Mostrar código-fonte de Incursão do al-Shabaab na Etiópia em 2022

{{Info/Conflito militar
|conflito      =[[Guerra Civil da Somália (2009–presente)]] e [[Conflito etíope-somali]]
|image       = 
|caption     = 
|data        = 20 de Julho – {{circa}} Agosto de 2022
|local       = Fronteira entre a Etiópia e a Somália e a [[Região Somali]] da Etiópia
|resultado      =Vitória etíope
|territory   = 
|combatente1  = {{flag|Ethiopia}}
*{{flag|Região Somali}}
|combatente2  = {{flagicon image|Flag of al-Qaeda.svg}} [[Al-Qaeda]]
*[[File:Islamic State flag.svg||22px|border|link=Al-Shabaab]] [[Al-Shabaab]]
|comandante1  = Tesfaye Ayalew<ref name="ad">{{cite web |url=https://addisstandard.com/news-ethiopian-army-generals-jet-off-to-baidoa-jubaland-somaliland-cross-border-security-al-shabaab-threat-top-agenda/ |title= News: Ethiopian army generals jet-off to Baidoa, Jubaland, Somaliland; cross border security, Al-Shabaab threat top agenda |work=Addis Standard |date=4 de agosto de 2022 }}</ref><br>Mohamed Ahmed<ref name="ad" />
|comandante2  = Ubeda Nur Isse (supostamente morto)<ref name="go">{{cite web |url=https://www.garoweonline.com/en/world/africa/ethiopian-forces-face-new-front-from-al-shabaab-in-somalia |title=Ethiopian forces face new front from Al-Shabaab in Somalia |work=Garowe Online |date=31 Julho 2022 }}</ref><br>Fu'ad Mohamed (supostamente morto)<ref name="go" /><br>Osman Abu Abdi Rahman<ref name="lwj2">{{cite web |url=https://www.longwarjournal.org/archives/2022/07/puzzles-deepen-in-the-context-of-shabaabs-attempted-ethiopian-invasion.php |title=Puzzles deepen in the context of Shabaab’s attempted Ethiopian invasion |author1=Caleb Weiss |author2=Ryan O'Farrell |work=Long War Journal |date=28 de julho de 2022}}</ref>
|unidade1      = Forças paramilitares da Região Somali<ref name="lwj2" />
* Polícia Liyu <ref name="lwj2" />
* Forças especiais<ref name="AS">{{cite web |url=https://addisstandard.com/news-somali-region-says-al-shabaab-militants-entered-through-afdheer-zone-completely-destroyed-by-regional-forces/ |title= News: Somali region says Al-Shabaab militants entered through Afdheer zone, "completely destroyed" by regional forces |work=Addis Standard |date=25 de julho de 2022}}</ref>
[[Força de Defesa Nacional da Etiópia]]<ref name="ad" />
|unidade2      = Incerto
|força1   = Incerto
|força2   = No mínimo 1.500 (estimate da ''Critical Threats'' )<ref name="CT">{{cite web |url=https://www.criticalthreats.org/briefs/africa-file/africa-file-al-shabaab-attacks-ethiopia |title=Africa File: Al Shabaab Attacks Ethiopia |author1=Liam Karr |author2=Emily Estelle |work=Critical Threats |date=28 de julho de 2022 }}</ref>
|baixas1 = 14 mortos (reivindicação etíope)<ref name="reuters1">{{cite web |url=https://www.reuters.com/world/africa/somalias-al-shabaab-group-rare-attack-near-ethiopia-border-2022-07-21/ |title=Somalia's al Shabaab group makes rare attack near Ethiopia border |work=Reuters |date=22 de julho de 2022}}</ref><br>87+ mortos (reivindicação al-Shabaab)<ref name="lwj1">{{cite web |url=https://www.longwarjournal.org/archives/2022/07/analysis-shabaabs-multi-day-incursion-into-ethiopia.php |title=Analysis: Shabaab’s multi-day incursion into Ethiopia |author1=Caleb Weiss |author2=Ryan O'Farrell |work=Long War Journal |date=25 de julho de 2022}}</ref> 
|baixas2 = Mais de 800 mortos (reivindicação etíope)<ref>{{cite web |url=https://www.ctvnews.ca/world/in-a-first-somalia-based-al-shabab-is-attacking-in-ethiopia-1.6015406 |title=In a first, Somalia-based al-Shabab is attacking in Ethiopia
 |author1=Omar Faruk |work=AP News |date=5 de agosto de 2022}}</ref>
|notas= 3 civis mortos (reivindicação etíope)<ref name="reuters1" />
|campaignbox = {{Campaignbox War in Somalia (2009–)}}
{{Campaignbox Ethiopian–Somali conflict}}
}}

