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Medicina hiperbárica: diferenças entre revisões

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Da mesma forma, profissionais de saúde conhecem pouco ou desconhecem o uso da oxigenoterapia hiperbárica, bem como pouco sabem sobre o uso de câmaras hiperbáricas na terapia recompressiva de megulhadores com doença descompressiva.
Da mesma forma, profissionais de saúde conhecem pouco ou desconhecem o uso da oxigenoterapia hiperbárica, bem como pouco sabem sobre o uso de câmaras hiperbáricas na terapia recompressiva de megulhadores com doença descompressiva.


Pescadores de lagosta em cidades litorâneas do nordeste do Brasil, onde este crustáceo pode ser encontrado, são as maiores vítimas dessa ccondição. O desrespeito a regras básicas de segurança no megulho, como o uso de misturas gasosas controladas e, principalmente não seguir os tempos de imersão contidos em várias tabelas de mergulho, são as principais causas que levam pescadores artesanais de lagosta a sofrerem de doença descompressiva.
Pescadores de lagosta em cidades litorâneas do nordeste do Brasil, onde este crustáceo pode ser encontrado, são as maiores vítimas dessa condição. O desrespeito às
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regras básicas de segurança no mergulho, como o uso de misturas gasosas controladas e, principalmente não seguir os tempos de imersão contidos em várias tabelas de mergulho, são as principais causas que levam pescadores artesanais de lagosta a sofrerem de doença descompressiva.


Nas vilas litorâneas do Estado do Rio Grande do Norte, não são raros os encontros com sequelados de doença descompressiva.
Nas vilas litorâneas do Estado do Rio Grande do Norte, não são raros os encontros com sequelados de doença descompressiva.

Revisão das 11h18min de 30 de janeiro de 2012

Basicamente, a Oxigenioterapia Hiperbárica é o uso terapêutico de oxigênio em uma pressão maior que a pressão atmosférica.

A oxigenoterapia hiperbárica ou simplesmente OHB consiste numa modalidade de tratamento onde o paciente é submetido a uma pressão elevada (da ordem de 2 a 3 atmosferas absolutas), dentro de uma câmara hermeticamente fechada e de paredes rígidas (câmara hiperbárica), respirando oxigênio puro. Estas câmaras são, em essência, cilindros metálicos resistentes à pressão (estanques), dotados de vigias ou janelas. Algumas câmaras projetadas para tratamento individual são construídas com acrílico transparente resistente à pressão, o que permite o contato visual com o paciente, e minimiza a incidência da ansiedade de confinamento em portadores de claustrofobia. A oxigenoterapia hiperbárica é um procedimento médico (médicos hiperbaristas e não, hiperbáricos ou hiperbaricistas); nenhum outro profissional de saúde pode indicar sessões de OHB pois é necessário conhecimento técnico de Física e Medicina para realizar o procedimento com segurança. A oxigenoterapia hiperbárica não é um procedimento estético e também não está relacionada a Topox (aplicação tópica de oxigênio), nem quando sao usadas câmaras flexíveis (de baixa pressão) para acidentes de alpinistas.

Basicamente, existem 2 tipos de câmaras hiperbáricas: multiplace ou multipacientes (1), que permitem o tratamento simultâneo de 2 ou mais pacientes e as monoplace ou monopacientes (2), que comportam somente um paciente. As câmaras multiplace são pressurizadas com ar comprimido, enquanto o oxigênio é fornecido aos pacientes através de máscaras ou capuzes desenhados especificamente para este fim. As câmaras monoplace são comprimidas com oxigênio puro, o que permite a administração deste gás ao paciente através da inalação da atmosfera que o circunda, sem necessidade do emprego de máscaras e capuzes.

Durante a oxigenioterapia hiperbárica conduzido em câmaras multiplace, um técnico de enfermagem especialmente treinado, enfermeiras hiperbaristas ou mesmo o médico hiperbarista (sendo assim chamados de "guias internos"), acompanham os pacientes no interior da câmara durante a sessão, assistindo-os diretamente na colocação das máscaras ou capuzes ou administrando medicamentos. Estas câmaras tem a grande vantagem de permitir a entrada de macas e outros equipamentos úteis no tratamento de pacientes críticos. Câmaras monoplace, tem acesso restrito e em caso de emergência, obriga a suspensão da sessão em poucos segundos para tratamento do paciente. Estas câmaras tem a grande vantagem de permitir um tratamento individualizado, diferente das câmaras multiplace, onde todos os pacientes são submetidos a mesma pressão, independente de suas necessidades individuais.

Para segurança e conforto do paciente, as câmaras hiperbáricas são dotadas de um sistema de rádio que mantém constante a comunicação entre o paciente e equipe fora da câmara. Dentro da câmara, o mesmo pode ouvir música ou áudio de TV's instaladas fora da câmara, através de autofalantes especialmente construídos e instalados dentro da câmara e que funcionam sob pressão.

Câmaras multiplace permitem a monitorização de alguns sinais vitais durante o tratamento. Ambas as câmaras permitem o uso de ventiladores mecânicos (respiradores), bombas para infusões venosas, transfusões, etc. feitos por equipamentos especialmente projetados para funcionamento em ambiente hiperbárico.

Paciente com pneumotórax não tratado não devem ser submetidos a OHB sob risco de causar uma condição grave e mortal: pneumotórax hipertensivo. Depois de drenado, o paciente pode ser submetido as sessões de OHB, qualquer câmara, multi ou monopaciente.

A história da Medicina do Mergulho, a atividade do mergulho e a oxigenoterapia hiperbárica tem suas histórias intimamente entrelaçadas. Muitos praticantes de mergulho (recreativo e profissional) houvem falar frequentemente em câmaras hiperbáricas e seu uso na doença descompressiva, no entanto, desconhecem o uso mais amplo deste equipamentos no tratamento de feridas graves, complexas e de difícil ccicatrização.

Da mesma forma, profissionais de saúde conhecem pouco ou desconhecem o uso da oxigenoterapia hiperbárica, bem como pouco sabem sobre o uso de câmaras hiperbáricas na terapia recompressiva de megulhadores com doença descompressiva.

Pescadores de lagosta em cidades litorâneas do nordeste do Brasil, onde este crustáceo pode ser encontrado, são as maiores vítimas dessa condição. O desrespeito às ==

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regras básicas de segurança no mergulho, como o uso de misturas gasosas controladas e, principalmente não seguir os tempos de imersão contidos em várias tabelas de mergulho, são as principais causas que levam pescadores artesanais de lagosta a sofrerem de doença descompressiva.

Nas vilas litorâneas do Estado do Rio Grande do Norte, não são raros os encontros com sequelados de doença descompressiva.

Para mais informações: Clínica Hiperbárica Natal