Mostrar código-fonte de Teodósio III

{{Info/Nobre
| nome = Teodósio III
| título = Imperador dos Romanos
| imagem = Coin of Theodosius III.png
| imagem-tamanho = 255px
| sucessão = [[Império Bizantino|Imperador Bizantino]]
| reinado = c. maio de 715<br/>a 25 de março de 717
| tipo-pre = Predecessor
| predecessor = [[Anastácio II]]
| tipo-suc = Sucessor
| sucessor = [[Leão III, o Isauro|Leão III]]
| morte_data = após 717<br/>talvez 24 de julho de 754
| descendência = Teodósio
}}
'''Teodósio III''' (Θεοδόσιος Γ΄) foi o [[Lista de imperadores romanos|Imperador Bizantino]] de 715 até sua abdicação em 717. Ele era um coletor de impostos em [[Edremit (Balıkesir)|Adramício]] antes de ascender ao trono. A [[Marinha bizantina|Marinha Bizantina]] e tropas do [[Tema Opsiciano]], um das províncias do império, se revoltaram em 715 contra o imperador [[Anastácio II]], aclamando o relutante Teodósio como o novo soberano. Este liderou suas tropas para [[Uscudar|Crisópolis]] e depois para a capital [[Constantinopla]], tomando a cidade em novembro de 715. Anastácio só foi se render vários meses depois, aceitando o exílio em um mosteiro em troca de sua segurança. Muitos [[Tema (distrito bizantino)|temas]] enxergavam Teodósio como um fantoche das tropas opsicianas e sua legitimidade foi negada pelos temas [[Tema da Anatólia|Anatólico]] e [[Tema Armeníaco|Armeníaco]], sob seus [[estratego]]s [[Leão III, o Isauro|Leão]] e [[Artavasdo]].

Leão se declarou imperador em 716 e se aliou com o [[Califado Omíada]]. Teodósio procurou ajuda do [[Primeiro Império Búlgaro|Império Búlgaro]], estabelecendo uma fronteira na [[Trácia]] e cedendo a região de [[Zagore]], além de estipular um pagamento de tributo aos búlgaros. Leão marchou suas tropas para Constantinopla, tomando a cidade de [[Nicomédia]] e capturando muitos oficiais, incluindo o filho de Teodósio. O imperador, com seu filho em cativeiro, aceitou o conselho do patriarca [[Germano I de Constantinopla|Germano I]] e do [[Senado bizantino|Senado Bizantino]], e negociou com Leão, aceitando abdicar do trono e reconhecer este como soberano. Leão entrou em Constantinopla e tomou o poder definitivamente em 25 de março de 717, permitindo que Teodósio e seu filho fossem viver em um mosteiro. Não se sabe ao certo quando Teodósio morreu.