A '''incursão do al-Shabaab na Etiópia''' iniciou-se em julho de 2022 quando o grupo militante islamista [[al-Shabaab]] lançou uma incursão<ref name="lwj1" /> a partir da [[Somália]] na [[Região Somali]] da [[Etiópia]]. Após ataques no lado somali da fronteira, os militantes rebeldes atacaram inicialmente a [[Zona Afder]] da Etiópia em 21 de julho e ocuparam a cidade de Hulhul antes de serem rechaçados pelas forças paramilitares da Região Somali. Em 25 de julho, os militantes lançaram uma segunda incursão em [[Ferfer]], que também foi derrotada. Outros ataques transfronteiriços continuaram nos dias seguintes, enquanto a Etiópia lançou um contra-ataque em resposta. A invasão foi o maior ataque do al-Shabaab em território etíope até o momento.<ref name="voa1">{{cite web |url=https://www.voanews.com/a/why-did-al-shabab-attack-inside-ethiopia/6674783.html |title=Why Did Al-Shabab Attack Inside Ethiopia? |author=Harun Maruf |work=VOA |date=26 Julho 2022 }}</ref>

== Antecedentes ==
Historicamente, a fronteira entre a Etiópia e a Somália foi disputada e foi palco de [[Conflito etíope-somali|várias guerras e pequenos conflitos armados]]. Além disso, o leste da Etiópia foi afetado por várias rebeliões etno-nacionalistas, algumas das quais motivadas pelo separatismo na Região Somali e [[Oromia]].<ref name="lwj1" />

A Somália entrou em colapso na guerra civil nas décadas de 1980-1990, e um grupo militante somali chamado [[Al-Itihaad al-Islamiya]] começou a lançar incursões à Etiópia em meados da década de 1990. Ao fazê-lo, possivelmente forjou ligações com rebeldes locais, como a [[Frente Islâmica para a Libertação de Oromia]]. Em 1996, a Etiópia respondeu a esses raides lançando sua primeira intervenção armada na Somália, seguida por [[Guerra da Somália (2006–2009)|outra intervenção a partir de 2006]]. Desde então, o país manteve uma presença armada, mobilizando tanto a [[Força de Defesa Nacional da Etiópia]] quanto a polícia de Liyu {{efn|A polícia de Liyu é uma força paramilitar recrutada principalmente de somalis etíopes.<ref name="lwj1" /> }} no país vizinho. Em suas intervenções, a Etiópia lutou contra vários grupos rebeldes somalis, principalmente [[al-Shabaab]], sucessor do Al-Itihaad al-Islamiya.<ref name="lwj1" /> Internacionalmente, o al-Shabaab alinhou-se com a [[al-Qaeda]].<ref name="lwj1" /> O grupo também expressou apoio às [[Grande Somália|ideias pan-somalis]], descrevendo a fronteira entre a Etiópia e a Somália como "artificial".<ref name="CT" />

