Mostrar código-fonte de Movimento de resistência polonês na Segunda Guerra Mundial

{{Info/Conflito militar|nome=Resistência Polonesa durante a Segunda Guerra Mundial|conflito=Parte da [[Resistência durante a Segunda Guerra Mundial|Resistência]] e da [[Frente Oriental (Segunda Guerra Mundial)|Frente Oriental]] da [[Segunda Guerra Mundial]]|imagem=Warsaw Uprising by Deczkowki - Kolegium A -15861.jpg|imagem2=Jewish prisones of KZGesiowka liberated by Polish Soldiers of Home Army Warsaw1944.jpg|legenda='''Acima''': Soldados do Kolegium "A" durante a [[Revolta de Varsóvia]], 1944<br>'''Abaixo''': Prisioneiros judeus do [[Gęsiówka|campo de concentração de Gęsiówka]] libertados por soldados do [[Armia Krajowa|Exército da Pátria Polonês]] do [[Batalhão Zośka|Batalhão "Zośka"]], 5 de agosto de 1944;|data=[[27 de setembro]] de [[1939]]–[[25 de julho]] de [[1945]]<br><small>(a resistência anticomunista continuou até meados da década de 1950)</small>|local=[[Segunda República Polonesa|Polônia]], atual [[Lituânia]], [[Bielorrússia]] e [[Ucrânia]]|resultado=Vitória estratégica sobre o [[Governo Geral (Polónia)|Governo Geral]] e a [[Alemanha Nazista]]
* [[História militar da Polônia durante a Segunda Guerra Mundial|Contribuição]] para as [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|Forças Aliadas]]
* Restauração do Estado polonês após [[Ocupação da Polónia (1939-1945)|ocupação]]
* [[Fronteiras da Polônia]] alteradas; os [[Kresy|territórios orientais]] da Polônia antes da guerra [[Acordo fronteiriço polaco-soviético de agosto de 1945|cedidos à União Soviética]] em troca dos [[Territórios Recuperados|antigos territórios alemães]] no Ocidente
* [[Sovietização]] da Polônia, imposição de um [[República Popular da Polónia|governo fantoche comunista]] e redução da Polônia a um [[História da Polónia (1945–1989)|estado satélite soviético]] até 1989
* Liquidação do [[Armia Krajowa|Exército da Pátria Polonesa]] e de outros movimentos de resistência antinazistas pela [[Cronologia das agências policiais secretas soviéticas|polícia secreta soviética]]
* [[Resistência anticomunista na Polônia (1944–1946)|Resistência anticomunista contínua]]|combatente1={{flagcountry|Alemanha Nazista}}
* {{flagicon image|Flag of Lithuania.svg}} [[Polícia Auxiliar da Lituânia]]
* {{flagicon image|OUN-M-03.svg}} [[Polícia Auxiliar Ucraniana]]
* [[Colaboração com as potências do Eixo|Colaboradores]]
----{{flag|União Soviética|1936}}<br><small>(1939–1941; Depois de 1944 apenas contra não comunistas)</small><hr>{{nowrap|{{flagicon image|Flag of the Ukrainian Insurgent Army.svg|22px}} [[Exército Insurreto Ucraniano]]}}<br><small>(1943–1944)</small>|combatente2={{flagdeco|Estado Secreto Polaco}} [[Estado Secreto Polaco]]
* {{flagdeco|Estado Secreto Polaco}} [[Armia Krajowa]]{{ref label|a|a}}
{{flagicon image|Banner of the Farmer Battalions (Stronnictwo Ludowe Roch).svg|22px}} [[Bataliony Chłopskie]]{{ref label|b|b}}<br>{{flagdeco|POL|1928}} [[Forças Armadas Nacionais (Polônia)|Forças Armadas Nacionais]]{{ref label|c|c}}<br>''[[#Formações|e outros...]]''<br>'''Apoiado por:'''<br>{{flagdeco|POL|1928}} [[Governo polonês no exílio]]<br>{{flagicon image|Four Freedoms Flag or United Nations Honour Flag ca 1943-1948.svg}} [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|Aliados Ocidentais]]<hr>{{flagdeco|POL|1928}} [[Governo Provisório da República da Polônia|Governo Provisório]]{{ref label|d|d}}
* {{nowrap|{{flagdeco|POL|1928}} [[Gwardia Ludowa]] <small>(1942–1944)</small>}}
* {{nowrap|{{flagdeco|POL|1928}} [[Armia Ludowa]] <small>(1944)</small>}}
'''Apoiado por:'''<br>{{flagdeco|USSR|1936}} [[União Soviética]] <small>(Depois de 1941)</small>|comandante1={{Unbulleted list
|{{flagicon|Nazi Germany}} [[Hans Frank]]
|{{flagicon|Nazi Germany}} [[Walter Model]]
|{{flagicon|Nazi Germany}} [[Oskar Dirlewanger]]
|{{flagicon|Nazi Germany}} [[Erich von dem Bach-Zelewski]]
|{{flagicon|Nazi Germany}} [[Franz Kutschera]]{{KIA}}
|{{flagicon|Nazi Germany}} [[Rainer Stahel]]
|{{flagicon|Nazi Germany}} [[Heinz Reinefarth]]
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|{{flagicon|USSR|1936}} [[Lavrenty Beria]]
|{{flagicon|USSR|1936}} [[Konstantin Rokossovsky]]
|{{flagicon|USSR|1936}} [[Ivan Serov]]
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|{{flagicon image|Flag of the Ukrainian Insurgent Army.svg}} [[Roman Shukhevych]]
|{{flagicon image|Flag of the Ukrainian Insurgent Army.svg}} [[Dmytro Klyachkivsky]]}}|comandante2={{Unbulleted list
|{{flagicon|Poland|1928}} [[Henryk Dobrzański]]{{KIA}}
|{{nowrap|{{flagicon|Estado Secreto Polaco}} [[Michał Karaszewicz-Tokarzewski|M. Karaszewicz-Tokarzewski]]}}
|{{flagicon|Estado Secreto Polaco}} [[Stefan Rowecki]]{{executed}}
|{{flagicon|Estado Secreto Polaco}} [[Tadeusz Komorowski]]
|{{flagicon|Estado Secreto Polaco}} [[Leopold Okulicki]]{{executed}}
|{{flagicon|Estado Secreto Polaco}} [[Tadeusz Pełczyński]]
|{{flagicon|Estado Secreto Polaco}} [[Emil August Fieldorf]]{{executed}}
|{{flagicon|Estado Secreto Polaco}} [[Antoni Chruściel]]
|{{flagicon image|Banner of the Farmer Battalions (Stronnictwo Ludowe Roch).svg|22px}} [[Franciszek Kamiński]]
|{{flagicon|POL|1928}} [[Ignacy Oziewicz]]
|{{flagicon|POL|1928}} [[Tadeusz Kurcyusz]]{{KIA}}
|{{flagicon|POL|1928}} [[Stanisław Kasznica]]{{executed}}
----
|{{flagicon|POL|1928}} [[Władysław Gomułka]]
|{{flagicon|POL|1928}} [[Bolesław Bierut]]
|{{flagicon|POL|1928}} [[Edward Osóbka-Morawski]]
|{{flagicon|POL|1928}} [[Bolesław Mołojec]]
|{{flagicon|POL|1928}} [[Marian Spychalski]]
|{{flagicon|POL|1928}} [[Michał Rola-Żymierski]]
|{{flagicon|POL|1928}} [[Franciszek Jóźwiak]]
}}|for1=1 080 000 (1944)|for2={{flagdeco|Estado Secreto Polaco}} [[Estado SecretoPolaco]]<br>650,000 (1944)<ref name="Komorowski2009">{{cite book|author=Krzysztof Komorowski|title=Boje polskie 1939–1945: przewodnik encyklopedyczny|url=https://books.google.com/books?id=XX5KcTNWbooC&pg=PA6|year=2009|publisher=Bellona|isbn=978-8373993532|page=6|language=pl}}</ref><hr>{{flagdeco|POL|1928}} [[Armia Ludowa]]<br>~200,000|baixas1={{flagcountry|Nazi Germany}}
* até 150 000 mortos, 6 000 oficiais assassinados
* 4 326 veículos danificados ou destruídos
* 1/8 do transporte ferroviário da [[Frente Oriental (Segunda Guerra Mundial)|Frente Oriental]] danificado ou destruído
{{flagicon image|Flag of the Ukrainian Insurgent Army.svg|22px}} [[Exército Insurreto Ucraniano]]
* 6 000–12 000 mortos|baixas2={{flagdeco|Estado Secreto Polaco}} [[Estado Secreto Polaco]]
* ~34 000–100 000 mortos
* 20 000–50 000 feridos ou capturados
{{flagdeco|POL|1928}} [[Armia Ludowa]]
* ~5 000–10 000|notas='''Notas'''<br>
{{Note|a}} Começou como [[Serviço para a Vitória da Polônia]] em setembro de 1939 e foi reformado na [[União de Luta Armada]] em novembro do mesmo ano. Este, por sua vez, tornou-se o Exército da Pátria em fevereiro de 1942.<br>
{{Note|b}} Integrado no Exército da Pátria em 1944.<br>
{{Note|c}} Formado a partir da fusão da [[Organização Militar Nacional]] e da [[Organização Militar União Lagarto]] em 1942. Parcialmente integrado ao Exército da Pátria em março de 1944 (NSZ-AK), enquanto as unidades restantes continuaram de forma independente (NSZ-ZJ).<br>
{{Note|d}} O [[Partido dos Trabalhadores Polacos]] estabeleceu o [[Krajowa Rada Narodowa|Conselho Nacional do Estado]] para rivalizar com o [[Estado Secreto Polaco]] em dezembro de 1943. O Conselho estabeleceu o [[Comitê Polonês de Libertação Nacional]] em julho de 1944, que evoluiu para o Governo Provisório da Polônia em dezembro de 1944.}}Na Polônia, o [[Resistência durante a Segunda Guerra Mundial|movimento de resistência]] durante a [[Segunda Guerra Mundial]] foi liderado pelo [[Armia Krajowa|Exército da Pátria]] (''Armia Krajowa''). A resistência polaca é notável, entre outros, por interromper as linhas de abastecimento alemãs para a [[Frente Oriental (Segunda Guerra Mundial)|Frente Oriental]] (danificando ou destruindo 1/8 de todos os transportes ferroviários), e por fornecer [[Inteligência militar|relatórios de inteligência]] às agências de inteligência britânicas (fornecendo 43% de todos os relatórios da [[Europa ocupada pela Alemanha Nazista|Europa ocupada]]). Fazia parte do [[Estado Secreto Polaco]].

