Jum Nakao: diferenças entre revisões
Jum Nakao é estilista e diretor de criação, brasileiro e neto de japoneses. Vive na cidade de São Paulo onde se localiza seu ateliê. Inicialmente acreditava que o suporte do seu trabalho poderia ser a eletrônica e a computação Etiqueta: Categorias removidas |
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Jum Nakao é um cara muito do esperto, que imvento a arte falvista... |
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'''Jum Nakao''' ([[São Paulo]], [[1966]]) é um [[estilista]] [[brasil]]eiro. |
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Jum Nakao é estilista e diretor de criação, brasileiro e neto de japoneses. Vive na cidade de São Paulo onde se localiza seu ateliê. Inicialmente acreditava que o suporte do seu trabalho poderia ser a eletrônica e a computação, mas abandona esse setor por considerar os estudos extremamente distantes do olhar humano. |
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Foi na moda que Jum percebeu a possibilidade desta aproximação e inicia sua formação em 1984 através do CIT – Coordenação Industrial Textil – onde tem os primeiros contatos com profissionais da área, entre eles as professoras Vera Lígia P. Gilbert e Marie Ruckie. |
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Estudou [[engenharia eletrônica]] e [[artes plásticas]] na [[Fundação Armando Álvares Penteado]] (Faap). A formação em [[moda]] veio em cursos no CIT ([[Centro Industrial Têxtil]]), onde aprendeu com professores como [[Marie Ruckie]], [[Vera Lígia]] e [[Alba Noschese]].<ref>http://estilo.uol.com.br/moda/estilistas/jum_nakao.jhtm</ref> |
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Em 1988 cursa licenciatura em Artes Plásticas na Faculdade Armando Álvares Penteado e em 1989 faz extensão universitária em História da Vestimenta no Instituto de Museologia de São Paulo e História da Moda com a Professora Serafina Borges do Amaral no SENAC. |
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Em 1996 é considerado a grande revelação da 6a Edição do Phytoervas Fashion e passa a ocupar o cargo de Diretor de Estilo de uma das maiores empresas de moda do Brasil, a ZOOMP, onde permanece por seis anos. |
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É convidado pela Du Pont em 2002 para ser o estilista parceiro no Projeto Internacional Hotel Lycra. Em 2003, ineditamente um trabalho de moda faz parte de uma Mostra de Arte e Fotografia – Imagética – onde um espaço de honra é destinado para uma instalação que narra o processo de uma de suas coleções - Tributo a Brothers Quay. |
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*[http://www.jumnakao.com.br Site oficial] |
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Os trabalhos realizados na área de artes gráficas pelo studio de design Lobo – books: Future Kitsch e Tributo a Brothers Quay – arrebatam prêmios e citações internacionais como: The One Show (EUA), “How Design” (EUA), “Creative Review” (Inglaterra) e ADG (Brasil). |
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Em 2004 o Banco do Brasil solicita uma campanha para estreitar elos com arte, moda, cinema e dança. Participam deste projeto diretores de arte, fotografia, publicidade e companhias de dança. Jum Nakao é o estilista convidado para Design de Conceito e Figurinos. No mesmo ano assina contrato como diretor Criativo de uma das mais tradicionais empresas de moda feminina: VIVAVIDA. |
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Pela primeira vez na história, em 2004 a NIKE, gigante do segmento esportivo e vestuário – maior faturamento global – estabelece mundialmente um contrato com um designer para uma linha premium: JUM NAKAO for NIKE. É convidado ainda pela FAAP, ABIT e MASP para ser o Mentor Criativo do projeto: Instituto Brasil de Arte e Moda. Realiza em junho de 2004, no São Paulo Fashion Week, uma performance em que, ao final do desfile, modelos rasgaram elaboradas roupas feitas de papel vegetal confeccionadas em mais de 700 horas de trabalho. Logo após o desfile, participa da Mostra “arte e mercado” na Galeria Vermelho, em São Paulo, com a obra “fonte dos desejos”. Em 2005, a convite do diretor Luiz Fernando Carvalho, o estilista participa da microssérie Hoje é dia de Maria , da Tv Globo, respondendo pela concepção e criação de uma corte real. |
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No mesmo ano, Jum lança, no calendário geral do São Paulo Fashion Week, o livro e documentário A Costura do invisível, realizados a partir de referências do desfile de verão 2004, editado pelas Editoras SENAC. Em junho de 2005, desfila e expõe em Paris na Galeries Lafayette nas comemorações do ano do Brasil na França. Na comemoração de dez anos de moda no Brasil, através do São Paulo Fashion Week, seu trabalho “a costura do invisível” é homenageado como o desfile da década. Em agosto de 2005, ineditamente, Moda passa a fazer parte das Mostras Culturais do SESC e Jum Nakao é convidado para a concepção e realização da exposição “Conflitos e Caminhos”. Em 2005 passa a assinar as coleções do tenista Guga Kuerten. |