==Antecedentes==
[[Imagem:ByzantineEmpire717+extrainfo+themes-pt.svg|thumb|upright=1.3|esquerda|Império Bizantino na Anarquia de Vinte Anos]]
Árabes e bizantinos desfrutaram de um período de paz entre si depois do [[Califado Omíada]] ter sido derrotado no [[Cerco de Constantinopla (674–678)|Cerco de Constantinopla]] entre 674 e 678.<ref> {{harvnb|Lilie|1976|pp=81–82, 97–106}} </ref> As hostilizadas foram retomadas pelo imperador [[Justiniano II]], resultando em uma série de vitórias árabes. Consequentemente, o [[Império Bizantino]] perdeu o controle sobre os principados da [[Emirado da Armênia|Armênia]] e [[Cáucaso]], com os árabes aproximando-se cada vez mais das terras fronteiriças bizantinas. Militares do califado passaram a lançar ataques anuais contra o território bizantino, tomando fortalezas e vilarejos.<ref> {{harvnb|Blankinship|1994|p=31}} </ref><ref> {{harvnb|Haldon|1990|p=72}} </ref><ref> {{harvnb|Lilie|1976|pp=107–120}} </ref> As defesas do império se enfraqueceram após 712, pois os árabes estavam penetrando cada vez mais na [[Anatólia]] e a resposta bizantina a estas incursões ficou cada vez mais rara. Boa parte da região fronteiriça foi despovoada, com seus habitantes sendo mortos, escravizados ou afugentados, consequentemente vários fortes fronteiriços, especialmente na [[Cilícia]], foram gradualmente abandonados.<ref name=haldon80 > {{harvnb|Haldon|1990|p=80}} </ref><ref> {{harvnb|Lilie|1976|pp=120–122, 139–140}} </ref> O sucesso dessas incursões encorajou mais os árabes, que prepararam um segundo ataque contra [[Constantinopla]] no início do reinado do califa [[Ualide I]]. Após a morte deste, seu sucessor [[Solimão ibne Abedal Maleque|Solimão]] continuou o planejamento na campanha.<ref> {{harvnb|Guilland|1955|p=110}} </ref><ref> {{harvnb|Lilie|1976|p=122}} </ref><ref name=treadgold344 > {{harvnb|Treadgold|1997|p=344}} </ref> Solimão começou a reunir suas forças no final de 716 na planície de Dabiq, ao norte de [[Alepo]], colocando seu irmão [[Maslama ibne Abedal Maleque ibne Maruane|Maslama]] no comando das tropas.<ref> {{harvnb|Guilland|1955|pp=110–111}} </ref><ref> {{harvnb|Eisener|1997|p=821}} </ref>

Os povos [[eslavos]] e [[Protobúlgaros|búlgaros]] também formavam uma ameaça cada vez maior ao norte da fronteira bizantina, ameaçando o controle do império sobre a região dos [[Bálcãs]].<ref> {{harvnb|Vasiliev|1980|p=229}} </ref> Em 712, durante o reinado do imperador bizantino [[Filípico]], o [[Primeiro Império Búlgaro|Império Búlgaro]] sob a liderança do [[cã]] [[Tervel da Bulgária|Tervel]] avançou ao sul até as próprias muralhas de Constantinopla, saqueando as terras ao redor, incluindo várias vilas e propriedades próximas da capital, onde a elite bizantina frequentemente passava seus verões.<ref name=ostrogorsky136 > {{harvnb|Ostrogorsky|1957|p=136}} </ref>

Teodósio ascendeu ao poder durante um período chamado pela historiografia moderna como [[Anarquia de vinte anos|Anarquia de Vinte Anos]], definida por instabilidade política resultante das disputas entre imperadores e as elites bizantinas, com várias imperadores diferentes reinando brevemente em sucessão. Os nobres desta época frequentemente eram nativos da Anatólia e raramente tinham objetivos maiores do que impedir que imperadores ficassem muito fortes e atrapalhassem o ''status quo''.<ref> {{harvnb|Bury|1889|pp=384–385}} </ref><ref name=jenkins60 > {{harvnb|Jenkins|1987|p=60}} </ref> A Anarquia de Vinte Anos começou em 695 quando Justiniano II foi deposto por [[Leôncio]], encerrando a [[dinastia heracliana]], que tinha governado o Império Bizantino por oitenta anos. Sete imperadores diferentes ascenderam ao trono durante o período de anarquia, incluindo o próprio Justiniano restaurado por um tempo. O historiador Romilly Jenkins afirmou que os únicos imperadores competentes entre 695 e 717 foram [[Tibério III]] e [[Anastácio II]].<ref name=jenkins60 /> A crise foi encerrada pelo imperador [[Leão III, o Isauro|Leão III]], que depôs Teodósio, com sua dinastia reinando pelos 85 anos seguintes.<ref> {{harvnb|Jenkins|1987|p=63}} </ref>

