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Reprodutibilidade: diferenças entre revisões

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Breve descrição da reprodutibilidade em ciências experimentais
 
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Todos os homens são mortais, sou um homem, portanto sou mortal. O homem é mortal, e a ciência, até hoje, não observou nenhum ser vivo que seja imortal. A regra observada, portanto, é: qualquer ser vivo é mortal. O imortal está no domínio do não-observado. Contudo, não está excluído que no futuro exista imortalidade; até hoje, não foi observada.
Todos os homens são mortais, sou um homem, portanto sou mortal. O homem é mortal, e a ciência, até hoje, não observou nenhum ser vivo que seja imortal. A regra observada, portanto, é: qualquer ser vivo é mortal. O imortal está no domínio do não-observado. Contudo, não está excluído que no futuro exista imortalidade; até hoje, não foi observada.
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A ciência funciona tirando de observações reprodutíveis "leis" ou "princípios" cuja principal propriedade é que ''são verdadeiros enquanto nenhuma observação provar o contrário''.
A ciência funciona tirando de observações reprodutíveis "leis" ou "princípios" cuja principal propriedade é que ''são verdadeiros enquanto nenhuma observação provar o contrário''.



Revisão das 19h30min de 17 de novembro de 2009

A reprodutibilidade de uma experiência científica é uma das condições que permitem incluir no processo de progresso do conhecimento científico as observações realizadas durante a experiência. Essa condição origina-se no princípio de que não se pode tirar conclusões senão de um evento bem descrito, que aconteceu várias vezes, provocado por pessoas distintas. Essa condição permite se livrar de efeitos aleatórios que podem afetar os resultados, de erros de julgamento ou de manipulações por parte dos cientistas.

O critério de reprodutibilidade é uma das condições com que o filósofo Karl Popper discerne o caráter científico de um estudo.

Para todas as ciências experimentais, as probabilidades fornecem um modelo matemático que explica a variabilidade dos resultados.

Observação e reprodutibilidade

Um fenômeno é observado. Depois, é registrado e classificado na categoria de observável.

Pode existir uma lista comprida de fenômenos alegadamente "observados" que não se reproduziram. Mas a lista dos fenômenos observados de forma reprodutível é mais comprida ainda e constitui a base das ciências.

A ciência interessa-se sobretudo aos fenômenos que se reproduzem, e o ideal é de poder reproduzi-los à vontade. Um fenômeno que se pode reproduzir à vontade se torna um fenômeno reprodutível no sentido científico.

Se bem que alguns fenômenos (exemplo: a atividade solar) não sejam controláveis, a sua observação permite formular regras de evolução no tempo: a periodicidade, ou uma evolução no tempo, é um fenômeno reprodutível no sentido em que se pode prever; é previsível no sentido da evolução temporal.

Todos os homens são mortais, sou um homem, portanto sou mortal. O homem é mortal, e a ciência, até hoje, não observou nenhum ser vivo que seja imortal. A regra observada, portanto, é: qualquer ser vivo é mortal. O imortal está no domínio do não-observado. Contudo, não está excluído que no futuro exista imortalidade; até hoje, não foi observada. ,,, A ciência funciona tirando de observações reprodutíveis "leis" ou "princípios" cuja principal propriedade é que são verdadeiros enquanto nenhuma observação provar o contrário.

O inverso não faz sentido: enunciar uma regra sem observação prévia e postulá-la como lei sob o pretexto que não se pode provar que é está errada não pertence ao domínio científico.


Ver também

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