Usuário(a):Ana Lara Ottaviani
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FOB-USP EM RONDÔNIA
[editar | editar código-fonte]APRESENTAÇÃO DO PROJETO
[editar | editar código-fonte]NOSSA HISTÓRIA
[editar | editar código-fonte]O Projeto FOB-USP em Rondônia teve início em 1989 quando o Professor Dr. Luís Marcelo Aranha Camargo (Médico, Pesquisador e Coordenador do Instituto de Ciências Biomédicas 5-USP) recebeu o convite para participar de um projeto de pesquisa em Malária, no estado de Rondônia. [1]
Depois disso, ficou no estado e em 2002 foi criado o Instituto de Ciências Biomédicas 5 (ICB-5). Esse núcleo de pesquisa em Monte Negro-RO se tornou um ambulatório especializado em doenças tropicais (AMBUSP), onde são atendidos gratuitamente em média 500 pacientes por mês.
O projeto FOB-USP em Rondônia de fato teve seu nascimento em 2002, a partir do estreitamento das cooperações do Professor José Roberto de Magalhães Bastos e Professora Magali Lourdes Caldana, juntamente com a Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), começando uma nova dimensão às atividades da USP em Rondônia.
NOSSOS OBJETIVOS
[editar | editar código-fonte]"O “FOB-USP em Rondônia” é um projeto de extensão universitária que busca desenvolver ações de prevenção de agravos e promoção de saúde, educação, diagnóstico e tratamento da população vulnerável nas áreas de Fonoaudiologia, Odontologia e Medicina. Este projeto está baseado no conceito ampliado de saúde e na tríade – ensino, pesquisa e extensão."[2]
Este ainda permite sintetizar o processo educativo, cultural e científico, ao se articular ao ensino e à pesquisa, deste modo possibilitando um diálogo entre alunos, docentes e comunidades.
Alguns dos objetivos específicos do projeto são:
- Ampliar o acesso aos serviços de saúde bucal e fonoaudiológica;
- Propiciar interação e troca de saberes entre os profissionais de diferentes regiões criando uma rede de colaboração, apoio e conhecimento;
- Formar recursos humanos com qualificação técnica, social e humana para a produção de saúde;
- Produzir informações e conhecimentos atrelados à realidade social e as necessidades de saúde da população;
- Articular com os gestores municipais de saúde e com os serviços de saúde do município ações de promoção e proteção, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde da população.[3]
QUEM SOMOS
[editar | editar código-fonte]O projeto FOB-USP em Rondônia é constituído pelos estudantes de graduação, pós-graduação, professores e funcionários da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da Universidade de São Paulo.
Além disso, o projeto conta com a colaboração da comunidade que nos auxilia em atividades como pequenos reparos, alimentação e organização.
A Constituição Brasileira de 1988, no artigo 207, diz “As universidades (…) obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”, na qual encontra-se o projeto “FOB-USP Rondônia” que amplia a atuação do campus universitário para além das estruturas físicas das salas de aula com articulação prática do conhecimento científico do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade, com o objetivo de contribuir com a integração e transformação da realidade social.[4]
É importante pontuar que ensino, pesquisa e extensão constituem os 3 pilares básicos da Universidade de São Paulo e o projeto em questão atua na área de extensão, para que os alunos trabalhem com conceitos e aprendizados desenvolvidos no ambiente acadêmico à comunidade geral, aprendendo, na realidade, as necessidades, anseios, aspirações e saberes da comunidade. Em paralelo, a comunidade ganha com a socialização e democratização do conhecimento, bem como, com os serviços prestados.
Todos os projetos realizados no meio universitário são desenvolvidos, coordenados e acompanhados por docentes e profissionais extremamente qualificados que entregam um trabalho de excelência em suas respectivas áreas de atuação, sendo que no projeto “FOB-USP Rondônia” a população recebe atendimentos nas áreas de Odontologia, Fonoaudiologia e Medicina.
FRENTES DE ATUAÇÃO
[editar | editar código-fonte]A expedição atua em frentes diferentes. Sendo que estas podem ser fixas ou móveis.
