Ficheiro:Une Dame d´une Fortune Ordinaire dans son Intérieur au Milieu de ses Habitudes Journalières, by Jean-Baptiste Debret 1823.jpg

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Imagem numa resolução maior(4 717 × 3 381 píxeis, tamanho: 14,51 MB, tipo MIME: image/jpeg)

Descrição do ficheiro

Artista
Jean-Baptiste Debret  (1768–1848)  wikidata:Q281998
 
Jean-Baptiste Debret
Nomes alternativos
João Baptista Debret
Descrição pintor e litógrafo francês
Data de nascimento/falecimento 18 de abril de 1768 Editar isso no Wikidata 28 de junho de 1848 Editar isso no Wikidata
Local de nascimento/falecimento Paris Paris
Local de trabalho
Arquivo de autoridade
artist QS:P170,Q281998
Título
Português: Uma senhora de algumas posses em sua casa
Français : Une Dame d´une Fortune Ordinaire dans son Intérieur au Milieu de ses Habitudes Journalières, l'une des aquarelles de J-B Debret lors de son voyage au Brésil from DEBRET, Jean-Baptiste, Voyage pittoresque et historique au Brésil, São Paulo 1816-1831
English: A lady of some means in her house, one of J-B Debret's watercolors during his trip to Brazil from DEBRET, Jean-Baptiste, Picturesque and Historical Journey to Brazil, São Paulo 1816-1831
Tipo de objecto pintura
object_type QS:P31,Q3305213
Descrição
Português: “Tentei captar essa solidão habitual desenhando uma mãe de família, de pequenas posses, em seu lar onde a encontramos sentada, como de hábito, sobre sua marquesa (…) lugar que serve, de dia, como sofá fresco e cômodo em um país quente, para descansar o dia inteiro, sentada sobre as pernas, à maneira asiática. Imediatamente ao seu lado e bem ao seu alcance se encontra o gongá (paneiro) destinado a conter os trabalhos de costura; entreaberto, deixa à mostra, a extremidade do chicote enorme feito inteiramente de couro, instrumento de castigo com o qual os senhores ameaçam seus escravos a toda hora. Do mesmo lado, um pequeno mico-leão, preso por sua corrente a um dos encostos desse móvel, serve de inocente distração à sua dona (…). A criada de quarto, mulata, trabalha sentada no chão aos pés da madame – a senhora. É reconhecido o luxo e as prerrogativas dessa primeira escrava pelo comprimento de seus cabelos cardados, (…) penteado sem gosto e característico do escravo de uma casa pouco opulenta. A menina no centro, à direita, pouco letrada, embora já crescida, conserva a mesma atitude de sua mãe, mas sentada numa cadeira bem menos cômoda, e esforça-se por ler as primeiras letras do alfabeto traçadas sobre um pedaço de papel. À direita, outra escrava, cujos cabelos cortados muito rentes revelam seu nível inferior. Avança do mesmo lado um moleque com um enorme copo de água, bebida frequentemente solicitada durante o dia para acalmar a sede devido ao abuso de alimentos apimentados. Os dois negrinhos, apenas na idade de engatinhar, que gozam, no quarto da dona da casa, dos privilégios do mico-leão, experimentam suas forças na esteira da criada”. (DEBRET, 1971)[1]
English: The larger compositions work when they manage to return to the silence and understatement of the sketches. This creates a far more complicated narrative space than the last painting. This is one of Debret’s great domestic interiors devoted to the anatomization of the power relations of slavery. The print operates tremendous tensions around stasis and movement, and its horizontal layering articulates a ruthless hierarchy. The slaves are the only people in contact with the floor, indeed they dominate the ground level. At the bottom are the naked and half-naked infants, frozen, like pets at play, in the middle foreground. The smallest one, like a miniature statue of the Buddha, is compositionally caught up in a music of the spheres, the round belly, with its round navel, and shaved head bounce off the orange clasped in the chubby hand. The other infant looks towards its slave mother and is about to crawl forward. The two adult slave women operate in the left and right margins of the middle ground, seated on mats; they stare intently over their lace making, sitting on hard bamboo mats with legs crossed. They mimic the intense concentration of the two white females. The far right margin is fractured by the entry of a serving boy, who is literally waiting on the women. Barefoot he enters, holding a tray with a large full glass container, and moves with trepidation towards the white woman and her daughter. His hair is cut in the distincrive half—crescent of a Mozambique black, while it is noticeable that the crawling infant also has its hair cut according to a tradition of Congo and Nigerian Africans. The patch of hair over the fontanel has been left to grow, while the rest of the head is shaved. It was and indeed is believed in many West Coast African communities that this soft open part of the infant skull could be a window for evil spirits to enter and so the hair was allowed to grow there as a protective shield or veil literally raised to a higher level, above the blacks, as dons raise themselves above all lower life forms at an Oxbridge high table, sit the white woman and her daughter, The amply breasted woman in an empire line frock and cashmere shawl cuts out paper, probably for a dress pattern, while her daughter reads out her ABC—diary to her. Both wear light silk slippers. Tire print is delicately inflected with ironic social comment, which teeters on the point of satire without ever spoiling the verisimilitude of the scene. The little girl, about six or seven, is mastering the art of reading and writing, proscribed to slaves, while the black boy, about ten and one presumes totally illiterate, gazes at the girl with fascinated trepidation. Nevertheless the scene could be taken to express idyllic calm, a good slave-holding house, where all is peaceful industry and calm, were it not for a single detail. On the far left margin a small golden—lion—monkey sits on the arm of the bench, and seems to be reaching towards a plant, which is leant against the wall and rises out form behind the large sewing basket. In fact this is a not just a plant, but a special type of whip, a whip that Debret had shown in action in one of his most violent prints dealing with slave torture. This type of cane, with its disrincrive plait and two leaves features, in the brutal watercol— our Feirom' afoirmm'o negro: rm. mm.” This is one of Debret’s great challenges to his audience in terms of a demand to carry out the violence. And yet the effect of the whip as a visual sign of violence is much more powerful in the domestic interior because it is unused. It sits there waiting, unnoticed for the time being. Suddenly the apparent calm of the scene is charged with terror: that whip can suddenly be used on any one of those pieces of black flesh by that heavy docile seemingly oblivious white woman. It probably has been, but even if it hasn’t, the horror lies in the fact that it can be, any time, any place, anywhere, as softly or as brutally, and for as long or as short a time as the white woman desires. Come to that, the white woman can command any of the black figures to use it on each other. Again it is left for us, the viewers, to join up the traumatic dots, to finish the picture of slave terror, but this time the whole thing has been organized with a knowing understatement that challenges our capacities to understand the sadism and the abuse of black women and children by white women and children.[2]
Data antes de 1823
date QS:P571,+1823-00-00T00:00:00Z/7,P1326,+1823-00-00T00:00:00Z/9
Técnica Watercolor painting, Classicism
Dimensões 16 x 13 cm (6,2 x 5,0 inches)
institution QS:P195,Q10304263
Fonte/Fotógrafo Photo by
Wilfredo Rafael Rodriguez Hernandez  (1982–)  wikidata:Q115464159
 
