Cuscuta racemosa: diferenças entre revisões

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algumas vezes esbranquiçados, com múltiplas ramificações, observando-se emaranhados nas copas das plantas (hospedeiras).
algumas vezes esbranquiçados, com múltiplas ramificações, observando-se emaranhados nas copas das plantas (hospedeiras).
As inflorescências são panículas (inflorescência do tipo de cacho) ou cimeiras, formadas por minúsculas flores, de coloração amarela ou branca, com floração ocorrendo de setembro a fevereiro.
As inflorescências são panículas (inflorescência do tipo de cacho) ou cimeiras, formadas por minúsculas flores, de coloração amarela ou branca, com floração ocorrendo de setembro a fevereiro.

Em apenas 12 horas após ter saído de sua semente, o cipó chumbo lança seu caule, em forma de gavinha à procura de um hospedeiro. Após um dia, esse caule já terá se enrodilhado firmemente em sua vítima. A o cabo de uma semana invade o hospedeiro, momento em que rompe sua ligação com o solo para se tornar exclusivamente parasita.
Em apenas 12 horas após ter saído de sua semente, o cipó chumbo lança seu caule, em forma de gavinha à procura de um hospedeiro. Após um dia, esse caule já terá se enrodilhado firmemente em sua vítima. A o cabo de uma semana invade o hospedeiro, momento em que rompe sua ligação com o solo para se tornar exclusivamente parasita.
Possui órgãos de sucção com os quais ataca a planta hospedeira, podendo crescer até 7,0 cm/dia em condições favoráveis. Ela envolve toda a planta hospedeira, perfurando-a para obter os nutrientes necessários, não tendo, assim, gasto energético para a realização da fotossíntese (Como é totalmente desprovido de clorofila para fazer a fotossíntese, penetra no sistema vascular da hospedeira, sugando-lhe a seiva até levá-la à morte).
Possui órgãos de sucção com os quais ataca a planta hospedeira, podendo crescer até 7,0 cm/dia em condições favoráveis. Ela envolve toda a planta hospedeira, perfurando-a para obter os nutrientes necessários, não tendo, assim, gasto energético para a realização da fotossíntese (Como é totalmente desprovido de clorofila para fazer a fotossíntese, penetra no sistema vascular da hospedeira, sugando-lhe a seiva até levá-la à morte).

Revisão das 07h49min de 26 de março de 2007

O cipó-chumbo é um vegetal considerado parasita. Ele não possui folhas nem clorofila e, por isso, não faz fotossíntese. Ele apresenta estruturas que penetram na planta hospedeira de onde retira os nutrientes que necessita.

Cuscuta racemosa, também conhecida pelos nomes: cipó-chumbo, fios-de- ovos Fios-de-ouro, cipó-dourado , cipó-chumbinho, cuscuta, cipó-chumbo, xirimbeira, que com um manto de filamentos dourados cobre mais freqüentemente plantas úteis, principalmente as arbustivas ornamentais de jardins. A cuscuta ou cipó-chubinho é uma espécie trepadeira que cresce sobre a vegetação, parasitando a planta hospedeira. Os habitats variam com as plantas hospedeiras, mas geralmente parasitam plantas que crescem em áreas perturbadas. Não possui folhas, nem sistema radicular verdadeiro. Seus caules são em forma de fios ou cordões dourados, alaranjados, algumas vezes esbranquiçados, com múltiplas ramificações, observando-se emaranhados nas copas das plantas (hospedeiras). As inflorescências são panículas (inflorescência do tipo de cacho) ou cimeiras, formadas por minúsculas flores, de coloração amarela ou branca, com floração ocorrendo de setembro a fevereiro.

Em apenas 12 horas após ter saído de sua semente, o cipó chumbo lança seu caule, em forma de gavinha à procura de um hospedeiro. Após um dia, esse caule já terá se enrodilhado firmemente em sua vítima. A o cabo de uma semana invade o hospedeiro, momento em que rompe sua ligação com o solo para se tornar exclusivamente parasita. Possui órgãos de sucção com os quais ataca a planta hospedeira, podendo crescer até 7,0 cm/dia em condições favoráveis. Ela envolve toda a planta hospedeira, perfurando-a para obter os nutrientes necessários, não tendo, assim, gasto energético para a realização da fotossíntese (Como é totalmente desprovido de clorofila para fazer a fotossíntese, penetra no sistema vascular da hospedeira, sugando-lhe a seiva até levá-la à morte).

Nos ramos da planta parasitada, suas ramificações se fixam, elicoidalmente, emitindo um a vários haustórios (raízes sugadoras de holoparasitas) a partir da interface de contato para dentro do órgão parasitado. Como ela obtém os nutrientes da planta hospedeira, assume-se que ela não é capaz de fotossintetizar. Porém, dados indicam que ela é capaz de fixar CO2 e provavelmente usa sua capacidade fotossintética depois da morte da planta hospedeira. Em países de clima temperado, a cuscuta produz flores e sementes. Estas funcionam como órgãos de resistência, sobrevivendo no chão ao inverno rigoroso. Posteriormente germinam, emitindo o caule filiforme, que se adere à planta parasitada, que são mudas de árvores ou plantas de porte herbáceo. As sementes podem permanecer viáveis no solo por períodos maiores a 15 anos e germinam quando as condições voltam a ser favoráveis. No sudeste brasileiro (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo), árvores de porte médio tem sido observadas parasitadas, bem isoladamente, parecendo que o cipó de chumbo (cuscuta) tem contato com eficientes agentes para dispersão aérea, como pássaros, que transportam pedaços filiformes para a construção de ninhos e alimentação.

A cuscuta apresenta uso medicinal (adstringente, emoliente, antiflogística, hemostática, purgativa e diurética). Acredita-se que o pó do caule seja bactericida. O povo costuma atribuir ainda outras propriedades terapêuticas, dependendo da planta hospedeira. Uma curiosidade a respeito da cuscuta é a sua utilização na área de virologia vegetal para estudos que envolvem transmissão de patógeno viral.