== Organizações ==
A maior de todas as organizações de resistência polacas foi o [[Armia Krajowa|''Armia Krajowa'']] (Exército da Pátria, AK), leal ao [[Governo polonês no exílio|governo polaco no exílio]] em Londres. O AK foi formado em 1942 a partir da [[União da Luta Armada]] (''Związek Walki Zbrojnej'' ou ZWZ, ela própria criada em 1939) e acabaria por incorporar a maioria dos outros grupos de resistência armada polacos (exceto os [[Comunismo|comunistas]] e alguns grupos de [[extrema-direita]]).<ref name="MNK">{{Citar web|ultimo=Ney-Krwawicz|primeiro=Marek|url=http://www.polishresistance-ak.org/2%20Article.htm|titulo=The Polish Underground State and The Home Army (1939–45)|acessodata=14 Mar 2008|website=Polish Resistance in WW II|publicado=London Branch of the Polish Home Army Ex-Servicemen Association|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160824034513/http://www.polishresistance-ak.org/2%20Article.htm|arquivodata=24 Ago 2016}}</ref><ref name="AK-WIEM">{{In lang|pl}} [http://portalwiedzy.onet.pl/59129,,,,armia_krajowa,haslo.html Armia Krajowa] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20160826221020/http://portalwiedzy.onet.pl/59129,,,,armia_krajowa,haslo.html|date=26 August 2016}}.</ref> Foi o braço militar do [[Estado Secreto Polaco]] e leal ao [[Governo polonês no exílio|governo polaco no Exílio]].<ref name="MNK" />

A maioria das outras organizações armadas clandestinas polonesas foram criadas por um partido ou fação política e incluíam:

* O ''[[Bataliony Chłopskie]]'' (Batalhões de Camponeses). Criado pelo [[Partido Popular (Polônia)|Partido Popular]] de esquerda por volta de 1940-1941, fundiria-se parcialmente com o AK por volta de 1942-1943. <ref name="WPH">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=xFJpAAAAMAAJ|título=Wojskowy przegla̜d historyczny|editora=s.n.|ano=1996|língua=pl}}</ref>
* A ''[[Guarda Popular pela Liberdade, Igualdade e Independência|Gwardia Ludowa WRN]]'' (Guarda Popular do WRN) do [[Partido Socialista Polonês]] (PPS) (ingressou no ZWZ por volta de 1940, posteriormente fundida no AK)<ref>{{Citar web|url=http://portalwiedzy.onet.pl/31319,,,,gwardia_ludowa_wrn,haslo.html?drukuj%3D1|titulo=Gwardia Ludowa WRN – Zapytaj.onet.pl|acessodata=2014-05-09|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303172945/http://portalwiedzy.onet.pl/31319,,,,gwardia_ludowa_wrn,haslo.html?drukuj=1|arquivodata=3 Mar 2016|urlmorta=live}}</ref><ref name="LERSKI1996-665">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=luRry4Y5NIYC&pg=PA665|título=Historical Dictionary of Poland, 966–1945|ultimo=Halina Lerski HA|editora=ABC-CLIO|ano=1996|isbn=978-0313034565}}</ref>
* A ''[[Konfederacja Narodu]]'' (Confederação da Nação). Criado em 1940 pela extrema-direita ''[[Acampamento Radical Nacional|Obóz Narodowo Radykalny-Falanga]]'' (Campo Radical Nacional Falanga).<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=D6pPAAAAIAAJ|título=Wizje Polski: programy polityczne lat wojny i okupacji, 1939–1944|editora=Elipsa|ano=1992|língua=pl|isbn=978-8385466109}}</ref> Ele se fundiria parcialmente com o ZWZ por volta de 1941 e finalmente se juntaria ao AK por volta do outono de 1943.
* A ''[[Organização Militar Nacional|Narodowa Organizacja Wojskowa]]'' (Organização Militar Nacional), criada pelo [[Partido Nacional (Polônia)|Partido Nacional]] em 1939, integrada principalmente ao AK por volta de 1942.<ref name="WIEM-NOW">{{Citar web|url=http://portalwiedzy.onet.pl/69281,,,,narodowa_organizacja_wojskowa,haslo.html|titulo=Narodowa Organizacja Wojskowa –Zapytaj.onet.pl|acessodata=2014-05-09|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160423215503/http://portalwiedzy.onet.pl/69281,,,,narodowa_organizacja_wojskowa,haslo.html|arquivodata=23 Abr 2016|urlmorta=live}}</ref>
* ''[[Forças Armadas Nacionais (Polônia)|Narodowe Siły Zbrojne]]'' (Forças Armadas Nacionais); criado em 1943 a partir de unidades insatisfeitas do NOW, que se recusaram a ser subordinadas ao AK.<ref name="WIEM-NOW" /><ref name="KonopkaKonopka1999">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=Vqe1AAAAIAAJ|título=Leksykon historii Polski po II wojnie światowej 1944–1997|ultimo=Hanna Konopka|ultimo2=Adrian Konopka|editora=Graf-Punkt|ano=1999|língua=pl|isbn=978-8387988081}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://portalwiedzy.onet.pl/30636,,,,narodowe_sily_zbrojne,haslo.html|titulo=Narodowe Siły Zbrojne –Zapytaj.onet.pl|acessodata=2014-05-09|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303211423/http://portalwiedzy.onet.pl/30636,,,,narodowe_sily_zbrojne,haslo.html|arquivodata=3 Mar 2016|urlmorta=live}}</ref>
* O ''[[Acampamento de Combate à Polônia|Obóz Polski Walczącej]]'' (Acampamento de Combate à Polônia), estabelecido pelo [[Acampamento da Unidade Nacional|''Obóz Zjednoczenia Narodowego'']] (Acampamento de Unidade Nacional) por volta de 1942, subordinado a AK em 1943.<ref>{{Citar web|url=http://encyklopedia.interia.pl/haslo?hid%3D91093|titulo=Encyklopedie w interia.pl – największa w Polsce encyklopedia internetowa|acessodata=2014-05-09|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303174043/http://encyklopedia.interia.pl/haslo?hid=91093|arquivodata=3 Mar 2016|urlmorta=live}}</ref>

Os maiores grupos que se recusaram a aderir ao AK foram as [[Forças Armadas Nacionais (Polônia)|Forças Armadas Nacionais]] e o [[Armia Ludowa|Exército Popular]] pró-soviético e comunista (Polonês ''Armia Ludowa'' ou AL), apoiado pela [[União Soviética]] e estabelecido pelo [[Partido dos Trabalhadores Polacos|Partido dos Trabalhadores Polaco]] (Polonês ''Polska Partia Robotnicza'' ou PPR).<ref name="AL-PWN">{{In lang|pl}} [http://encyklopedia.pwn.pl/haslo.php?id=3871193 Armia Ludowa] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20140512231936/http://encyklopedia.pwn.pl/haslo.php?id=3871193|date=12 May 2014}}.</ref><blockquote>"No quadro de todas as operações de inteligência inimigas dirigidas contra a Alemanha, o serviço de inteligência do movimento de resistência polaco assumiu grande importância. O âmbito e a importância das operações do movimento de resistência polaco, que foi ramificado até ao menor grupo dissidente e brilhantemente organizado, foram divulgados em (várias fontes) em conexão com a realização de grandes operações de segurança policial." [[Heinrich Himmler]], 31 de dezembro de 1942<ref>''Forgotten Holocaust. The Poles under German Occupation 1939–1944'' Richard C. Lukas Hippocrene Books, New York 1997, ISBN 0781809010.</ref></blockquote>

