Žarana Papić

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Žarana Papić
Nascimento 4 de julho de 1949
Sarajevo
Morte 10 de setembro de 2002
Belgrado
Alma mater
Ocupação socióloga, antropóloga, ativista pelos direitos das mulheres, professora universitária, feminista

Žarana Papić (4 de julho de 1949 - 10 de setembro de 2002) foi uma antropóloga social e teórica feminista da Sérvia.

Vida[editar | editar código-fonte]

Žarana Papić nasceu em Sarajevo, na Iugoslávia, no dia 4 de julho de 1949, e sua família se mudou para Belgrado em 1955. Ela obteve seu diploma de bacharel em sociologia pela Universidade de Belgrado em 1974 e recebeu seu diploma de mestrado doze anos depois pela mesma instituição. Papić foi nomeada professora de antropologia social na universidade em 1989 e recebeu seu Ph.D. lá em 1995. Ela morreu inesperadamente em Belgrado em 10 de setembro de 2002.[1]

Atividades[editar | editar código-fonte]

Como ativista estudantil, Papić foi apresentada à teoria feminista na Conferência da Associação Sociológica Croata em 1976 e depois participou do primeiro curso de Estudos da Mulher no Centro Inter-Universitário de Dubrovnik, na Croácia. Ela começou a publicar artigos sobre questões femininas em 1977 e ajudou a organizar a primeira conferência feminista internacional na Europa Oriental sob o título de Camaradas — a questão da mulher, uma nova abordagem? (Drug/ca žensko pitanje, novi pristup?) em outubro de 1978 em Belgrado. Este foi um "momento chave no feminismo iugoslavo", pois apresentou o novo movimento feminista e a teoria feminista por meio de palestras de feministas proeminentes de toda a Europa.[2]

Papić, com Lydia Sklevicky, co-editou o primeiro livro de antropologia feminista na Iugoslávia em 1983, intitulado Rumo a uma antropologia da mulher (Antropologija žene), e sua tese de mestrado foi publicada em 1989 como Sociologia e feminismo (Sociologia i feminizam). Sua tese de doutorado foi publicada em 1997 como Genero e Cultura: Corpo e Conhecimento na Antropologia Contemporanea (Polnost i kultura: telo i znanje u savremenoj antropologiji ).[3]

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Perović, pp. 397–400
  2. Perović, p. 398
  3. Perović, p. 399

Referências[editar | editar código-fonte]