Hino do Acre: diferenças entre revisões
← texto trocado por '{{wikisource|Hino do estado do Acre}} O '''Hino do Acre''' foi composto pelo médico e poeta Dr. Francisco Mangabeira enquanto este prestava O hino d...' |
m Revertidas a edição de 189.89.145.38 (5k) |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{wikisource|Hino do estado do Acre}} |
{{wikisource|Hino do estado do Acre}} |
||
O '''Hino do [[Acre]]''' foi composto pelo médico e poeta Dr. [[Francisco Mangabeira]] enquanto este prestava |
O '''Hino do [[Acre]]''' foi composto pelo médico e poeta Dr. [[Francisco Mangabeira]] enquanto este prestava serviços médicos no acampamento do [[exército]] na localidade de Capatará, em [[5 de outubro]] de [[1903]]. A música foi criada pelo músico [[Amazonas|amazonense]] [[Mozart Donizeti]]. |
||
==Letra do Hino== |
|||
O hino do acre não existe porque o Acre não existe |
|||
'''I''' |
|||
Que este sol a brilhar soberano |
|||
Sobre as matas que o vêem com amor |
|||
Encha o peito de cada acreano |
|||
De nobreza, constância e valor... |
|||
Invencíveis e grandes na guerra, |
|||
Imitemos o exemplo sem par |
|||
Do amplo rio que briga com a terra |
|||
Vence-a e entra brigando com o mar |
|||
'''Estribrilho:''' |
|||
Fulge um astro na nossa bandeira |
|||
Que foi tinto no sangue de heróis |
|||
Adoremos na estrela altaneira |
|||
O mais belo e o melhor dos faróis |
|||
'''II''' |
|||
Triunfantes da luta voltando |
|||
Temos n'alma os encantos do céu |
|||
E na fronte serena, radiante, |
|||
Imortal e sagrado troféu |
|||
O Brasil a exultar acompanha |
|||
Nossos passos portanto é subir |
|||
Que da glória a divina montanha |
|||
Tem no cimo o arrebol do porvir |
|||
'''Estribilho:''' |
|||
Fulge um astro na nossa bandeira |
|||
Que foi tinto no sangue de heróis |
|||
Adoremos na estrela altaneira |
|||
O mais belo e o melhor dos faróis |
|||
'''III''' |
|||
Possuímos um bem conquistado |
|||
Nobremente com armas na mão |
|||
Se o afrontarem, de cada soldado |
|||
Surgirá de repente um leão |
|||
Liberdade é o querido tesouro |
|||
Que depois do lutar nos seduz |
|||
Tal o rio que rola o sol de ouro |
|||
Lança um manto sublime de luz |
|||
'''Estribilho:''' |
|||
Fulge um astro na nossa bandeira |
|||
Que foi tinto no sangue de heróis |
|||
Adoremos na estrela altaneira |
|||
O mais belo e o melhor dos faróis |
|||
'''IV''' |
|||
Vamos ter como prêmio de guerra |
|||
Um consolo que as penas desfaz |
|||
Vendo as flores do amor sobre a terra |
|||
E no céu o arco-íris da paz |
|||
As esposas e mães carinhosas |
|||
A esperarem nos lares fiéis |
|||
Atapetam a porta de rosas |
|||
E cantando entretecem lauréis |
|||
'''Estribilho:''' |
|||
Fulge um astro na nossa bandeira |
|||
Que foi tinto no sangue de heróis |
|||
Adoremos na estrela altaneira |
|||
O mais belo e o melhor dos faróis |
|||
'''V''' |
|||
Mas se audaz estrangeiro algum dia |
|||
Nossos brios de novo ofender |
|||
Lutaremos com a mesma energia |
|||
Sem recuar, sem cair, sem temer |
|||
E ergueremos, então, destas zonas |
|||
Um tal canto vibrante e viril |
|||
Que será como a voz do Amazonas |
|||
Ecoando por todo o Brasil |
|||
'''Estribilho:''' |
|||
Fulge um astro na nossa bandeira |
|||
Que foi tinto no sangue de heróis |
|||
Adoremos na estrela altaneira |
|||
O mais belo e o melhor dos faróis |
|||
==Interpretação== |
|||
===Primeira estrofe=== |
|||
O compositor exalta as belezas da região, as [[matas]], os [[rio]]s: ''Do amplo rio que brilha com a terra,/Vence-a e entra brigando com o mar'' |
|||
===Estribilho=== |
|||
[[Imagem:Bandeira_do_Acre.svg|200px|thumb|O hino conta, no estribilho, que a [[bandeira do Acre]] teria sido colorida (tinta) pelo sangue de heróis]] |
|||
Essa estrofe explica muito bem a existência da estrela na [[bandeira do Acre]], sendo o melhor dos faróis, pela forma corajosa que foi conquistada por [[herói]]s: ''Fulge um astro na nossa bandeira/Que foi tinto no sangue de heróis!'' |
|||
===Segunda estrofe=== |
|||
Exalta a conquista do território. Na parte final diz: ''Que da glória a divina montanha/Tem no cimo o arrebol do porvir'', ou seja, no cume de uma montanha divina há a vista do nascer, com cor de fogo, do futuro. |
|||
===Terceira estrofe=== |
|||
A [[paz]] naquelas [[floresta]]s opulentas. E todos vinham saudar os [[soldado]]s regressando ao trabalho que tirou o Acre da então primitividade para a geração de riqueza: ''Tal o rio que rola o sol de ouro/Lança um manto sublime de luz'' |
|||
===Quarta estrofe=== |
|||
Após a vitória, os esposos voltam triunfantes para casa, encontrando as esposas carinhosas fazendo festa: ''As esposas e mães carinhosas/A esperarem nos lares fiéis/Atapetam a porta de rosas/E cantando entretecem lauréis'' |
|||
===Quinta estrofe=== |
|||
E se alguém ousasse invadir o solo regado pelo sangue dos [[Região Nordeste do Brasil|nordestinos]], encontraria de novo, o mesmo ímpeto [[guerreiro]]: ''Mas se audaz estrangeiro algum dia/Nossos brios de novo ofender/Lutaremos com a mesma energia/Sem recuar, sem cair, sem temer'' |
|||
=={{links internos}}== |
|||
*[[República do Acre]] |
|||
*[[História do Acre]] |
|||
*[[Luis Gálvez|Luis Gálvez Rodríguez de Arias]] |
|||
*[[José Plácido de Castro]] |
|||
=={{links externos}}== |
|||
* {{((pt))}} [http://www.brasilrepublica.com/acsimbolos.htm Símbolos do estado do Acre] |
|||
{{seminterwiki}} |
|||
[[Categoria:Hinos do Acre| ]] |
|||
[[Categoria:Acre]] |
Revisão das 13h30min de 13 de setembro de 2008
O Hino do Acre foi composto pelo médico e poeta Dr. Francisco Mangabeira enquanto este prestava serviços médicos no acampamento do exército na localidade de Capatará, em 5 de outubro de 1903. A música foi criada pelo músico amazonense Mozart Donizeti.
