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Megasporogênese

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Foto microscópica de esporos (em vermelho) de Selaginella. Os três grandes esporos no topo são megasporócitos ao passo que os numerosos esporos vermelhos menores na parte inferior são microsporócitos.

Megasporogênese é o processo de produção de esporos no aparelho reprodutor feminino da planta, resultando no saco embrionário. é um processo efêmero que ocorre no início da formação do óvulo, que se encontra preenchido por um tecido denominado nucela. É a partir deste tecido que se diferencia a célula-mãe do saco embrionário ou megasporócito.[1] Por divisões meióticas formam-se 4 células, das quais 3 degeneram-se, a restante forma o megásporo que logo passa à fase gametofítica por divisões mitóticas de seu núcleo, originando o saco embrionário, dentro de um óvulo agora maduro. O saco embrionário é formado por 7 células, antípodas (3), sinérgides (2), 2 núcleos polares em uma grande célula central e a oosfera (=gameta).

Durante a megasporogênese, uma célula precursora diplóide, o megasporócito ou célula mãe do megásporo, passa por meiose para produzir, inicialmente, quatro células haplóides (os megásporos).[2]

As angiospermas exibem três padrões de megasporogênese: monospóricos, bispóricos e tetraspóricos, também conhecido como o tipo de Polygonum, tipo Alisma, e do tipo Drusa, respectivamente.[3] O padrão monospórico ocorre mais frequentemente (> 70% das angiospermas) e é encontrado em muitos grupos economicamente e biologicamente importantes, como Brassicaceae (por exemplo, Arabidopsis, Capsella, Brassica), Gramineae (por exemplo, o milho, o arroz, o trigo), Malvaceae (por exemplo, algodão), Leguminoseae (por exemplo, feijão de soja), e Solanaceae (por exemplo, pimentão, tabaco, tomate, batata, petúnia).[4]

Referências

  1. «Plant Systematics | ScienceDirect». www.sciencedirect.com (em inglês). Consultado em 17 de julho de 2021 
  2. Estrada-Luna, A. A.; Huanca-Mamani, W.; Acosta-García, G.; León-Martínez, G.; Becerra-Flora, A.; Pérez-Ruíz R. ; Vielle-Calzada, J. -Ph. «Beyond Promiscuity: From Sexuality to Apomixis in Flowering Plants». In Vitro Cellular & Developmental Biology – Plant. 38 (2). Mar. - Abr., 2002. pp. 146–151. JSTOR 20065024 
  3. «UFRGS NAPEAD 2011 - Embriologia Vegetal: Esporogênese e gametogênese nas plantas com flores». lume-re-demonstracao.ufrgs.br. Consultado em 17 de julho de 2021 
  4. Yadegaria, Ramin; Drewsb, Gary N (9 de abril de 2004). «Female Gametophyte Development». The Plant Cell. 16. pp. S133–S141, Suplemento. Consultado em 25 de abril de 2013 
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