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Evocação (do latim, evocatione), em termos gerais e na psicologia, é o ato de relembrar um fato ou a atualização dos dados fixados.[1] Em religião e misticismo é o chamamento de uma entidade por meio do ritual, técnica ou magia, também referido pela palavra sinônima invocação. Comumente associada a orações de invocação de divindades, ou então em contextos como de conjuração na magia cerimonial e teurgia.

História[editar | editar código-fonte]

Na Idade Média, diversos grimórios difundiram rituais de conjuração, recebendo influência de sistemas encontrados em fontes islâmicas. Na magia judaica medieval, o mais comum era a invocação de nomes. A conjuração de anjos e demônios era chamada, respectivamente, de hashba’at malachim e hashba’at shedim.[2]

Nos sistemas vitorianos de magia, a invocação e evocação eram distinguidas como parte de um método direto de magia: a primeira envolvia trazer o poder ou atributo da divindade/espírito a si mesmo, enquanto o segundo era o processo inverso, exteriorizando-o através de seu corpo.[3] O desenvolvimento de suas teorias também se inspirou em rituais da magia egípcia inicial como de identificação e invocação de deuses e espíritos, a partir do contexto da descoberta dos papiros mágicos greco-egípcios.[4]

  1. Mario Alfredo De Marco; Cristiane Curi Abud; Ana Cecilia Lucchese; Vera Blondina Zimmermann (2012). Psicologia Médica: Abordagem Integral do Processo Saúde-Doença. Artmed. p. 134. ISBN 978-85-363-2755-6.
  2. Trachtenberg, Joshua (1939). Jewish Magic and Superstition.
  3. Butler, A. (5 de janeiro de 2011). Victorian Occultism and the Making of Modern Magic: Invoking Tradition (em inglês). [S.l.]: Springer. p. 148 
  4. Butler, A. (5 de janeiro de 2011). Victorian Occultism and the Making of Modern Magic: Invoking Tradition (em inglês). [S.l.]: Springer. p. 89