Mostrar código-fonte de Orange S.A.

{{Mais notas||emp|data=abril de 2014}}
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A '''Orange''' (anteriormente denominada '''France Télécom''')<ref name="Entrevista com Jean-Pierre Elkabbach">[http://www.europe1.fr/MediaCenter/Emissions/L-interview-de-Jean-Pierre-Elkabbach/Videos/France-Telecom-nous-essayons-de-reconstruire-une-entreprise-104718/ Entrevista com Jean-Pierre Elkabbach, France Telecom: nós tentamos reconstruir uma empresa (em francês)]</ref> é a principal [[empresa]] de [[telecomunicações]] da [[França]], e a 105ª no ranking mundial. Ela emprega cerca de 167 mil pessoas, das quais 80 mil estão fora da França, e possui aproximadamente 200 milhões de usuários no mundo.<ref name="Groupe FT">[http://www.orange.com/fr_FR/groupe/ Groupe FT]</ref>

== Histórico ==
Em 1792, durante a Revolução Francesa, foi desenvolvida a primeira rede de comunicação para permitir a rápida transmissão de informações em um país em guerra e inseguro. Essa foi a rede de telegrafia óptica de [[Claude Chappe]].<ref name=":0">{{citar web|último=Dilhac|primeiro=J-M.|url=https://mathcs.holycross.edu/~csci356/Dilhac.pdf|título=The Telegraph of Claude Chappe -an Optical Telecommunication Network for the Xviiith Century|website=Mathematics, Computer Science, Statistics - College of the Holy Cross}}</ref>

Em 1878, após a invenção do telégrafo elétrico e, em seguida, a invenção do telefone, o Estado francês criou um Ministério dos Correios e Telégrafos. Os serviços telefônicos foram nacionalizados e adicionados ao ministério em 1889. No entanto, foi somente em 1923 que o segundo 'T' (de 'telefones') apareceu e o departamento de P&T ('''Postes et Télégraphes''') se tornou PTT ('''Postes, Télégraphes et Téléphones''').<ref name=":0" />

Em 1941, uma Direção Geral de Telecomunicações foi criada dentro deste ministério. Então, em 1944, o Centro Nacional de Estudos de Telecomunicações (CNET) foi criado para desenvolver a indústria de telecomunicações na França.<ref name=":0" />

Na década de 1970, a França tentou compensar seu atraso no desenvolvimento da infraestrutura de comunicações, em comparação a outros países, lançando o programa "Delta LP" (aumento das linhas principais). Foi nessa época que a maior parte do loop local foi construída (ou seja, todos os cabos que ligam os usuários à operadora). Além disso, com a ajuda de fabricantes franceses, a comutação digital — Minitel e o padrão [[GSM]] — foi inventada por engenheiros e pesquisadores da CNET.<ref>{{citar jornal|último=Chrisafis|primeiro=Angelique|url=https://www.theguardian.com/technology/2012/jun/28/minitel-france-says-farewell|título=France says farewell to the Minitel – the little box that connected a country|data=28 de junho de 2012|acessodata=11 de janeiro de 2018|issn=0261-3077|jornal=The Guardian}}</ref>

Em 1982, a Telecom introduziu o pedido online Minitel para seus clientes.<ref>{{citar jornal|último=Chrisafis|primeiro=Angelique|url=https://www.theguardian.com/technology/2012/jun/28/minitel-france-says-farewell|título=France says farewell to the Minitel – the little box that connected a country|data=28 de junho de 2012|acessodata=11 de janeiro de 2018|issn=0261-3077|jornal=The Guardian}}</ref>