No geral, al-Shabaab conseguiu organizar apenas alguns ataques dentro da Etiópia.<ref name="lwj1" /> Em 2006, uma força do al-Shabaab liderada por Aden Ayrow invadiu a Etiópia em vingança da intervenção etíope na Somália, mas esta operação foi rapidamente derrotada. O líder do Al-Shabaab, [[Ahmed Abdi Godane]], em seguida, criou o ''Jabhat'' ou "Frente Etíope" para organizar ataques terroristas, mas essa força não conseguiu causar impacto. Outros planos de ataque da ala de inteligência da al-Shabaab Amniyaat também foram frustrados.<ref name="voa1" /> As autoridades etíopes frequentemente detinham suspeitos de infiltração rebelde.<ref name="lwj1" /> Em 2020, no entanto, a [[Guerra do Tigray]] eclodiu e enfraqueceu muito a Força de Defesa Nacional da Etiópia, resultando em uma retirada parcial das forças etíopes da Somália.<ref name="lwj1" /> Apesar disso, 4.000 soldados etíopes permaneceram estacionados na Somália em meados de 2022.<ref name="CT" /> Enquanto isso, al-Shabaab experimentou um período de crescimento, aumentando o número de seus ataques e capturando mais território na Somália.<ref name="lwj1" />

Em 2021, parecia que o governo etíope poderia entrar em colapso devido à Guerra do Tigray; o analista de segurança Matt Bryden argumentou que o al-Shabaab provavelmente começou a planejar uma invasão nessa época, esperando explorar a instabilidade de seu inimigo de longa data. O grupo rebelde começou a treinar milhares de combatentes para esta operação, recrutando um grande número de [[somalis]] e [[oromos]] étnicos da Etiópia. Um incentivo adicional para lançar uma invasão se apresentou quando [[Hassan Sheikh Mohamud]] foi eleito presidente da Somália; Hassan prometeu lançar uma campanha mais agressiva contra o al-Shabaab, que assim se preocupou em "estabelecer profundidade estratégica" expandindo sua área de operações para a Etiópia.<ref name="wp">{{cite web |url=https://www.washingtonpost.com/world/in-a-first-somalia-based-al-shabab-is-attacking-in-ethiopia/2022/08/05/7e873f88-1493-11ed-8482-06c1c84ce8f2_story.html |title=In a first, Somalia-based al-Shabab is attacking in Ethiopia |author=Omar Farouk |work=Washington Post |date=5 de agosto de 2022}}</ref> Em maio de 2022, os insurgentes lançaram uma série de ataques para enfraquecer a presença etíope de das forças pró-governo somali na fronteira, possivelmente para se preparar para a próxima invasão.<ref name="CT" /> No início de julho, Osman Abu Abdi Rahman, governador da al-Shabaab de [[Bakool]], declarou guerra à polícia de Liyu.<ref name="lwj2" />

== Invasão ==
A ofensiva rebelde<ref name="CT" /> começou em 20 de julho de 2022, quando o al-Shabaab desligou as redes telefônicas em todo o [[Estado do Sudoeste da Somália ]].<ref name="voa1" /> Uma unidade do al-Shabaab<ref name="voa1" /> então lançou um ataque surpresa a quatro assentamentos no lado somali da fronteira,<ref name="CT" /> incluindo as cidades de Aato e Yeed, bem como o vilarejo de Washaaqo. Esses assentamentos foram guarnecidos por policiais de Liyu etíopes.<ref name="voa1" /> Os rebeldes derrotaram as guarnições de Aato e Yeed<ref name="voa1" /><ref name="lwj1" /><ref name="CT" /> e começaram a incendiar as bases etíopes em ambas as cidades.<ref name="lwj1" /> De acordo com Harun Maruf, [[jornalista]] da ''[[Voice of America]]'',<ref name="lwj2" /> dos analistas da ''Critical Threats'' Liam Karr e Emily Estelle,<ref name="CT" /> bem como funcionários regionais e de inteligência somalis, este primeiro ataque foi uma operação diversionista projetada para facilitar uma invasão em território etíope por outra força do al-Shabaab.<ref name="voa1" /> Autoridades locais e civis afirmaram que as forças pró-governo posteriormente retomaram Aato e Yeed.<ref name="voa1" /><ref name="dp">{{cite web |url=https://www.thedefensepost.com/2022/07/25/al-shabaab-destroyed-ethiopia/ |title=Al-Shabaab Fighters 'Destroyed' in Ethiopian Incursion |work=Defense Post |date=25 de julho de 2022 }}</ref><ref name="reuters1" /> Ambos os lados alegaram ter infligido pesadas perdas ao outro.<ref name="lwj1" /><ref name="reuters1" />

