Moral: diferenças entre revisões
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Meu nome é Bina Jeje e você é retardado |
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'''Moral''' deriva do [[latim]] ''mores'', "relativo aos [[costume]]s". Seria importante referir, ainda, quanto à [[etimologia]] da palavra "moral", que esta se originou a partir do intento dos [[Roma Antiga|romanos]] traduzirem a palavra grega ''êthica.'' |
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E assim, a palavra ''moral'' não traduz por completo, a palavra grega originária. É que ''êthica'' possuía, para os gregos, dois sentidos complementares: o primeiro derivava de ''êthos'' e significava, numa palavra, a interioridade do ato humano, ou seja, aquilo que gera uma ação genuinamente humana e que brota a partir de dentro do sujeito moral, ou seja, ''êthos'' remete-nos para o âmago do agir, para a intenção. Por outro lado, ''êthica'' significava também ''éthos'', remetendo-nos para a questão dos hábitos, costumes, usos e regras, o que se materializa na assimilação social dos valores. |
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A tradução [[latim|latina]] do termo ''êthica'' para ''mores'' "esqueceu" o sentido de ''êthos'' (a dimensão pessoal do ato humano), privilegiando o sentido comunitário da atitude valorativa. Dessa tradução incompleta resulta a confusão que muitos, hoje, fazem entre os termos [[ética]] e moral. |
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A [[ética]] pode encontrar-se com a moral pois a suporta, na medida em que não existem costumes ou hábitos sociais completamente separados de uma ética individual. Da ética individual se passa a um valor social, e deste, quando devidamente enraizado numa sociedade, se passa à [[lei]]. Assim, pode-se afirmar, seguindo este raciocínio, que não existe lei sem uma ética que lhe sirva de alicerce. |
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Segundo [[José Ferrater Mora]], os termos 'ética' e 'moral' são usados, por vezes, indistintamente. Contudo, o termo moral tem usualmente uma significação mais ampla que o vocábulo 'ética'. A moral é aquilo que se submete a um [[valor (filosofia)|valor]]. [[Hegel]] distingue a moralidade subjetiva (cumprimento do dever, pelo ato de vontade) da moralidade objetiva (obediência à lei moral enquanto fixada pelas normas, leis e costumes da sociedade, a qual representa ao mesmo tempo o espírito objetivo). Hegel considera que seja insuficiente a mera boa vontade subjetiva. É preciso que a boa vontade subjetiva não se perca em si mesma ou se mantenha simplesmente como aspiração ao bem, dentro de um subjetivismo meramente abstrato. Para que se torne concreto, é preciso que se integre com o objetivo, que se manifesta moralmente como moralidade objetiva. É a racionalidade da moral universal concreta que pode dar um conteúdo à moralidade subjectiva da mera consciência moral.<ref>FERRATER MORA, José. [http://afoiceeomartelo.com.br/posfsa/Autores/Mora,%20Ferrater/Ferrater%20Mora%20-%20Dicionario%20De%20Filosofia%20(port).PDF ''Dicionário de Filosofia'']. Trad. António José Massano e Manuel Palmeirin. Lisboa: Dom Quixote, 1978.</ref> |
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Alguns dicionários definem moral como "conjunto de [[regra]]s de conduta consideradas como válidas, [[ética]]s, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada" ([[Aurélio Buarque de Hollanda]]), ou seja, regras estabelecidas e aceitas pelas [[comunidade]]s humanas durante determinados períodos de tempo. |
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== Moral e Direito == |
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Moral é um conjunto de regras no convívio. O seu campo de aplicação é maior do que o campo do [[Direito]]. Nem todas as regras Morais são regras jurídicas. O campo da moral é mais amplo. A semelhança que o Direito tem com a Moral é que ambas são formas de controle social. |
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Existem algumas teorias que podem explicar melhor o campo de aplicação entre o Direito e Moral, quais sejam: |
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* Teoria dos círculos secantes do jurista francês [[Claude du Pasquier]], segundo a qual Direito e Moral coexistem, não se separam, pois há um campo de competência comum onde há regras com qualidade jurídica e que têm caráter moral. Toda norma júridica tem conteúdo moral, mas nem todo conteúdo moral tem conteúdo jurídico; |
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* Teoria dos círculos concêntricos ([[Jeremy Bentham]]), segundo a qual a ordem jurídica estaria incluída totalmente no campo da Moral. Os dois círculos (Moral e Direito) seriam concêntricos, com o maior pertencendo à Moral. Assim, o campo moral é mais amplo do que o do Direito e este se subordina à Moral. |
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* Teoria do mínimo ético, desenvolvida por [[Georg Jellinek]], segundo a qual o Direito representa apenas o mínimo de Moral obrigatório para que a sociedade possa sobreviver. |
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"Os [[Antigo Egito|egípcios]], os [[babilônios]], os [[China|chineses]] e os próprios [[Grécia Antiga|gregos]] não distinguem o direito da moral e da [[religião]]. Para eles o direito confunde-se com os [[costume]]s sociais. Moral, religião e direito são confundidos. Nos [[codificação jurídica|códigos]] antigos, encontramos não só preceitos jurídicos, como, também, prescrições morais e religiosas. O direito nesse tempo ainda não havia adquirido autonomia, talvez porque, como nota Roubier, 'nas sociedades antigas, a severidade dos costumes e a coação religiosa permitiram obter espontaneamente o que o direito só conseguiu mais tarde', com muita coerção." (GUSMÃO, 2007,p. 69) |
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Conclui-se que a Moral vem antes do Direito, ou da ciência do Direito. |
