Antoine de Saint-Exupéry: diferenças entre revisões
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'''O pequeno príncipe''' é uma obra aparentemente simples, mas um olhar mais profundo capta todo o pensamento e a "[[filosofia]]" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O pequeno príncipe vivia sozinho num [[planeta]] do tamanho de uma casa que tinha três [[vulcão|vulcões]], dois ativos e um extinto. Tinha também uma [[flor]], uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da [[rosa]] que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à [[Terra]], onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida. |
'''O pequeno príncipe''' é uma obra aparentemente simples, mas um olhar mais profundo capta todo o pensamento e a "[[filosofia]]" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O pequeno príncipe vivia sozinho num [[planeta]] do tamanho de uma casa que tinha três [[vulcão|vulcões]], dois ativos e um extinto. Tinha também uma [[flor]], uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da [[rosa]] que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à [[Terra]], onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida. |
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O romance nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a [[criança]] que fomos. |
O romance nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a [[criança]] que fomos. A Idalina é memo boa. |
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== Livros == |
== Livros == |
Revisão das 15h33min de 28 de abril de 2009
Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo) foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial, terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe.
Biografia
Apaixonado desde a infância pela mecânica, estudou a princípio no colégio jesuíta de Notre-Dame de Saint-Corix, em Mans, de 1909 a 1914. Neste ano da Primeira Guerra Mundial, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permanece até 1917. Quatro anos mais tarde, em abril de 1921, Antoine inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval.
A 17 de junho, obtém em Rabat, para onde fora mandado, o brevê de piloto civil. No ano seguinte, 1922, já é piloto militar brevetado, com o posto de subtenente da reserva. Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começa então sua carreira como piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar, na mesma equipe dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros. Foi por essa época, quando chefiou o posto de Cap Juby, que os mouros lhe deram o cognome de senhor das areias.
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2008) |
Faleceu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Recentemente, o alemão Horst Rippert assumiu ser o autor dos tiros responsáveis pela queda do avião e disse ter lamentado a morte de Saint-Exupéry[1]. Em 3 de novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Seu corpo jamais foi encontrado.
Obra
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Suas obras foram caracterizadas por alguns elementos em comum, como a aviação, a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
No entanto, deve-se dar uma atenção a este último, O pequeno príncipe (O Principezinho, em Portugal) (1943), romance de maior sucesso de Saint-Exupéry. Foi escrito durante o exílio nos Estados Unidos, quando fez visitas ao Recife. E para muitos era difícil imaginar que um livro assim pudesse ter sido escrito por um homem como ele.
O pequeno príncipe é uma obra aparentemente simples, mas um olhar mais profundo capta todo o pensamento e a "filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.
O romance nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos. A Idalina é memo boa.
Livros
- L'Aviateur (O aviador) - 1926
- Courrier sud (Correio do Sul) - 1929
- Vol de nuit (Vôo Noturno) - 1931
- Terre des hommes (Terra dos Homens) - 1939
- Pilote de guerre (Piloto de Guerra) - 1942
- Le Petit Prince (O Pequeno Príncipe ou O Principezinho) - 1943
- Lettre à un otage - 1943/1944
Póstumos
- Citadelle - 1948
- Lettres de jeunesse - 1953
- Carnets - 1953
- Lettres à sa mère - 1955
- Écrits de guerre - 1982
- Manon, danseuse - 2007