Usuário(a):Mondlane87/Testes

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GLOBOWOOD Se por um lado, no que diz respeito à sétima arte, o público aponta para a falta de casas de cinema, a fraca produção e divulgação de obras cinematográficas como factores principais para que não haja o hábito de se assistir a filmes nacionais, por outro, os cineastas defendem que constituem a classe mais sofredora, pois, diariamente, têm enfrentado dificuldades relacionadas com a ausência de legislação relativa ao cinema em Moçambique, e com a falta de patrocínio e de liberdade de rodar as suas obras em qualquer artéria da cidade sem impedimentos. Alguns cineastas Moçambicanos criaram a Globowood que e considerada a nova casa de cinema em Moçambique e neste momento pode ser considerada a Quarta no mundo depois da Hollywood, Bollywood e Nollywood.

O sofrimento dos criadores Em Moçambique

Há artistas que se dedicam à produção cinematográfica, pura e simplesmente, por amor. A subsistência da maioria é garantida com base na realização de outras actividades sociais. Esta situação significa, à partida, que a produção de filmes está aquém de satisfazer as suas necessidades materiais.

A razão é simples: fazer cinema, no nosso país, ainda é um acto heróico. Por essa razão, os comentários feitos no ano passado por artistas de diversas áreas têm o seu sentido. Por exemplo, o conceituado actor Gilberto Mendes compreende que os artistas moçambicanos vivem numa situação de “orfandade cultural devido ao secretismo – na divulgação e aplicação da legislação cultural – existente no país, que concorre para a precariedade da sua condição social”. [1]

Historia da Globowood Moçambique A fraca produção de filmes, no nosso país, e a exiguidade de infra-estruturas cinematográficas para a sua exibição preocupam os realizadores e os amantes da sétima arte. Em quase todo o território nacional, fez nascer a Globowwod em Moçambique no ano 2018,pela necessidade de produzir-se mais filmes e obter-se mais apoios para esta classe de artistas que ate hoje enfrentam dificuldades para a produção dos seus trabalhos cinematográficos e com a chegada da Globowood em Mocambique os cineastas acreditam que os seus filmes passarão a ter o lugar onde poderão serem hospedados e divulgados para o pais e para o mundo e os aspirantes a cineastas em Moçambique terão onde praticar o que tem aprendido no dia-a-dia.

Os cineastas querem ver as coisas mudadas em Moçambique Nas suas reclamações, muitos realizadores moçambicanos repetem – à sua maneira – esta frase de João Ribeiro: “O Estado moçambicano não regula, não financia e não promove a produção artística e intelectual no país. Ora, esses três papéis são fundamentais para que as manifestações culturais nacionais sejam incluídas na nossa actividade – o audiovisual”.

O grande contra-senso é que a analisar pela quantidade de edifícios que o país possui – muitos dos quais, em determinada época, cumpriram a sua função, a de servir para a projecção e disseminação de filmes – os moçambicanos deviam-se orgulhar. No entanto, a disfunção para a qual as referidas infra-estruturas estão relegadas, nada mais nos resta a não ser a vergonha.

Em Moçambique, o que deveria constituir uma mais-valia para o cinema, um ramo de produção que estimula várias actividades económicas, está a alimentar não somente as lamentações de quem trabalha nesse sector, como também das pessoas que – estão a ter ou – sonham em ter uma formação de especialidade. [1] [2]