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Mosteiro de Santa Clara-a-Velha: diferenças entre revisões

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Vão fazer sexo. E também queremos que vocês, quando estiverem naquele momento não hesitem, enfiem logo a pila na boca e assim ficam com meita para dar e vender. Por favor procurem fazer sexo sem segurança pois sexo violento é que tem piada.
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[[Ficheiro:Most sta clara a velha 3.JPG|thumb|350px|Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Coimbra: em último plano o [[Mosteiro de Santa Clara-a-Nova]] no Monte da Esperança.]]
[[Ficheiro:Most sta clara a velha 4.JPG|thumb|300px|Mosteiro de Santa Clara-a-Velha: igreja.]]
[[Ficheiro:Most sta clara a velha 2.JPG|thumb|300px|Mosteiro de Santa Clara-a-Velha: ruínas do antigo claustro.]]
[[Ficheiro:Most sta clara a velha 5.JPG|thumb|300px|Mosteiro de Santa Clara-a-Velha: Centro de Interpretação.]]
[[Ficheiro:Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.jpg|thumb|300px|Mosteiro de Santa Clara-a-Velha: planta.]]

O '''Mosteiro de Santa Clara de Coimbra''', popularmente conhecido como '''Convento de Santa Clara-a-Velha''', localiza-se na margem esquerda do [[rio Mondego]], perto da Baixa da cidade de [[Coimbra]], no concelho e distrito de [[Distrito de Coimbra|mesmo nome]], em [[Portugal]].

Representa um momento de experimentação do [[estilo gótico]] no país. A sua fundação, em fins do [[século XIII]], inscreve-se numa conjuntura de gradual influência e aceitação da [[Ordem dos Frades Menores]] na Corte e na sociedade portuguesa em geral.

== História ==
=== Antecedentes: o convento de D. Mor Dias ===
O apelo da forma de vida proposta por [[Clara de Assis|Santa Clara]] levou Dona [[Mor Dias]], dama nobre de Coimbra, filha de D. Vicente Dias, sobrejuiz de [[Afonso III de Portugal]] e alcaide-mor de Coimbra, e de D. Boa Peres, neta do chanceler Julião Pais, a fundar uma casa de Clarissas.

Embora desde [[1278]] empreendesse esforços para a instituição da sua casa de Clarissas, encontrava-se recolhida desde [[1250]] no [[Convento das Donas (Coimbra)|Convento de São João das Donas]], então dependente do [[Mosteiro de Santa Cruz]] de Coimbra.

Em [[13 de Abril]] de [[1283]] obteve a licença para construir um mosteiro dedicado a Santa Clara e a [[Santa Isabel da Hungria]], cuja primeira pedra foi lançada a [[28 de Abril]] de [[1286]], perto do convento franciscano que anteriormente se instalara ([[1247]]), na margem esquerda do rio Mondego.

Entretanto, devido aos recursos (bens e rendimentos) com que dotou o novo convento, os religiosos de Santa Cruz opuseram-se veementemente à obra, sob o argumento de que D. Mor era soror professa de Santa Cruz e, por isso, dele dependente no espiritual e temporal. Não obstante a oposição, D. Mor Dias levou consigo algumas religiosas de São João das Donas, e a contenda assim aberta perdurou por cerca de trinta anos.

Em [[1302]], com o falecimento da fundadora, esta legou ao novo convento os seus bens e rendimentos. A contenda, entretanto, prosseguiu, vindo a culminar na extinção do mesmo em [[2 de Dezembro]] de [[1311]].

=== A segunda fundação: o convento da Rainha Santa ===
Desde [[1307]], porém, [[Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal]] interessara-se pelo mesmo, empenhando-se na mediação do conflito que logrou encerrar em [[1319]]. Nesse interim, alcançou do [[papa Clemente V]], a [[10 de Abril]] de [[1314]], a autorização para a refundação do Mosteiro. A partir de então dedicou muito do seu tempo e do seu património ao engrandecimento do mesmo.<ref>O Mosteiro está associado a vários episódios da vida da Rainha Santa, com destaque para o do chamado [[Milagre das Rosas]] que, em algumas versões, terá ocorrido nas suas imediações.</ref>

Em [[1316]] iniciam-se as obras da segunda construção, custeada pela rainha, que determinou ainda edificar, junto ao Mosteiro, um hospital para trinta pobres (concluído em [[1333]]) - com cemitério e capela -, e um Paço onde, em [[1325]], quando enviuvou, se recolheu.<ref>Foi no antigo Paço da Rainha que [[Pedro I de Portugal|D. Pedro]] e D. [[Inês de Castro]] viveram, sendo também ali que D. Inês acabaria por ser degolada, em [[7 de Janeiro]] de [[1355]], por ordem de [[Afonso IV de Portugal]].</ref> Em [[1317]] nele se instalam as primeiras freiras, vindas de [[Zamora]].

