Vagina: diferenças entre revisões
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Revisão das 18h01min de 14 de fevereiro de 2009
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2008) |
Vagina | |
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Puta mostra a buceta | |
Ficheiro:Fem isa 2.gif | |
Detalhes | |
Vascularização | Artéria iliolombar, Artéria vaginal e Artéria retal média |
Drenagem linfática | parte da frente linfonodos ilíacos internos, parte de trás linfonodos inguinais superficiais |
Precursor | seio urogenital e ducto paramesonéfrico |
Identificadores | |
Latim | "sheath" ou "scabbard" |
Gray | pág.1264 |
MeSH | Vagina |
A vagina é um canal do orgão sexual feminino dos mamíferos, parte do aparelho reprodutor, que se estende do colo do útero à vulva, dirigido de cima abaixo e de trás para frente. A cada lado da abertura externa da vagina há duas glândulas de meio milímetro, chamadas Glândulas de Bartholin, secretoras de um muco lubrificante na copulação.
Características
A parte externa da vulva é denominada vestíbulo da vagina. Lá se encontram dois orifícios: orifício urinário (da uretra) e o orifício genital (da vagina).
A parte interna da vagina estende-se até à porção inicial do útero (colo), região denominada de fórnix da vagina. Todo esse conjunto é denominado canal vaginal. O canal vaginal apresenta duas partes de origens embriológicas diferentes, pois a origem do canal vaginal é promovida quando o útero se encontra próximo ao epitélio que formara o vestíbulo e começa a migrar para a sua posição final, o tecido epitelial é puxado, assim como o tecido do útero, formando assim o canal vaginal com sua porção superior formada por tecido proveniente do útero e a porção inferior do tecido epitelial; o hímen é formado com o estiramento do tecido epitelial de onde o útero estava próximo, promovendo assim um afinamento desta superfície.
O limite entre a vagina e a vulva constitui uma dobra, o hímen. Este encontra-se na porção anterior do canal vaginal, em mulheres que nunca tiveram relações sexuais, ou vestígios da estrutura, em mulheres que já foram defloradas.
Histologia
O epitélio vaginal possui varias camadas e é descamativo, epitélio pavimentoso estratificado não–queratinizado, com uma característica interessantíssima: é rico em glicogênio. O glicogênio é jogado para dentro da vagina, onde se transforma em glicose, e a glicose, por causa da flora própria vaginal, é transformado em ácido láctico, tornando o pH da vagina ácido, que é importante. Sem essa acidez vaginal, a entrada de bactérias (coccus) vindas do reto e do ânus seria facilitada, propiciando as infecções na região.
O epitélio vaginal tem um vetor do conjuntivo para dentro da luz. O vírus da AIDS quando chega no epitélio vaginal encontra um ambiente não–favorável, ele não conseguiria entrar no epitélio vaginal porque o fluxo do epitélio vaginal é excretor e não absorvedor; a não ser que haja lesões no epitélio, chegando ao conjuntivo. O colo uterino seria uma alternativa como porta de entrada de microorganismos porque entre o epitélio da vagina e do útero muitas vezes a mulher tem lesões.
Sexualidade
A função da vagina é receber o pênis no coito e dar saída ao feto no momento do parto, assim como expulsar o conteúdo menstrual. A vagina possui um grande número de terminações nervosas e paredes elásticas, que no estado natural tem menos de 10 cm, mas quando estimulada pode ser grandemente aumentada. Essa elasticidade é fundamental na ocasião do parto, para a saída do bebê.
Nos bebês, a vagina é protegida somente pelo hímen, uma membrana fina com algumas perfurações que permitem a saída da menstruação. O hímem normalmente é rompido na primeira relação sexual, embora algumas atividades não relacionadas ao sexo possam eventualmente ocasionar esse rompimento. A perfuração do hímen causa um pequeno sangramento.
Aos órgãos genitais femininos cabe a tarefa de produzir a célula reprodutora feminina, e de reter o produto da eventual fecundação, permitindo o seu desenvolvimento. São eles compostos dos ovários, onde a célula reprodutora feminina se forma, das tubas uterinas, do útero e da vagina, e ainda da vulva, ou seja, o complexo dos órgãos genitais externos.