Mandukya Upanishad

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Mandukya Upanishad é a mais curto das Upanishads - as escrituras hinduístas que fundamentam o Vedanta. Escrita em prosa, consiste em doze parágrafos explicando a palavra sagrada AUM (OM), os três estados de consciência (vigília, sonho e o sono profundo) e o quarto estado transcendente de iluminação, denominado turiya ou caturtha, em sânscrito.[1]

A Muktikopanishad, que discute essa e outras Upanishads, diz que a Upanishad Mandukya por si só é suficiente para atingir a libertação, moksha. De acordo com Radhakrishnan [2] ele contém a abordagem fundamental para o entendimento da realidade.

Gaudapadacharya, foi o autor de Mandukya Karika, um comentário sobre o Mandukya Upanishad. Ele foi escrito no século VIII sendo um dos primeiros trabalhos sobre Advaita Vedanta. [3]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. MARTINS, Roberto de Andrade. O indizível no pensamento indiano: a sabedoria que ultrapassa os conceitos. Pp. 85-102, in: SANTOS, João Marcos Leitão (org.). Religião, a herança das crenças e as diversidades de crer. Campina Grande: Editora da Universidade Federal de Campina Grande, 2013. Este trabalho contém uma tradução completa e comentada da Mandukya Upanishad.
  2. S. Radhakrishnan. The Principal Upanishads. George Allen and Unwin. 1969
  3. Sharma, C. (1997). A Critical Survey of Indian Philosophy, Delhi: Motilal Banarsidass, ISBN 81-208-0365-5, p. 239