Maria Margarida de Lorena, 2.ª Duquesa de Abrantes
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Dona Maria Margarida de Lorena (02.02.1713–22.07.1764) era filha de Rodrigo de Melo (1688–1713), segundo filho de D. Nuno Álvares Pereira de Melo, 1.º duque de Cadaval, e de D. Ana Maria Catarina Henriqueta de Lorena, 1.ª duquesa de Abrantes.
Em 1726, Maria Margarida casou com seu tio, D. Joaquim Francisco de Sá Almeida e Menezes, 2.º marquês de Abrantes (irmão mais novo de sua mãe), que faleceu em 15 de junho de 1756.
Já viúva, o rei D. José I de Portugal outorgou-lhe o título de duquesa de Abrantes por decreto de 18 de maio de 1757, uma vez que fora nomeada camareira-mor da rainha de Portugal, o mais alto cargo palatino ocupado por uma mulher, tal como acontecera com sua mãe.
Em 20 de Fevereiro de 1757, voltou a casar com D. João da Bemposta, filho natural do infante D. Francisco, a quem foram concedidas honras de duque, por carta de 18 de Maio de 1757).
Com a morte de sua mãe (1761), Maria Margarida herdou a sua casa, tornando-se 4.ª marquesa de Abrantes e 10.ª condessa de Penaguião.
Maria Margarida não teve descendência de nenhum dos casamentos, sucedendo-lhe seu primo segundo D. Pedro de Lancastre da Silveira de Castelo-Branco Sá e Meneses (1762-1828), 7.º conde de Vila Nova de Portimão e que foi reconhecido como 5.° marquês de Abrantes
Precedido por Ana Maria Catarina Henriqueta de Lorena, 1.ª duquesa |
Duquesa de Abrantes 1757–1780 |
Sucedido por Extinto |
Precedido por Ana Maria Catarina Henriqueta de Lorena, 3.ª marquesa |
Marquesa de Abrantes 1761–1780 |
Sucedido por Pedro de Lancastre da Silveira de Castelo-Branco Sá e Meneses, 5.º marquês |
Precedido por Ana Maria Catarina Henriqueta de Lorena, 9.ª condessa |
Condessa de Penaguião 1761–1780 |
Sucedido por Pedro de Lancastre da Silveira de Castelo-Branco Sá e Meneses, 11.º conde |
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]”Nobreza de Portugal e do Brasil" – Vol. II, página 206. Publicado por Zairol Lda., Lisboa 1989.