Wilfredo Rafael Rodriguez Hernandez
Nomes alternativos
Wilfredor
Descrição programador, free-license photographer, músico, designer e jogador de xadrez canadiano-brasileiro
Data de nascimento 4 de dezembro de 1982 Editar isso no Wikidata
Local de nascimento Guatire, Venezuela
Arquivo de autoridade
creator QS:P170,Q115464159
of a painting under Public Domain

Licenciamento

Eu, titular dos direitos de autor desta obra, publico-a com a seguinte licença:
w:pt:Creative Commons
atribuição partilha nos termos da mesma licença
A utilização deste ficheiro é regulada nos termos da licença Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
Pode:
  • partilhar – copiar, distribuir e transmitir a obra
  • recombinar – criar obras derivadas
De acordo com as seguintes condições:
  • atribuição – Tem de fazer a devida atribuição da autoria, fornecer uma hiperligação para a licença e indicar se foram feitas alterações. Pode fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de forma a sugerir que o licenciador o apoia ou subscreve o seu uso da obra.
  • partilha nos termos da mesma licença – Se remisturar, transformar ou ampliar o conteúdo, tem de distribuir as suas contribuições com a mesma licença ou uma licença compatível com a original.
Public domain
De acordo com a Lei do Direito Autoral Brasileira (Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998; veja versão em inglês):
  • Artigo 41: Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1° de janeiro do ano subseqüente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil.
  • Artigo 43: Será de setenta anos o prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre as obras anônimas ou pseudônimas, contado de 1° de janeiro do ano imediatamente posterior ao da primeira publicação.
  • Artigo 44: O prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre obras audiovisuais e fotográficas será de setenta anos, a contar de 1° de janeiro do ano subsequente ao de sua divulgação.
  • Artigo 45. Além das obras em relação às quais decorreu o prazo de proteção aos direitos patrimoniais, pertencem ao domínio público:
    • I - as de autores falecidos que não tenham deixado sucessores;
    • II - as de autor desconhecido, ressalvada a proteção legal aos conhecimentos étnicos e tradicionais.
  • Artigo 96: É de setenta anos o prazo de proteção aos direitos conexos, contados a partir de 1º de janeiro do ano subsequente à fixação, para os fonogramas; à transmissão, para as emissões das empresas de radiodifusão; e à execução e representação pública, para os demais casos.
Portanto, este arquivo de mídia não está protegido por copyrights. Veja Recursos no domínio público.

