Usuário(a):Amanda da Silva Lopes/Testes

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Escola e inclusão[editar | editar código-fonte]

Orientação à escola[editar | editar código-fonte]

A orientação educacional teve origem, na década de 1930, nos EUA a partir da orientação profissional. Enquanto no Brasil, foi iniciada em 1940 onde incluía ajuda para jovens na escolha profissional. Com o passar das décadas muito se mudou, ou seja, a atuação do orientador educacional focou no atendimento ao estudante, em seus problemas, à sua família e aos seus desajustes. Todavia, com objetivo de ajustamento e prevenção. ([1] Através do Predefinição:Decreto nº 72.826 de 26 de setembro de 1973, capacita o exercício da profissão de orientador educacional, onde o mesmo começou a participar de todos os momentos da escola, discutindo questões variadas, sempre demonstrando sua preocupação com os alunos e o processo de aprendizagem. A Orientação Educacional é o processo que orienta, assiste e coordena a ação dos elementos significativos da escola, família e comunidade, com relação aos aspectos afetivo emocionais dos alunos, com vistas a promover o atendimento de suas necessidades de desenvolvimento como, pessoa, de forma equilibrada. A Orientação Educacional é fundamental para o processo de Inclusão Escolar, pois ela vai estar diretamente ligada ao processo de Inclusão entre o professor e estudante e até mesmo entre estudante e estudante, cujo contato deve ser produtivo e acolhedor. O Orientador Educacional tem um papel de suma importante dentro da escola e principalmente na inclusão, pois ele auxilia no processo de adaptação do aluno e/ou escuta, analisa e orienta o aluno da melhor maneira possível para que ele se sinta mais confortável e motivado naquele ambiente, ele orienta na busca da interação aluno/professor, também o ampara em suas duvidas e buscas do desconhecido para que se torne conhecido e o ajude a melhorar cada vez mais. Sendo assim, o Orientador Educacional deve ser comprometido com seu trabalho e não omitir seu papel diante dos desafios encontrados no processo da Inclusão e estar sempre à disposição dos alunos e professores. “O Orientador Educacional deve estimular a participação de todos os indivíduos da escola, para que assim todos estejam inseridos e contribuindo para o processo de inclusão”. [2] Quando se pensa em educação inclusiva se reflete sobre a função que cada profissional da escola possui e nos desafios que esta tarefa demanda. Incluir não significa apenas matricular o individuo em uma escola e ele frequentar essa sala de aula, incluir vai além de presença, entramos no conceito de equidade, temos que suprir as necessidades do ser individualmente, pois cada pessoa é unica e corresponde à um aspecto especifico, não podemos oferecer os mesmos atributos de forma igual para os alunos, temos que levar em consideração o individuo como o ser único que ele é, que possui suas próprias necessidades, temos que favorecer o educando como um todo, construindo uma rede de apoio entre alunos, família, orientadores, docentes, gestores, supervisores e profissionais habilitados que atendem as crianças com de acordo com suas necessidades educacionais especiais. A família tem um papel muito significativo nessa trajetória, ela é o suporte desse individuo quando ele não esta no ambiente escolar e cave ao orientador educacional ser o mediador nesta rede e fazer com que a Inclusão aconteça de fato no âmbito escolar. Segundo [3], ainda hoje a visão do que vem a ser orientação estão atreladas aos significados construídos historicamente: a de um profissional que atua sobre o outro. Esta visão ainda tão presente no cotidiano escolar, indica uma hierarquização do trabalho a partir da condição de ser possuidor ou não de alguns conhecimentos. Neste modelo o orientador, ao se debruçar sobre este cotidiano em desenvolvimento analisa-o e o altera, como só ele fosse capaz de enxergar as dificuldades encontradas e de propor alternativas a elas. [4] O indivíduo com deficiência da mesma maneira que qualquer outro indivíduo terá um desenvolvimento mais pleno quanto mais oportunidades lhe forem proporcionadas. A interação com o meio e o convívio com seus pares trazem benefícios a ambas as partes: as pessoas com deficiência que terão a chance de conviver em sociedade e aos demais envolvidos no processo de inclusão, que perceberão nessas pessoas a humanidade, os sentimentos e as possibilidades de serem integrados ao meio e de crescimento pessoal. A família deve sempre buscar orientação especializada com profissionais que atuam na área da deficiência, no entanto, não podem transferir toda a responsabilidade da educação dos seus filhos a esses profissionais. O trabalho dos profissionais só terá sucesso se tiver o apoio e participação da família em casa. A Escola deve propor ações, tais como, grupos de trocas de experiências entre familiares, em que possa existir acolhimento e ajuda mútua. Além dos serviços oferecidos pela escola e comunidade, os familiares precisam acreditar e investir no desenvolvimento e potencial dos seus filhos. O processo de inclusão depende de um trabalho conjunto entre família, comunidade e escola. A escola inclusiva tem por objetivo promover o acesso, a permanência e a aprendizagem dos alunos com deficiência na rede regular de ensino, de forma eficaz e humana. Portanto, cabe ao orientador educacional propor projetos pedagógicos sobre a inclusão com a comunidade escolar, para que esta compreenda o processo inclusivo. E, como agente formador, necessita trabalhar diretamente com os alunos na questão de mudanças conceituais, na forma de encarar as situações de conflito encontradas nas salas de aula, tentando reverter os problemas em beneficio daquele que estiver sendo excluído do contexto escolar.

  1. PASCOAL; HONORATO; ALBUQUERQUE, 2008).
  2. ALVES, (2007). [S.l.: s.n.] 32 páginas  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  3. Frangella
  4. (2009, p.3)