Axioma peripatético

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O axioma peripatético é: "Nada está no intelecto que não tenha estado primeiro nos sentidos" (latim: "Nihil est in intellectu quod non sit prius in sensu"). Pode ser encontrado no De veritate, de Tomás de Aquino, q. 2 a. 3 arg. 19.[1]

Aquino adotou esse princípio da escola peripatética da filosofia grega, estabelecida por Aristóteles. Aquino argumentou que a existência de Deus poderia ser provada raciocinando a partir de dados dos sentidos.[2] Ele usou uma variação da noção aristotélica de "intelecto ativo" ("intellectus agens")[3] que ele interpretou como a capacidade de abstrair significados universais de dados empíricos particulares.[4]

Referências

  1. Aquinas, Thomas. Quaestiones disputatae de veritate. [S.l.: s.n.] 
  2. Leftow, Brian (ed., 2006), Aquinas: Summa Theologiae, Questions on God, pp. vii et seq.
  3. Z. Kuksewicz, “The Potential and the Agent Intellect,” in: N. Kretzmann, e.a., The Cambridge History of Later Medieval Philosophy (Cambridge: Cambridge University Press, 1982), pp. 595-601
  4. Macmillan Encyclopedia of Philosophy (1969), "Thomas Aquinas", subsection on "Theory of Knowledge", vol. 8, pp. 106–107.