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Agni-V

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Agni-V
Predefinição:Info/Arma
Agni-V transportado por um caminhão transportador eretor (TEL) no decorrer de um ensaio do Dia da República da Índia
Tipo Míssil balístico intercontinental[1]
Local de origem  Índia
História operacional
Utilizadores Comando das Forças Estratégicas da Índia
Histórico de produção
Criador DRDO (Defence Research and Development Organization)
Especificações
Peso 50 000 kg (pronto para lançamento)[1]
Comprimento 17,5 m[1]
Diâmetro 2 m[1]
Alcance efetivo 3 000 km no mínimo e 5 500–5 800 km (de acordo com ex-funcionário da DRDO)

até 8 000 km (fontes chinesas)[2]

Ogiva Nuclear ou convencional[3]
Peso da ogiva 1 650 kg[1]
Propelente Combustível sólido de três estágios[1]
Sistema de
orientação
Sistema de orientação inercial baseado em giroscópio a laser;

Sistemas de controle vetorial de empuxo flexível em cada estágio para ajustar a trajetória de voo[4]

Plataforma de
lançamento
Veículo transportador eretor (TEL), com ou sem silo[5]

O Agni-V é um míssil balístico intercontinental (ICBM) de três estágios originário da Índia, tendo sido desenvolvido pela DRDO (em inglês: Defence Research and Development Organization; em português: Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa).

Desenvolvimento

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A DRDO iniciou desenvolvimento do Agni-V em 2008. Aproveitando as tecnologias do parente Agni-III, os funcionários da empresa inicialmente referiam o míssil como Agni-III+ (plus) antes de este receber a sua atual designação em 2010.[6]

O primeiro teste realizou-se em 19 de abril de 2012, com partida na faixa de teste integrada em Orissa e destino ao Índico. Com sucesso, percorreu mais de 5000 km e atingiu uma altitude máxima de 600 km. Os oficiais da DRDO afirmaram que a ogiva (falsa) aterrou a poucos metros de distância do alvo.[7]

No mesmo mês, a DRDO construiu uma instalação superficial para testar o Agni-V a partir de um sistema de ejeção envolvendo um silo e ainda requisitou à indústria a construção de um veículo com o sistema de ejeção integrado. A Índia testou o míssil, pela segunda vez, em 15 de setembro de 2013, com este percorrendo 5000 km a partir de Orissa e em direção ao oceano Índico, tal como no primeiro teste no ano passado.[8]

Em meados de 2014, foi realizado o último teste a partir de um silo de ejeção superficial e este foi transferido para um veículo transportador eretor (TEL) para testar o míssil em 31 de janeiro de 2015. Esta versão do Agni-V, já pronta para produção, foi testada novamente em 26 de dezembro de 2016 e com sucesso.[9]

Em 2018, a DRDO e o Comando das Forças Estratégicas da Índia conduziram testes conjuntos do Agni-V a partir do sistema de ejeção, com lançamentos bem-sucedidos em 18 de janeiro, 3 de junho e 10 de dezembro.[10]

Em 2019, as Forças Armadas da Índia encomendaram um lote inicial deste míssil.[11]

  1. a b c d e f «Características gerais_Infobox». Missile Treat (em inglês). Consultado em 3 de setembro de 2024 
  2. «Alcance_Infobox». Missile Treat (em inglês). Consultado em 3 de setembro de 2024 
  3. «Tipos de ogivas_Infobox». Missile Treat (em inglês). Consultado em 3 de setembro de 2024 
  4. «Orientação_Infobox». Missile Treat (em inglês). Consultado em 3 de setembro de 2024 
  5. «Plataformas de lançamento_Infobox». Missile Treat (em inglês). Consultado em 3 de setembro de 2024 
  6. «Começo do Agni-V». Missile Threat (em inglês). Consultado em 6 de setembro de 2024 
  7. «Primeiro teste». Missile Threat (em inglês). Consultado em 6 de setembro de 2024 
  8. «Sistema de ejeção e segundo teste». Missile Threat (em inglês). Consultado em 6 de setembro de 2024 
  9. «Testes a partir de TEL». Missile Threat (em inglês). Consultado em 6 de setembro de 2024 
  10. «Parceria DRDO e Comando das Forças Estratégicas de Índia». Missile Threat (em inglês). Consultado em 6 de setembro de 2024 
  11. «Lote inicial para as Forças Armadas da Índia». Missile Threat (em inglês). Consultado em 6 de setembro de 2024