=== Criação da France Telecom ===
Até 1988, a France Telecom era conhecida como '''Direction Générale des Télécommunications''', uma divisão do Ministério dos Correios e Telecomunicações. Tornou-se autônoma em 1990. Isso foi em resposta a uma diretiva europeia, que visava tornar a concorrência obrigatória nos serviços públicos a partir de 1º de janeiro de 1998. O projeto de lei de 2 de julho de 1990 transformou a France Télécom em uma operadora de direito público, com Marcel Roulet como o primeiro presidente. Desde então, a empresa teve um órgão corporativo separado do Estado e adquiriu autonomia financeira.<ref>{{citar web|url=http://www.orange.com/en/finance/stock-dividend-and-capital|título=Shareholding structure|acessodata=6 de abril de 2009|publicado=France Telecom|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130201093852/http://www.orange.com/en/finance/stock-dividend-and-capital|arquivodata=1 de fevereiro de 2013|urlmorta= sim}}</ref><ref name=":1">{{citar jornal|url=https://www.businesswire.com/news/home/20040722005034/en/Esmertec-Welcomes-Michel-Bon-CEO-Chairman-France|título=Esmertec Welcomes Michel Bon, Former CEO and Chairman of France Telecom, to its Board|acessodata=11 de janeiro de 2018}}</ref>

Em julho de 1996, uma nova lei transformou a France Telecom numa sociedade anónima da qual o Estado francês era o único acionista, para preparar a abertura à concorrência, o que foi efetivado em 1 de janeiro de 1998), durante o governo da Esquerda Plural de [[Lionel Jospin]].<ref name=":1" />

Em 1997, o capital da nova sociedade anônima foi aberto com sucesso. Uma segunda abertura ocorreu em 1998, apesar da crise nos mercados emergentes, depois que a bolha da Internet deixou os mercados eufóricos em 1999.<ref name=":1" />

Tendo entrado tarde no processo de internacionalização lançado por concorrentes internacionais como a Vodafone, a France Telecom começou a procurar alvos no auge da valorização dos anos da bolha da Internet. Além disso, sua aliança com a [[Deutsche Telekom]], caracterizada por uma participação cruzada de 2%, rompeu-se quando esta última anunciou uma proposta de fusão com a [[Gruppo TIM|Telecom Italia]] (que acabou abandonada) sem avisar os franceses.

Em março de 2000, as ações da France Telecom atingiram os 153,30 euros e depois atingiram o seu máximo histórico de 219 euros, antes de caírem novamente, subitamente.

=== Aquisição da Orange ===
Em julho de 1991, a Hutchison Telecom, uma subsidiária do [[Reino Unido]] do conglomerado Hutchison Whampoa, sediado em [[Hong Kong]], adquiriu uma participação controladora na Microtel Communications Ltd, que até então havia adquirido uma licença para desenvolver uma rede móvel no Reino Unido. A Hutchison renomeou a Microtel para Orange Personal Communications Services Ltd, e em 28 de abril de 1994 a marca Orange foi lançada no mercado de telefonia móvel do Reino Unido. Uma estrutura de holding foi adotada em 1995 com o estabelecimento da Orange plc. Em abril de 1996, a Orange abriu o capital e foi lançada na [[Bolsa de Valores de Londres]] e na [[NASDAQ]], de propriedade majoritária da Hutchison (48,22%), seguida pela BAe (21,1%). Em junho de 1996, tornou-se a empresa mais jovem a entrar no FTSE 100, avaliada em £ 2,4 bilhões.<ref name=":2">{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/business/630293.stm|título=Vodafone seals Mannesmann merger|data=11 de fevereiro de 2000|acessodata=26 de dezembro de 2008|publicado=BBC}}</ref>

Em outubro de 1999, o conglomerado alemão [[Mannesmann|Mannesmann AG]] adquiriu a Orange por US$ 33 bilhões. A aquisição da Orange pela Mannesmann levou a Vodafone a fazer uma oferta de aquisição hostil pela Mannesmann. Pouco depois, em fevereiro de 2000, a Vodafone adquiriu a Mannesmann por US$ 183 bilhões e decidiu alienar a Orange porque os regulamentos da UE não permitiriam que ela detivesse duas licenças móveis.<ref name=":2" />

A [[Intelig]] foi criada em 1999 inicialmente como operadora de longa distância que atuava como espelho da operadora [[Embratel]], em política que visava a fomentar a concorrência no mercado brasileiro de telecomunicações após a privatização do sistema [[Telecomunicações Brasileiras S.A.|Telebrás]]. A empresa foi criada pelo consórcio Bonari, formado por três multinacionais: [[National Grid]] (Grã-Bretanha), France Telecom (França) e [[Sprint Corporation|Sprint]] (EUA), que detinham 50%, 25% e 25% da empresa, respectivamente. O grupo vendeu a empresa em 2008.<ref name=":02">{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u73910.shtml|titulo=Folha Online - Dinheiro - Intelig vai mudar de nome na véspera de ser vendida - 19/09/2003|acessodata=2024-07-13|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref>