Letra do Hino
I
Que este sol a brilhar soberano
Sobre as matas que o vêem com amor
Encha o peito de cada acreano
De nobreza, constância e valor...
Invencíveis e grandes na guerra,
Imitemos o exemplo sem par
Do amplo rio que briga com a terra
Vence-a e entra brigando com o mar
Estribrilho:
Fulge um astro na nossa bandeira
Que foi tinto no sangue de heróis
Adoremos na estrela altaneira
O mais belo e o melhor dos faróis
II
Triunfantes da luta voltando
Temos n'alma os encantos do céu
E na fronte serena, radiante,
Imortal e sagrado troféu
O Brasil a exultar acompanha
Nossos passos portanto é subir
Que da glória a divina montanha
Tem no cimo o arrebol do porvir
Estribilho:
Fulge um astro na nossa bandeira
Que foi tinto no sangue de heróis
Adoremos na estrela altaneira
O mais belo e o melhor dos faróis
III
Possuímos um bem conquistado
Nobremente com armas na mão
Se o afrontarem, de cada soldado
Surgirá de repente um leão
Liberdade é o querido tesouro
Que depois do lutar nos seduz
Tal o rio que rola o sol de ouro
Lança um manto sublime de luz
Estribilho:
Fulge um astro na nossa bandeira
Que foi tinto no sangue de heróis
Adoremos na estrela altaneira
O mais belo e o melhor dos faróis
IV
Vamos ter como prêmio de guerra
Um consolo que as penas desfaz
Vendo as flores do amor sobre a terra
E no céu o arco-íris da paz
As esposas e mães carinhosas
A esperarem nos lares fiéis
Atapetam a porta de rosas
E cantando entretecem lauréis
Estribilho:
Fulge um astro na nossa bandeira
Que foi tinto no sangue de heróis
Adoremos na estrela altaneira
O mais belo e o melhor dos faróis
V
Mas se audaz estrangeiro algum dia
Nossos brios de novo ofender
Lutaremos com a mesma energia
Sem recuar, sem cair, sem temer
E ergueremos, então, destas zonas
Um tal canto vibrante e viril
Que será como a voz do Amazonas
Ecoando por todo o Brasil
Estribilho:
Fulge um astro na nossa bandeira
Que foi tinto no sangue de heróis
Adoremos na estrela altaneira
O mais belo e o melhor dos faróis
Interpretação
Primeira estrofe
O compositor exalta as belezas da região, as matas, os rios: Do amplo rio que brilha com a terra,/Vence-a e entra brigando com o mar
Estribilho
Essa estrofe explica muito bem a existência da estrela na bandeira do Acre, sendo o melhor dos faróis, pela forma corajosa que foi conquistada por heróis: Fulge um astro na nossa bandeira/Que foi tinto no sangue de heróis!
Segunda estrofe
Exalta a conquista do território. Na parte final diz: Que da glória a divina montanha/Tem no cimo o arrebol do porvir, ou seja, no cume de uma montanha divina há a vista do nascer, com cor de fogo, do futuro.
Terceira estrofe
A paz naquelas florestas opulentas. E todos vinham saudar os soldados regressando ao trabalho que tirou o Acre da então primitividade para a geração de riqueza: Tal o rio que rola o sol de ouro/Lança um manto sublime de luz
Quarta estrofe
Após a vitória, os esposos voltam triunfantes para casa, encontrando as esposas carinhosas fazendo festa: As esposas e mães carinhosas/A esperarem nos lares fiéis/Atapetam a porta de rosas/E cantando entretecem lauréis
Quinta estrofe
E se alguém ousasse invadir o solo regado pelo sangue dos nordestinos, encontraria de novo, o mesmo ímpeto guerreiro: Mas se audaz estrangeiro algum dia/Nossos brios de novo ofender/Lutaremos com a mesma energia/Sem recuar, sem cair, sem temer
Predefinição:Links internos
Ligações externas
- (em português) Símbolos do estado do Acre