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Anjo Negro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura as personagem de Banda Desenhada, veja Anjo-Negro.
 Nota: Se procura a série que tem este nome em Portugal, veja Anjo Negro (série).

Anjo Negro é um romance publicado postumamente de Cordeiro de Andrade[1], escrito logo após o seu autor ter o seu terceiro espasmo cerebral, que deixou o seu lado direito imobilizado, foi escrito com a mão esquerda e publicado postumamente pela sua esposa Glória.

Este romance foi inscrito em um concurso da Livraria José Olympio e obteve a quarta colocação.

Um presidiário, chamado Joãozinho Ventura, relembra da sua vida desde sua infância até a sua entrada na prisão.

Conta como seu pai perdeu o juízo e passou a acreditar que era Napoleão Bonaparte, logo após perder todo o dinheiro. Joãozinho e sua mãe são expulsos de sua grande casa e se vêm na rua, sorte que sua empregada salva alguma jóias e os ajuda nas tarefas do dia a dia.

Ele demonstra como a vida é difícil no Itu, demonstra a fé do brasileiro em milagres quando sua mãe tentou curar seu pai da loucura indo a sessões espíritas, denuncia a corrupção e a perda do caráter por parte das pessoas que melhoram de vida explorando os pobres como o Sr. Justino dono do Às de Ouro.

Referências

  1. Vitória Ramos (SEDUC). «ASPECTOS ETNOLINGUÍSTICOS NO ROMANCE CASSACOS, DE CORDEIRO DE ANDRADE» (PDF). ANAIS DO XV CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA - Cadernos do CNLF, Vol. XV, Nº 5, t. 1. Rio de Janeiro: CiFEFiL, 2011. p. 324 
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