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Aníbal Barros da Fonseca: diferenças entre revisões

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ANÍBAL FERNANDO BARROS DA FONSECA, nascido a 9 de Março de 1928, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa.
ANÍBAL FERNANDO BARROS DA FONSECA.
Arquitecto, colaborou no jornal “ A Bomba “ em 1947, começou a trabalhar no Atelier do Arq. Raul Rodrigues Lima em 1948, tendo-se licenciado em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1956. No Atelier Rodrigues Lima colaborou, entre outros, nos Projectos dos Tribunais de Leiria, da Figueira da Foz, de Aveiro, e das Penitenciárias de Alcoentre e de Izeda. Colaborou também nos emissores de Monsanto, Montejunto e Lousã da Radiotelevisão Portuguesa, e em lojas para venda de televisores, nomeadamente na Praça de Londres, ou no desenho do logótipo inicial da RTP. Na sua extensa carreira profissional foi ainda Chefe dos Serviços Técnicos de Projectos e Planeamento da SACOR, colaborador no Plano Director de Lisboa – 1966 – na equipa do Arq. Georges Meyer-Heine, autor dos Projectos do Tribunal da Golegã, do conjunto Hotel Lutécia / Teatro Maria Matos / Cinema Vox, da Piscina dos Olivais, do Plano Urbanístico do Prolongamento da Avenida da Liberdade, do Hotel Meridien-Lisboa e do Hotel Pullman na Avenida da Liberdade, em Lisboa, além de centenas de edifícios de habitação.
Colaborou no jornal “ A Bomba “ em 1947, começou a trabalhar no Atelier do Arq. Raul Rodrigues Lima em 1948, tendo-se licenciado em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1956. No Atelier Rodrigues Lima colaborou, entre outros, nos Projectos dos Tribunais de Leiria, da Figueira da Foz, de Aveiro, e das Penitenciárias de Alcoentre e de Izeda. Colaborou também nos emissores de Monsanto, Montejunto e Lousã da Radiotelevisão Portuguesa, e em lojas para venda de televisores, nomeadamente na Praça de Londres, ou no desenho do logótipo inicial da RTP. Na sua extensa carreira profissional foi ainda Chefe dos Serviços Técnicos de Projectos e Planeamento da SACOR, colaborador no Plano Director de Lisboa – 1966 – na equipa do Arq. Georges Meyer-Heine, além de autor de centenas de edifícios de habitação.
Foi sócio-gerente da GAU – Gabinete de Arquitectura e Urbanismo, Ldª., com o Arq. Eduardo Paiva Lopes, e Administrador das empresas de construção Proconstroi e M.N.Tiago de 1972 a 1978.
Foi sócio-gerente da GAU – Gabinete de Arquitectura e Urbanismo, Ldª., com o Arq. Eduardo Paiva Lopes, e Administrador das empresas de construção Proconstroi e M.N.Tiago de 1972 a 1978.
Homem ecléctico, foi poeta, pintor e cineasta amador, premiado pela UICA. Casou civilmente em 1952, com Alda Rodrigues Lima, sem geração.
Homem ecléctico, foi poeta, pintor e cineasta amador, premiado pela UICA.
Casou a 17 de Maio de 1956, na Igreja de São Domingos de Benfica, tendo por padrinhos a irmã e o Dr. Ricardo Campos Marçal, com MARIA GEORGINA DAS DORES PESSOA, filha de José Nunes Pessoa e de Zélia d’Assumpção Teixeira, de quem teve dois filhos, ambos tambem Arquitectos.
Casou a 17 de Maio de 1956, na Igreja de São Domingos de Benfica, tendo por padrinhos a irmã, Arqª Maria Amália Alves Ferreira, e o Dr. Ricardo Campos Marçal, com MARIA GEORGINA DAS DORES PESSOA, filha de José Nunes Pessoa e de Zélia d’Assumpção Teixeira, de quem teve dois filhos, ambos tambem Arquitectos.
Segundo a Arq. Helena Roseta, Bastonária da Ordem dos Arquitectos (referindo-se a ABdF e ao sócio Paiva Lopes), estes homens "desempenharam um papel significativo na cultura portuguesa num período político em que o imobilismo era real", considerando que a piscina dos Olivais se insere num contexto de piscinas de "referência para os arquitectos e para as populações", como a do Campo Grande, de Keil do Amaral e a do Areeiro, de Alberto José Pessoa. Todas elas "foram executadas com um cuidado extremo, quanto à funcionalidade, à articulação com as artes plásticas e à pormenorização construtiva que revelam a destreza e inteligência da arquitectura produzida no país durante a década de 60."
Segundo a Arq. Helena Roseta, Bastonária da Ordem dos Arquitectos (referindo-se a ABdF e ao sócio Paiva Lopes), estes homens "desempenharam um papel significativo na cultura portuguesa num período político em que o imobilismo era real", considerando que a piscina dos Olivais se insere num contexto de piscinas de "referência para os arquitectos e para as populações", como a do Campo Grande, de Keil do Amaral e a do Areeiro, de Alberto José Pessoa. Todas elas "foram executadas com um cuidado extremo, quanto à funcionalidade, à articulação com as artes plásticas e à pormenorização construtiva que revelam a destreza e inteligência da arquitectura produzida no país durante a década de 60."



