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Al-Andaluz ou al-Ândaluz (em árabe: الأندلس; romaniz.: al-ʼAndalus; alåndɑlʋs) foi o nome dado à Península Ibérica (com a Septimânia) no século VIII, a partir do domínio do Califado Omíada, tendo o nome sido utilizado para se referir à Península independentemente do território politicamente controlado pelas forças islâmicas. Contudo, hoje utiliza-se o termo para referir os territórios que se diferenciam dos reinos cristãos.

O al-Andalus foi o único território europeu continental a participar na Idade de Ouro Islâmica, passando por vários períodos políticos. Era inicialmente um emirado integrado na província norte-africana do Califado Omíada, tendo sido também Califado de Córdova, diversas Taifas, província Almorávida, Califado Almóada e na sua última fase Reino Nacérida de Granada.

A região ocidental da Península era denominada Gharb al-Andalus ("o ocidente do al-Andalus") e incluía o atual território português. De uma maneira geral, o Gharb al-Andalus foi uma região periférica em relação à vida econômica, social e cultural de Córdova e Granada.

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A Aljafería é um palácio fortificado construído na segunda metade do , durante o reinado de Amade Almoctadir, em Saragoça, que servia como coresidência dos reis hudidas e que reflete o esplendor alcançado pela Taifa de Saragoça no momento de seu máximo apogeu político e cultural.

Sua importância reside no fato de que é o único testemunho conservado de um grande edifício da arquitectura islâmica espanhola da época das taifas. De modo que, se conserva um magnífico exemplo do Califado de Córdova, sua grande mesquita (), e outro do "canto do cisne" da cultura islâmica, a Alhambra de Granada, esta já do , deve-se incluir na tríade da arquitectura hispano-muçulmana a Aljafería de Saragoça () para conhecer as realizações da arte taifa dessa época intermédia de reinos independentes anterior à chegada dos almorávidas.

Depois da reconquista de Saragoça em 1118 por Afonso I, o Batalhador passou a ser residência dos reis cristãos de Aragão, com o que a Aljafería se converteu no principal foco difusor do mudéjar aragonês. Foi utilizada como residência régia por Pedro IV, o Cerimonioso e posteriormente, na planta principal, foi efetuada uma reforma que converteu estas estâncias em palácio dos Reis Católicos em 1492. Em 1593 experimentou outra reforma que a converteria em fortaleza militar, primeiro segundo desenhos renascentistas (que hoje se podem observar no seu entorno, fosso e jardins) e mais tarde como aquartelamento de regimentos militares. Sofreu reformas contínuas, e grandes danos, sobretudo com os Sítios de Saragoça da Guerra da Independência Espanhola até que finalmente foi restaurada na segunda metade do e atualmente acolhe as Cortes de Aragão.

Em sua origem a construção se fez extramuros da muralha romana, no plano de que seria o local onde os muçulmanos desenvolveriam seus exercícios militares conhecido como "La Almozara". Com a expansão urbana através dos anos, o edifício terminou por ficar dentro da cidade. Possui apenas um pequeno entorno ajardinado que fica insulado pelas ruas que passam a poucos metros dali.

Artigos bons e destacados

Este mapa corresponde à situação dos cinco reinos peninsulares no começo do . O território do Reino de Granada em 1482 era ligeiramente mais reduzido, sobretudo o seu extremo ocidental, tendo cedido a zona do estreito de Gibraltar (zona "G" das letras de "GRANADA") e Antequera (zona sobre o primeiro "A")

Guerra de Granada foi o conjunto de campanhas militares que decorreram entre 1482 e 1492, durante o reinado dos Reis Católicos, no interior do reino de Granada.

Culminou com a rendição negociada mediante capitulação do rei Boabdil, que ao longo da guerra tinha oscilado entre a aliança, o jogo duplo, o apaziguamento e o confronto aberto com ambos os lados. Os dez anos de guerra não foram um esforço contínuo: houve um ritmo sazonal de campanhas iniciadas na primavera e terminadas no inverno. Além disso, o conflito esteve sujeito a numerosas vicissitudes bélicas e civis: notáveis foram os confrontos internos dentro da parte muçulmana; enquanto que no lado cristão foi decisiva a capacidade de integração numa missão comum das cidades, a nobreza castelhana e o imprescindível impulso do baixo clero, e a autoridade da emergente Monarquia Católica. A participação da Coroa de Aragão (cujos reinos estavam muito menos sujeitos ao autoritarismo real) foi de menor importância: além da presença do próprio rei Fernando, consistiu na colaboração naval, na contribuição de experientes artilheiros, e algum empréstimo financeiro. Era evidente a natureza da empresa, claramente castelhana, e a integração na Coroa de Castela do reino conquistado.

Os diplomatas entregaram as chaves da cidade, e a fortaleza-palácio do Alhambra, no dia 2 de Janeiro de 1492, data comemorada anualmente com uma ostentação de bandeiras no Município de Granada.

Sabias que ...

...uma cratera na Lua, localizada em 21,0.ºS, 11,9.ºE, tem o nome de Abraham ben Meir ibn Ezra (Abenezra) em honra do destacado intelectual judeu que nasceu em 1092 em Tudela?1

...Ibn Arabi, místico, filósofo, poeta, viajante e sábio muçulmano andalusino é provavelmente a figura mais influente na história do misticismo islâmico?2

...a Taifa de Dénia foi a primeira taifa em cunhar moeda no ano 1011, numa casa da moeda própria na atual Elda?3

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