José Fernando Carneiro Leão
José Fernando Carneiro Leão | |
---|---|
Conde de Vila Nova de São José | |
Nascimento | 30 de maio de 1782 |
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil | |
Morte | 4 de setembro de 1832 (50 anos) |
Niterói, Rio de Janeiro Império do Brasil | |
Cônjuge | Gertrudes Angélica Pedra |
Descendência | Guilhermina Carneiro Leão Carolina Carneiro Leão Leopoldina Carneiro Leão |
Pai | Brás Carneiro Leão |
Mãe | Ana Francisca Rosa Maciel da Costa |
Brasão |
José Fernando Carneiro Leão, primeiro e único barão e conde de Vila Nova de São José ComNSC (Rio de Janeiro, 30 de maio de 1782 – Rio de Janeiro, 4 de setembro de 1832), foi um militar e nobre brasileiro, tendo alcançado a patente de brigadeiro.
O Conde de Vila Nova de São José (José Fernando Carneiro Leão) passou há pouco de Coronel de Milicias para a tropa da primeira linha no mesmo posto. Diz-se que S Ex. daqui a algum tempo, logo que seja promovido a Brigadeiro, tomará o Comando da Guarda de Honra, a qual se pretende elevar a um estado numérico mais brilhante. Como S. Ex. tem maneiras insinuantes e cortesãs, supõe-se que é para esse fim que se lhe confiará aquele comando.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Brás Carneiro Leão e de Ana Francisca Rosa Maciel da Costa, baronesa de São Salvador de Campos de Goitacazes. Casou-se com Gertrudes Angélica Pedra, com quem teve duas filhas:
- Elisa Leopoldina Carneiro Leão, casada com seu tio José Alexandre Carneiro Leão, segundo visconde de São Salvador de Campos;
- Guilhermina Adelaide Carneiro Leão, casada com D. Francisco Afonso Menezes Sousa Coutinho, marquês de Maceió.
Fidalgo cavaleiro, exercia diversas funções na corte. Recebeu o grau de dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro e de comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e da Imperial Ordem de Cristo. Ficou famoso por ser o Júiz dos contratos reais do dízimo da casa imperial e o amante negro de Carlota Joaquina que mandou matar Gertrudes por Ciúmes quando esta estava na porta de sua casa, um escravo chamado "O Corta-Orelha" foi encarregado de dar o tiro, disse ser Carlota a própria mandante do crime.
Referências
- ↑ (A AURORA FLUMINENSE - JORNAL POLÍTICO E LITERÁRIO (RJ) - ANO 1827 - EDIÇÃO 0037