Revisão das 22h59min de 25 de janeiro de 2013

{{Info/Arquiteto |nome =Barros da Fonseca |nomecompleto = Aníbal Barros de Fonseca |imagem = |tamanho = |legenda = |nacionalidade = Portugal Portugal |nascimento_data = Predefinição:9 de Março de 1928 |nascimento_local = Predefinição:São Sebastião da Pedreira, em Lisboa |morte_data = {{7 de Agosto de 2000{{ |morte_local = {{Hospital Polido Valente, Lisboa{{ |projetos_significantes = Tribunal da Golegã
Teatro Maria Matos
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Hotel Meridien-Lisboa
Hotel Pullman na Avenida da Liberdade, Lisboa |design_significante = |prêmios = |atividade = Arquitecto |movimento = }} Aníbal Barros de Fonseca arquitecto português.


ANÍBAL FERNANDO BARROS DA FONSECA. Colaborou no jornal “ A Bomba “ em 1947, começou a trabalhar no Atelier do Arq. Raul Rodrigues Lima em 1948, tendo-se licenciado em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1956. No Atelier Rodrigues Lima colaborou, entre outros, nos Projectos dos Tribunais de Leiria, da Figueira da Foz, de Aveiro, e das Penitenciárias de Alcoentre e de Izeda. Colaborou também nos emissores de Monsanto, Montejunto e Lousã da Radiotelevisão Portuguesa, e em lojas para venda de televisores, nomeadamente na Praça de Londres, ou no desenho do logótipo inicial da RTP. Na sua extensa carreira profissional foi ainda Chefe dos Serviços Técnicos de Projectos e Planeamento da SACOR, colaborador no Plano Director de Lisboa – 1966 – na equipa do Arq. Georges Meyer-Heine, além de autor de centenas de edifícios de habitação. Foi sócio-gerente da GAU – Gabinete de Arquitectura e Urbanismo, Ldª., com o Arq. Eduardo Paiva Lopes, e Administrador das empresas de construção Proconstroi e M.N.Tiago de 1972 a 1978. Homem ecléctico, foi poeta, pintor e cineasta amador, premiado pela UICA. Casou a 17 de Maio de 1956, na Igreja de São Domingos de Benfica, tendo por padrinhos a irmã, Arqª Maria Amália Alves Ferreira, e o Dr. Ricardo Campos Marçal, com MARIA GEORGINA DAS DORES PESSOA, filha de José Nunes Pessoa e de Zélia d’Assumpção Teixeira, de quem teve dois filhos, ambos tambem Arquitectos. Segundo a Arq. Helena Roseta, Bastonária da Ordem dos Arquitectos (referindo-se a ABdF e ao sócio Paiva Lopes), estes homens "desempenharam um papel significativo na cultura portuguesa num período político em que o imobilismo era real", considerando que a piscina dos Olivais se insere num contexto de piscinas de "referência para os arquitectos e para as populações", como a do Campo Grande, de Keil do Amaral e a do Areeiro, de Alberto José Pessoa. Todas elas "foram executadas com um cuidado extremo, quanto à funcionalidade, à articulação com as artes plásticas e à pormenorização construtiva que revelam a destreza e inteligência da arquitectura produzida no país durante a década de 60."

Obras


Referências

  1. «Teatro Maria Matos / História». Consultado em 23 de Novembro de 2011 
  2. «Antigas piscinas dos Olivais, Campo Grande e Areeiro transformadas em ginásios com spa». 17 de Fevereiro de 2011. Consultado em 24 de Novembro de 2011 
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