Em agosto de 2000, a France Télécom comprou a Orange plc da Vodafone por um custo total estimado de € 39,7 bilhões. Na época, a France Télécom também comprou participações em várias outras empresas internacionais (GlobalOne, Equant, Internet Telecom, Freeserve, EresMas, NTL e Mobilcom), das quais algumas foram revendidas. Por meio desse processo, a France Télécom se tornou a quarta maior operadora global. As operações de telefonia móvel da Orange plc foram fundidas com a maioria das operações móveis da France Télécom, formando o novo grupo Orange SA..<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/business/769293.stm|título=France Telecom clinches Orange deal|data=30 de maio de 2000|acessodata=9 de junho de 2012|publicado=BBC}}</ref><ref>{{citar web|url=http://lexpansion.lexpress.fr/entreprise/france-telecom-boucle-le-rachat-d-orange_85805.html|título=TELECOMS: France Télécom boucle le rachat d'Orange - LExpansion.com|data=22 de agosto de 2000|acessodata=29 de abril de 2013|publicado=Lexpansion.lexpress.fr}}</ref>

Em junho de 2001, as marcas Itinéris, OLA e Mobicarte da France Telecom Mobile foram substituídas pela marca Orange e a France Télécom vende a totalidade da sua participação (9,9%) na americana [[Sprint Corporation|Sprint]].<ref>{{citar web|url=https://www.boursier.com/actions/actualites/news/orange-l-adam-gagne-un-sursis-jusqu-a-l-examen-de-ses-recours-80195.html|título=Orange: l'ADAM gagne un sursis jusqu'à l'examen de ses recours|data=2 de dezembro de 2003|acessodata=2023-01-01|website=Boursier.com|língua=fr}}</ref>

Em 2 de outubro de 2002, o CEO Thierry Breton, recebeu a tarefa de recuperar a empresa depois que ela ficou paralisada por dívidas após a queda do preço das ações da empresa. Em 30 de setembro de 2002, o preço das ações da empresa era de € 6,94, abaixo dos € 219 em 2 de março de 2000. A France Télécom foi a segunda empresa mais endividada do mundo em termos de passivos de curto prazo. A empresa obteve 15 bilhões de ajuste de dívida que precisavam ser suportados por bancos e investidores, outros 15 bilhões como aumento de capital do Estado francês, uma vez que ainda era o acionista majoritário, e mais 15 bilhões em dinheiro de poupança interna. Em 25 de fevereiro de 2005, Thierry Breton foi nomeado Ministro das Finanças e Indústria e Didier Lombard, que havia sido chefe da divisão de novas tecnologias da empresa, o substituiu como CEO.<ref>{{citar jornal|último=Ruitenberg|primeiro=Rudy|url=https://www.bloomberg.com/apps/news?pid=newsarchive&sid=aWQM6cGZu.Uw&refer=europe|título=France Telecom Names Lombard Chief Executive, Replacing Breton|data=27 de fevereiro de 2005|acessodata=6 de abril de 2009|publicado=Bloomberg}}</ref>

Em março de 2004, foram realizadas fusões pela France Télécom com sua subsidiária de telefonia móvel Orange, adquirida por alto preço durante a bolha da Internet de 2000, e com sua subsidiária especializada em acesso à Internet [[MC2 France|Wanadoo]], rebatizada de Orange.

