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Jihad: diferenças entre revisões

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* MELIS, Nicola. ''A Hanafi treatise on rebellion and ğihād in the Ottoman age (XVII c.)'', in ''Eurasian Studies'', Istituto per l’Oriente/Newnham College, Roma-Cambridge, Volume II; Number 2 (December 2003), pp. 215-226.
* MELIS, Nicola. ''A Hanafi treatise on rebellion and ğihād in the Ottoman age (XVII c.)'', in ''Eurasian Studies'', Istituto per l’Oriente/Newnham College, Roma-Cambridge, Volume II; Number 2 (December 2003), pp. 215-226.
* PETERS, Rudolph. ''Islam and colonialism'': The doctrine of Jihad in modern history. "Religion and Society", Mouton, Haia, 1979.
* PETERS, Rudolph. ''Islam and colonialism'': The doctrine of Jihad in modern history. "Religion and Society", Mouton, Haia, 1979.
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Revisão das 14h10min de 25 de agosto de 2011

Bandeira da Jihad.

Jihad (em árabe: جهاد‎, jihād) é um conceito essencial da religião islâmica. Pode ser entendida como uma luta, mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita. Ao contrário do que muitos pensam, jihad não significa "Guerra Santa", nome dado pelos Europeus às lutas religiosas na Idade Média (por exemplo: Cruzadas). Aquele que segue a Jihad é conhecido como Mujahid.

A explicação quanto as duas formas de Jihad não está presente no Alcorão, mas sim nos ditos do Profeta Muhammad: Uma, a "Jihad Maior", é descrita como uma luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma; e a outra: a "Jihad Menor", é descrita como um esforço que os muçulmanos fazem para levar a mensagem do Islã aos que não têm ciência da mesma (ou seja, daqueles que não se submetem à divindade islâmica e ao seu conceito religioso de paz).

Há opiniões divergentes quanto às formas de ação que são consideradas Jihad. A Jihad só pode ser travada para defender o Islã. No entanto, alguns grupos acham que isto tem aplicação não apenas à defesa física dos muçulmanos, mas também à reclamação de terra que em tempos pertenceu a muçulmanos ou a protecção do Islão contra aquilo que eles vêem como influências que "corrompem" a vida muçulmana. A interpretação feita pelo Ocidente de que a Jihad é uma guerra violenta destinada a transformar pessoas em islâmicas à força é fundada nos diversos ataques terroristas e militares sofridos pelo Ocidente em nome da religião islâmica e de suas crenças; entretanto há quem afirme que os atentados de homens-bomba ou as ameaças a meios de comunicação ocidentais que ousem fazer qualquer crítica aos pilares da crença muçulmana não seja exatamente a definição de Jihad, mas resultado de uma percepção equivocada e oportunista de alguns islâmicos. Um dos defensores desta idéia é o sociólogo sírio-alemão especialista no Islã, ele próprio um muçulmano sunita, Tibia. Para este, o fenómeno do fundamentalismo islâmico é uma forma de oportunismo político de alguns grupos, que se aproveitam da noção de Jihad, desvirtuando o Islão para torná-lo um factor de acção política em proveito próprio.

De acordo com as formas comuns do Islão, se uma pessoa morre em Jihad, ela é enviada directamente para o paraíso, sem quaisquer punições pelos seus pecados.

Porém, não se pode esquecer que "Jihad" foi o termo utilizado por Maomé (profeta do Islamismo) que significava "guerra sagrada", simbolizando a luta pela conversão do maior número de pessoas para a religião. Isso ocorreu após a Hégira, quando então o apóstolo criou os cinco pilares do Islamismo, aliado ao conceito de Jihad. Esses fatos aconteceram na antiga Iatreb (atual Medina).

A palavra árabe Jihad significa 'empenho', 'esforço'

Ver também

Bibliografia

  • KHADDURI, Majid. War and peace in the law of Islam. Baltimore: John Hopkins University, 1958.
  • MORABIA, Alfred. Le gihad dans l’Islam médiéval. Paris: Albin Michel, 1993.
  • MELIS, Nicola. Trattato sulla guerra. "Il Kitab al-gihad di Molla Hüsrev". Cagliari: Aipsa, 2002.
  • MELIS, Nicola. Il concetto di ğihād, in P. Manduchi (a cura di), Dalla penna al mouse: Gli strumenti di diffusione del concetto di gihad. Milão: Franco Angeli, 2006, pp. 23-54.
  • MELIS, Nicola. A Hanafi treatise on rebellion and ğihād in the Ottoman age (XVII c.), in Eurasian Studies, Istituto per l’Oriente/Newnham College, Roma-Cambridge, Volume II; Number 2 (December 2003), pp. 215-226.
  • PETERS, Rudolph. Islam and colonialism: The doctrine of Jihad in modern history. "Religion and Society", Mouton, Haia, 1979.

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