Em Montenegro, há 3 frentes fixas: ICB-5 (Instituto de Ciências Biomédicas V), UBS Setor 4 e a zona rural (esta se subdivide em linhas).
Em relação às frentes móveis, estas podem ser residências e escolas.
Já no município de Calama, há somente uma frente fixa, a UBS.
Monte Negro
[editar | editar código-fonte]Monte Negro é uma cidade localizada 2500 Km de Bauru que tem uma população estimada de 16158 habitantes e com cerca de 56% de urbanização nesse município. Neste território existem 3 frentes de atendimento fixas: o Instituto de ciências biomédicas 5 (ICB-5), o posto de saúde setor 4 e o atendimento de linha, que atende a população rural.
Calama
[editar | editar código-fonte]Calama é um distrito do município brasileiro de Porto Velho, capital do estado de Rondônia. O distrito fica localizado na foz do rio Ji-Paraná, sendo o último povoado de Rondônia no curso de descida do rio Madeira. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 2 782 habitantes, sendo 1 493 homens e 1 289 mulheres. Nessa localidade temos apenas uma frente fixa que é unidade básica de saúde local, porém seguimos com os atendimentos em domicílio.[5]
ESPECIALIDADES
[editar | editar código-fonte]Neste projeto são trabalhadas as especialidades da Fonoaudiologia que atendem linguagem infantil e adulta, diagnóstico audiológico, aparelho de amplificação sonora individual, motricidade orofacial, voz, fluência, disfagia e fissura labiopalatinas.
Na área da odontologia as especialidades oferecidas são dentística, cirurgia, endodontia, periodontia, prótese e pediatria.
Na medicina são realizados atendimentos nas áreas de clínica médica, saúde da mulher, otorrinolaringologia, oftalmologia, cirurgia e emergência.
Com todas essas especialidades, realizamos projetos de prevenção e promoção a saúde.
EXPEDIÇÕES
[editar | editar código-fonte]São feitas 2 expedições por ano, em janeiro para Monte Negro e Calama e em julho para Monte Negro, ambas com duração de 15 dias.
Hoje já foram feitas 41 expedições no município de Monte Negro e 9 expedições para a comunidade ribeirinha de Calama.
A atividade com os Ribeirinhos teve seu nascimento em 2010, quando a equipe da 21ª expedição mandaram parte dos seus estudantes para conhecer a comunidade, então, a partir de 2012 a expedição passou a incluir Calama no seu roteiro.
Agora em janeiro de 2023, ocorrerá a 42ª expedição para Monte Negro e a 10ª expedição para Calama.
REFERÊNCIAS
[editar | editar código-fonte]- ↑ Leite, Letícia de Azevedo. «Levantamento dos fatores de risco para o Acidente Vascular Cerebral em sujeitos adultos de diferentes regiões do estado de Rondônia, assistidos pelo projeto \"FOB-USP em Rondônia\"». Consultado em 25 de outubro de 2022
- ↑ «Projeto FOB em Rondônia: aprimorando a graduação e a pós». Jornal da USP. 17 de março de 2017. Consultado em 25 de outubro de 2022
- ↑ Franco, Elen Caroline; Santo, Cristina do Espirito; Arakawa, Aline Megumi; Xavier, Angela; França, Mônica de Lima; Oliveira, Ariádnes Nóbrega de; Machado, Maria Aparecida Miranda de Paula; Bastos, Roosevelt da Silva; Bastos, José Roberto de Magalhães (2015-Sep-Out). «Promoção da saúde da população ribeirinha da região amazônica: relato de experiência». Revista CEFAC: 1521–1530. ISSN 1516-1846. doi:10.1590/1982-0216201517518714. Consultado em 25 de outubro de 2022 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ Furtado, Marcelo Gasque. «A formação do cidadão conforme a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988». Consultado em 25 de outubro de 2022
- ↑ «Monte Negro (RO) | Cidades e Estados | IBGE». www.ibge.gov.br. Consultado em 25 de outubro de 2022