== Tamanho ==
Em fevereiro de 1942, quando o AK foi formado, contava com cerca de 100.000 membros.<ref name="AK-WIEM2">{{In lang|pl}} [http://portalwiedzy.onet.pl/59129,,,,armia_krajowa,haslo.html Armia Krajowa] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20160826221020/http://portalwiedzy.onet.pl/59129,,,,armia_krajowa,haslo.html|date=26 August 2016}}.</ref> No início de 1943, atingiu uma força de cerca de 200.000.<ref name="AK-WIEM2" /> No verão de 1944, quando a [[Operação Tempest]] começou, o AK atingiu o maior número de membros, embora as estimativas variem de 300 000<ref name="Leslie234">Roy Francis Leslie, ''The History of Poland Since 1863'', Cambridge University Press, 1983, {{ISBN|0521275016}}, [https://books.google.com/books?id=0tYVKUsnw9IC&dq=%22Armia+Krajowa%22+largest&pg=PA234 Google Print, p. 234] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20160501075219/https://books.google.com/books?id=0tYVKUsnw9IC&pg=PA234&dq=%22Armia+Krajowa%22+largest&lr=&as_brr=3&ei=NzzMR_mOIJGSzQSb7cSwCQ&sig=rLD9gO8sIve_RDxnvTLWfMeFlGg|date=1 May 2016}}</ref> a 500 000.<ref name="Salm317">Stanisław Salmonowicz, ''Polskie Państwo Podziemne'', Wydawnictwa Szkolne i Pedagogiczne, Warszawa, 1994, {{ISBN|830205500X}}, p. 317</ref> A força da segunda maior organização de resistência, [[Bataliony Chłopskie]] (Batalhões de Camponeses), pode ser estimada para o verão de 1944 (altura em que foram principalmente fundidos com AK)<ref name="WPH2">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=xFJpAAAAMAAJ|título=Wojskowy przegla̜d historyczny|editora=s.n.|ano=1996|língua=pl}}</ref> em cerca de 160 000 homens.<ref name="Biegalski1999">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=PtS1AAAAIAAJ|título=Organizacje podziemne na Środkowym Nadodrzu w latach 1945–1956|ultimo=Bogdan Biegalski|editora=Lubuskie Towarzystwo Naukowe|ano=1999|língua=pl|isbn=978-8391010921}}</ref> O terceiro maior grupo inclui [[Narodowe Siły Zbrojne|NSZ]] (Forças Armadas Nacionais) com aproximadamente 70 000 homens por volta de 1943–1944; apenas pequenas partes dessa força foram fundidas com o AK.<ref name="KonopkaKonopka19992">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=Vqe1AAAAIAAJ|título=Leksykon historii Polski po II wojnie światowej 1944–1997|ultimo=Hanna Konopka|ultimo2=Adrian Konopka|editora=Graf-Punkt|ano=1999|língua=pl|isbn=978-8387988081}}</ref> No seu auge em 1944, o Armia Ludowa comunista, que nunca se fundiu com o AK, contava com cerca de 30 000 pessoas.<ref name="AL-PWN2">{{In lang|pl}} [http://encyklopedia.pwn.pl/haslo.php?id=3871193 Armia Ludowa] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20140512231936/http://encyklopedia.pwn.pl/haslo.php?id=3871193|date=12 May 2014}}.</ref> Uma estimativa para a força do AK e dos seus aliados no verão de 1944, incluindo o NSZ, dá a sua força em 650 000. No geral, a resistência polaca tem sido frequentemente descrita como a maior ou uma das maiores organizações de resistência na Europa na Segunda Guerra Mundial.<ref group="Nota">Várias fontes observam que o Exército da Pátria, representando a maior parte da resistência polaca, foi o maior movimento de resistência na Europa ocupada pelos nazistas. [[Norman Davies]] escreve que o "Armia Krajowa (Exército da Pátria), o AK,... poderia reivindicar ser a maior [organização] de resistência europeia." [[Gregor Dallas]] escreve que o "Exército da Pátria (Armia Krajowa ou AK) no final de 1943 contava com cerca de 400.000, tornando-o a maior organização de resistência na Europa."  [[Mark Wyman]] escreve que o "Armia Krajowa foi considerada a maior unidade de resistência subterrânea na Europa em tempo de guerra." Os números de [[Partisans Soviéticos|guerrilheiros soviéticos]] eram muito semelhantes aos da resistência polaca.</ref> 

== Ações, operações e inteligência, 1939-1945 ==

=== 1939 ===
[[Ficheiro:Witold_Pilecki_1.JPG|miniaturadaimagem|[[Witold Pilecki]] – fundador da organização [[Exército Polonês Secreto|TAP]] e agente secreto da resistência polaca em [[Auschwitz]]]]
Em 9 de Novembro de 1939, dois soldados do exército polaco{{Spaced ndash}}[[Witold Pilecki]] e Major [[Jan Włodarkiewicz]]{{Spaced ndash}}fundou o [[Exército Polonês Secreto|Exército Secreto Polaco]] (''Tajna Armia Polska'', TAP), uma das primeiras organizações clandestinas na Polônia após a derrota.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20130612021802/http://en.pilecki.ipn.gov.pl/portal/rpe/1025/8193/Rotamaster_Witold_Pilecki.html|titulo=Rotamaster Pilecki Rotamaster Witold Pilecki - Biography -|data=2013-06-12|acessodata=2024-01-13|website=web.archive.org}}</ref> Pilecki tornou-se o seu comandante organizacional à medida que a TAP se expandia para cobrir não só [[Varsóvia]], mas também [[Siedlce]], [[Radom]], [[Lublin]] e outras grandes cidades do centro da Polônia.<ref>Kazimierz Malinowski, Tajna Armia Polska. Znak. Konfederacja Zbrojna. Zarys genezy, organizacji i działalności, Warszawa 1986. ISBN 8321107915.</ref> Em 1940, a TAP contava com aproximadamente 8 000 homens (mais de metade deles armados), cerca de 20 [[Metralhadora|metralhadoras]] e diversas espingardas antitanque. Mais tarde, a organização foi incorporada à [[União para a Luta Armada]] (''Związek Walki Zbrojnej''), mais tarde renomeada e mais conhecida como Exército da Pátria (''[[Armia Krajowa]]'').<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20160504030647/https://books.google.com/books?id=lz9obsxmuW4C&pg=PA5&dq=Union+for+Armed+Struggle+Home+Army|titulo=Out of the Inferno: Poles Remember the Holocaust - Google Books|data=2016-05-04|acessodata=2024-01-13|website=web.archive.org}}</ref>

=== 1940 ===
[[Ficheiro:Henryk_Dobrzański.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|256x256px|Major [[Henryk Dobrzański|Henryk Dobrzański,]] também conhecido como "Hubal"]]
Em março de 1940, uma unidade partidária dos primeiros comandantes de [[guerrilha]] na Europa na Segunda Guerra Mundial sob o comando do major [[Henryk Dobrzański|Henryk Dobrzański "Hubal"]] destruiu um [[batalhão]] de infantaria alemã em um conflito perto da vila de [[:pl:Huciska|Huciska]]. Poucos dias depois, numa emboscada perto da aldeia de Szałasy, infligiu pesadas baixas a outra unidade alemã. Para combater esta ameaça, as autoridades alemãs formaram uma forte [[Bandenbekämpfung|unidade especial de contrainsurgência]] de 1 000 homens de forças combinadas [[Schutzstaffel|SS]]-[[Wehrmacht]], incluindo um grupo [[Panzer]]. Embora a unidade do major Dobrzański nunca tenha ultrapassado 300 homens, os alemães colocaram pelo menos 8 000 homens na área para protegê-la.<ref>Marek Szymanski: ''Oddzial majora Hubala'', Warszawa, 1999, ISBN 8391223701.</ref><ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20080723212730/http://www.militaryhistorypress.com/PolishPartisanStory.html|titulo=A Polish Partisan's Story|data=2008-07-23|acessodata=2024-01-13|website=web.archive.org}}</ref>

Em 1940, [[Witold Pilecki]], um [[oficial de inteligência]] da resistência polonesa, apresentou aos seus superiores um plano para entrar no [[Auschwitz|campo de concentração alemão de Auschwitz]], coletar informações de dentro do campo e organizar a resistência dos presos.<ref>Jozef Garlinski, ''Fighting Auschwitz: the Resistance Movement in the Concentration Camp'', Fawcett, 1975, <nowiki>ISBN 0449225992</nowiki>, reprinted by Time Life Education, 1993. ISBN 0809489252.</ref> O Exército da Pátria aprovou este plano, forneceu-lhe uma carteira de identidade falsa e, em 19 de setembro de 1940, ele saiu deliberadamente durante uma batida de rua ([[razia|łapanka]]) em Varsóvia e foi capturado pelos alemães junto com outros civis e enviado para Auschwitz. No campo ele organizou a organização clandestina – [[Związek Organizacji Wojskowej]] – ZOW.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20130528073901/http://books.google.com/books?id=0DkMHTRtQIYC&pg=PA413&dq=Zwi%C4%85zek+Organizacji+Wojskowej&as_brr=3|titulo=History of the Holocaust: a handbook and dictionary - Abraham J. Edelheit - Google Books|data=2013-05-28|acessodata=2024-01-13|website=web.archive.org}}</ref> A partir de outubro de 1940, a ZOW enviou o seu primeiro relatório sobre o campo e o genocídio em novembro de 1940 para o Quartel-General do Exército da Pátria em Varsóvia através da rede de resistência organizada em Auschwitz.<ref>Adam Cyra, ''Ochotnik do Auschwitz – Witold Pilecki 1901–1948'' [''Volunteer for Auschwitz''], Oświęcim 2000. ISBN 8391200035.</ref>
[[Ficheiro:Hubal3.png|miniaturadaimagem|"Hubal" e sua unidade partidária –inverno de 1940]]
Durante a noite de 21 para 22 de janeiro de 1940, na cidade [[Podólia|podoliana]] de [[Chortkiv|Czortków]], ocupada pelos soviéticos, a [[Revolta de Czortków]] começou; foi o primeiro levante polonês durante a Segunda Guerra Mundial. Polacos antissoviéticos, a maioria deles adolescentes de escolas secundárias locais, invadiram o quartel local do [[Exército Vermelho]] e uma prisão, a fim de libertar os soldados polacos ali mantidos.