=== Privatização e mudança de nome ===
Em setembro de 2004, o Estado francês vende parte das suas ações para ficar abaixo da marca dos 50%. A France Télécom torna-se então uma empresa privada. Cento e quinze anos após a sua nacionalização, o telefone voltou a ser privado em França.<ref>{{Citar web|url=https://www.nouvelobs.com/economie/20040901.OBS5992/france-telecom-bascule-dans-le-prive.html|titulo=France Télécom bascule dans le privé|data=2004-09-13|acessodata=2024-07-18|website=Le Nouvel Obs|lingua=fr}}</ref>

Segundo a empresa Dataxis, em 2005 a France Telecom seria a segunda operadora ADSL do mundo atrás da [[China Telecommunications Broadcast Satellite Corporation|China Telecom]] e à frente da americana [[AT&T|SBC Communications]] e seria o maior operador ADSL europeu.<ref>{{Citar web|ultimo=Champeau|primeiro=Guillaume|url=https://www.numerama.com/tech/2363-france-telecom-numero-2-de-l-adsl-dans-le-monde.html|titulo=France Telecom numéro 2 de l'ADSL dans le monde|data=2005-12-21|acessodata=2024-07-18|website=Numerama|lingua=fr-FR}}</ref>

Em 1º de junho de de 2006, a France Télécom passou a comercializar todos os seus produtos em todo o mundo sob a única marca comercial Orange, portanto Wanadoo e Ma Ligne TV foram renomeados como Orange. Nesta ocasião o logotipo da marca France Telecom ficou mais arredondado e a carta gráfica (cor e fonte) foi modificada.<ref>{{citar web|url=http://www.mideuropa.com/media/news/2012/mid-europa-announces-agreement-for-the-sale-of-orange-austria-to-hutchison-3g-austria/|título=Mid Europa Announces Agreement for The Sale of Orange Austria to Hutchison 3G Austria|data=3 de fevereiro de 2012|acessodata=7 de agosto de 2013}}</ref><ref name=":3">{{Citar web|url=https://www.lepoint.fr/high-tech-internet/adieu-france-telecom-bonjour-orange-30-06-2013-1687488_47.php|titulo=Pourquoi Orange enterre France Télécom|data=2013-06-30|acessodata=2024-07-18|website=Le Point|lingua=fr}}</ref>

Em junho de 2007, o Estado francês volta a vender 5% da sua participação na France Télécom e a participação pública (Estado francês e ERAP) ficou em cerca de 27%, durante a gestão da ministra da Economia e Finanças, [[Christine Lagarde]]. Na mesma data, a France Telecom revendeu a Orange Holanda e adquiriu o fornecedor de acesso espanhol Ya, bem como o operador móvel austríaco One.<ref>{{Citar web|url=https://www.nouvelobs.com/economie/20070625.OBS3579/l-etat-engage-la-cession-de-5-de-france-telecom.html|titulo=L'Etat engage la cession de 5% de France Telecom|data=2007-06-25|acessodata=2024-07-18|website=Le Nouvel Obs|lingua=fr}}</ref>

Em 21 de setembro de 2010, a France Telecom adquire uma participação (40%) na Meditelecom (marca Meditel), o segundo maior operador de telefonia móvel de Marrocos (dez milhões de clientes no momento da operação). O acordo prevê a elevação da France Telecom para 49% do capital até 2015.<ref name=":4">{{Citar web|url=https://www.latribune.fr/technos-medias/telecoms/20100921trib000551141/france-telecom-acquiert-40-du-marocain-meditel.html|titulo=France Telecom acquiert 40% du marocain Meditel|data=2010-09-21CEST12:35:19+0200|acessodata=2024-07-18|website=La Tribune|lingua=fr}}</ref>

Em outubro de 2011, France Télécom adquire a operadora CCT na República Democrática do Congo.<ref name=":4" />

Em 9 de fevereiro de 2012, os serviços telefónicos fixos da France Télécom passam a ser comercializados sob a marca Orange.<ref name=":3" />

Finalmente, a mudança de nome da companhia foi votada durante uma assembleia geral em 28 de maio de 2013. A mudança de nome entra em vigor a partir de <abbr>01 de julho</abbr> de 2013, e a France Télécom torna-se então definitivamente Orange.<ref name=":3" />

== Serviços ==
A Orange desenvolve e comercializa três grandes famílias de serviços sob a marca Orange:
* Os serviços de comunicação residencial (SCR), que continuam sob sua marca histórica nos países que France Telecom é a operadora histórica (França, Polônia, Jordânia, Senegal, entre outros);
* Os serviços de comunicações pessoais (SCP), ou seja, os celulares;
* Os serviços de comunicações empresariais (SCE).