==História==
===Ascensão===
Os preparativos de Solimão, incluindo a construção de uma frota, foram rapidamente percebidos no Império Bizantino. Anastácio II começou preparativos próprios para se defender do ataque iminente. Isto incluiu enviar o [[patrício]] e [[Prefeito urbano#Constantinopla|prefeito urbano]] Daniel de Sinope para espionar os árabes sob o pretexto de uma embaixada diplomática, além de fortalecer as defesas de Constantinopla<ref> {{harvnb|Mango|Scott|1997|p=534}} </ref><ref> {{harvnb|Lilie|1976|pp=122–123}} </ref><ref> {{harvnb|Treadgold|1997|pp=343–344}} </ref> e também a [[Marinha bizantina|Marinha Bizantina]]. [[Teófanes, o Confessor|Teófanes]], um historiador bizantino do século IX, afirmou que Anastácio ordenou no início de 715 que a marinha se reunissem em [[Rodes]] para então seguir até Fênix.{{nota de rodapé|Geralmente identificada como a moderna [[Finike]], na [[Lícia]]; também pode ser Fenaket, próxima de Rodes,<ref> {{harvnb|Mango|Scott|1997|p=537}} </ref> ou ainda [[Fenícia]], no [[Líbano]].<ref name=haldon80 /><ref name=treadgold344 /><ref name=mango535536 > {{harvnb|Mango|Scott|1997|pp=535–536}} </ref><ref name=lilie123124 > {{harvnb|Lilie|1976|pp=123–124}} </ref>}}<ref name=haldon80 /><ref name=mango535536 /><ref name=lilie123124 /> Foi lá que tropas do [[Tema Opsiciano]] se amotinaram contra seu comandante, João, o Diácono, matando-o e navegando para [[Edremit (Balıkesir)|Adramício]], no sudoeste da Anatólia, onde declararam Teodósio, um coletor de impostos, como o imperador Teodósio III.<ref name=haldon80 /><ref name=treadgold344 /><ref name=lilie123124 /> A ''[[Crônica de Zuquenim]]'' afirma que ele reinou com o [[nome régio]] Constantino, com seu nome completo sendo Teodósio Constantino.<ref> {{harvnb|Harrack|1999|p=149}} </ref> O historiador [[John Bagnell Bury]] sugeriu que Teodósio foi escolhido aleatoriamente pelo fato dele já ter um nome de sonoridade imperial, ser inofensivo, obscuro mas respeitável e poderia ser facilmente controlado pelos opsicianos.<ref> {{harvnb|Bury|1889|pp=372–373}} </ref>

O bizantólogo Graham Sumner sugeriu que Teodósio talvez fosse a mesma pessoa que o homônimo filho de Tibério III, desta forma possivelmente explicando o motivo dele ter sido escolhido pelas tropas, pois assim sua legitimidade viria na verdade de seu pai, este próprio imperador por meio de uma revolta naval. Teodósio, o filho de Tibério, era o [[Metrópole do Éfeso#Bispos conhecido|Bispo do Éfeso]] por volta de 729 e manteve esta posição até sua morte em algum momento próximo de 24 de julho de 754, tendo sido uma das principais figuras do [[Iconoclastia|iconoclasta]] [[Concílio de Hieria]] em 754.<ref> {{harvnb|Sumner|1976|pp=291–294}} </ref> Entretanto, os historiadores [[Cyril Mango]] e Roger Scott não acreditam que essa teoria seja provável, pois significaria que Teodósio viveu por mais trinta anos depois de sua abdicação.<ref name=neil > {{harvnb|Neil|2000}} </ref> Mango propôs outra teoria, que na verdade foi o filho de Teodósio III que se tornou o bispo, não o filho de Tibério.<ref> {{harvnb|Sumner|1976|p=292}} </ref>

Teodósio supostamente estava relutante em se tornar imperador, com Teófanes afirmando que:

{{cquote|Quando os malfeitores, estando sem líder, chegaram em Adramício e encontraram um homem local chamado Teodósio, um receptor de rendas públicas, apolítico e um cidadão particular. Eles imploraram para que se tornasse Imperador. Ele, todavia, fugiu para as montanhas e se escondeu. Mas eles o encontraram e o forçaram a aceitar a aclamação como Imperador.<ref name=sumner291 > {{harvnb|Sumner|1976|p=291}} </ref>}}

Foi aclamado imperador pelas tropas do Tema Opsiciano em Adramício por volta de maio de 715.<ref name=neil /><ref name=sumner291 /> Anastácio liderou seu exercício para a [[Bitínia]], no Tema Opsiciano, com o objetivo de acabar com a revolta. Teodósio, em vez de permanecer para enfrentar Anastácio, liderou sua frota para [[Uscudar|Crisópolis]], do outro lado do [[Bósforo]] a partir de Constantinopla. De Crisópolis ele lançou um cerco de seis meses da capital, encerrado quando seus apoiadores dentro da cidade conseguiram abrir os portões, permitindo que Teodósio tomasse Constantinopla em novembro de 715. Anastácio permaneceu durante meses em [[İznik|Niceia]] até finalmente concordar em abdicar e ir para o exílio em um mosteiro.<ref name=neil /><ref> {{harvnb|Haldon|1990|pp=80, 82}} </ref><ref> {{harvnb|Treadgold|1997|pp=344–345}} </ref>

===Reinado===
[[Ficheiro:Solidus Theodosius III (obverse).jpg|thumb|upright=1.1|[[Soldo (moeda)|Soldo]] de Teodósio]]
Pouco se sabe sobre o reinado de Teodódio.<ref> {{harvnb|Kajdan|1991|p=2052}} </ref> Um de seus primeiros atos foi restaurar a representação do [[Terceiro Concílio de Constantinopla|Sexto Sínodo Ecumênico]] no [[Grande Palácio de Constantinopla]],<ref name=neil /><ref> {{harvnb|Ostrogorsky|1957|p=135}} </ref> que Filípico tinha removido, o que lhe valeu o epíteto de "Ortodoxo" no ''[[Liber Pontificalis]]''.{{nota de rodapé|Algumas fontes, como [[George Ostrogorsky]], afirmam que foi Anastácio II quem restaurou a imagem do Sexto Sínodo Ecumênico, citando Agatão, o Diácono.<ref name=ostrogorsky136 />}}<ref name=neil /> Teodósio, quem as fontes bizantinas retratam como relutante e incapaz, era visto por muitos de seus súditos como um fantoche das tropas opsicianas. Consequentemente, ele não foi reconhecido como legítimo pelos temas [[Tema da Anatólia|Anatólico]] e [[Tema Armeníaco|Armeníaco]], sob seus respectivos [[estratego]]s [[Leão III, o Isauro|Leão, o Isauro]], e [[Artavasdo]].<ref> {{harvnb|Lilie|1976|p=124}} </ref><ref name=treadgold345 > {{harvnb|Treadgold|1997|p=345}} </ref> Apesar de terem feito nada para impedirem a derrubada de Anastácio, eles se incomodaram com a ascensão de Teodósio e Leão se autoproclamou imperador no verão de 716.<ref name=treadgold345 /><ref> {{harvnb|Mango|Scott|1997|pp=538–539}} </ref><ref> {{harvnb|Bury|1889|p=378}} </ref> Ele procurou o apoio dos árabes, que enxergavam a desunião bizantina como uma vantagem, achando que a confusão iria enfraquecer o Império Bizantino e facilitaria a tomada de Constantinopla.<ref> {{harvnb|Guilland|1955|pp=118–119}} </ref><ref> {{harvnb|Lilie|1976|p=125}} </ref> Teodósio negociou um tratado com Tervel, possivelmente a fim de garantir o apoio búlgaro contra o iminente ataque árabe. O tratado fixou a fronteira do Império Bizantino com o Império Búlgaro na [[Trácia]], cedendo a região de [[Zagore]] aos búlgaros, além de estipular um pagamento de tributo aos búlgaros, retorno de fugitivos e alguns acordos comerciais.<ref name=neil />