No final de 1940, [[Aleksander Kamiński]] criou uma organização de resistência juvenil polonesa, conhecida como "Wawer". <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=RNmvWjeB36wC&dq=Poland+%22small+sabotage%22&pg=PT56|título=Hidden in the Enemy's Sight: Resisting the Third Reich from Within|ultimo=Kamienski|primeiro=Jan|data=2008-12|editora=Dundurn|lingua=en}}</ref> Fazia parte da [[Szare Szeregi]] ([[Associação Escoteira Polonesa|associação clandestina de escoteiros poloneses]]). Esta organização realizou muitas pequenas operações de sabotagem na Polónia ocupada. Sua primeira ação foi desenhar [[Grafito|grafites]] em [[Varsóvia]], perto da véspera de Natal de 1940, comemorando o [[massacre de Wawer]].<ref>Jan Bijata, Wawer, Książka i Wiedza, Warszawa 1973.</ref> Membros das unidades de "Pequena Sabotagem" do AK Wawer pintaram "Pomścimy Wawer" ("Vingaremos Wawer") nas muralhas de Varsóvia. No início pintaram o texto inteiro, depois, para poupar tempo, encurtaram-no para duas letras, P e W. Mais tarde inventaram [[Kotvica|Kotwica]] – “Âncora” – que se tornou o símbolo de toda a resistência polaca na Polônia ocupada.<ref>Lesław J. Welker "Symbolika znaków Polski Walczącej", publisher Adam Marszałek <nowiki>ISBN 8371744986</nowiki>, 8373220909.</ref> 

=== 1941 ===
[[Ficheiro:Lapanka_zoliborz_warszawa_Polska_1941.jpg|direita|miniaturadaimagem|łapanka, possivelmente aquele em que [[Witold Pilecki]] foi capturado no outono de 1941, Varsóvia, Żoliborz.]]
A partir de abril de 1941, o [[Gabinete de Informação e Propaganda]] da [[União para a Luta Armada]] iniciou a [[Operação N]] liderada por [[Tadeusz Żenczykowski]]. Envolveu atividades de [[sabotagem]], [[subversão]] e [[propaganda negra]].<ref>Halina Auderska, Zygmunt Ziółek, ''Akcja N. Wspomnienia 1939–1945'' (''Action N. Memoirs 1939–1945''), Wydawnictwo Czytelnik, Warszawa, 1972 (in Polish).</ref>

A partir de março de 1941, os relatórios de Witold Pilecki foram encaminhados ao [[governo polonês no exílio]] e, através dele, aos governos britânico e outros governos aliados. Estes relatórios informaram os Aliados sobre o [[Holocausto]] e foram a principal fonte de inteligência sobre [[Auschwitz|Auschwitz-Birkenau]] para os Aliados Ocidentais.<ref>Norman Davies, ''Europe: A History'', Oxford University Press, 1996.</ref>

Em 7 de março de 1941, dois agentes poloneses do Exército da Pátria mataram o ator [[Colaboracionismo|colaborador]] nazista [[Igo Sym]] em seu apartamento em Varsóvia. Em represália, 21 reféns polacos foram executados. Vários atores poloneses também foram presos pelos nazistas e enviados para [[Auschwitz]], entre eles figuras notáveis como os diretores [[Stefan Jaracz]] e [[Leon Schiller]].

Em julho de 1941, [[Mieczysław Zygfryd Słowikowski|Mieczysław Słowikowski]] (usando o codinome "Rygor" – polonês para "Rigor") criou a " [[Agência África]] ", uma das organizações de inteligência de maior sucesso da Segunda Guerra Mundial.<ref>Tessa Stirling ''et al.'', ''Intelligence Co-operation between Poland and Great Britain during World War II'', vol. I: ''The Report of the Anglo-Polish Historical Committee'', London, Vallentine Mitchell, 2005.</ref> Seus aliados poloneses nesses esforços incluíam o tenente-coronel [[Gwido Langer]] e o major [[Maksymilian Ciężki]]. As informações recolhidas pela Agência foram utilizadas pelos americanos e britânicos no planeamento dos desembarques anfíbios da [[Operação Tocha]] em Novembro de 1942 no Norte de África.<ref>Major-General M.Z. Rygor Slowikowski, ''In the Secret Service: the Lighting of the Torch'', translated by George Slowikowski and Krystyna Brooks, with foreword by M.R.D. Foot, London, The Windrush Press, 1988.</ref> Estes foram os primeiros desembarques aliados em grande escala na guerra e o seu sucesso, por sua vez, abriu o caminho para a [[Campanha da Itália|campanha italiana dos Aliados]].

=== 1942 ===
[[Ficheiro:Zdzisław_de_Ville.jpg|miniaturadaimagem|Partidário polonês Zdzisław de Ville "Zdzich", membro do AK "Jędrusie" com versão polonesa do [[M1918 (Fuzil Automático Browning)|M1918 BAR]]]]
Em 20 de junho de 1942, ocorreu a fuga mais espetacular do [[Auschwitz|campo de concentração de Auschwitz]]. Quatro poloneses, Eugeniusz Bendera,<ref name="PSB2">Wojciech Zawadzki (2012), [https://web.archive.org/web/20131103214327/http://www.psbprzedborz.pl/index.php?option=com_content&view=article&id=50%3Abendera-eugeniusz Eugeniusz Bendera (1906–1970).]</ref> [[Kazimierz Piechowski]], Stanisław Gustaw Jaster e Józef Lempart fizeram uma fuga ousada.<ref>"Byłem Numerem: swiadectwa Z Auschwitz" by Kazimierz Piechowski, Eugenia Bozena Kodecka-Kaczynska, Michal Ziokowski, Hardcover, Wydawn. Siostr Loretanek, ISBN 8372571228.</ref> Os fugitivos estavam vestidos como membros da [[3.ª Divisão SS Totenkopf|SS-Totenkopfverbände]], totalmente armados e num carro do pessoal da SS. Eles saíram pelo portão principal em um automóvel Steyr 220 roubado com um relatório contrabandeado de [[Witold Pilecki]] sobre o Holocausto. Três dos fugitivos permaneceram livres até o fim da guerra; Jaster, que se juntou à resistência polonesa, foi recapturado em 1943 e morreu pouco depois sob custódia alemã.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20110522044837/http://en.auschwitz.org.pl/m/index.php?option=com_content&task=view&id=578&Itemid=8|titulo=Auschwitz-Birkenau - The Film about the Amazing Escape from Auschwitz—Now Available on DVD|data=2011-05-22|acessodata=2024-01-13|website=web.archive.org}}</ref>

Em setembro de 1942, o "Conselho Żegota para a Ajuda aos Judeus" foi fundado por [[Zofia Kossak Szczucka|Zofia Kossak-Szczucka]] e [[Wanda Krahelska-Filipowicz]] ("Alinka") e composto por democratas poloneses, bem como outros ativistas [[Igreja Católica|católicos]]. A Polônia era o único país da Europa ocupada onde existia uma organização secreta tão dedicada. Metade dos judeus na Polônia que sobreviveram à guerra (portanto, mais de 50 000) foram ajudados de alguma forma por Żegota.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=hC0-dk7vpM8C&q=Number+of+Jews+helped+by+Zegota&pg=PA118|título=Poland's Holocaust: Ethnic Strife, Collaboration with Occupying Forces and Genocide in the Second Republic, 1918-1947|ultimo=Piotrowski|primeiro=Tadeusz|data=1998|editora=McFarland|lingua=en}}</ref> A ativista mais conhecida de Żegota foi [[Irena Sendler]], chefe da divisão infantil, que salvou 2 500 crianças judias contrabandeando-as para fora do [[gueto de Varsóvia]], fornecendo-lhes documentos falsos e abrigando-as em lares infantis individuais e coletivos fora do gueto.<ref>https://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/05/12/AR2008051200522.html</ref>

Em 1942, [[Jan Karski]] apresentou um relatório aos governos polaco, britânico e norte-americano sobre a situação na Polónia, especialmente o Holocausto dos Judeus. Ele se reuniu com políticos poloneses no exílio, incluindo o primeiro-ministro, e membros de partidos políticos como o [[Partido Socialista Polonês|Partido Socialista]], o [[Partido Nacional (Polônia)|Partido Nacional]], o [[Facção Trabalhista (1937)|Partido Trabalhista]], o [[Partido Popular (Polônia)|Partido Popular]], o [[Bund Geral do Trabalho Judaico na Polônia|Bund Judaico]] e o [[Poale Zion|Poalei Zion]]. Ele também falou com [[Anthony Eden]], o secretário de Relações Exteriores britânico, e incluiu uma declaração detalhada sobre o que tinha visto em Varsóvia e Bełżec.<ref>Joseph Poprzeczny, ''Odilo Globocnik, Hitler's Man in the East'', McFarland, 2004, ISBN 0786416254.</ref><ref name="Karski 2013">Karski (2013)</ref>