O arquitecto-régio responsável pelas obras foi o mestre [[Domingos Domingues]], que trabalhou igualmente no [[claustro]] do [[Mosteiro de Alcobaça]]. Tendo falecido em [[1325]], foi substituído pelo mestre [[Estevão Domingues]]. É sob a orientação deste que se concluem as obras da igreja e se inicia a construção dos claustros do Mosteiro de Santa Clara, entre [[1326]] e [[1327]]. Os claustros eram abastecidos por um cano de água vindo da Quinta do Pombal (atual [[Quinta das Lágrimas]]).

Tendo D. [[Dinis de Portugal]] falecido em 1325, pouco depois da sua morte, D. Isabel recolheu-se ao Mosteiro, tomando o hábito das Clarissas mas não fazendo votos, o que lhe permitia manter a sua fortuna, que usava para a caridade. Fez o seu testamento em [[1328]], nele tendo deixado expressa a sua vontade em ser sepultada no Mosteiro, legando bens e recursos para a construção de uma capela, para as obras do convento, e para o mantimento das Donas. Viria a falecer em [[Estremoz]], em [[4 de Julho]] de [[1336]].

=== A nova Igreja ===
A nova igreja foi consagrada em [[1330]], pelo então [[Diocese de Coimbra|bispo de Coimbra]], D. [[Raimundo Ebrard II]] (1325-1333). A sua traça, de aparência românica com grossos paramentos e [[contraforte]]s, respeita, em termos de [[planta (geometria descritiva)|planta]] e alçados, a disposição dos templos de Clarissas - três [[nave]]s de sete [[tramo]]s, sem [[transepto]], e [[cabeceira]] com três [[capelas]] (as dos extremos quadrangulares; a [[capela-mor]] poligonal). A [[abside]] e os [[absidíolo]]s apresentam interiormente a forma poligonal, característica do [[gótico]].

Estêvão Domingues cobriu a nave central com uma [[abóbada de berço]] quebrado, sustentada por [[arco]]s torais de grande porte, desistindo, ao que parece, de a cobrir com cruzaria de ogivas. Entretanto, nas naves colaterais optou claramente por este sistema, apesar de grandes imperfeições técnicas a que não serão estranhas dificuldades de implantação do templo, que muito cedo se afundaria nos campos alagados às margens do Mondego. Apesar dessas dificuldades, o objectivo do mestre foi conseguido: o de construir um templo vertical (ainda que hoje o afundamento e o piso intermédio construído nos dificultem perceber as proporções esguias do conjunto), bem iluminado por frestas laterais de grande altura.

Foi invulgar, à época, a construção de três naves de altura idêntica, abobadadas em pedra, ao invés da cobertura de madeira, então usual pelas Ordens mendicantes, assim como a ausência de [[transepto]], o que permitiu o maior alongamento do claustro.

A iluminação das naves é feita por duas [[rosácea]]s nos extremos da nave central e por [[janela]]s duplas, de grande altura, rasgadas nas paredes laterais.

=== O abandono do conjunto ===
A vida do Mosteiro ficou marcada, ao longo dos séculos, por sucessivos alagamentos provocados pelas cheias do Mondego, o primeiro dos quais já em [[1331]], um anos após a sagração do templo, que anunciou uma difícil convivência com as águas. A solução encontrada ao longo dos séculos foi o sucessivo alteamento do piso térreo até que, no [[século XVII]] as religiosas se viram forçadas a construir um piso superior ao longo do templo e a desocupar o inferior, o que sucedeu igualmente nas demais dependências do Mosteiro. No entanto, a deterioração das condições de habitabilidade levaram à construção, por iniciativa de D. [[João IV de Portugal]], de um novo edifício no vizinho Monte da Esperança - o [[Mosteiro de Santa Clara-a-Nova]].

Abandonado definitivamente pela comunidade de religiosas em [[1677]], o antigo mosteiro passou a ser conhecido como Santa Clara-a-Velha.