Também tem de incluir uma marcação de domínio público nos Estados Unidos para indicar porque é que esta obra está no domínio público nos Estados Unidos. Observe que alguns países tem prazos de direitos autorais superiores a 70 anos: o México tem 100 anos, a Jamaica tem 95 anos, a Colômbia tem 80 anos e a Guatemala e Samoa têm 75 anos. Esta imagem pode não estar em domínio público nestes países, que aliás não implementam a regra do prazo mais curto. Os diretos autorais podem se estender a trabalhos criados por franceses que morreram pela França na Segunda Guerra Mundial (mais informações), russos que serviram na Frente Oriental da Segunda Guerra Mundial (conhecida como a Grande Guerra Patriótica na Rússia) e vítimas postumamente reabilitadas da repressão soviética (mais informações).


Esta é uma reprodução fidedigna de uma obra de arte original bidimensional. A obra de arte está no domínio público pelas seguintes razões:
Public domain

Esta obra está no domínio público no seu país de origem e noutros países e áreas onde o período de proteção dos direitos de autor é igual ou inferior à vida do autor mais 100 anos.


Também tem de incluir uma marcação de domínio público nos Estados Unidos para indicar porque é que esta obra está no domínio público nos Estados Unidos.
A posição oficial da Wikimedia Foundation é que «reproduções fiéis de obras de arte bidimensionais que estejam do domínio público estão também no domínio público e que reinvindicações em contrário constituem um ataque ao próprio conceito de um domínio público».
Para mais detalhes, consulte Commons:Quando usar a marcação PD-Art.

Portanto, é considerado que esta reprodução fotográfica está também no domínio público.

Saiba que, dependendo das leis locais, a reutilização deste conteúdo no seu país pode ser proibida ou estar sujeita a restrições. Consulte Commons:Reuse of PD-Art photographs.

Esta imagem foi examinada usando-se o guia para imagens de qualidade e é considerada uma Imagem de qualidade.

العربية  جازايرية  беларуская  беларуская (тарашкевіца)  български  বাংলা  català  čeština  Cymraeg  Deutsch  Schweizer Hochdeutsch  Zazaki  Ελληνικά  English  Esperanto  español  eesti  euskara  فارسی  suomi  français  galego  עברית  हिन्दी  hrvatski  magyar  հայերեն  Bahasa Indonesia  italiano  日本語  Jawa  ქართული  한국어  kurdî  Lëtzebuergesch  lietuvių  македонски  മലയാളം  मराठी  Bahasa Melayu  Nederlands  Norfuk / Pitkern  polski  português  português do Brasil  rumantsch  română  русский  sicilianu  slovenčina  slovenščina  shqip  српски / srpski  svenska  தமிழ்  తెలుగు  ไทย  Tagalog  Türkçe  toki pona  українська  vèneto  Tiếng Việt  中文  中文(简体)  中文(繁體)  +/−

  1. Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
  2. Black Milk: Imagining Slavery in the Visual Cultures of Brazil and America By Marcus Wood

Legendas

Adicione uma explicação de uma linha do que este ficheiro representa

Elementos retratados neste ficheiro

retrata

0.03333333333333333333 segundo

35 milímetro

image/jpeg

Histórico do ficheiro

Clique uma data e hora para ver o ficheiro tal como ele se encontrava nessa altura.

Data e horaMiniaturaDimensõesUtilizadorComentário
atual00h22min de 30 de março de 2017Miniatura da versão das 00h22min de 30 de março de 20174 717 × 3 381 (14,51 MB)WilfredorUser created page with UploadWizard

A seguinte página usa este ficheiro:

Utilização global do ficheiro

As seguintes wikis usam este ficheiro:

Metadados