A [[Revolta de Zamość]] foi uma revolta armada de Armia Krajowa e [[Bataliony Chłopskie]] contra a expulsão forçada dos poloneses da região de [[Zamość]] sob o [[Generalplan Ost]].<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20130527075436/http://books.google.com/books?id=gjOO6ui8SIkC&pg=PA110&vq=Zamosc&dq=%22Zamo%C5%9B%C4%87+Uprising%22+-wikipedia&source=gbs_search_s&sig=YlJNpg9GF1yU8bl99WYizvmGUys|titulo=Odilo Globocnik, Hitler's Man in the East - Joseph Poprzeczny - Google Books|data=2013-05-27|acessodata=2024-01-13|website=web.archive.org}}</ref> Os alemães tentaram remover os poloneses locais da área da Grande Zamość (através de remoção forçada, transferência para campos de trabalhos forçados ou, em alguns casos, [[Assassínio em massa|assassinato em massa]]) para prepará-la para a [[colonização]] alemã. Durou de 1942 a 1944 e, apesar das pesadas baixas sofridas pela Resistência, os alemães falharam.<ref>Joseph Poprzeczny, ''Odilo Globocnik, Hitler's Man in the East'', McFarland, 2004, ISBN 0786416254.</ref><ref name="Strzembosz 1983">Strzembosz (1983)</ref>

Na noite de 7 para 8 de outubro de 1942, teve início a [[Operação Viena|Operação Wieniec]]. Visava a infraestrutura ferroviária perto de Varsóvia. Operações semelhantes destinadas a perturbar e perturbar os transportes e comunicações alemães na [[Ocupação da Polónia (1939-1945)|Polônia ocupada]] ocorreram nos meses e anos seguintes. Tinha como alvo ferrovias, pontes e depósitos de abastecimento, principalmente perto de centros de transporte como Varsóvia e [[Lublin]].<ref name="Strzembosz 19832">Strzembosz (1983)</ref>

=== 1943 ===
[[Ficheiro:Jędrusie_3.jpg|direita|miniaturadaimagem|Partidários poloneses da área de [[Kielce]] – unidade "Jędrusie" 1945]]
[[Ficheiro:Strp012_Jurgen_Stroop_report_p5.jpg|miniaturadaimagem|Página 5 do [[Relatório Stroop]] descrevendo a luta alemã contra "Juden mit polnischen Banditen" - "Judeus com bandidos poloneses". <ref>Jürgen Stroop, "Es gibt keinen jüdischen Wohnbezirk in Warschau mehr!", Warsaw 1943</ref>]]
No início de 1943, dois zeladores poloneses<ref>Józef Garliński ''Hitler's Last Weapons: The Underground War against the V1 and V2'', Times Books, New York 1978.</ref> do acampamento Trassenheide de Peenemünde forneceram mapas,<ref>{{Citar web|url=http://users.rcn.com/salski/No05-06Folder/Jedd-Poland-Contribution.htm|titulo=The Summit Times|acessodata=2024-01-13|website=users.rcn.com}}</ref> esboços e relatórios à Inteligência Armia Krajowa, e em junho de 1943 a inteligência britânica recebeu dois desses relatórios que identificaram o "salão de montagem de foguetes", "poço experimental" e "torre de lançamento". Quando as informações de reconhecimento e inteligência sobre o foguete [[V-2]] se tornaram convincentes, o Comitê de Defesa do Gabinete de Guerra [[Operação Hydra|(Operações)]] dirigiu o primeiro ataque planejado da campanha (o [[Operação Hydra|bombardeio da Operação Hydra]] em [[Peenemünde]] em agosto de 1943) e a [[Operação Crossbow (1943-1945)|Operação Crossbow]].<ref>Michael J. Neufeld ''The Rocket and the Reich: Peenemünde and the Coming of the Ballistic Missile Era'' New York 1995, The Free Press.</ref>

Em 26 de março de 1943, em Varsóvia, a [[Operação Arsenal]] foi lançada pelo [[Szare Szeregi]], a [[Estado Secreto Polaco|Resistência Polonesa]]. A operação bem-sucedida levou à libertação do líder da tropa preso [[Jan Bytnar|Jan Bytnar "Rudy"]]. Num ataque à prisão, Bytnar e outros 24 prisioneiros foram libertados.<ref>{{Citar web|url=https://dzieje.pl/aktualnosci/akcja-pod-arsenalem|titulo=Akcja pod Arsenałem|acessodata=2024-01-13|website=dzieje.pl|lingua=pl}}</ref>

Em 1943, em Londres, [[Jan Karski]] conheceu o então conhecido jornalista [[Arthur Koestler]]. Ele então viajou para os Estados Unidos e reportou ao presidente [[Franklin D. Roosevelt]]. Seu relatório foi um fator importante para informar o Ocidente. Em julho de 1943, ele novamente relatou pessoalmente a Roosevelt sobre a situação na Polônia. Ele também se reuniu com muitos outros líderes governamentais e cívicos nos Estados Unidos, incluindo [[Felix Frankfurter]], [[Cordell Hull]], [[William J. Donovan|William Joseph Donovan]] e [[Stephen Samuel Wise|Stephen Wise]]. Karski também apresentou seu relatório à mídia, bispos de diversas denominações (incluindo o cardeal [[Samuel Alphonsus Stritch|Samuel Stritch]]), membros da indústria cinematográfica de [[Cinema dos Estados Unidos|Hollywood]] e artistas, mas sem sucesso. Muitos daqueles com quem falou não acreditaram nele, ou supuseram que o seu testemunho fosse muito exagerado ou fosse propaganda do [[Governo polonês no exílio|governo polaco no exílio]].<ref name="Karski 20132">Karski (2013)</ref>

Em abril de 1943, os alemães começaram a deportar os judeus restantes do [[gueto de Varsóvia]], provocando o [[Levante do Gueto de Varsóvia]], de 19 de abril a 16 de maio. O [[Estado Secreto Polaco]] ordenou a [[Ação do Gueto]] - uma série de ações de combate realizadas pelo Exército da Pátria durante o levante entre 19 de abril de 1943 e 16 de maio de 1943.<ref name="Strzembosz 1978, page 277-296">Strzembosz (1978), pp. 277–296.</ref>
{{Artigo principal|Ação do Gueto}}
Algumas unidades do AK tentaram ajudar a ascensão do gueto, mas na maior parte, a resistência estava despreparada e incapaz de derrotar os alemães. Uma unidade polonesa do AK, o [[Corpo de Segurança Nacional]] (''Państwowy Korpus Bezpieczeństwa''), sob o comando de [[Henryk Iwański]] ("Bystry"), lutou dentro do gueto junto com [[União Militar Judaica|ŻZW]]. Posteriormente, ambos os grupos recuaram juntos (incluindo 34 combatentes judeus). Embora a ação de Iwański seja a missão de resgate mais conhecida, foi apenas uma das muitas ações empreendidas pela resistência polaca para ajudar os combatentes judeus.  Num ataque, três unidades celulares do AK sob o comando do capitão [[Józef Pszenny]] ("Chwacki") tentaram romper as paredes do gueto com explosivos, mas os alemães derrotaram a ação.  AK e GL enfrentaram os alemães entre 19 e 23 de abril em seis locais diferentes fora dos muros do gueto, disparando contra sentinelas e posições alemãs e, num caso, tentando explodir um portão.<ref name="Strzembosz 1978, page 277-2962">Strzembosz (1978), pp. 277–296.</ref> A participação da resistência polaca na revolta foi muitas vezes confirmada por [[Relatório Stroop|um relatório do comandante alemão]] – [[Jürgen Stroop]].<ref name="Stroop 1979">Stroop (1979)</ref><blockquote>Quando invadimos o Gueto pela primeira vez, os judeus e os bandidos polacos conseguiram repelir as unidades participantes, incluindo tanques e carros blindados, através de uma concentração de fogo bem-preparada. (...) O principal grupo de batalha judeu, misturado com bandidos poloneses, já havia se retirado durante o primeiro e segundo dia para a chamada Praça Muranowski. Lá, foi reforçado por um número considerável de bandidos polacos. Seu plano era controlar o Gueto por todos os meios para evitar que o invadíssemos. (...) Repetidas vezes, os bandidos polacos encontraram refúgio no Gueto e aí permaneceram imperturbados, uma vez que não tínhamos forças à nossa disposição para vasculhar este labirinto. (...) Um desses grupos de combate conseguiu montar um caminhão subindo de um esgoto na chamada [Rua Prosta], e escapar com ele (cerca de 30 a 35 bandidos). (...) Os bandidos e judeus – havia bandidos poloneses entre essas gangues armados com carabinas, armas pequenas e, em um caso, uma metralhadora leve – montaram no caminhão e partiram em direção desconhecida.<ref>Stroop (1979).</ref></blockquote>Em agosto de 1943, o quartel-general do [[Armia Krajowa]] ordenou a [[Operação Belt]], que foi uma das operações antinazistas em grande escala do AK durante a guerra. Em fevereiro de 1944, 13 postos avançados alemães foram destruídos, com poucas perdas do lado polonês.<ref>Aleksander Kamiński ''Kamienie na szaniec'' ISBN 8310105053.</ref>
[[Ficheiro:V-2_Bug.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Membros do AK recuperando [[V-2]] do [[Rio Bug Ocidental|Rio Bug]].]]
A [[Operação Heads]] começou: as execuções em série de pessoal alemão que tinha sido condenado à morte por tribunais especiais clandestinos polacos por crimes contra cidadãos polacos na Polônia ocupada pelos alemães.<ref name="Strzembosz 19833">Strzembosz (1983)</ref>

