Telescópio amador: diferenças entre revisões

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Na década de 1970, na Califórnia (EUA), John Dobson foi o grande incentivador da astronomia popular, tendo construído e auxiliado na construção de milhares de telescópios amadores. Sua idéia de construção era fazê-los tão baratos e montados de materiais acessíveis (madeira, vidro industrial, pregos etc) que qualquer pessoa, mesmo sem recursos poderia construí-los. O material poderia ser comprado de qualquer lojas de material de construção, ferragens e vidraceiro da cidade. Dobson reproduziu seu esquema de construção em livretos que mereceram ampla divulgação entre os adolescentes e clubes de astronomia amadora dos EUA. Sua montagem hoje e é conhecida como [[montagem dobsoniana]].
Na década de 1970, na Califórnia (EUA), John Dobson foi o grande incentivador da astronomia popular, tendo construído e auxiliado na construção de milhares de telescópios amadores. Sua idéia de construção era fazê-los tão baratos e montados de materiais acessíveis (madeira, vidro industrial, pregos etc) que qualquer pessoa, mesmo sem recursos poderia construí-los. O material poderia ser comprado de qualquer lojas de material de construção, ferragens e vidraceiro da cidade. Dobson reproduziu seu esquema de construção em livretos que mereceram ampla divulgação entre os adolescentes e clubes de astronomia amadora dos EUA. Sua montagem hoje e é conhecida como [[montagem dobsoniana]].


É importante notar que os telescópios amadores fizeram no passado uma série impressionante de descobertas astronômicas e ainda hoje tem papel importante. Note-se também a a figura de astrônomo profissional somente apareceu no século XVIII, bem depois de Tycho Brahe, Keppler e Galileu.
É importante notar que os telescópios amadores fizeram no passado uma série impressionante de descobertas astronômicas e ainda hoje tem papel importante. Note-se também que a figura de astrônomo profissional somente apareceu no século XVIII, bem depois de Tycho Brahe, Keppler e Galileu.


Atualmente com os equipamentos acessórios que são instalados nos telescópios amadores, como câmeras CCD a capacidade de observação e medição com aparelhos simples e pequenos (e.g., um telescópio refletor com diâmetro efetivo do espelho coletor de 20 cm) pode ser tão potente como um telescópio grande do passado (i.e., um telescópio refletor com diâmetro de espelho de 1 metro). Um telescópio pequeno e moderno de um amador dedicado hoje é tão eficiente como um telescópio grande do passado. Os melhores aparelhos amadores são robotizados (com motores controlados por computador) e ships CCD substituem os olhos na tarefa de receber a luz visível ou radiação espectral. As imagens digitais são encaminhadas pelos fios de comunicação até um computador PC, onde a imagen é processada e analisada. Deve-se ressaltar que os olhos humanos não apresentam a sensibilidade suficiente para observar corpos do céu profundo como galáxias pequenas entre outros objetos distantes e de brilho tênue, a não ser a galáxia de Andrômeda e poucas outras menores.
Atualmente com os equipamentos acessórios que são instalados nos telescópios amadores, como câmeras CCD a capacidade de observação e medição com aparelhos simples e pequenos (e.g., um telescópio refletor com diâmetro efetivo do espelho coletor de 20 cm) pode ser tão potente como um telescópio grande do passado (i.e., um telescópio refletor com diâmetro de espelho de 1 metro). Um telescópio pequeno e moderno de um amador dedicado hoje é tão eficiente como um telescópio grande do passado. Os melhores aparelhos amadores são robotizados (com motores controlados por computador) e ships CCD substituem os olhos na tarefa de receber a luz visível ou radiação espectral. As imagens digitais são encaminhadas pelos fios de comunicação até um computador PC, onde a imagen é processada e analisada. Deve-se ressaltar que os olhos humanos não apresentam a sensibilidade suficiente para observar corpos do céu profundo como galáxias pequenas entre outros objetos distantes e de brilho tênue, a não ser a galáxia de Andrômeda e poucas outras menores.

Revisão das 16h31min de 4 de novembro de 2007

Telescópio amador é um telescópio construído por um astrônomo amador. Esses amadores utilizam desde aparelhos muito simples e baratos até aparelhos muito sofisticados e dispendiosos. Em geral, tratam-se de telescópios refletores, isto é, aqueles que utilizam espelhos para coletar a luz.

Na década de 1970, na Califórnia (EUA), John Dobson foi o grande incentivador da astronomia popular, tendo construído e auxiliado na construção de milhares de telescópios amadores. Sua idéia de construção era fazê-los tão baratos e montados de materiais acessíveis (madeira, vidro industrial, pregos etc) que qualquer pessoa, mesmo sem recursos poderia construí-los. O material poderia ser comprado de qualquer lojas de material de construção, ferragens e vidraceiro da cidade. Dobson reproduziu seu esquema de construção em livretos que mereceram ampla divulgação entre os adolescentes e clubes de astronomia amadora dos EUA. Sua montagem hoje e é conhecida como montagem dobsoniana.

É importante notar que os telescópios amadores fizeram no passado uma série impressionante de descobertas astronômicas e ainda hoje tem papel importante. Note-se também que a figura de astrônomo profissional somente apareceu no século XVIII, bem depois de Tycho Brahe, Keppler e Galileu.

Atualmente com os equipamentos acessórios que são instalados nos telescópios amadores, como câmeras CCD a capacidade de observação e medição com aparelhos simples e pequenos (e.g., um telescópio refletor com diâmetro efetivo do espelho coletor de 20 cm) pode ser tão potente como um telescópio grande do passado (i.e., um telescópio refletor com diâmetro de espelho de 1 metro). Um telescópio pequeno e moderno de um amador dedicado hoje é tão eficiente como um telescópio grande do passado. Os melhores aparelhos amadores são robotizados (com motores controlados por computador) e ships CCD substituem os olhos na tarefa de receber a luz visível ou radiação espectral. As imagens digitais são encaminhadas pelos fios de comunicação até um computador PC, onde a imagen é processada e analisada. Deve-se ressaltar que os olhos humanos não apresentam a sensibilidade suficiente para observar corpos do céu profundo como galáxias pequenas entre outros objetos distantes e de brilho tênue, a não ser a galáxia de Andrômeda e poucas outras menores.

Alguns amadores constroem seus próprios espectógrafos para imagiamento solar em diferentes comprimentos da radiação espectral e de outras estrelas. Isso é feito a partir de cópias utilizáveis de redes de difração.


Etapas da construção de um espelho primário de um telescópio refletor

(1) Desbaste - remoção da camada de vidro para obter uma superfície aproximadamente esférica não polida

(2) Polimento - polimento de uma superfície esférica

(3) Configuração (figuring em inglês) - polimento diferencial das zonas circulares do espelho para levar a superfície esférica para a superfície da cônica requerida. A superfície requerida para um telescópio do tipo newtoniano é a do parabolóide ou da parábola de revolução. Essa é a etapa que envolve testes ópticos baseados no aparelho de Foucault.


Referências

Uma a referência básica para a construção de telescópios amadores é o livro de Jean Texereau, cuja versão digital (segunda edição integral) foi disponibilizada pelo autor para distribuição gratuita na internet. A versão original em francês intitula-se: "La construction du télescope d'amateur" publicado pela Société Astronomiqué de France, primeira edição de 1951, 136 páginas. A segunda edição de 1984 é norte-americana: "How To Make A Telescope", com 440 páginas.

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