Banco de leite

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Um banco de leite, também conhecido como banco de leite materno e banco de leite humano, é uma instituição de saúde com um local, dedicada a coletar, analisar, armazenar, preservar e entregar leite materno doado,[1] e assim mesmo, realiza trabalhos de investigação, educação, informação e aconselhamento sobre o aleitamento materno. Por outro lado, chama-se também banco de leite às reservas preparadas com seu próprio leite pelas mães que estão amamentando.[2]

Análise de leite materno

Todo leite materno recebido no Banco de Leite Humano deve passar por rigorosos processos de classificação e seleção. Nos quais se abordam o grau de sujidade, coloração, off- flavor e acidez de Dornic que compreende ainda, valores energéticos determinados pelo crematócrito.[3] Diante disso, as análises de leite materno permitem avaliar e quantificar seu valor tanto nutricional, quanto funcional em níveis de diferentes concentrações de proteínas, açúcares totais, e/ou gorduras entre outros.[4]

As metodologias utilizadas para avaliar o conteúdo energético do leite humano consistem em centrifugação das amostras de leite e averiguação de quantidade de gordura presentes em amostras de lei cru e leite congelado.[5] logo, devev avaliar :cor do leite ordenhado, sujidade de leite ordenhado, liofilização do leite humano ordenhado, microbiota do leite humano ordenhado,Off-flavor, pasteurização do leite humano ordenhado e valor biológico do leite. Em caso, amostras com desvio de padrão as amostras são descartadas.[6] Normalmente o leite humano é livre de microrganismos patogênicos e é de suma importância que permaneça assim até ser consumido pelo recém-nascido. Todavia, falhas de biossegurança podem influenciar na presença de contaminantes no leite materno. Diante disso, a presença de sujidades e aumento da acidez de Dornic, decorrem destas de práticas errôneas de biossegurança. [7]

Referências

  1. AEBLH (ed.) «O Que é um banco de leite?». Visitado em 15 de julho de 2013.
  2. CEMEV (ed.) «Banco de Leite». Visitado em 15 de julho de 2013.
  3. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Banco de Leite Humano: funcionamento, prevenção e controle de riscos. Brasilía,2008. Disponível em: <https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/banco-de-leite-humano-funcionamento-prevencao-e-controle-de-riscos>. Acesso em 11 de junho de 2019.
  4. BRAGHIN, F.; BAPTISTA, V. J.; MOTA, M. M.; FARINAZO, C.; GONÇALVES, J. E. Análise do Perfil Químico de Leite Humano de Mães Usuárias de Crack. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer. Goiânia, v.13 n.24; p.1375-1384. 2016.
  5. VIEIRA, A. A.; MOREIRA, M. E. L.; ROCHA, A. D.; PIMENTA, H. P.; LUCENA, S. L. Análise do conteúdo energético do leite humano administrado a recém-nascidos de muito baixo peso ao nascimento. Rio de Janeiro, Jornal de Pediatria. v.80, n.6, p. 490-494.2004.
  6. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC Nº 171, de 4 de setembro de 2006- Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o funcionamento de Bancos de Leite Humano. Disponível em: <www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/RDC-171_2006.pdf>. Acesso em 11 de junho de 2019.
  7. NOBRE, G. C.; COELHO, R. C.; SILVA, N. M.; DINIZ, Y. B.; GUERRA, R. C. Análise microbiológica de leite cru do Banco de Leite de um hospital em Araguaína-TO. Revista Científica do ITPAC. Araguaína, v.8, n.2. 2015.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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