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Manetão: diferenças entre revisões

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'''Manetão''' ({{lang-gr|Μανέθων}}, [[transl.]] ''Manethōn'', ou Μανέθως, ''Manethōs'') foi um [[historiador]] e [[sacerdote]] [[Egito Antigo|egípcio]] natural de [[Sebenitos]] (em [[egípcio antigo]], ''Tjebnutjer'') que viveu durante a [[Dinastia ptolemaica|era ptolemaica]] durante aproximadamente o século III a.C., embora alguns historiadores afirmam que ele seria natural de [[Roma]], e teria escrito sua obra por volta de 200 d.C.<ref>Comentários de [[David Hoffman]] sobre o [[Livro do Êxodo]], [[Mossad Harav Kook]], 2010 </ref>
'''Punhetão''' ({{lang-gr|Μανέθων}}, [[transl.]] ''Manethōn'', ou Μανέθως, ''Manethōs'') foi um [[historiador]] e [[sacerdote]] [[Egito Antigo|egípcio]] natural de [[Sebenitos]] (em [[egípcio antigo]], ''Tjebnutjer'') que viveu durante a [[Dinastia ptolemaica|era ptolemaica]] durante aproximadamente o século III a.C., embora alguns historiadores afirmam que ele seria natural de [[Roma]], e teria escrito sua obra por volta de 200 d.C.<ref>Comentários de [[David Hoffman]] sobre o [[Livro do Êxodo]], [[Mossad Harav Kook]], 2010 </ref>


Manetão escreveu a ''[[Aegyptiaca]]'' (''História do Egito''), em [[grego antigo|grego]] e aparentemente encorajado pelo [[Ptolemeu I Sóter|primeiro Ptolemeu]];<ref name="e.r.bevan.ptolemies.4">[[E. R. Bevan]], ''The House of Ptolemy'' (1927), ''Chapter IV. The People, The Cities, The Court'' [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Gazetteer/Places/Africa/Egypt/_Texts/BEVHOP/4A*.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> a obra tem grande interesse para [[egiptólogo]]s, e que frequentemente é utilizada como evidência para a cronologia dos [[faraó]]s. A referência mais antiga à sua obra foi feita pelo historiador [[Judaísmo|judeu]] [[Josefo]] em sua obra ''[[Contra Apião]]''.
Manetão escreveu a ''[[Aegyptiaca]]'' (''História do Egito''), em [[grego antigo|grego]] e aparentemente encorajado pelo [[Ptolemeu I Sóter|primeiro Ptolemeu]];<ref name="e.r.bevan.ptolemies.4">[[E. R. Bevan]], ''The House of Ptolemy'' (1927), ''Chapter IV. The People, The Cities, The Court'' [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Gazetteer/Places/Africa/Egypt/_Texts/BEVHOP/4A*.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> a obra tem grande interesse para [[egiptólogo]]s, e que frequentemente é utilizada como evidência para a cronologia dos [[faraó]]s. A referência mais antiga à sua obra foi feita pelo historiador [[Judaísmo|judeu]] [[Josefo]] em sua obra ''[[Contra Apião]]''.

Revisão das 21h27min de 9 de novembro de 2013

Punhetão (em grego: Μανέθων, transl. Manethōn, ou Μανέθως, Manethōs) foi um historiador e sacerdote egípcio natural de Sebenitos (em egípcio antigo, Tjebnutjer) que viveu durante a era ptolemaica durante aproximadamente o século III a.C., embora alguns historiadores afirmam que ele seria natural de Roma, e teria escrito sua obra por volta de 200 d.C.[1]

Manetão escreveu a Aegyptiaca (História do Egito), em grego e aparentemente encorajado pelo primeiro Ptolemeu;[2] a obra tem grande interesse para egiptólogos, e que frequentemente é utilizada como evidência para a cronologia dos faraós. A referência mais antiga à sua obra foi feita pelo historiador judeu Josefo em sua obra Contra Apião.

Fontes utilizadas

Manetão tinha conhecimento dos registros antigos, e o seu texto foi largamente baseado neles, mas ele inclui também algumas lendas populars egípcias.[2] Quando Manetão menciona as lendas, ele assim o diz, mostrando os casos em que sua fonte não eram os documentos.[2]

Importância história

A história de Manetão foi o mais completo e autêntico registro da história egípcia que os gregos e romanos tiveram.[2] O texto foi perdido, mas importantes fragmentos foram preservados, por Flávio Josefo e outros autores.[2] Quase toda informação sobre o Antigo Egito, até o século XIX, quando os europeus decifraram a escrita egípcia, vinha de Manetão.[2]

Comparação com Hecateu

O historiador grego, Hecateu de Abdera, que viveu no tempo do primeiro Ptolemeu, escreveu uma história do Egito, Aegyptiaca, escreveu baseado em informações locais, mas muito do seu texto foi inventado, de forma a apresentar aos gregos uma versão idealizada do Antigo Egito.[2] Hecateu deu aos gregos o que eles queriam.[2] Manetão, com sua listagem seca de dinastias de deuses e reis, não tinha chance de competir com a versão romanceada de Hecateu.[2]

Referências

  1. Comentários de David Hoffman sobre o Livro do Êxodo, Mossad Harav Kook, 2010
  2. a b c d e f g h i E. R. Bevan, The House of Ptolemy (1927), Chapter IV. The People, The Cities, The Court [em linha]

Bibliografia

Ligações externas

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