José Martins Nunes
| José Martins Nunes | |
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| Secretário de Estado da Saúde de Portugal | |
| Período | 31 de outubro de 1991 a 7 de dezembro de 1993 |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | José Martins Nunes |
| Nascimento | 6 de junho de 1950 (73 anos) Faro, Distrito de Faro, Portugal |
| Nacionalidade | português |
| Alma mater | Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
| Partido | Partido Social Democrata |
| Profissão | Médico |
| Ocupação | Médico |
José Martins Nunes (Faro, 6 de Junho de 1950) é um médico, gestor e político português, tendo ocupado o cargo de Secretário de Estado da Saúde no XII Governo Constitucional, Representante da Presidência do Conselho de Ministros na Comissão para Instalação do Observatório Europeu da Droga, Presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra[1] e Alto-Comissário Português para a Saúde Global.
No dia 7 de abril de 2015, foi feito Comendador da Ordem do Mérito pela Presidência da República - Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas.[2]
No dia 27 de Setembro de 2019, foi agraciado com a Medalha de Mérito da Ordem dos Médicos.[3]
Foi uma das pessoas que esteve envolvido directamente na criação e operacionalização da lei da transplantação de 1993, lei que mudou o paradigma da doação de órgãos em Portugal, ao tornar todas as pessoas potenciais dadores, com excepção daquelas que solicitassem o contrário. Durante largos anos Portugal foi líder na doação de órgãos a nível europeu por conta desta legislação.
Exerce actualmente o cargo de Presidente do Comité de Fundraising da Associação «Dignitude».
Condecorações[4][editar | editar código-fonte]
Comendador da Ordem do Mérito de Portugal (7 de abril de 2015)
Publicações[editar | editar código-fonte]
É autor e co-autor de diversas obras sobre Medicina e Gestão da Saúde: «Uma Missão Saúde» (discursos, conferências, entrevistas e artigos de opinião). Autor (2018); «A Lucidez da Ousadia - a propósito da Lei da Transplantação de 93». Autor e coordenador - edição da Secção regional do Centro da Ordem dos Médicos (2017); «Essência da vida e dignidade humana" - Autor e Coordenador, Edições MinervaCoimbra (2012); «A Anestesia nos Hospitais da Universidade de Coimbra - contributos para a História», Autor, Edição dos Hospitais da Universidade de Coimbra (2010); «A Anestesiologia no Século IX e XX e os Hospitais da Universidade de Coimbra», autor e coordenador, Edição dos HUC (2005); «Fundamentos da Anestesia para Ortopedia», Autor e Coordenador, Edições MinervaCoimbra (2005); «Da Essência dos princípios à excelência da decisão», Autor, Edição do Autor (1994); «Reprodução Medicamente Assistida - uma visão política, ética e social». Edição do Ministério da Saúde. (1993)
Opúsculos, catálogos ou separatas: «Saúde, interioridade e coesão social», Conferências de Belmonte, (2014); «Como a Anestesia mudou o mundo», separata Revista Sociedade Portuguesa de Anestesia 2014; «Da responsabilidade dos Médicos Anestesiologistas. Dos diversos tipos de responsabilidade, formas de apuramento e instâncias decisórias. Consentimento informado.», separata Revista Sociedade Portuguesa de Anestesia 2014
Referências
- ↑ António Alves (24 de novembro de 2016). «José Martins Nunes acumula presidência e direção clínica do CHUC». Diário As Beiras
- ↑ DRE (7 de julho de 2015). «Comendador da Ordem do Mérito pela Presidência da República - Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas». Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos. Consultado em 6 de junho de 2020
- ↑ SRCOM (27 de dezembro de 2019). «Agraciado com a Medalha de Mérito da Ordem dos Médicos». Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos. Consultado em 6 de junho de 2020
- ↑ «ENTIDADES NACIONAIS AGRACIADAS COM ORDENS PORTUGUESAS». Resultado da busca de "José Martins Nunes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 7 de abril de 2015
- ↑ Lusa (14 de fevereiro de 2020). «Antigo secretário de Estado da Saúde José Martins Nunes rejeita "retrocesso civilizacional"». RTP Notícias. Consultado em 1 de junho de 2020
- ↑ Lusa (21 de maio de 2018). «Óbito/Arnaut: José Martins Nunes destaca "uma das maiores reservas éticas e morais" do país». Diário de notícias. Consultado em 1 de junho de 2020