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Em parceria com a Curtlo lança em 2006 uma coleção de bolsas: Curtlo por Jum Nakao que é selecionada para a I Bienal Brasileira de Design. É convidado em janeiro de 2006 pela curadora internacional Anne Zazzo do Galliera, Fashion Museum of Paris, para participar da Mostra Internacional dos mais representativos trabalhos de Moda de todo o século XX até hoje. Em julho de 2006 lança a coleção OXTO – JUM NAKAO. Realiza em 2006 a direção criativa da ópera Kseni de Jocy de Oliveira. A convite do Museu de Arte Brasileira concebe o espaço cenográfico da exposições GRAN SERA e PERCURSOS. |
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Expõe no MON – Museu Oscar Niemeyer – em Curitiba a instalação REVOLVER em maio de 2007. Sua obra integra em outubro de 2007 a exposição Design Brasileiro – Uma mudança do olhar realizada no Palácio do Itamaraty. Em 2007 assume a direção criativa da NUTRISPORT. Participa em novembro de 2007 da mostra Moradias Transitórias no Museu Nacional com a obra Paisagem Urbana. Ainda em novembro de 2007 integra a Mostra SESC de Artes Circulações – Molina Remix com a instalação O que os olhos não vêem. Em 2008 é convidado para participar do Festival Bienal de Artes da Nova Zelândia com a exposição The Enchanted World of Jum Nakao na celebração de aniversário do The New Dowse Museum. Em 2008 é selecionado pela curadora do Museu de Arte Contemporânea de Tokyo, Yuko Hasegawa, para integrar a exposição quando vidas se tornam forma: dialogo com o futuro - Brasil-Japão. Expõe em 2008 no Festival della Creatività em Firenze. |
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Jum realiza diversas palestras e workshops pelo país e no exterior sobre o processo criativo. Em sua produção, Jum Nakao é capaz de conciliar os recursos da tecnologia digital à sofisticação de peças únicas confeccionadas à mão, como o encontro em clima de suspense e contos de fadas, da elaborada moda do século XIX com o universo lúdico dos bonecos playmobil. Como disse um dia Lautréamont, o que depois virou um slogan surrealista, “Belo como o encontro entre uma máquina de costura e um guarda-chuva sobre uma mesa de dissecação”. Dissecando o mundo, Jum Nakao costura o imprevisível. |
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[[Categoria:Estilistas do Brasil]] |
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[[Categoria:Nipo-brasileiros]] |
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[[Categoria:Naturais de São Paulo (cidade)]] |
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Apaixonado por tecnologia, o filho de coreanos torcia para o sao paulo Jum Nakao chegou a cursar engenharia eletrônica, mas acabou optando por artes plásticas na Faap, faculdade da qual saiu em 1987 sem o diploma,queria ser fusileiro naval por não ter feito as aulas de licenciatura. Era início dos anos 80 e a cultura underground fervia. Jum freqüentava o mítico Madame Satã, reduto da modernidade da época, e observava como o vestuário tinha a ver com as atitudes. Assim, entrou na moda pela possibilidade de transformação e libertação. |
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A formação em moda veio em cursos no CIT, Centro Industrial Têxtil, onde aprendeu com professores como Marie Ruckie, Vera Lígia e Alba Noschese. |
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Em 1987, quando ainda não havia um circuito de desfiles no Brasil, juntamente com Walter Rodrigues e Conrado Segreto, integrou o projeto pioneiro Cooperativa de Moda, em que estilistas de grandes confecções mostravam trabalhos próprios. |
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Mas o reconhecimento público só veio quase dez anos depois, em 1996, no Phytoervas Fashion. Jum trabalhava na Carmin e desligou-se da grife especialmente para se dedicar ao evento. O desfile, inspirado em Bibelô, personagem do cartunista Angeli, foi uma grande vitrine. Logo em seguida o estilista foi convidado para entrar na Zoomp, onde passou seis anos como gerente de criação. |
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Paralelamente a esse trabalho, ainda criou coleções para mais duas edições do Phytoervas e, de 1998 e 2000, participou da Semana de Moda Casa dos Criadores. |
Revisão das 13h45min de 3 de outubro de 2012