Ela baseia seu futuro na estratégia de serviços convergentes, onde a marca "Unik" será sua primeira manifestação visível.

=== Serviços residenciais ===
Eles utilizam principalmente a tradicional linha fixa. eventualmente equipada com [[ADSL]], e são comercializadas sob os marcas France Telecom ou Orange (49 milhões de clientes no telefone fixo, 12 milhões na internet banda larga):
* [[minitel]];
* [[telefonia fixa]];
* [[Internet discada]], banda larga via [[ADSL]] e também por [[fibra ótica]];
* [[telefonia IP]];
* [[videofone]];
* [[televisão digital]], "La TV d'Orange";
* conteúdos multimídia (ex. ''[[pay-per-view]]'')

A Orange anunciou a implementação de uma rede de fibra ótica ([[FTTH]]) em várias cidades na França que permitirá a passagem à geração seguinte de serviços residenciais.

=== Serviços pessoais ===
Eles usam principalmente a tecnologia [[GSM]] de 2ª e 3ª gerações e são comercializadas sob a marca [[Orange (telefonia móvel)|Orange]] (98 milhões de clientes):
* [[telefonia móvel]];
* [[Internet móvel]];
* [[multimídia]] móvel.

=== Serviços empresariais ===
Eles são especialmente destinados às atividades profissionais e são principalmente comercializadas sob a marca Orange Business Services:
* [[telefonia fixa]] e [[telefonia móvel]];
* [[transmissão de dados]];
* [[Internet]];
* [[rede local|redes locais]] empresariais.

=== Serviços públicos ===
A Orange é a atual administradora do Serviço universal de telecomunicações na França.

A Orange possui e administra igualmente:
* as lojas abertas ao público, distribuídas em todo território francês;
* as [[cabine telefônica|cabines telefônicas]]: as primeiras cabines telefônicas apareceram em Paris no ano 1884, e foram progressivamente disseminadas no país, até os anos 90, data do desenvolvimento e em seguida da exploração da telefonia móvel, que produziu certo declínio por causa do custo das cabines telefônicas: na época de 1996, havia 290000 cabines na França, em 2009 apenas 153000.<ref>[http://www.orangeinfo.fr/6861-orangefrance-telecom-ne-veut-plus-gerer-ses-cabines-telephoniques.html France Télécom não quer mais administras suas cabines telefônicas (em francês)]</ref> No início dos anos 90, certos [[TGV]]s até tinham cabines nos vagões.

=== Estratégias de desenvolvimento ===
Para assegurar uma política de crescimento durável, o grupo France Telecom expande suas atividades à venda de conteúdos (música, cinema, downloads, etc), ao e-commerce, à publicidade on-line, às soluções M2M (machine to machine), [[domótica]] e assistência remota aos doentes. Ela investe também, de forma firme, em países emergentes.

No domínio da concorrência nas telecomunicações, a França Telecom, através de seu plano NExT (2006-2008), iniciou uma política comercial e marketing de convergência (acesso aos serviços a partir do telefone fixo, móvel ou internet, faturação única, etc). Política que tende à se estender ao conjunto de operadores de telefonia.

