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=== '''Bibliografia''' ===
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Smith, Ralph (1995), Excellence II, The Continuing Quest in Art Education. Reston: Virginia, National Art Education Association
Smith, Ralph (1995), Excellence II, The Continuing Quest in Art Education. Reston: Virginia, National Art Education Association
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==Obras==
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Revisão das 23h26min de 6 de janeiro de 2011

Nelson Goodman (1906 - 25 de Novembro de 1998), foi um filósofo estaduniense.

Aluno de Harvard, Nelson Goodman doutorou-se em Filosofia em 1941. Após o doutoramento ensinou em diversas universidades estadunienses, nomeadamente em Pensilvânia e, mais tarde, a partir de 77, em Harvard, onde entre já tinha tinha ensinado entre 62 e 63, dirigido o Centro de Estudos Cognitivos. Foi, entre outros, mestre de Noam Chomsky.

Fact, Fiction and Forecast e, sobretudo, Ways of Worldamaking exerceram uma influência considerável no pensamento construtivista radical. A grande inovação de Goodman foi a de substituir o raciocínio indutivo de Hume por uma "adivinha" indutiva. Goodman celebrizou-se pela sua teoria das amostras, expressa, com relevância, em Ways of Worldmakimg e Languages of Art. Se bem que, numa parte razoável destes seus livros, contraponha argumentos às teses relativistas em que se sente cair, esses argumentos não são suficientes para orientarem o leitor num pista inequívoca. Serão talvez reminiscências do Construtivismo Trivial de que falava Ernst von Glasersfeld.

Em 1967, na Escola de Educação de Harvard, ele estabeleceu um programa interdisciplinar para os estudos da educação e das artes, Project Zero, que ele dirigiu até 1971. Em 1977 é nomeado Professor de Mérito da Universidade de Harvard.

Goodman, entre outras, desenvolveu a teoria da compreensão e da lógica dos sistemas simbólicos que envolvem a experiência estética. Goodman defende que a arte é essencialmente cognitiva e, encorajou alguns teóricos educativos a usarem as suas ideias para comprovar firmemente a importância da educação artística.

A proposição central da teoria de Goodman é que a arte é um sistema simbólico do entendimento humano que partilha com outras formas de análise, incluindo as ciências, a procura humana de esclarecimento. Assim, Goodman no seu livro Languages of art (1968) descreve o envolvimento com a arte. Para ele a experiência estética é mais dinâmica do que estática. Ela impõe que se efectuem discriminações delicadas e discernir relações subtis, que se identifiquem sistemas simbólicos e caracteres no interior desses sistemas, tal como o que esses caracteres denotam e exemplificam, que se interprete as obras e reorganize o mundo em termos de obras e as obras nos termos do mundo. Uma boa parte da nossa experiência e talentos contribuem para tal e podem ser transformados por este encontro. A atitude estética não conhece repouso, ela faz pesquisas e poe à prova – é menos uma atitude que uma acção: criação e recriação.

Goodman confirma que a percepção é dinâmica, discriminatória, interpretativa, e uma determinada visão do mundo pode ser transformada pela experiência estética. A cognição da própria arte serve para animar e fortalecer as qualidades perceptivas, na formação e transformação de vários cenários que enriquecem o entendimento.

Ao dizer que arte fornece entendimento, Goodman tem em linha de conta a capacidade de obras nos fazerem ver, ouvir e ler de diferentes maneiras e fazer novas ligações entre as coisas. É preciso também perceber que muito embora Goodman utilize o termo experiência estética, a teoria dele sobre arte é mais sobre o estado cognitivo da arte e menos como se percebe e aprecia arte. O que Goodman chama os sintomas do estético — densidade sintáctica e semântica, plenitude sintáctica, exemplificações, e referências múltiplas e complexas — não são qualidades estéticas, mas sim termos técnicos que se referem às funções dos caracteres numa obra na construção de um sistema simbólico. Eles explicam como obras de arte de referem e denotam, mesmo que de uma forma não representativa ou estritamente formal.

Bibliografia

Smith, Ralph (1995), Excellence II, The Continuing Quest in Art Education. Reston: Virginia, National Art Education Association

Fonte Externa

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Obras

  • 1941 A Study of Qualities
  • 1951 The Structure of Appearance
  • 1955 Fact, Fiction, and Forecast
  • 1968 Languages of Art
  • 1972 Problems and Projects
  • 1978 Ways of Wordmaking
  • 1984 Of Mind and Other Matters

Ligações externas

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