Em 7 de setembro de 1943, o Exército da Pátria matou [[Franz Bürkl]] durante a [[Operação Burkl|Operação Bürkl]]. Bürkl era um agente de alto escalão da [[Gestapo]] responsável pelo assassinato e interrogatório brutal de milhares de [[judeus poloneses]] e combatentes e apoiadores da resistência. Em represália, 20 reclusos de [[Pawiak]] foram assassinados numa execução pública pelos nazistas.<ref name="Strzembosz 19834">Strzembosz (1983)</ref>

Em novembro de 1943, teve início a [[Operação Most III]]. O Armia Krajowa forneceu aos Aliados informações cruciais sobre o [[V-2|foguete alemão V-2]]. Com efeito, cerca de 50 kg das partes mais importantes do V-2 capturado, bem como o relatório final, análises, esboços e fotos, foram transportados para [[Brindisi]] por uma aeronave [[Douglas C-47 Skytrain|Douglas Dakota]] da [[Força Aérea Real]]. No final de julho de 1944, as peças do V-2 foram entregues em Londres.<ref name="Strzembosz 19835">Strzembosz (1983)</ref><ref>Ordway, Frederick I., III. ''The Rocket Team''. Apogee Books Space Series 36 (pp. 158, 173).</ref>

No início de 1943, a força dos grupos baseados na floresta pode ser estimada em cerca de 40 grupos, num total de 1 200 a 4 000 combatentes, mas os números cresceram significativamente no ano seguinte.<ref name="Leslie234-235">Roy Francis Leslie, ''The History of Poland Since 1863'', Cambridge University Press, 1983, {{ISBN|0521275016}}, [https://books.google.com/books?id=0tYVKUsnw9IC&dq=%22Armia+Krajowa%22+largest&pg=PA234 Google Print, pp. 234]–[https://books.google.com/books?id=0tYVKUsnw9IC&q=politically+and+socially&pg=PA235 235]</ref>

=== 1944 ===
[[Ficheiro:AK-soldiers_Parasol_Regiment_Warsaw_Uprising_1944.jpg|miniaturadaimagem|176x176px|Soldados da resistência polonesa do [[Batalhão Zośka]] durante a  [[Revolta de Varsóvia]] de 1944]]
Em 11 de Fevereiro de 1944, os combatentes da Resistência da unidade Agat do [[Armia Krajowa|Exército]] da Pátria Polaca executaram [[Franz Kutschera]], [[SS e Líder da Polícia|SS e Chefe da Polícia]] do Reich em Varsóvia, numa ação conhecida como [[Operação Kutschera]].<ref>Piotr Stachniewicz, "AKCJA "KUTSCHERA", Książka i Wiedza, Warszawa 1982.</ref><ref>Joachim Lilla (Bearb.): ''Die Stellvertretenden Gauleiter und die Vertretung der Gauleiter der NSDAP im „Dritten Reich“'', Koblenz 2003, S. 52–53 (Materialien aus dem Bundesarchiv, Heft 13) ISBN 3865090206.</ref> Em represália a esta ação, 27 de fevereiro, 140 reclusos de Pawiak{{Spaced ndash}}Poloneses e Judeus{{Spaced ndash}}foram baleados em uma execução pública pelos alemães.

13-14 de maio de 1944, a [[Batalha de Murowana Oszmianka|Batalha de Murowana Oszmianka,]] o maior confronto entre o Armia Krajowa antinazista polonês e a [[Força de Defesa Territorial da Lituânia|Força de Defesa Territorial Lituana]] nazista, uma força de segurança voluntária lituana subordinada à [[Alemanha Nazista]]. <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=8vC2HudUgX0C&q=Die+polnische+Heimatarmee:+Geschichte+und+Mythos+der+Armia+Krajowa+seit+dem+Zweiten+Weltkrieg&pg=PA807|título=Die polnische Heimatarmee: Geschichte und Mythos der Armia Krajowa seit dem Zweiten Weltkrieg|ultimo=Chiari|primeiro=Bernhard|ultimo2=Kochanowski|primeiro2=Jerzy|data=2003|editora=Walter de Gruyter GmbH|lingua=de}}</ref> A batalha ocorreu perto da aldeia de Murowana Oszmianka no ''Generalbezirk Litauen'' do ''[[Reichskommissariat Ostland]]''. O resultado da batalha foi que o 301º batalhão LVR foi derrotado e toda a força foi dissolvida pelos alemães logo depois. <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=A4FlatJCro4C&q=1939+Soviet+citizenship+Poland&pg=PA166|título=Poland's Holocaust: Ethnic Strife, Collaboration with Occupying Forces and Genocide in the Second Republic, 1918-1947|ultimo=Piotrowski|primeiro=Tadeusz|data=1998|editora=McFarland|lingua=en}}</ref>

Em 14 de junho de 1944, a [[Batalha de Porytowe Wzgórze]] ocorreu entre guerrilheiros poloneses e russos, totalizando cerca de 3.000, e as unidades nazistas alemãs consistiam entre 25 000 e 30 000 soldados, com artilharia, tanques e carros blindados e apoio aéreo. 

De 25 a 26 de junho de 1944, a [[Batalha de Osuchy]]{{Spaced ndash}}uma das maiores batalhas entre a resistência polonesa e a Alemanha Nazista na Polônia ocupada durante a Segunda Guerra Mundial{{Spaced ndash}}foi travada, no que foi essencialmente uma continuação da [[Revolta de Zamość]].<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=xxdTZE2zREMC&q=osuchy&pg=RA4-PA542|título=The Second World War: A Complete History|ultimo=Gilbert|primeiro=Martin|data=2004-06|editora=Macmillan|lingua=en}}</ref>

Em 1943, o Exército da Pátria reuniu as suas forças em preparação para uma revolta nacional. O plano de revolta nacional antinazista em áreas da Polônia pré-guerra recebeu o codinome [[Operação Tempest]].<ref>Włodzimierz Borodziej, Barbara Harshav (transl.), ''The Warsaw uprising of 1944.'' University of Wisconsin Press, 2006.</ref> A preparação começou no final de 1943, mas as ações militares começaram em 1944. Os seus elementos mais conhecidos foram a Operação Ostra Brama, a Revolta de Lwów e a Revolta de Varsóvia.<ref name="TB-K">[[Tadeusz Bór-Komorowski]], ''The secret army'', London : Victor Gollancz, 1951.</ref><ref>[[Władysław Bartoszewski]] (1984).</ref><ref>[[Włodzimierz Borodziej]], (2006).</ref><ref>[[Norman Davies]], (2004).</ref>

No dia 7 de julho teve início a [[Operação Ostra Brama]]. Aproximadamente 12 500 soldados do Exército da Pátria atacaram a guarnição alemã e conseguiram tomar a maior parte do centro da cidade. Os intensos combates de rua nos arredores da cidade duraram até 14 de julho. Nos subúrbios orientais de Vilnius, as unidades do Exército da Pátria cooperaram com grupos de reconhecimento da [[Terceira Frente Bielorrussa|3ª Frente Bielorrussa]] Soviética. <ref>G J Ashworth (1991). ''War and the City''. London: Routledge. p. 108. ISBN 978-0415053471.</ref> O [[Exército Vermelho]] entrou na cidade em 15 de julho e o [[NKVD]] começou a internar todos os soldados poloneses. Em 16 de julho, o QG da 3ª Frente Bielorrussa convidou oficiais polacos para uma reunião e prendeu-os.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=IoCsbXb03bUC&q=Wilno+uprising+1944&pg=PA47|título=Resisting Rebellion: The History and Politics of Counterinsurgency|ultimo=Joes|primeiro=Anthony|data=2004-01-01|editora=University Press of Kentucky|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=zhb2doihL1wC&q=Wilno+uprising+1944&pg=PA146|título=The Polish Underground Army, the Western Allies, and the Failure of Strategic Unity in World War II|ultimo=Peszke|primeiro=Michael Alfred|data=2005|editora=McFarland|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=2kvvMiclgVMC&q=Wilno+uprising+1944&pg=PA207|título=The Warsaw Rising of 1944|ultimo=Ciechanowski|primeiro=Jan M.|data=2002-05-16|editora=Cambridge University Press|lingua=en}}</ref>
[[Ficheiro:Warsaw_Uprising_-_Captured_SdKfz_251_(1944).jpg|miniaturadaimagem|200x200px|"Lobo Cinzento" com bandeira polonesa: German [[Sd.Kfz. 251|Sd. Kfz. 251]] veículo blindado capturado pelo 8º Regimento ''Krybar'' da resistência de Varsóvia em 14 de agosto de 1944 da [[5.ª Divisão Panzergrenadier SS Wiking|5ª Divisão Wiking SS Panzer]]]]
Em 23 de julho, a [[Revolta de Lwów]]{{Spaced ndash}}a luta armada iniciada pelo Armia Krajowa contra os ocupantes nazistas em [[Lviv|Lwów]] durante a Segunda Guerra Mundial{{Spaced ndash}}iniciado. Tudo começou em julho de 1944 como parte de um plano de levante nacional denominado Operação Tempestade. Os combates duraram até 27 de julho e resultaram na libertação da cidade. <ref>Jerzy Węgierski "W lwowskiej Armii Krajowej" PAX, Warszawa 1989 ISBN 8321110444.</ref> No entanto, pouco depois os soldados polacos foram presos pelos invasores soviéticos e forçados a juntar-se ao Exército Vermelho ou enviados para os [[Gulag|Gulags]]. A própria cidade foi ocupada pela União Soviética.<ref>Bolesław Tomaszewski, Jerzy Węgierski "Zarys historii lwowskiego obszaru ZWZ-AK" Warsaw 1987 Pokolenie.</ref>

