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Alcoviteira (Gil Vicente): diferenças entre revisões

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A Alcoviteira representa os elementos do povo e baixa-burguesia que se dedicavam a encaminhar as raparigas e mulheres casadas para a prostituição. Representa esta actividade profissional.
A Alcoviteira representa os elementos do povo e baixa-burguesia que se dedicavam a encaminhar as raparigas e mulheres casadas para a prostituição. Representa esta actividade profissional.


Esta personagem apresenta-se com voz feia e elogiosa e usa uma linguagem popular. Começa por recusar a entrada no Inferno e acusa-se a si própria dizendo tudo o que traz consigo como se fosse a coisa mais natural. É a personagem que mais bagagem traz, representando todos os pecados que fez ao longo da sua vida. Tanto o Diabo como o Anjo não a acusam, mas ela defende-se por não querer ir para o Inferno, dizendo que casava muitas mulheres, que tinha sido muito martirizara, que tinha convertido muitas raparigas, que as tinha encaminhado e até que as vendi aos padres da Sé, argumentando que se servia a igreja, deveria ir para o Paraíso.
Esta personagem apresenta-se com voz feia e elogiosa e usa uma linguagem popular. Começa por recusar a entrada no Inferno e acusa-se a si própria dizendo tudo o que traz consigo como se fosse a coisa mais natural. É a personagem que mais bagagem traz, representando todos os pecados que fez ao longo da sua vida. Tanto o Diabo como o Anjo não a acusam, mas ela defende-se por não querer ir para o Inferno, dizendo que casava muitas mulheres, que tinha sido muito martirizara, que tinha convertido muitas raparigas, que as tinha encaminhado e até que tinha vendido as melhores meninas aos padres da Sé, argumentando que como tinha servido a igreja com o melhor, deveria ir para o Paraíso.


Em cena, a Alcoviteira dialoga primeiro com o Diabo, depois com o Anjo e finalmente é condenada ao Inferno.
Em cena, a Alcoviteira dialoga primeiro com o Diabo, depois com o Anjo e finalmente é condenada ao Inferno.

Revisão das 22h57min de 27 de novembro de 2010

A Alcoviteira era uma personagem que Gil Vicente utilizou para reflexo da falsa religião que era praticada. É uma espécie de parteira que incentivava muitas raparigas e mulheres a seguirem os caminhos da prostituição. É uma personagem-tipo, pois essencialmente representa um grupo social (povo), cheio de pecados, malícias, falsa religião etc.

A Alcoviteira representa os elementos do povo e baixa-burguesia que se dedicavam a encaminhar as raparigas e mulheres casadas para a prostituição. Representa esta actividade profissional.

Esta personagem apresenta-se com voz feia e elogiosa e usa uma linguagem popular. Começa por recusar a entrada no Inferno e acusa-se a si própria dizendo tudo o que traz consigo como se fosse a coisa mais natural. É a personagem que mais bagagem traz, representando todos os pecados que fez ao longo da sua vida. Tanto o Diabo como o Anjo não a acusam, mas ela defende-se por não querer ir para o Inferno, dizendo que casava muitas mulheres, que tinha sido muito martirizara, que tinha convertido muitas raparigas, que as tinha encaminhado e até que tinha vendido as melhores meninas aos padres da Sé, argumentando que como tinha servido a igreja com o melhor, deveria ir para o Paraíso.

Em cena, a Alcoviteira dialoga primeiro com o Diabo, depois com o Anjo e finalmente é condenada ao Inferno.