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“Os romanos, organizadores do direito, definindo-o sob a influência da filosofia grega, consideraram-no como ''ars boni et aequi''. (arte do bom e equitativo). O grande jurisconsulto Paulo, talvez fosse melhor silmplificar compreendendo a particularidade do direito, sustentou que ''non omne quod licet honestum est.''<ref>Paulo, Digesta 50.17.144</ref> Nem tudo que é lícito é honesto. Nem tudo que é legal é moral. O permitido pelo direito nem sempre está de acordo com a moral.”(GUSMÃO, 2007, p. 69) |
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“A moral tem por objeto o comportamento humano regido por regras e valores morais, que se encontram gravados em nossas consciências, e em nenhum código, comportamento resultante de decisão da vontade que torna o homem, por ser livre, responsável por sua culpa quando agir contra as regras morais.” |
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“O direito é: |
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* heterônomo: por ser imposto ou garantido pela autoridade competente, mesmo contra a vontade de seus destinatários |
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* bilateral: em virtude de se operar entre indivíduos (partes) que se colocam como sujeitos, um de direitos e outro de obrigações. |
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* coercível: porque o dever jurídico deve ser cumprido sob pena de sofrer o devedor os efeitos da sanção organizada, aplicável pelos órgãos especializados da sociedade. |
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A moral é: |
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* autônoma pois é imposta pela consciência ao homem. |
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* unilateral: por dizer respeito apenas ao indivíduo. |
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* incoercível: o dever moral não é exigível por ninguém, reduzindo-se a dever de consciência.” {{Carece de fontes|data=fevereiro de 2010}} |
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=='''A Origem da Moral'''== |
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[[Ficheiro:Emperor Penguin Kiss.jpg|thumb|O que Hume chama "benevolência" é a capacidade de sentir simpatia pelos semelhantes. "(...)Acontece que o sujeito humano se constrói à |
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força de identificações com os outros", Contardo Calligaris em "A Marcha dos Pingüins' e a origem |
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da moral"http://www.eca.usp.br/Ciencias.Linguagem/Calligaris_pinguinsmoral.pdf|direita]] |
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A moral humana sempre foi alvo de curiosidade e investigação. Foram vários os filósofos que propuseram origens e desdobramentos dela. Há quem acredite que a moral do homem tem origens biológicas, empíricas ou é inserida no momento do nascimento. Dentre tais divergências, [http://www.jorwiki.usp.br/gdnot11/index.php/Contardo_Calligaris Contardo Calligaris] em seu texto "A Marcha dos Pinguins' e a origem da moral" diz que a moral não surge de forma natural, como na benevolência dos animais sugerida por muitos pensadores, mas da capacidade do ser humano de se colocar no lugar do semelhante, e fazer com que as experiências do outro enriqueçam as suas. |
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=='''A Moral vista pelos grandes pensadores'''== |
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==='''Adam Smith''' === |
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Para [http://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith Adam Smith], os princípios morais derivam das experiências históricas. Segundo ele, os sentimentos que determinaram a [http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_industrial Revolução Industrial] e seus processos produtivos foram: paixões sensíveis particulares (apetite sexual, raiva, inveja, simpatia), amor próprio ou egoísmo, benevolência, que se relaciona à inclinação direcionada para o social e a consciência, ou razão, que orienta o cálculo racional. As regras estabelecidas pela sociedade foram aplicadas à medida que se tornaram eficientes e úteis. |
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===David Hume=== |
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[http://pt.wikipedia.org/wiki/David_hume David Hume] observou a moral de forma empírica. Demonstrou que a moral está intimamente ligada à paixão e não à razão. Diferentemente do que supunham seus precedentes, não haveria um bem superior pelo qual a humanidade se pautasse. Para Hume, o impulso básico para as ações humanas consiste em obter prazer e impedir a dor. No que consiste a moral, o filósofo defende que a experiência (empírica) promove o entendimento humano. O desejo sugere impressão, ideia e, portanto, é provocada pela necessidade induzindo à liberdade. |
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===Immanuel Kant=== |
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Diferentemente do que afirmava Hume, [[Kant]] defendia a razão como base da moral. Partindo do princípio de identidade, o comportamento humano está relacionado com a identificação no outro, ou seja, a ação das pessoas influencia no comportamento do indivíduo, tornando-se dessa forma o comportamento uma lei universal. |
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=='''A moral no mundo selvagem'''== |
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[[Ficheiro:Eulemur macaco - Brehms.png|thumb|"Foi a natureza que criou as bases para a vida em sociedade como a conhecemos, e não o homem.", Frans de Waal]] |
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O primatologista holandês Frans de Waal defende em seu livro ''Eu, Primata'' que a conduta política e o altruísmo são constatados nos primatas e têm, portanto, uma raiz biológica comum. Em outro livro seu, ''Primates and Philosophers'', Waal defende que a propriedade da moral, que antes se acreditava exclusiva do ser humano, também se apresenta em outros [[primata]]s. Ele acredita que a moral do homem não surgiu do nada ou que seja produto de religião ou cultura. Ela teria, segundo o autor, origem semelhante à dos primatas, pois são encontrados neles a capacidade de [[empatia]], a [[reciprocidade]] e o senso de [[justiça]].<ref>[http://veja.abril.com.br/220807/entrevista.shtml Entrevista de Frans de Waal] para a revista ''[[Veja]]''.</ref> |
