Augusto Amoretty
Augusto Amoretty | |
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Nascimento | 1845 Rio de Janeiro |
Morte | 1906 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | fotógrafo |
Augusto Amoretty (Rio de Janeiro, 1845 - 1906) foi um fotógrafo brasileiro.
Filho de Antoine Ange Amoretty, natural de Marselha e Victorine Louise Masseran, natural de Montpellier, casados em 1842 na cidade do Rio de Janeiro.[1] Casou provavelmente no Uruguai com Francisca Arbelais Sugasti de quem teve os filhos Conceição, Ottylia, Saturnina, Carlos Augusto, Dora, Luís Carlos e Maria Teresa, alguns deles nascidos em Pelotas.[1]
Transferiu-se cedo para o Rio Grande do Sul, onde foi dono de estúdios de fotografia em Rio Grande (1861 a 1864); Bagé (1864 a 1870); novamente Rio Grande (1870 a 1875); Pelotas (1875 a 1902) e finalmente Porto Alegre (1902 a 1905).
Em Pelotas compra o ateliê de Baptiste Hubert Lhullier e em 1897 tinha seu ateliê na rua 15 de Novembro esquina General Telles.[1]
Foi um dos mais importantes fotógrafos da região. Retratou o Imperador D.Pedro II e seu genro, o Conde D'Eu, quando estes vieram ao Rio Grande do Sul, em 1865, durante a Guerra da Tríplice Aliança.[2] Obteve destaque na Exposição Brasileira-Allemã, em 1881, tendo recebido a medalha de ouro do evento. Também documentou a construção da estrada de ferro entre Rio Grande e Bagé, em 1884.[3]
Seu irmão Afonso Carlos Amoretty nasceu em 1847, foi também fotógrafo e casou-se em Arroio Grande com Maria Albina Monteiro da Silva, com quem teve três filhas: Alice, Emília e Edwiges.
Referências
- ↑ a b c Fotógrafos francesese em Pelotas - Diário Popular
- ↑ LENZI, Teresa; MENESTRINO, Flávia. «Pioneiros da fotografia em Rio Grande. Indícios de passagens e permanências. Relato de uma pesquisa histórica». Revista Memória em Rede, Pelotas, v.2, n.5, abr. / jul. 2011. Consultado em 26 jan 2013
- ↑ Biografia na Página do Itaú Cultural.