Solimão começou a avançar para dentro do território bizantino por volta da mesma época, cercando a cidade de [[Amório]] enquanto uma força separada entrava na região da [[Capadócia]].<ref> {{harvnb|Bury|1889|p=381}} </ref> Negociações com Leão fizeram os árabes recuarem.<ref> {{harvnb|Jenkins|1987|pp=62–63}} </ref> Leão então começou a marchar suas tropas para Constantinopla logo depois de se declarar imperador, capturando primeiro [[Nicomédia]], onde encontrou e capturou, dentre outros oficiais, o filho de Teodósio, também chamado Teodósio, em seguida marchando para Crisópolis. O imperador Teodósio, com seu filho em cativeiro, seguiu o conselho do patriarca [[Germano I de Constantinopla|Germano I]] e do [[Senado bizantino|Senado Bizantino]], concordando em abdicar e reconhecer Leão como o monarca.<ref name=treadgold345 /><ref> {{harvnb|Haldon|1990|pp=82–83}} </ref><ref name=mango540545 > {{harvnb|Mango|Scott|1997|pp=540, 545}} </ref> Bury afirmou que a elite de Constantinopla, que de outra forma teria preferido o inofensivo Teodósio, quem dificilmente os enfraqueceria politicamente, se aliou a Leão, pois Teodósio não era competente o suficiente para lidar com a ameaça árabe. Bury também disse que o encontro entre Germano, o senado e oficiais do alto-escalão em que estes decidiram escolher Leão ocorreu com o conhecimento e consentimento do próprio Teodósio, que aceitou a decisão.<ref> {{harvnb|Bury|1889|p=383}} </ref> O historiador postulou que, se não houvesse a ameaça árabe, é possível que Teodósio conseguisse manter o poder e fosse sucedido por vários imperadores nominais controlados por cortesãos e pelas elites.<ref> {{harvnb|Bury|1889|pp=385–386}} </ref>

Leão entrou em Constantinopla e tomou definitivamente o poder em 25 de março de 717, permitindo que Teodósio e seu filho fossem para um mosteiro como monges.<ref name=treadgold345 /><ref name=mango540545 /><ref> {{harvnb|Lilie|1976|pp=127–128}} </ref> Teodósio talvez tenha se tornado o Bispo de Éfeso por volta de 729 depois de sua aposentadoria, caso ele tenha sido a mesma pessoa que o filho homônimo de Tibério III. Se realmente eram a mesma pessoa, ele morreu em 24 de julho de 754 segundo Sumner. Teodósio ou seu filho está enterrado na Igreja de São Filipe em [[Éfeso]].<ref name=neil /><ref> {{harvnb|Sumner|1976|p=293}} </ref>

