Amphitretus pelagicus

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Amphitretus pelagicus
Amphitretus pelagicus
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Cephalopoda
Ordem: Octopoda
Família: Amphitretidae
Gênero: Amphitretus
Espécie: A. pelagicus
Nome binomial
Amphitretus pelagicus
Hoyle, 1885[2]
Sinónimos
  • Amphitretis pelagicus Hoyle, 1885[3]
  • Amphitretus thielei Robson 1930[3]
  • Idioctopus gracilipes Taki, 1962[1]

Amphitretus pelagicus, também conhecida pelo nome comum polvo-telescópio, é uma espécie de polvo pelágico encontrada nas regiões tropicais e subtropicais dos oceanos Índico e Pacífico.[3]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Seu corpo é transparente, quase incolor, e possui 8 braços, todos do mesmo tamanho.[3] Seu comprimento máximo é de 30 centímetros e seu corpo é encurtado no eixo ântero-posterior.[4] A orientação para cima dos seus olhos telescópicos e tubulares é usada para detecção de presas. As espécies jovens parecem ocorrer em zonas mesopelágicas, durante o dia.[4] Também é visto, raramente, em manguezais.[3] Os braços apresentam uma fileira de ventosas proximal, mas duas fileiras próximas às pontas dos braços. O manto é fundido à extremidade posterior do funil, deixando três aberturas na cavidade do manto. Uma é o orifício do funil e as outras duas são os restos da abertura do manto localizada lateralmente ao funil. Os olhos estão em posição dorsal, de formato tubular e com as bases em contato; entretanto, os eixos ópticos divergem em 70 graus. Este é o único octópode conhecido por ter olhos tubulares. O estômago é relatado como anterior à glândula digestiva, mas na realidade é localizado superfície dorsal da glândula. O terceiro braço direito é hectocótilo.[4]

Ciclo de vida e acasalamento[editar | editar código-fonte]

Pouco se sabe sobre o ciclo de vida e a biologia desta espécie.[4]

Adultos machos e fêmeas geralmente morrem logo após a desova e incubação, respectivamente. Os machos realizam várias exibições para atrair fêmeas em potencial para a cópula. Durante a cópula, o macho agarra a fêmea e insere o hectocótilo na cavidade do manto da fêmea, onde geralmente ocorre a fertilização. Os embriões eclodem no estágio planctônico e vivem por algum tempo antes de crescerem e assumirem uma existência bêntica como adultos.[3]

Referências

  1. a b Allcock, L. (2014). «Amphitretus pelagicus». IUCN. The IUCN Red List of Threatened Species. 2014: e.T162899A950548. doi:10.2305/IUCN.UK.2014-3.RLTS.T162899A950548.en. Consultado em 7 de outubro de 2020 
  2. «WoRMS - World Register of Marine Species - Amphitretus pelagicus Hoyle, 1885». World Register of Marine Species. Consultado em 7 de outubro de 2020 
  3. a b c d e f «Amphitretus pelagicus, telescope octopod». Search SeaLifeBase. Consultado em 7 de outubro de 2020 
  4. a b c d «Amphitretus». Tree of Life Web Project. Consultado em 7 de outubro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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