Portal:Al-Andalus

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Al-Andaluz ou al-Ândaluz (em árabe: الأندلس; romaniz.:al-ʼAndalus; alåndɑlʋs) foi o nome dado à Península Ibérica (com a Septimânia) no século VIII, a partir do domínio do Califado Omíada, tendo o nome sido utilizado para se referir à Península independentemente do território politicamente controlado pelas forças islâmicas. Contudo, hoje utiliza-se o termo para referir os territórios que se diferenciam dos reinos cristãos.

O al-Andalus foi o único território europeu continental a participar na Idade de Ouro Islâmica, passando por vários períodos políticos. Era inicialmente um emirado integrado na província norte-africana do Califado Omíada, tendo sido também Califado de Córdova, diversas Taifas, província Almorávida, Califado Almóada e na sua última fase Reino Nacérida de Granada.

A região ocidental da Península era denominada Gharb al-Andalus ("o ocidente do al-Andalus") e incluía o atual território português. De uma maneira geral, o Gharb al-Andalus foi uma região periférica em relação à vida econômica, social e cultural de Córdova e Granada.

Artigo selecionados

A homossexualidade na Idade Média é uma matéria de complexo estudo, embora os acadêmicos e os estudiosos do "mesmo sexo" eram comuns nas culturas árabe medieval, como comprovado nas poesias deixadas sobre o amor do mesmo sexo. De acordo com John Boswell, autor de Cristianismo, Tolerância Social e Homossexualidade, houve comunidades monásticas cristãs de pessoas do mesmo sexo e de outras ordens religiosas, em que a homossexualidade prosperou. De acordo com Chauncey et al. (1989), o livro "ofereceu uma interpretação revolucionária da tradição ocidental, afirmando que a Igreja Católica Romana não havia condenado os gays ao longo de sua história, e, pelo menos até o século XII, não tinha evidenciada nenhuma preocupação especial sobre a homossexualidade ou o amor celebrado entre homens."

Boswell foi também o autor de Same-Sex Unions in Pre-Modern Europe (New York: Villard, 1994) no qual ele argumenta que a liturgia adelphopoiesis evidência de que a atitude da igreja cristã em relação à homossexualidade tem mudado ao longo do tempo, e os cristãos da altura, na verdade aceitavam as relações homossexuais.

Alguns críticos, nomeadamente RW Southern, refutam os achados de Boswell e o rigor académico. O seu trabalho atraiu grande controvérsia, pois foi visto por muitos como apenas uma tentativa de Boswell justificar a sua homossexualidade e a fé católica romana. Por exemplo, aponta RW Southern, que a homossexualidade tinha sido condenada extensivamente por líderes religiosos e estudiosos medievais bem antes do século XII, apontando para os livros de punições que eram comuns na sociedade medieval, muitos dos quais incluem a homossexualidade como um dos pecados graves.

A história de relações homossexuais entre mulheres na Idade Média é extremamente difícil de estudar, mas não há nenhuma dúvida da sua existência. Alguma legislação contra as relações lésbicas podem ser invocados para o período, principalmente envolvendo o uso de "instrumentos", por outras palavras, dildos.

Artigos bons e destacados

Este mapa corresponde à situação dos cinco reinos peninsulares no começo do . O território do Reino de Granada em 1482 era ligeiramente mais reduzido, sobretudo o seu extremo ocidental, tendo cedido a zona do estreito de Gibraltar (zona "G" das letras de "GRANADA") e Antequera (zona sobre o primeiro "A")

Guerra de Granada foi o conjunto de campanhas militares que decorreram entre 1482 e 1492, durante o reinado dos Reis Católicos, no interior do reino de Granada.

Culminou com a rendição negociada mediante capitulação do rei Boabdil, que ao longo da guerra tinha oscilado entre a aliança, o jogo duplo, o apaziguamento e o confronto aberto com ambos os lados. Os dez anos de guerra não foram um esforço contínuo: houve um ritmo sazonal de campanhas iniciadas na primavera e terminadas no inverno. Além disso, o conflito esteve sujeito a numerosas vicissitudes bélicas e civis: notáveis foram os confrontos internos dentro da parte muçulmana; enquanto que no lado cristão foi decisiva a capacidade de integração numa missão comum das cidades, a nobreza castelhana e o imprescindível impulso do baixo clero, e a autoridade da emergente Monarquia Católica. A participação da Coroa de Aragão (cujos reinos estavam muito menos sujeitos ao autoritarismo real) foi de menor importância: além da presença do próprio rei Fernando, consistiu na colaboração naval, na contribuição de experientes artilheiros, e algum empréstimo financeiro. Era evidente a natureza da empresa, claramente castelhana, e a integração na Coroa de Castela do reino conquistado.

Os diplomatas entregaram as chaves da cidade, e a fortaleza-palácio do Alhambra, no dia 2 de Janeiro de 1492, data comemorada anualmente com uma ostentação de bandeiras no Município de Granada.

Sabias que ...

...uma cratera na Lua, localizada em 21,0.ºS, 11,9.ºE, tem o nome de Abraham ben Meir ibn Ezra (Abenezra) em honra do destacado intelectual judeu que nasceu em 1092 em Tudela?1

...Ibn Arabi, místico, filósofo, poeta, viajante e sábio muçulmano andalusino é provavelmente a figura mais influente na história do misticismo islâmico?2

...a Taifa de Dénia foi a primeira taifa em cunhar moeda no ano 1011, numa casa da moeda própria na atual Elda?3

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