Jum Nakao é um cara muito do esperto, que imvento a arte falvista... Jum Nakao é estilista e diretor de criação, brasileiro e neto de japoneses. Vive na cidade de São Paulo onde se localiza seu ateliê. Inicialmente acreditava que o suporte do seu trabalho poderia ser a eletrônica e a computação, mas abandona esse setor por considerar os estudos extremamente distantes do olhar humano. Foi na moda que Jum percebeu a possibilidade desta aproximação e inicia sua formação em 1984 através do CIT – Coordenação Industrial Textil – onde tem os primeiros contatos com profissionais da área, entre eles as professoras Vera Lígia P. Gilbert e Marie Ruckie. Em 1988 cursa licenciatura em Artes Plásticas na Faculdade Armando Álvares Penteado e em 1989 faz extensão universitária em História da Vestimenta no Instituto de Museologia de São Paulo e História da Moda com a Professora Serafina Borges do Amaral no SENAC. Em 1996 é considerado a grande revelação da 6a Edição do Phytoervas Fashion e passa a ocupar o cargo de Diretor de Estilo de uma das maiores empresas de moda do Brasil, a ZOOMP, onde permanece por seis anos. É convidado pela Du Pont em 2002 para ser o estilista parceiro no Projeto Internacional Hotel Lycra. Em 2003, ineditamente um trabalho de moda faz parte de uma Mostra de Arte e Fotografia – Imagética – onde um espaço de honra é destinado para uma instalação que narra o processo de uma de suas coleções - Tributo a Brothers Quay. Os trabalhos realizados na área de artes gráficas pelo studio de design Lobo – books: Future Kitsch e Tributo a Brothers Quay – arrebatam prêmios e citações internacionais como: The One Show (EUA), “How Design” (EUA), “Creative Review” (Inglaterra) e ADG (Brasil). Em 2004 o Banco do Brasil solicita uma campanha para estreitar elos com arte, moda, cinema e dança. Participam deste projeto diretores de arte, fotografia, publicidade e companhias de dança. Jum Nakao é o estilista convidado para Design de Conceito e Figurinos. No mesmo ano assina contrato como diretor Criativo de uma das mais tradicionais empresas de moda feminina: VIVAVIDA. Pela primeira vez na história, em 2004 a NIKE, gigante do segmento esportivo e vestuário – maior faturamento global – estabelece mundialmente um contrato com um designer para uma linha premium: JUM NAKAO for NIKE. É convidado ainda pela FAAP, ABIT e MASP para ser o Mentor Criativo do projeto: Instituto Brasil de Arte e Moda. Realiza em junho de 2004, no São Paulo Fashion Week, uma performance em que, ao final do desfile, modelos rasgaram elaboradas roupas feitas de papel vegetal confeccionadas em mais de 700 horas de trabalho. Logo após o desfile, participa da Mostra “arte e mercado” na Galeria Vermelho, em São Paulo, com a obra “fonte dos desejos”. Em 2005, a convite do diretor Luiz Fernando Carvalho, o estilista participa da microssérie Hoje é dia de Maria , da Tv Globo, respondendo pela concepção e criação de uma corte real. No mesmo ano, Jum lança, no calendário geral do São Paulo Fashion Week, o livro e documentário A Costura do invisível, realizados a partir de referências do desfile de verão 2004, editado pelas Editoras SENAC. Em junho de 2005, desfila e expõe em Paris na Galeries Lafayette nas comemorações do ano do Brasil na França. Na comemoração de dez anos de moda no Brasil, através do São Paulo Fashion Week, seu trabalho “a costura do invisível” é homenageado como o desfile da década. Em agosto de 2005, ineditamente, Moda passa a fazer parte das Mostras Culturais do SESC e Jum Nakao é convidado para a concepção e realização da exposição “Conflitos e Caminhos”. Em 2005 passa a assinar as coleções do tenista Guga Kuerten. Em parceria com a Curtlo lança em 2006 uma coleção de bolsas: Curtlo por Jum Nakao que é selecionada para a I Bienal Brasileira de Design. É convidado em janeiro de 2006 pela curadora internacional Anne Zazzo do Galliera, Fashion Museum of Paris, para participar da Mostra Internacional dos mais representativos trabalhos de Moda de todo o século XX até hoje. Em julho de 2006 lança a coleção OXTO – JUM NAKAO. Realiza em 2006 a direção criativa da ópera Kseni de Jocy de Oliveira. A convite do Museu de Arte Brasileira concebe o espaço cenográfico da exposições GRAN SERA e PERCURSOS. Expõe no MON – Museu Oscar Niemeyer – em Curitiba a instalação REVOLVER em maio de 2007. Sua obra integra em outubro de 2007 a exposição Design Brasileiro – Uma mudança do olhar realizada no Palácio do Itamaraty. Em 2007 assume a direção criativa da NUTRISPORT. Participa em novembro de 2007 da mostra Moradias Transitórias no Museu Nacional com a obra Paisagem Urbana. Ainda em novembro de 2007 integra a Mostra SESC de Artes Circulações – Molina Remix com a instalação O que os olhos não vêem. Em 2008 é convidado para participar do Festival Bienal de Artes da Nova Zelândia com a exposição The Enchanted World of Jum Nakao na celebração de aniversário do The New Dowse Museum. Em 2008 é selecionado pela curadora do Museu de Arte Contemporânea de Tokyo, Yuko Hasegawa, para integrar a exposição quando vidas se tornam forma: dialogo com o futuro - Brasil-Japão. Expõe em 2008 no Festival della Creatività em Firenze. Jum realiza diversas palestras e workshops pelo país e no exterior sobre o processo criativo. Em sua produção, Jum Nakao é capaz de conciliar os recursos da tecnologia digital à sofisticação de peças únicas confeccionadas à mão, como o encontro em clima de suspense e contos de fadas, da elaborada moda do século XIX com o universo lúdico dos bonecos playmobil. Como disse um dia Lautréamont, o que depois virou um slogan surrealista, “Belo como o encontro entre uma máquina de costura e um guarda-chuva sobre uma mesa de dissecação”. Dissecando o mundo, Jum Nakao costura o imprevisível.