Em agosto de 1944, quando as forças armadas soviéticas se aproximaram de Varsóvia, o governo no exílio apelou a uma revolta na cidade, para que pudessem regressar a uma Varsóvia libertada e tentar impedir uma tomada de poder comunista. O AK, liderado por [[Tadeusz Bór-Komorowski]], lançou a [[Revolta de Varsóvia]].<ref>''Polish Underground State – a Guide to the Underground, 1939–1945'' Columbia University Press, 1978 and Hippocrene Books, Inc. New York, 1981.</ref> As forças soviéticas eram menos de 20km de distância, mas por ordem do Alto Comando Soviético não prestaram assistência. Stalin descreveu o levante como uma “aventura criminosa”. Os poloneses apelaram à ajuda dos Aliados Ocidentais. A [[Força Aérea Real]], e a Força Aérea Polonesa baseada na Itália, lançaram algumas munições, mas era quase impossível para os Aliados ajudar os poloneses sem a ajuda soviética.

Os combates em Varsóvia foram desesperadores. O AK tinha entre 12 000 e 20 000 soldados armados, a maioria apenas com armas pequenas, contra um exército alemão bem armado de 20 000 [[Schutzstaffel|SS]] e unidades regulares do exército. A esperança de Bór-Komorowski de que o AK pudesse tomar e manter Varsóvia para o regresso do governo de Londres provavelmente nunca se concretizaria. Após 63 dias de combates selvagens, a cidade foi reduzida a escombros e as represálias foram selvagens. As SS e as unidades auxiliares foram particularmente brutais.

Após a rendição de Bór-Komorowski, os combatentes do AK foram tratados como prisioneiros de guerra pelos alemães, para grande indignação de Estaline, mas a população civil foi cruelmente punida. As baixas polacas globais são estimadas entre 150 000 e 300 000 mortos, 90 000 civis foram enviados para campos de trabalhos forçados no Reich, enquanto 60 000 foram enviados para campos de morte e de concentração como [[Campo de concentração de Ravensbrück|Ravensbrück]], [[Auschwitz]], [[Mauthausen]] e outros. A cidade foi quase totalmente destruída depois que sapadores alemães a demoliram sistematicamente. A Revolta de Varsóvia permitiu aos alemães destruir o AK como força de combate, mas o principal beneficiário foi Stalin, que conseguiu impor um governo comunista à Polônia do pós-guerra com pouco receio de resistência armada.

=== 1945 ===
{{Artigo principal|Soldados Amaldiçoados}}
Em março de 1945, ocorreu em [[Moscovo|Moscou]] um [[julgamento encenado]] de 16 líderes do [[Estado Secreto Polaco]] detido pela [[União Soviética]] - ([[Julgamento dos Dezesseis]]).<ref>Prazmowska, A. (2004) ''Civil war in Poland, 1942–1948'' Palgrave <nowiki>ISBN 0333982126</nowiki> p. 115.</ref><ref name="autogenerated1">[[George Malcher|Malcher, G.C.]] (1993) ''Blank Pages'' Pyrford Press {{ISBN|1897984006}}.</ref><ref>Mikolajczyk, S. (1948) ''The pattern of Soviet domination'' Sampson Low, Marston & Co p. 125.</ref><ref>Garlinski, J. (1985) ''Poland in the Second World War'' Macmillan <nowiki>ISBN 0333392582</nowiki>, p, 324.</ref> O Delegado do Governo, juntamente com a maioria dos membros do Conselho de Unidade Nacional e do comandante em chefe do [[Armia Krajowa]], foram convidados pelo general soviético [[Ivan Serov]] com o acordo de [[Josef Stalin|Joseph Stalin]] para uma conferência sobre a sua eventual entrada no Governo Provisório apoiado pelos soviéticos. Foi-lhes apresentado um mandado de segurança, mas foram detidos em [[Pruszków]] pelo [[NKVD]] em 27 e 28 de março.<ref>Prazmowska, A. (2004) ''Civil war in Poland, 1942–1948'' Palgrave <nowiki>ISBN 0333982126</nowiki> p. 116.</ref><ref>Michta, A. (1990) ''Red Eagle'' Stanford University <nowiki>ISBN 0817988629</nowiki> p. 39.</ref> [[Leopold Okulicki]], [[Jan Stanisław Jankowski]] e [[Kazimierz Pużak]] foram presos no dia 27 e mais 12 no dia seguinte. A. Zwierzynski havia sido preso anteriormente. Eles foram levados a Moscou para interrogatório em Lubyanka.<ref>Garlinski, J. (1985) ''Poland in the Second World War'' Macmillan <nowiki>ISBN 0333392582</nowiki> pp. 325–326.</ref><ref>Umiastowski, R. (1946) ''Poland, Russia and Great Britain 1941–1945'' Hollis & Carter pp. 462–464.</ref><ref>Piesakowski, T. (1990) ''The fate of Poles in the USSR 1939~1989'' Gryf pp. 198–199.</ref> Após vários meses de interrogatórios brutais e tortura,<ref>Garlinski, J. (1985) ''Poland in the Second World War'' Macmillan <nowiki>ISBN 0333392582</nowiki> p. 335.</ref> foram-lhes apresentadas acusações forjadas de “[[Colaboração com as potências do Eixo|colaboração com a Alemanha Nazista]]” e de “planeamento de uma aliança militar com a Alemanha Nazista”.<ref>Garlinski, J. (1985) ''Poland in the Second World War'' Macmillan <nowiki>ISBN 0333392582</nowiki> p. 336.</ref><ref>Umiastowski, R. (1946) ''Poland, Russia and Great Britain 1941–1945'' Hollis & Carter pp. 467–468.</ref>

Nos últimos anos da guerra, houve conflitos crescentes entre guerrilheiros polacos e soviéticos. Os [[Soldados Amaldiçoados|soldados amaldiçoados]] continuaram a se opor aos soviéticos muito depois da guerra. O último soldado amaldiçoado – membro da resistência militante anticomunista na Polônia foi [[Józef Franczak]], que foi morto com uma pistola na mão pela [[Zomo|ZOMO]] em 1963.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20060626221941/http://www.wandea.org.pl/armia-krajowa.htm|titulo=Armia Krajowa AK|data=2006-06-26|acessodata=2024-01-13|website=web.archive.org}}</ref>

Em 5 de maio de 1945, na [[Boémia|Boêmia]], a brigada [[Narodowe Siły Zbrojne]] libertou prisioneiros de um [[campo de concentração]] nazista em [[Holiszowo]], incluindo 280 prisioneiras judias.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=lz9obsxmuW4C&pg=PA22&dq=Holiszow#PPA22,M1|título=Bitter Legacy: Polish-American Relations in the Wake of World War II|ultimo=Lukas|primeiro=Richard C.|data=1982-01-01|editora=University Press of Kentucky|lingua=en}}</ref> A brigada sofreu pesadas baixas.

Em 7 de maio de 1945, na aldeia de [[Kuryłówka]], sudeste da Polônia, começou a [[Batalha de Kuryłówka]]. Foi a maior batalha da história da organização dos [[Soldados Amaldiçoados]] – [[Aliança Militar Nacional]] (NZW). Na batalha contra as unidades do [[NKVD]] da União Soviética, os guerrilheiros anticomunistas atiraram em 70 agentes do NKVD. A batalha terminou com uma vitória para as forças subterrâneas polonesas.<ref>{{Citar periódico |url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Europe_at_War_1939%E2%80%931945:_No_Simple_Victory&oldid=1177620612 |título=Europe at War 1939–1945: No Simple Victory |data=2023-09-28 |acessodata=2024-01-13 |periódico=Wikipedia |lingua=en}}</ref>

Em 21 de maio de 1945, uma unidade do Armia Krajowa, liderada pelo coronel [[Eduardo Wasilewski|Edward Wasilewski]], [[Ataque ao acampamento do NKVD em Rembertów|atacou um campo do NKVD em Rembertów,]] na periferia leste de Varsóvia. Os soviéticos mantiveram ali centenas de polacos,<ref>Norman Davies, ''Rising '44'', 2004, Viking Penguin, <nowiki>ISBN 0670032840</nowiki>, p. 495.</ref><ref>Norman Davies, ''Rising '44'', 2003, Macmillan, <nowiki>ISBN 0333905687</nowiki>, p. 495.</ref><ref>Norman Davies, ''Rising '44'', 2004, Pan, <nowiki>ISBN 0330488635</nowiki>, p. 497.</ref> membros do Exército da Pátria,<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20121112095301/http://books.google.com/books?id=hC0-dk7vpM8C&pg=PA131&dq=1945+Rembert%C3%B3w+NKVD&ei=y0zYRtyZOoWY7wKW9ZHnBg&sig=ceQemsSxfhJtGQrQvaMS1bE4Djo|titulo=Poland's Holocaust: Ethnic Strife, Collaboration With Occupying Forces and ... - Thaddeus M. Piotrowski - Google Books|data=2012-11-12|acessodata=2024-01-13|website=web.archive.org}}</ref> que [[Sybirak|deportavam sistematicamente para a Sibéria]]. No entanto, esta acção da [[Soldados Amaldiçoados|resistência polaca pró-independência]] libertou todos os presos políticos polacos do campo. Entre 1944 e 1946, soldados amaldiçoados atacaram muitas prisões comunistas na Polónia ocupada pelos soviéticos.{{Spaced ndash}}veja [[Incursões em prisões comunistas na Polônia (1944-1946)|Incursões em prisões comunistas na Polônia (1944–1946)]]. 

