Miniatura (iluminura): diferenças entre revisões
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* {{ouvrage|prénom1=Ingo|nom1=Walther|prénom2=Norbert|nom2=Wolf|titre=Codices illustres|sous-titre=les plus beaux manuscrits enluminés du monde, 400 à 1600|éditeur=Taschen|lieu=Paris|année=2005|pages totales=504|passage=493-494|isbn=382285963X}}. |
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*[https://w012.wordpress.com/arts/ Armenian Illuminated Manuscripts – “Հայկական մանրանկարչություն”] |
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Revisão das 13h43min de 23 de agosto de 2019
A pintura da Idade Média pode ser considerada sob três formas distintas segundo o fim a que se destina, pelas dimensões e pela técnica: pintura de manuscritos (pictura codicum); pintura a fresco (pictura in pariete); e pintura em tábua (pictura in tabula). A miniatura ou iluminura (termos que podem ser empregados indistintamente) tem por objetivo a ilustração de livros; a pintura a fresco a decoração de edifícios; e a pintura em tábua, pela sua natureza essencialmente móvel, destina-se a este ou àquele lugar. Quanto às dimensões, a miniatura é uma pintura em ponto pequeno, reduzida às proporções de uma inicial ou de uma vinheta e que, em nenhum caso, ultrapassa o formato de um in-fólio. A pintura mural atinge proporções monumentais, cobrindo, por vezes, paredes de muitos metros quadrados. A pintura em tábua é o meio termo entre as duas e pode ir do pequeno oratório ao grande retábulo de altar. [1]
A técnica é um terceiro elemento que distingue as três modalidades da pintura medieval. A miniatura e o fresco adotam o processo da pintura à base de água: guache ou têmpera, ao passo que a pintura de quadros de cavalete emprega a tinta a óleo, a partir do século XV. O estudo da pintura da Idade Média mostra que a miniatura (ou iluminura) precedeu muitos séculos a pintura a óleo.
A miniatura pode simplesmente designar uma pintura figurativa independente, não ligada a uma letra inicial no âmbito de uma iluminura de um livro, e geralmente é destinada a ilustrar o texto. O termo é também empregado para denominar retratos pintados sobre pequenas placas de marfim.
No contexto histórico, é importante entender a origem dos termos miniatura e iluminura com que se designa indistintamente a ornamentação policroma dos velhos pergaminhos e dos in-fólios manuscritos. O termo miniatura designando uma pintura de pequenas dimensões, executada a guache sobre pergaminho acompanhando o texto, é completamente estranho à linguagem da Idade Média. Somente aparece na França no fim do século XVI e passava ainda por neologismos na Itália no séc. XVII, segundo Leonne Allaci que escrevia na sua obra "De Libris Eclesiasticis Graecorum" , publicado em Paris, em 1645, o seguinte: Picturam (codicum manuscriptorum) recentiores miniaturam vocant. A palavra miniatura deriva do latim minium, cor de sulfeto de mercúrio, chamado também cinábrio ou vermelhão que se usava para destacar as iniciais dos manuscritos. Como pouco a pouco se começaram a introduzir figuras e mesmo pequenas cenas dentro das iniciais traçadas a minium, passou a se aplicar a tais pinturas o nome de miniatura.[1]
A ansiedade de uma exuberante decoração dos manuscritos não deixou que a arte seguisse com tão poucos recursos. Descobre-se assim a aplicação nas folhas pergamináceas do ouro em pó ou em lâmina, da prata e de cores do gênero do guache. Chega-se assim a autêntica arte de iluminar, Ars Iluminandi, pois esses ornatos policromos e brilhantes eram como a luz e a iluminação. Foi esta a origem metafórica da palavra iluminura.[1]
História
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