==Referências==
{{notas|nível=3}}

===Citações===
{{reflist|3}}

===Bibliografia===
{{refbegin|30em|indent=yes}}
* {{citar livro|ultimo1=Blankinship|primeiro1=Khalid Yahya|ano=1994|título=The End of the Jihâd State: The Reign of Hishām ibn ʻAbd al-Malik and the Collapse of the Umayyads|local=Albany|editora=State University of New York Press|isbn=978-0-7914-1827-7|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Bury|primeiro1=J. B.|autorlink1=John Bagnell Bury|ano=1889|título=A History of the Later Roman Empire, from Arcadius to Irene (395 A.D. to 565 A.D.)|local=University Park|editora=Pennsylvania State University|oclc=83109100|ref=harv }}
* {{citar enciclopédia|ultimo1=Eisener|primeiro1=R.|editor=Bosworth, C. E.; van Donzel, E.; Heinrichs, W. P.; Lecomte, G.|enciclopédia=Encyclopaedia of Islam|título=Sulaymān b. ʿAbd al-Malik|edição=2ª|ano=1997|editora=E. J. Brill|volume=Vol. IX: San–Sze|local=Leiden|isbn=978-90-04-10422-8|ref=harv}}
* {{citar periódico|ultimo1=Guilland|primeiro1=Randolphe|ano=1955|título=L'Expedition de Maslama contre Constantinople (717–718)|jornal=Études Byzantines|local=Paris|editora=Publications de la Faculté des Lettres et Sciences Humaines de Paris|oclc=603552986|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Haldon|primeiro1=John F.|ano=1990|título=Byzantium in the Seventh Century: The Transformation of a Culture|edição=Revisada|local=Cambridge|editora=Cambridge University Press|isbn=978-0-521-31917-1|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Harrack|primeiro1=Amir|ano=1999|título=The Chronicle of Zuqnin, Parts III and IV A.D. 488–775|local=Toronto|editora=Pontifical Institute of Mediaeval Studies|isbn=978-0-88844-286-4|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Jenkins|primeiro1=Romilly J. H.|ano=1987|título=Byzantium: The Imperial Centuries, AD 610-1071|local=Toronto|editora=University of Toronto Press|isbn=978-0-8020-6667-1|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Kajdan|primeiro1=Alexander|autorlink1=Alexander Kazhdan|ano=1991|título=The Oxford Dictionary of Byzantium|local=Oxford|editora=Oxford University Press|isbn=978-0-19-504652-6|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Lilie|primeiro1=Ralph-Johannes|ano=1976|título=Die byzantinische Reaktion auf die Ausbreitung der Araber. Studien zur Strukturwandlung des byzantinischen Staates im 7. und 8. Jhd|volume=Vol. 22–23|local=Munique|editora=Institut für Byzantinistik und Neugriechische Philologie der Universität München|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Mango|primeiro1=Cyril|autorlink1=Cyril Mango|ultimo2=Scott|primeiro2=Roger|ano=1997|título=The Chronicle of Theophanes Confessor. Byzantine and Near Eastern History, AD 284–813|local=Oxford|editora=Oxford University Press|isbn=0-19-822568-7|ref=harv }}
* {{citar enciclopédia|ultimo1=Neil|primeiro1=Bronwen|enciclopédia=De Imperatoribus Romanis|título=Theodosius III (715–717)|ano=2000|ref=harv}}
* {{citar livro|ultimo1=Ostrogorsky|primeiro1=George|autorlink1=George Ostrogorsky|ano=1957|título=History of the Byzantine State|local=New Brunswick|editora=Rutgers University Press|isbn=0-8135-0599-2|ref=harv }}
* {{citar periódico|ultimo1=Sumner|primeiro1=Grant|ano=1976|título=Philippicus, Anastasius II and Theodosius III|jornal=Greek, Roman, and Byzantine Studies|editora=Universidade de Toronto|volume=XVII|issn=0017-3916|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Treadgold|primeiro1=Warren|autorlink1=Warren Treadgold|ano=1997|título=A History of the Byzantine State and Society|local=Stanford|editora=Stanford University Press|isbn=0-8047-2630-2|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Vasiliev|primeiro1=Alexander A.|autorlink1=Alexander Vasiliev|ano=1980|anooriginal=1958|título=History of the Byzantine Empire|volume=Vol. 1, 324–1453|local=Madison|editora=University of Wisconsin Press|isbn=978-0-2998-0925-6|ref=harv }}
{{-fim}}

==Ligações externas==
* {{commonscat em linha|Coins of Theodosios III|Moedas de Teodósio III}}

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 |título=[[Ficheiro:Byzantine Calvary cross potent (transparent).png|50px]]<br/>[[Lista de imperadores bizantinos|Imperador Bizantino]]
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