De 10 a 25 de junho de 1945, ocorreu a [[Perseguição de Augustów 1945|perseguição Augustów 1945]] (em [[Língua polaca|polonês]]: ''Obława augustowska''). Foi uma operação em grande escala empreendida pelas forças soviéticas do [[Exército Vermelho]], o [[NKVD]] e a [[SMERSH]], com a assistência das unidades polonesas [[Ministério da Segurança Pública da Polônia|UB]] e [[Exército Popular Polonês|LWP]] contra [[Soldados Amaldiçoados|ex-soldados do Armia Krajowa]] na região de [[Suwałki]] e [[Augustów]], na Polônia. A operação também abrangeu território na [[Lituânia]] ocupada. Mais de 2 000 alegados combatentes [[Anticomunismo|anticomunistas]] polacos foram capturados e detidos em campos de internamento russos. 600 dos "desaparecidos de Augustów" são considerados mortos e enterrados em um local desconhecido no atual território da Rússia. O Roundup Augustów fez parte de uma operação anti-guerrilha na Lituânia.
{| class="wikitable sortable collapsible collapsed" style="width:85%; margin:auto;"
|+'''Lista de ações de sabotagem e desvio confirmadas da União de Luta Armada (ZWZ) e do Exército da Pátria (AK) de 1 de janeiro de 1941 a 30 de junho de 1944'''<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20160824034513/http://www.polishresistance-ak.org/2%20Article.htm|titulo=M. Ney - Krwawicz, The Polish Underground State and Home Army|data=2016-08-24|acessodata=2024-01-13|website=web.archive.org}}</ref>
!Tipo de ação de sabotagem/diversificação
!Número cumulativo
|-
|Locomotivas danificadas
| align="right" |6,930 
|-
|Reparos atrasados em locomotivas
| align="right" |803 
|-
|Transportes descarrilados
| align="right" |732 
|-
|Transportes incendiados
| align="right" |443 
|-
|Danos em vagões ferroviários
| align="right" |19,058 
|-
|Pontes ferroviárias explodidas
| align="right" |38 
|-
|Interrupções no fornecimento de eletricidade na rede de Varsóvia
| align="right" |638 
|-
|Veículos do exército danificados ou destruídos
| align="right" |4,326 
|-
|Aviões danificados
| align="right" |28 
|-
|Tanques de combustível destruídos
| align="right" |1,167 
|-
|Combustível destruído (em toneladas)
| align="right" |4,674 
|-
|Poços de petróleo bloqueados
| align="right" |5 
|-
|Vagões de [[palha de madeira]] destruídos
| align="right" |150 
|-
|Lojas militares incendiadas
| align="right" |130 
|-
|Interrupções na produção nas fábricas
| align="right" |7 
|-
|Falhas embutidas em peças de motores de aeronaves
| align="right" |4,710 
|-
|Falhas embutidas nas bocas dos canhões
| align="right" |203 
|-
|Falhas integradas em mísseis de artilharia
| align="right" |92,000 
|-
|Falhas integradas em estações de rádio de tráfego aéreo
| align="right" |107 
|-
|Falhas integradas nos condensadores
| align="right" |70,000 
|-
|Falhas embutidas em tornos (eletroindustriais)
| align="right" |1,700 
|-
|Danos a máquinas importantes da fábrica
| align="right" |2,872
|-
|Vários atos de sabotagem realizados
| align="right" |25,145 
|-
|Assassinatos pré-planejados de alemães
| align="right" |5,733 
|}

== Formações ==
{{Div col}}
* [[Organização Militar Antifascista|Antyfaszystowska Organizacja Bojowa]]
* [[Armia Krajowa]]
* [[Armia Ludowa]]
* [[Bataliony Chłopskie]]
* [[Brigada das Montanhas Santa Cruz|Brygada Swiętokrzyska]]
* [[Gwardia Ludowa]]
* [[Guarda Popular pela Liberdade, Igualdade e Independência|Gwardia Ludowa WRN]]
* [[Organização Militar Nacional|Narodowa Organizacja Wojskowa]]
* [[Forças Armadas Nacionais (Polônia)|Narodowe Siły Zbrojne]]
* [[Acampamento de Combate pela Polônia|Obóz Polski Walczącej]]
* [[Corpo de Segurança Nacional|Państwowy Korpus Bezpieczeństwa]]
* [[Exército Popular Polonês (1943-1945)|Exército Popular Polonês PAL]]
* [[Szare Szeregi]]
* [[União de Retaliação|Związek Odwetu]]
* [[União da Luta Armada|Związek Walki Zbrojnej]]
* [[Organização Judaica de Combate|Żydowska Organizacja Bojowa]]
* [[União de Organização Militar|Związek Organizacji Wojskowej]]
* [[União Militar Judaica|Żydowski Związek Wojskowy]]
{{div col end}}

== Ver também ==
{{Div col}}
* [[Antifascismo]]
* [[Bratnia Pomoc]]
* [[História da Polónia (1939–1945)|História da Polônia (1939–1945)]]
* [[Inteligência V-1 e V-2|Exército da Pátria e V-1 e V-2]]
* [[Resistência na Lituânia durante a Segunda Guerra Mundial]]
* [[Áreas polonesas anexadas pela Alemanha Nazista]]
* [[Territórios polacos anexados pela União Soviética]]
* [[Resistência polonesa na França durante a Segunda Guerra Mundial]]
* [[Traição ocidental]]
* [[Partisans iugoslavos]]
{{div col end}}
{{Referências|título=Notas|grupo=Nota}}{{Referências}}

=== Bibliografia ===
{{refbegin}}
* {{cite book|title=Akcje zbrojne podziemnej Warszawy 1939–1944|last=Strzembosz|first=Tomasz|publisher=Państwowy Instytut Wydawniczy|isbn=978-8306007176|trans-title=Armed actions of underground Warsaw 1939–1944|location=Warsaw|year=1978|language=pl}}
* {{cite book|url=https://archive.org/details/stroopreportj00stro|title=The Stroop Report: "The Jewish Quarter of Warsaw is No More!"|last=Stroop|first=Juergen|publisher=Pantheon|isbn=9780394504438|author1-link=Juergen Stroop|translator-first=Sybil|translator-last=Milton|url-access=|year=1979|location=New York}}
* {{cite book|title=Story of a secret state. My Report to the World|last=Karski|first=Jan|publisher=Georgetown University Press|isbn=9781589019836|location=Washington DC|year=2013}}
{{refend}}

== Ligações externas ==

* {{Youtube|Pre0NPW42tw|Contribuição polonesa para a Segunda Guerra Mundial (Estado Secreto Polaco)}}
* [https://web.archive.org/web/20090415001413/http://www.sp11.nowytarg.pl/sp11/module.php?show=patron Armia Krajowa]
* [https://web.archive.org/web/20070313045006/http://www.zdf.de/ZDFde/inhalt/5/0,1872,2149861,00.html Die "Stunde W"]
* Ann Su Caldwell, {{Citar web|url=http://www.poloniatoday.com/record2.htm|titulo=Poland: Here is the Record|acessodata=9 Mar 2006|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110727170853/http://www.poloniatoday.com/record2.htm|arquivodata=27 Jul 2011|urlmorta=dead}}.
* [http://www.polishresistance-ak.org/ Resistência Polonesa na Segunda Guerra Mundial] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20210322194724/http://www.polishresistance-ak.org/|date=22 March 2021}}
* [http://www.warsawuprising.com/paper/okulicki2.htm Revolta de Varsóvia de 1944] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20210212013417/http://www.warsawuprising.com/paper/okulicki2.htm|date=12 February 2021}}
* [http://www.atsnotes.com/articles/article-contibution-en.html História das contribuições de Varsóvia cobradas pela Autoridade de Ocupação Alemã]
{{Segunda Guerra Mundial}}
{{Controle de autoridade}}
[[Categoria:Resistência polaca durante a Segunda Guerra Mundial]]
[[Categoria:Grupos guerrilheiros]]
[[Categoria:Estado Secreto Polaco]]