Após o abandono, o mosteiro e o seu entorno deram lugar a uma exploração agrícola, passando a parte superior do convento a ser utilizada como habitação, palheiro e currais.

== Intervenções contemporâneas ==
No início do [[século XX]], foi classificada como [[Monumento Nacional]] por Decreto de [[16 de Junho]] de [[1910]], e sujeito a extensa campanha de obras de restauro por iniciativa da [[DGEMN]] a partir da [[década de 1930]]. Ainda assim, o conjunto continuou a ser vítima das águas do rio. Nesse espaço desocupado, imerso nos sedimentos que apenas deixavam visível a parte superior da igreja, criou-se uma imagem de ruína aureolada de [[romantismo]], que se manteve até à [[década de 1990]].

Em [[1991]] foi iniciado um ambicioso projecto de recuperação e valorização do seu sítio, com orçamento na ordem dos 7,5 milhões de [[Euro]]s, sob a coordenação do [[arqueologia|Arqueólogo]] [[Artur Côrte-Real]].

A campanha arqueológica estendeu-se entre [[1995]] e [[2000]], colocando a descoberto a parte inferior da igreja e o claustro, permitindo recolher um espólio significativo, testemunho material do passado conventual. Decidida a manutenção a seco do perímetro escavado ([[1977]]), foi construída uma cortina de contenção periférica das águas, primeiro passo para a reabilitação do sítio. Ficou ainda incluída uma importante área de reserva arqueológica, compreendendo o segundo claustro e dependências anexas, dormitório e refeitório, a serem pesquisados no futuro.

Em [[2001]] lançou-se um concurso internacional para a recuperação do monumento, vencido pelo Ateliê 15, com projeto a cargo dos [[arquiteto]]s Alexandre Alves Costa, [[Luís Urbano]] e [[Sérgio Fernandez]].

== O Centro Interpretativo ==
O projeto de valorização do antigo Mosteiro, lançado em [[2004]] compreendeu a construção de um edifício destinado a albergar o Centro Interpretativo. Concluído em [[2008]], foi aberto ao público a [[18 de Abril]] de [[2009]].

O mosteiro acolheu durante muito tempo as freiras clarissas, que viviam em clausura. Essas religiosas deixaram um importante espólio de [[porcelana]]s e [[faiança]]s, [[rosário]]s, anéis e muitos outros objectos que permitem reconstruir o seu dia-a-dia, patente numa exposição instalada no centro interpretativo, que acolhe "a história do sítio"<ref>{{Citar web || url=http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1203737 || titulo=O mosteiro está de volta... e "fala" || acessodata= || autor=Carina Fonseca, Bruno Pires (Jornal de Notícias) || data=2009-04-17 ||lingua= }}</ref>.

Este novo centro consiste num edifício de mil metros quadrados, com funções museológicas, dotado de um auditório, salas de exposições, uma loja e uma cafetaria.

O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha foi contemplado com o prémio Europa Nostra 2010, um dos mais importante galardões europeus.<ref>{{Citar web || url=http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70696 || titulo= Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (Ficha de Património) || acessodata= || autor=IGESPAR || data= ||lingua= }}</ref>.

{{Referências}}

== {{Bibliografia}} ==
* LETRIA, José Jorge. ''Santa Clara das Águas: a História de um Mosteiro e de um Rio que nunca lhe deu Paz.'' Coimbra: Águas de Coimbra; Museu da Água de Coimbra, s.d. 32 p. il. ISBN 978-989-96496-2-0

== {{Ver também}} ==
{{Commons|Mosteiro de Santa Clara-a-Velha}}
* [[Quinta das Lágrimas]]

[[Categoria:Santa Clara (Coimbra)]]
[[Categoria:Património edificado em Coimbra]]
[[Categoria:Mosteiros classificados como monumento nacional em Portugal|Santa Clara Velha]]
[[Categoria:Monumentos nacionais no distrito de Coimbra]]

[[en:Monastery of Santa Clara-a-Velha]]
[[sv:Mosteiro de Santa Clara-a-Velha]]

Revisão das 17h12min de 10 de junho de 2012

Vão fazer sexo. E também queremos que vocês, quando estiverem naquele momento não hesitem, enfiem logo a pila na boca e assim ficam com meita para dar e vender. Por favor procurem fazer sexo sem segurança pois sexo violento é que tem piada. Isto é um artigo muito sério por isso, por favor, sigam os nossos conselhos. Obrigada.