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==A moral nas práticas midiáticas== |
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===Moral e o discurso=== |
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A moral também se faz presente na comunicação, determinando tipos de [http://www.jorwiki.usp.br/gdnot11/index.php/Discurso discursos] conforme a sociedade em que estão. Por exemplo, a moral pode determinar planos ideológicos (político, econômico e religioso) ou controlar palavras, como delimitação de decência na filtragem de enunciados. Pode ainda estar relacionada com os tipos sociais, ou seja, em um determinado extrato social a moral determina a linguagem falada. Os tabus estão diretamente ligados à moral, pois delimitam o que pode ser dito em uma sociedade. |
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==='''Moral e a Semiótica de Peirce'''=== |
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De acordo com a teoria do ''Thirdness'' de [[Charles Sanders Peirce]], o signo é resultado de um consenso, de uma opinião. Portanto, a moral entra nesse sentido de delimitação das convenções sociais. |
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==Moral e Religião== |
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{{sem-fontes}} |
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[[Ficheiro:Religious symbols.png|thumb|direita]] |
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As comunidades religiosas possuem em comum a prática da moralidade, nas quais seus membros possuem a mesma conduta e procuram não praticar aquilo que é condenado pela religião. |
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A salvação para cada indivíduo depende das leis divinas. Tal ponto, torna a moral religiosa como fator determinante no controle do indivíduo e da sociedade. |
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===[[Cristianismo]]=== |
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A moral cristã está centrada em um núcleo no qual gravitam virtudes essenciais que, se conseguidas, levam inevitavelmente à fraternidade e à paz de espírito.Toda a moral de Jesus, assim, se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade. |
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===[[ Budismo]]=== |
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A moral budista é baseada nos princípios da preservação da vida e moderação, ou seja, o treino mental foca a moralidade, a concentração meditativa e a sabedoria. |
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===[[ Hinduísmo]]=== |
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Os pontos mais importantes da moral hindu podem ser resumidos em: domínio de si mesmo, compaixão pelos outros, pessoas ou animais, e a esmola. |
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=='''Moral na Literatura'''== |
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==='''Literatura infantil'''=== |
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[[Ficheiro:The Tortoise and the Hare - Project Gutenberg etext 19993.jpg|thumb|Toda fábula tem uma moral. Em "A Lebre e a Tartaruga" a moral é:"Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente."|esquerda]] |
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Esse gênero literário possui, na maioria das vezes, a função de transmitir à criança valores morais e conhecimento, formando adultos conscientes. |
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Exemplo clássico são as [[fábula|fábulas]], narrativas alegóricas de uma situação vivida por animais, que referencia uma situação humana e tem por objetivo transmitir moralidade. A exemplaridade desses textos espelha a moralidade social da época e o caráter pedagógico que encerram. É oferecido, então, um modelo de comportamento maniqueísta; em que o "certo" deve ser copiado e o "errado", evitado. |
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{{clr}} |
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===[[ Romance]]=== |
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Também o romance pode ter a intenção de moralizar a sociedade. [[Machado de Assis]], por exemplo, fazia uma [[crítica]] moralizante em seus romances. |
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{{Referências}} |
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== {{Bibliografia}} == |
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* GUSMÃO, Paulo Dourado. ''Introdução ao estudo do direito'', 28º Edição. |
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* GUSMÃO, Paulo Dourado. ''Introdução ao estudo do direito'', 39º Edição. 2007. |
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* BATSON, D., & Ahmad, N. (2008). ''[http://beta.in-mind.org/node/211 Altruism: Myth or Reality?]''. In-Mind Magazine, 6. |
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*HUME, David. Uma investigação sobre os princípios da moral. Apêndice IV De algumas disputas verbais, Tradução: José Oscar de Almeida Marques. |
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*KANT, Immanuel. ''Crítica da faculdade do juízo''. Tradução de Valério Rohden e António Marques. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária, 1993. |
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*SALVI, Gaetano. As grandes religiões – Das origens ao mundo de hoje. Editora Caminho, 2001, Itália |
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==Ligações externas== |
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* GERT, Bernard, [http://plato.stanford.edu/entries/morality-definition/ "The Definition of Morality"], ''The Stanford Encyclopedia of Philosophy'' (Summer 2011 Edition), Edward N. Zalta (ed.). |
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{{Wikiquote|Moral}} |
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Revisão das 11h57min de 14 de setembro de 2012
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