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[[imagem:Pallava territories.png|thumb|200px|direita|Territórios Palavas durante o reinado de {{ilc|Narasimavarmã I||Narasimhavarman I}}. Isso inclui os territórios Chaluquias ocupados pelos Palavas.<ref>{{citar livro|último=Schwartzberg|primeiro=Joseph E.|titulo=A Historical atlas of South Asia|data=1978|publicado=University of Chicago Press|local=Chicago|pagina=146|isbn=0226742210|url=https://dsal.uchicago.edu/reference/schwartzberg/pager.html?object=183}}</ref>]]

O '''Império Palava'''<ref>{{Citar livro|sobrenome=Jaguaribe|nome=Hélio|título=Um estudo crítico da história|volume=1|ano=2001|editora=Paz e Terra|local=São Paulo|página=102}}</ref> (''Pallava'') foi um Estado [[Subcontinente Indiano|indiano]] fundado pela dinastia homônima e que existiu de 275 a 897, governando uma parte do [[Índia do Sul|sul da Índia]]. Eles ganharam destaque após o eclipse do [[Império Satavana]], a quem os Palavas serviram como [[Vassalagem|feudatórios]].<ref>The journal of the Numismatic Society of India, Volume 51, p.109</ref><ref>Alī Jāvīd e Tabassum Javeed. (2008). World heritage monuments and related edifices in India, p.107 [https://books.google.com/books?id=54XBlIF9LFgC&pg=PA107]</ref>

Os Palavas se tornaram uma grande potência durante o reinado de {{ilc|Maendravarmã I||Mahendravarman I}} {{nwrap|r.|571|630}} e {{ilc|Narasimavarmã I||Narasimhavarman I}} {{nwrap|r.|630|668}} e dominou as partes do sul da região de [[Andra Pradexe]] e partes do norte da região do {{ilc|Tamilacã||Tamiḻakam}} por cerca de 600 anos até o final do {{séc|IX}}. Ao longo de seu reinado, eles estiveram em conflito constante com os [[Império Chaluquia|Chaluquias]] de [[Badami]], no norte, e com os reinos de [[Império Chola|Chola]] e [[Império Pandia|Pandia]], no sul, de origens tâmil. Os Palavas foram finalmente derrotados pelo governante Chola, {{ilc|Aditia I||Aditya I}}, no {{séc|IX}}.<ref>{{citar web|titulo=The Pallavas|autor=Gabriel Jouveau-Dubreuil|publicado=Asian Educational Services, 1995 - Art, Indic - 86 pages|pagina=83}}</ref>

A dinastia é mais conhecida por seu patrocínio à arquitetura, com o melhor exemplo sendo o [[Templo Shore]], um [[Patrimônio Mundial]] da [[UNESCO]] em {{ilc|Mamalapurã||Mamallapuram}}. [[Conjiverão]] era a capital do Império Palava. Os Palavas, que deixaram esculturas e templos magníficos, estabeleceram as bases da arquitetura medieval do sul da Índia. Eles desenvolveram a [[Alfabeto palava|escrita palava]] da qual o [[Grantha]] descende. Sua escrita deu origem a várias outras escritas do sudeste asiático. O viajante chinês [[Xuanzang]] visitou Conjiverão durante o governo palava e exaltou seu governo benigno.

== Etimologia ==

A palavra ''Pallava'' significa trepadeira ou ramo em sânscrito.<ref name="Proceedings">{{citar web|autor=South Indian History Congress.|titulo=Proceedings of the First Annual Conference|volume=1|data=17 de fevereiro de 1980|publicado=The Congress and The Madurai Kamaraj University Co-op Printing Press|url=https://books.google.com/books?id=9gpuAAAAMAAJ&q=%22Tondai+means+a+creeper+and+Pallava+conveyed+a+similar+meaning%22}}</ref><ref>{{citar web|titulo=Copper Plate Inscriptions of the State Museum, Volume 3, Issues 28-29 of Arch. series|autor=N. Ramesan|publicado=Government of Andhra Pradesh, 1960|pagina=55}}</ref><ref>{{citar web|titulo=Past and present: ethnoarchaeology in India|autor=Gautam Sengupta, Suchira Roychoudhury, Sujit Som|publicado=Pragati Publications in collaboration with Centre for Archaeological Studies and Training, Eastern India, 2006|pagina=133}}</ref>