Em 20 ou 21 de julho de 2022,<ref name="lwj1" /><ref name="CT" /> cerca de 500 combatentes do al-Shabaab<ref name="voa1" /> cruzaram a fronteira em Yeed<ref name="CT" /> a partir de Bakool da Somália para a Zona Afder da Etiópia.<ref name="lwj1" /> A força invasora consistia principalmente de militantes recrutados na própria Etiópia.<ref name="voa1" /> Os rebeldes avançaram 150 quilômetros (93 milhas) em território etíope.<ref name="lwj2" /> Eles capturaram a cidade de Hulhul,<ref name="lwj1" /> mas foram cercados por forças paramilitares da Região Somali <ref name="voa1" /> em 22 de julho.<ref name="CT" /> Na batalha seguinte de três dias por Hulhul,<ref name="lwj1" /> a força rebelde foi destruída<ref name="dp" /> ou pelo menos forçada a recuar.<ref name="lwj1" /> O governo etíope reivindicou que suas tropas mataram mais de 100 rebeldes do al-Shabaab em Hulhul,<ref name="lwj1" /> e destruíram 13 veículos.<ref name="voa1" />

Em 24 ou 25 de julho,<ref name="voa1" /><ref name="CT" /> um contingente do al-Shabaab de cerca de 200 combatentes<ref name="CT" /> fez outra incursão em Ferfer, entrando em confronto com as forças de segurança no vilarejo de Lasqurun.<ref name="voa1" /> Após alguns combates, este ataque também foi repelido pelas forças de segurança da Região Somali; que alegou ter matado 85 rebeldes durante o confronto.<ref name="lwj2" /> Enquanto isso, a Força de Defesa Nacional da Etiópia enviou reforços para a Região Somali.<ref name="ad" /> Neste momento, as autoridades etíopes argumentaram que todos os invasores haviam sido eliminados, embora os analistas de segurança alertassem que alguns rebeldes poderiam ter escapado das linhas defensivas pró-governo.<ref name="voa1" /> O governo etíope mais tarde admitiu que as operações contra os invasores do al-Shabaab continuavam.<ref name="ad" /> De acordo com ''Critical Threats'', uma unidade rebelde entrou na Etiópia a leste de [[El Barde]], e ainda estava ativa entre [[Gode]] e [[Kelafo]] em 27 de julho.<ref name="CT" /> Uma terceira força invasora, contando várias centenas de militantes do al-Shabaab, supostamente também entrou na Etiópia nessa época. Os rebeldes pertencentes a esta força foram posteriormente avistados perto de El Kari, Jaraati e Imi. De acordo com "relatos confiáveis", algumas tropas do al-Shabaab também estavam se movendo em direção a [[Moyale]].<ref name="wp" /> Em algum momento durante a invasão, o líder do al-Shabaab, Fu'ad Mohamed Khalaf, visitou Aato e aproveitou a oportunidade para denunciar a polícia de Liyu.<ref name="lwj2" />

