Classe Hawkins

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Classe Hawkins

O HMS Hawkins, a primeira embarcação da classe
Visão geral  Reino Unido
Operador(es) Marinha Real Britânica
Construtor(es) Estaleiro Real de Chatham
Harland & Wolff
William Beardmore and Company
Estaleiro Real de Devonport
Estaleiro Real de Portsmouth
Sucessora Classe County
Período de construção 1916–1925
Em serviço 1919–1947
Construídos 5
Características gerais (como construídos)
Tipo Cruzador pesado
Deslocamento 13 000 t (carregado)
Comprimento 184,4 m
Boca 19,8 m
Calado 5,25 m
Propulsão 4 hélices
4 turbinas a vapor
8 a 12 caldeiras
Velocidade 30 nós (56 km/h)
Autonomia 5 400 milhas náuticas a 14 nós
(10 000 km a 26 km/h)
Armamento 7 canhões de 191 mm
10 canhões de 76 mm
2 canhões de 40 mm
6 tubos de torpedo de 533 mm
Blindagem Cinturão: 38 a 76 mm
Convés: 25 a 38 mm
Escudos: 25 mm
Torre de comando: 76 mm
Tripulação 690

A Classe Hawkins foi a primeira classe de cruzadores pesados operada pela Marinha Real Britânica, composta pelo HMS Hawkins, HMS Raleigh, HMS Frobisher, HMS Effingham e HMS Vindictive,[1] este último inicialmente convertido em porta-aviões ainda durante sua construção mas depois convertido de volta para cruzador.[2] A classe foi projetada durante a Primeira Guerra Mundial com o objetivo de fazer frente aos navios corsários alemães que estavam atacando embarcações mercantes britânicas, com seu projeto tendo sido inspirado nos cruzadores rápidos da Classe Birmingham e equipado com caldeiras mistas a óleo combustível e carvão para poderem atuar em qualquer lugar do mundo.[3]

Os cruzadores da Classe Hawkins eram armados com uma bateria principal composta por sete canhões de 191 milímetros montados em sete montagens giratórias únicas. Tinham um comprimento de fora a fora de 184 metros, boca de dezenove metros, calado de cinco metros e um deslocamento carregado de treze mil toneladas. Seus sistemas de propulsão eram compostos por oito a doze caldeiras mistas a óleo combustível e carvão que alimentavam quatro turbinas a vapor, que por sua vez giravam quatro hélices até uma velocidade máxima de trinta nós (56 quilômetros por hora). Os navios também eram protegidos por um cinturão de blindagem com 38 a 76 milímetros de espessura.[1]

Os navios começaram suas carreiras servindo ao redor do Império Britânico. O Raleigh deu perda total em 1922 depois de encalhar no litoral da Terra Nova, enquanto o Hawkins, Frobisher, Effingham tornaram-se navios-escola na década de 1930, mas com o início da Segunda Guerra Mundial em 1939 voltaram à ativa.[4] Foram empregados principalmente em deveres de escolta de comboios no Oceano Atlântico e no Oceano Índico, mas o Hawkins e Frobisher também participaram da Invasão da Normandia. O Effingham foi afundado em 1940 durante a Campanha da Noruega.[5] O Vindictive atuou como um navio de reparos.[2] Os sobreviventes foram descomissionados após a guerra e desmontados.[4]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Whitley 1995, p. 77
  2. a b Preston 1985, p. 69
  3. Friedman 2010, p. 65
  4. a b Whitley 1995, p. 80
  5. Konstam 2012, pp. 26–27

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Friedman, Norman (2010). British Cruisers: Two World Wars and After. Barnsley: Seaforth Publishing. ISBN 978-1-84832-078-9 
  • Konstam, Angus (2012). British Heavy Cruisers 1939–45. Col: New Vanguard, 190. Oxford: Osprey Publishing. ISBN 978-1-84908-686-8 
  • Preston, Antony (1985). «Great Britain and Empire Forces». In: Gardiner, Robert; Gray, Randal. Conway's All the World's Fighting Ships, 1906–1921. Londres: Conway Maritime Press. ISBN 0-85177-245-5 
  • Whitley, M. J. (1995). Cruisers of World War Two: An International Encyclopedia. Londres: Arms and Armour Press. ISBN 1-85409-225-1 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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