Metalurgia do pó: diferenças entre revisões
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O processo de [[sinterização]] na [[metalurgia]] do pó consiste em aquecer o material a [[temperatura]]s abaixo do [[ponto de fusão]] do material-base, em atmosfera controlada, provocando difusões [[átomo|atômicas]] que farão com que as propriedades [[mecânica]]s da peça aproximem-se das adquiridas através de outros processos de fabricação. |
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Pós metálicos ou não metálicos são comprimidos no interior de um molde com o formato desejado formando um "compactado verde" que será sinterizado.
Sinterização
O processo de sinterização na metalurgia do pó consiste em aquecer o material a temperaturas abaixo do ponto de fusão do material-base, em atmosfera controlada, provocando difusões atômicas que farão com que as propriedades mecânicas da peça aproximem-se das adquiridas através de outros processos de fabricação. (Profecia)Palmeiras campeão da libertadores 2013 ass: Chico Xavier 02/11/1995
Características dos produtos
Peças fabricadas por metalurgia do pó possuem porosidade, um volume de pequenos vazios distribuídos uniformemente no volume total aparente. Esta porosidade típica é determinada por diversos fatores como pressão de compactação, temperatura e tempo de sinterização, tamanho e forma das partículas do pó, existência de processos complementares de recompressão, etc. A porosidade possibilita a fabricação de filtros metálicos e mancais autolubrificantes.
O processo de fabricação é de grande produtividade e baixo desperdício de material. Atende com custos muito competitivos as aplicações de peças de até 1,5 kg.
A peça sinterizada apresenta um excelente compromisso entre tolerâncias, custo, grau de acabamento, resistência mecânica e outras propriedades físicas e, inclusive, impacto ambiental. Quando necessários, processos posteriores podem ser plenamente utilizados para conferir propriedades adicionais ao sinterizado como, por exemplo: usinagens, tratamentos térmicos, recobrimentos galvânicos, recobrimentos a tinta, soldagem e outros.
O Mercado
De modo geral, a grande vantagem da metalurgia do pó e o que determina o crescimento de sua indústria é seu custo menor para a fabricação de componentes mecânicos. Vantagens técnicas associadas à sua porosidade intrínseca são técnica e comercialmente muito bem exploradas como lubrificação e filtragem, mas é seu custo menor a sua grande vantagem quando comparada a outros processos de fabricação.
Os limites da capacidade desta tecnologia em substituir outras como fundição, usinagem, estamparia, forja, etc. ainda estão longe de ser definidos e alcançados. A cada ano, novidades no campo de novos pós, prensas e fornos promovem avanços importantes que lhe permitem continuar crescendo com vantagens econômicas importantes aos clientes.
O grande consumidor de peças sinterizadas estruturais no mercado global é o setor automotivo. Cerca de 70% do volume produzido são aplicações voltadas para componentes de suspensão, motores a combustão, câmbio e motores elétricos. A outra parte atende os mercados de componentes para ferramentas elétricas, compressores herméticos e máquinas domésticas.
No Brasil, a metalurgia do pó ainda é pouca conhecida enquanto processo econômico para a fabricação de componentes mecânicos. Isto explica parcialmente o mercado ainda tímido de aplicações quando comparado aos EUA, Europa e Japão. O potencial de crescimento é enorme!
O Processo
A fabricação de componentes passa por algumas etapas que caracterizam esta tecnologia, a saber: mistura, compactação, sinterização, calibração e outras operações complementares, quando necessárias, como usinagem, tratamentos térmicos, pinturas, oxidação a vapor, galvanização, infiltração, etc.
A etapa de Mistura tem como função a definição básica da composição química do material. Quando se conhece as propriedades exigidas na peça acabada, pode-se definir os elementos as serem agregados num processo de misturar de modo a se atingir as propriedades. Este processo pode ser realizado dentro do próprio fabricante sinterizador, mas também pode ocorrer dentro das instalações dos fornecedores de pós metálicos devidamente preparados para isso. O processo em si consiste em se colocar dentro de um misturador os elementos na forma de pós que formarão a mistura acabada, por exemplo: ferro, cobre, níquel, fósforo, molibdênio, outros elementos metálicos, lubrificantes graxosos em pó e pó de grafite. Todos estes elementos são então mecanicamente homogeneizados de modo a buscar certa uniformidade na distribuição volumétrica.