Steven Parent

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Steven Parent
Nome completo Steven Earl Parent
Nascimento 12 de fevereiro de 1951
Los Angeles, Estados Unidos
Morte 9 de agosto de 1969 (18 anos)
Los Angeles, Estados Unidos
Nacionalidade norte-americano

Steven Earl Parent (Los Angeles, 12 de fevereiro de 1951 – Los Angeles, 9 de agosto de 1969) foi uma das vítimas da Família Manson, liderada por Charles Manson, nos homicídios conhecidos como Caso Tate-LaBianca, ocorridos em 9 de agosto de 1969 na Califórnia, Estados Unidos, que custaram a vida da atriz Sharon Tate e mais seis pessoas, entre elas Parent.

Com dezoito anos, filho de um supervisor de construções civis e de uma dona de casa, Parent era um jovem amante da música e de aparelhos eletrônicos, paixão esta que já lhe havia causado alguns problemas com a lei, ao ser pego roubando rádios com o próposito de desmontá-los e aprender como funcionavam. Durante vários curtos períodos , cumpriu pena em instituições de menores por estes furtos; sob custódia, testes de inteligência da polícia indicavam que Parent tinha um nível próximo a de gênio para entender assuntos relacionados à eletrônica.[1]

Em junho de 1969, após graduação no ensino secundário, Parent passou a trabalhar como entregador e vendedor a fim de conseguir dinheiro para os estudos universitários. Em julho, ele encontrou-se e fez amizade com Wiliam Garrison, outro jovem, que trabalhava como caseiro numa mansão em Cielo Drive, Bel Air, Los Angeles, ocupada por um casal famoso do cinema, o diretor Roman Polanski e a atriz Sharon Tate. Depois de uma carona dada a Garrison, Parent foi convidado para aparecer na mansão quando estivesse pela área.[1]

O crime[editar | editar código-fonte]

Na noite de 8 de agosto de 1969, Parent dirigiu-se a mansão de Cielo Drive 10050, para levar um novo aparelho eletrônico, um relógio despertador digital, a Garrison, que pretendia vender ao caseiro. Sem conseguir seu intento, entretanto, Parent ficou cerca de meia hora na casa de serviço da mansão com Garrison conversando e bebendo e pouco depois da meia noite, despediu-se e deixou a casa. Ao chegar próximo ao portão da residência dos Polanski no carro de seu pai e parar para ativar o controle de abertura do portão, foi rendido por um homem com uma arma na mão.

Ao pedir que não fosse machucado pelo assaltante, Parent recebeu cinco tiros à queima-roupa, morrendo dentro do carro. Os tiros foram desferidos por 'Tex' Watson, um dos membros do grupo de seguidores de Charles Manson, que em seguida à sua morte invadiria a casa acompanhado de Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Linda Kasabian e cometeria um dos mais famosos crimes da história dos Estados Unidos, o assassinato de Sharon Tate e seus convidados naquela noite.[2]

Steven Parent foi enterrado por familiares e amigos em 13 de agosto, após ser dado como não-identificado por não carregar documentos, escapando do enterro como indigente por ter o corpo reconhecido por um padre amigo de sua família, que esteve no necrotério da cidade em busca de noticias do jovem, desaparecido desde a noite anterior.[1]

Nas décadas subsequentes aos assassinatos, sua irmã compareceu às audiências públicas de pedido de liberdade condicional pelos assassinos, em companhia de demais familiares dos demais mortos, sempre em campanha para a não concessão do benefício. Até hoje, todos os assassinos de Parent e demais vítimas ainda vivos continuam na prisão.[3]

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]