== Origens ==

As origens dos Palavas são debatidas por estudiosos.<ref>Sathianathaier, 1970. p. 255–256</ref> Os materiais históricos disponíveis incluem três concessões de placa de cobre de {{ilc|Sivascandavarmã||Sivaskandavarman}}, no primeiro quarto do {{séc|IV}}, todas emitidas de Conjiverão mas encontradas em várias partes de [[Andra Pradexe]], e outra inscrição de Simavarmã datada de meio século antes, na área de [[Palnadu]], no [[distrito de Guntur]].<ref>Aiyangar Nilakanta Sastri, 1960. p. 315–316</ref> Todos os primeiros documentos estão em prácrito e os estudiosos encontram semelhanças na paleografia e na linguagem com os [[Império Satavana|Satavanas]] e os [[Máurias]].<ref>Nilakanta Sastri, 1960. p.315–316</ref> Diz-se que suas primeiras moedas são semelhantes às dos Satavanas. Duas teorias principais das origens emergiram desses dados: uma que os Palavas eram ex-subsidiários dos Satavanas em {{ilc|Andradesa||Andhradesa}} (região ao norte do {{ilc|rio Pena||rio Penna}}, na atual Andra Pradexe) e posteriormente expandiram-se para o sul até {{ilc|Canchi||Kanchi}}. A outra teoria aduz que que eles inicialmente subiram ao poder em Canchi e se expandiram para o norte até o [[rio Krishna]].<ref>{{citar web|autor=Subramanian, K. R.|titulo=Buddhist Remains in Andhra and the History of Andhra Between 225 and 610 A.D.|url=https://books.google.com/books?id=vnO2BMPdYEoC&pg=PA71|data=1989|arquivourl=https://archive.org/details/BuddhistRemainsInAndhraAndTheHistoryOfAndhraBetween225610A.D.|arquivodata=22 de outubro de 2015|publicado=Asian Educational Services|isbn=978-81-206-0444-5|pagina=71}}</ref>

Entre os proponentes da teoria da origem dos Palavas em Andra Pradexe incluem [[S. Krishnaswami Aiyangar]] e [[K.A. Nilakanta Sastri]]. Eles acreditam que os Palavas eram originalmente feudatários dos Satavanas na parte sudeste de seu império, até se tornarem independentes, quando o poder dos Satavanas declinou. [17] Eles são vistos como "estranhos ao país tâmil", sem relação com as antigas linhas de Cheras, Pandias e Cholas. Como a concessão de Simavarmã não detém títulos reais, eles acreditam que ele pode ter sido um subsidiário da dinastia {{ilc|Andra Iquesvacu||Andhra Ikshvaku}}, que estava no poder em Andradesa naquela época. No meio século seguinte, os Palavas tornaram-se independentes e se expandiram até Canchi.<ref>Sathianathaier, 1970. p.256</ref><ref>Nilakanta Sastri, 1960. p.314–316</ref>

Outra teoria é proposta pelos historiadores [[R. Sathianathaier]] e [[Dineshchandra Sircar]], com endossos de [[Hermann Kulke]], [[Dietmar Rothermund]] e [[Burton Stein]]. Sircar aponta que as lendas familiares dos Palavas falam de um ancestral descendente de [[Asvatama]], o lendário guerreiro do ''[[Maabárata]]'', e de sua união com uma princesa Naga. De acordo com [[Ptolomeu]], a região de Aruvanadu, entre o rio Pena e o sul, foi governado por um rei Basaronaga por volta do ano 140.<ref>{{citar web|autor=Sircar, Dines Chandra|titulo=The Early Pallavas|url=https://archive.org/details/earlypallavas035062mbp/page/n5|publicado=Jitendra Nath De|local=Calcutá|data=1935|paginas=5–6}}</ref><ref>{{citar web|autor=Aiyangar, S. K.|titulo=History of the Pallavas of Kanchi|url=https://archive.org/details/HistoryOfThePallavasOfKanchi|data=1928|publicado=University of Madras|paginas=xi-xii}}</ref> Ao se casar com a princesa Naga, os Palavas teriam adquirido o controle da região perto de Canchi.<ref>Sircar, 1970. p.275–276</ref> Enquanto Sircar aduz que os Palavas possam ter sido governantes provinciais sob os últimos Satavanas, com uma linhagem parcial do norte, Sathianathaier os vê como nativos de {{ilc|Tondaimandalã||Tondaimandalam}} (a região central de Aruvanadu). Ele argumenta que eles poderiam muito bem ter adotado as práticas do norte da Índia sob o governo máuria de [[Açoca]]. Ele relaciona o nome ''"Palava"'' com ''[[Pulindas]]'', cuja herança é carregada por nomes como "Pulinadu" e "Puliurcotã", oriundos na região.<ref>Sathianathaier, 1970. p. 256-257</ref>

{{Referências}}

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[[Categoria:Estados extintos da Ásia da Antiguidade]]
[[Categoria:Estados extintos da Ásia da Idade Média]]
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[[Categoria:História de Tâmil Nadu]]
[[Categoria:Andra Pradexe]]