Os militares da Força de Defesa Nacional da Etiópia e da Região Somali começaram a planejar uma contraofensiva contra os insurgentes somalis,<ref name="ad" /> e posteriormente lançaram uma série de ataques terrestres e aéreos ao longo da fronteira que infligiram várias perdas aos rebeldes.<ref name="wp" /> O governo da Região Somali também anunciou seu plano de criar uma [[Zona-tampão|zona tampão]] ao longo da fronteira para evitar mais incursões rebeldes.<ref>{{cite web |url=https://www.voanews.com/a/ethiopian-authorities-to-create-buffer-zone-inside-somalia-/6679312.html |title=Ethiopian Authorities to Create Buffer Zone Inside Somalia |author=Mohamed Dhaysane |work=VOA |date=29 de julho de 2022 }}</ref> Em 29 de julho, Aato regressou ao controle das forças pró-governo, embora tenha sido novamente atacada por uma grande força do al-Shabaab.<ref>{{cite web |url=https://www.voanews.com/a/bomb-blast-in-southern-somalia-kills-regional-minister-son/6679212.html |title=At Least 10 Killed in Al-Shabab Attack of Town on Somalia-Ethiopia Border |author=Mohamed Olad Hassan |work=VOA |date=29 de julho de 2022 }}</ref> Em 31 de julho, a Etiópia anunciou que havia matado três comandantes rebeldes na fronteira, embora o al-Shabaab tenha negado isso.<ref name="wp" /><ref name="go" /> Fu'ad Mohamed Khalaf estaria entre os mortos, assim como o comandante chefe da fronteira do al-Shabaab, Ubeda Nur Isse, e um porta-voz.<ref name="go" />

== Análise ==
As autoridades da Região Somali alegaram que os invasores do al-Shabaab planejaram avançar até Oromia para coordenar com o [[Exército de Libertação Oromo]]. Este ultimo, trava uma insurgência independente contra o governo etíope e tornou-se parte de uma grande [[Aliança Rebelde|aliança rebelde]] inter-regional em 2021.<ref name="lwj1" /> No entanto, o ''[[Long War Journal]]'' e outros pesquisadores argumentaram que uma cooperação entre o Exército de Libertação Oromo e al-Shabaab é improvável, já que nenhuma prova independente de ligações entre as duas facções foi apresentada até agora.<ref name="lwj1" /><ref name="wp" /> Além disso, o Exército de Libertação Oromo é um grupo nacionalista secular que contrasta fortemente com o alinhamento fortemente religioso do al-Shabaab.<ref name="lwj2" /> Contrariamente, as alegações oficiais pareciam espelhar declarações anteriores do governo etíope, que repetidamente alegou ligações entre vários grupos insurgentes locais e al-Shabaab para enquadrar quaisquer rebeldes locais como organizações terroristas.<ref name="lwj1" /> O Al-Shabaab também rejeitou anteriormente as acusações de cooperação com os rebeldes etíopes, afirmando que estes últimos eram "não-islâmicos" e "portanto, indignos de seu apoio".<ref name="lwj2" />

Jornalistas independentes argumentaram que o al-Shabaab provavelmente não estava tentando se coordenar com outros insurgentes,<ref name="wp" /><ref name="lwj2" /> mas, em vez disso, tentando abrir uma nova linha de frente na Etiópia. O analista sobre o [[Chifre da África]], Matt Bryden, argumentou que os rebeldes provavelmente pretendiam avançar para as [[Montanhas Bale]]. O ''Long War Journal'' especulou que al-Shabaab estava realmente pretendendo explorar as tensões locais e os combates entre vários grupos nas Montanhas Bale, inclusive pelo Exército de Libertação Oromo, para estabelecer suas próprias bases lá.<ref name="lwj2" />

O ex-oficial do al-Shabaab Omar Mohamed Abu Ayan argumentou que a invasão provavelmente foi conduzida por motivos de propaganda pelos insurgentes somalis.<ref name="voa1" />

== Consequências ==
O governo etíope classificou sua vitória sobre a força invasora como um grande sucesso.<ref name="lwj1" /> O presidente da Região Somali, [[Mustafa Mohammed Omar]], afirmou que visitou as tropas que retomaram Hulhul e agradeceu por seu serviço.<ref name="AS" />

== Notas ==
{{notelist}}
*{{tradução/ref|en|2022 al-Shabaab invasion of Ethiopia}}

==Referências==
{{reflist}}

[[Categoria:Al-Shabaab]]
[[Categoria:Conflitos em 2022]]
[[Categoria:2022 na Somália]]
[[Categoria:2022 na Etiópia]]