== Satélites ==
{|border="2" cellpadding="4" cellspacing="0" style="margin: 1em 1em 1em 0; border: 1px #aaa solid; border-collapse: collapse; font-size: 95%;"
|-bgcolor="#f7f7f7"
!Satélite
!Fabricante
!Data do lançamento
!Veículo de lançamento
!Estado
|-
|[[Telecom 1A]]<ref name="A">{{citar web|língua=en | url = http://space.skyrocket.de/doc_sdat/telecom-1.htm | título = Télécom 1A, 1B, 1C | publicado = Gunter's Space Page | acessodata = 25 de janeiro de 2014}}</ref>
|BAe
|04 de agosto de [[1984]]
|[[Ariane 3]]
|Inativo
|-
|[[Telecom 1B]]<ref name="A"/>
|BAe
|08 de maio de [[1985]]
|[[Ariane 3]]
|Inativo
|-
|[[Telecom 1C]]<ref name="A"/>
|BAe
|11 de março de [[1988]]
|[[Ariane 3]]
|Inativo
|-
|[[Telecom 2A]]<ref name="B">{{citar web|língua=en | url = http://space.skyrocket.de/doc_sdat/telecom-2.htm | título = Télécom 2A, 2B, 2C, 2D | publicado = Gunter's Space Page | acessodata = 25 de janeiro de 2014}}</ref>
|[[Matra Marconi]]
|16 de dezembro de [[1991]]
|[[Ariane 4|Ariane 44L]]
|Inativo
|-
|[[Telecom 2B]]<ref name="B"/>
|[[Matra Marconi]]
|15 de abril de [[1992]]
|[[Ariane 4|Ariane 44L]]
|Inativo
|-
|[[Telecom 2C]]<ref name="B"/>
|[[Matra Marconi]]
|06 de dezembro de [[1995]]
|[[Ariane 4|Ariane 44L]]
|Inativo
|-
|[[Telecom 2D]]<ref name="B"/>
|[[Matra Marconi]]
|08 de agosto de [[1996]]
|[[Ariane 4|Ariane 44L]]
|Inativo
|-
|}

== Países cobertos==
[[Ficheiro:France Telecom global activities.png|miniaturadaimagem|305x305px|Presença internacional da Orange]]
Atualmente a Orange está presente em 26 países da [[Europa, Oriente Médio e África]].

* {{BEL}}
* {{BWA}}
* {{BFA}}
* {{CMR}}
* {{CIV}}
* {{EGY}}
* {{SVN}}
* {{SPA}}
* {{FRA}}
** [[Guadalupe]]
** [[Guiana Francesa]]
** [[Martinica]]
** [[Mayotte]]
** [[Reunião (departamento)|Reunião]]
** [[São Bartolomeu (coletividade)|São Bartolomeu]]
** [[São Martinho (França)|São Martinho]]
* {{GIN}}
* {{GNB}}
* {{JOR}}
* {{LBR}}
* {{LUX}}
* {{MDG}}
* {{MLI}}
* {{MAR}}
* {{MDA}}
* {{NIG}}
* {{POL}}
* {{KEN}}
* {{CAF}}
* {{COD}}
* {{ROU}}
* {{SEN}}
* {{SLE}}
* {{TUN}}
Entre as subsidiárias e participações em empresas estãoː
{| class="wikitable"
!Continente
!Subsidiárias
|-
!Europa
|
* Orange Espagne
* Orange France
* Orange Moldavie
* Orange Slovaquie
* [[Jazztel]]
* Orange Belgique (52,91 %)
* Orange Luxembourg (100 %)
* Orange România (96,8 %)
* Orange Pologne (50,67 %)
|-
!África e Oriente Médio
|
* Orange Centrafrique
* Orange RDC (République démocratique du Congo)
* Jordan Telecom group
** Orange Jordan
** Jordan Télécommunications Company (51 %)
** Jordan Data Company
* Orange Cameroun (94,4 %)
* Orange Égypte (99,39 %)
* Orange Côte d'Ivoire (85 %)
* Orange Botswana (73,68 %)
* Orange Madagascar (71,79 %)
* Getesa (40%) (Guinée équatoriale)
* Orange Maroc (40%)
* Mauritius Telecom (40%) (Maurice)
* Sonatel
** Orange Sénégal (42,3 %)
** Orange Mali (70,05 %)
** Orange Bissau (90 %) (Guinée-Bissau)
** Orange Guinée (90 %) (Guinée)
* Orange East Africa
** Telkom Kenya (70 %)
* Korek Telecom (20 %) (Irak)
* Orange Tunisie (49 %)
|-
!Outras subsidiárias
|
* France Câbles et Radios
* Telecom Vanuatu Limited (50%)
* Lightspeed
* Orange Mayotte
|}
{{Referências}}

== Ligações externas ==
* [https://www.orange.com/en/home Grupo Orange]
* [http://www.orange.be Orange Bélgica]
* [http://www.orange.co.bw Orange Botswana]
* [http://www.orange.cm Orange Camarões]
* [http://www.orange.ci Orange Costa do Marfim]
* [http://www.orange.eg Orange Egito]
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