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Sinagoga Salat Alzama

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(Redirecionado de Sinagoga Slat Al Zama)
Sinagoga Salat Alzama
Sinagoga Salat Alzama
Tipo sinagoga
Início da construção 1492 (532 anos)
Religião Judaísmo
Página oficial https://www.jmarrakech.org//ביתי-כנסת-מרקש/בית-הכנסת-אלעזמה
Geografia
País  Marrocos
Localização Marraquexe
Coordenadas 31° 37′ 13″ N, 7° 58′ 57″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

A Sinagoga Salat Alzama ou Slat el Azama, Al Zama ou Lazama (em hebraico: בית הכנסת צלאת אל עזמה) é uma sinagoga situada na cidade de Marraquexe, Marrocos.

Inicialmente construída em 1492, o ano em que os judeus foram expulsos de Espanha, o edifício atual data da viragem do século XIX para o século XX e situa-se na mellah (bairro judeu) da almedina (centro histórico), fazendo parte de uma série de construções que rodeiam um grande pátio central bem cuidado.[1] Os judeus de Marraquexe consideram-na a sinagoga mais antiga da cidade. O seu nome significa "Sinagoga dos Dissidentes". Atualmente é ocupada por uma família muçulmana, a qual está encarregada de zelar por ela.[2]

Segundo a lenda, a sinagoga foi construída no período do Segundo Templo por judeus que nunca tinham vivido em Eretz Israel e não tinham presenciado a destruição do Templo. Em consequência disso, não se lhes aplicavam os rituais e proibições que afetam outros judeus e comiam carne durante todo o período entre 17 de Tamuz e 9 de Av (as datas em que, segundo a tradição, ambos os templos foram destruídos).[1]

O lado oriental foi renovado depois da década de 1950, tendo sido adicionada uma ala para mulheres (ezrat nashim), algo único em Marrocos, onde a tradição é que as mulheres permaneçam numa divisão separada, à entrada da sinagoga. A arca original de madeira foi substituída por uma de mármore, que se encontra junto à parede oriental. Os apontamentos desenhados na década de 1950 pelo arquiteto Yaacov Finkerfeld demonstram que não existia o espaço acima referido para as mulheres e que o interior era dividido em duas naves por quatro colunas. As paredes estão pintadas. No piso superior existe uma yeshivá (escola talmúdica), um refeitório de caridade de um centro comunitário.[1]

Referências

  1. a b c Ariella Amar (1998). «Las sinagogas marroquíes». Revista de Artes y Letras de Israel (em espanhol) (106)  Disponível em «Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel». www.mfa.gov.il. 7 de setembro de 1999. Consultado em 25 de janeiro de 2012. Cópia arquivada em 25 de outubro de 2009 
  2. Elmoznino, David (28 de junho de 2008). «Les Juifs de مراكش Marrakech. - Slat el Azama». www.tunecity.net (em francês). Consultado em 25 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 16 de novembro de 2008