Mostrar código-fonte de Barack Obama

{{Nota:|img=sim|"Barack" e "Obama" são redirecionados para esta página. Para outros significados, veja [[Barack (desambiguação)]] e [[Obama (desambiguação)]].}}
{{Info/Político
|nome                  = Barack Obama
|imagem                = President Barack Obama.jpg
|imagem-tamanho        = 230px
|legenda               = Retrato oficial, 2012
|nobel                 = sim
|título                = [[Lista de presidentes dos Estados Unidos|44.º]] [[Presidente dos Estados Unidos]]
|mandato               = 20 de janeiro de 2009<br />até 20 de janeiro de 2017
|vice_presidente       = [[Joe Biden]]
|antecessor            = [[George W. Bush]]
|sucessor              = [[Donald Trump]]
|título2               = [[Senado dos Estados Unidos|Senador dos Estados Unidos]]<br />por [[Illinois]]
|mandato2              = 3 de janeiro de 2005<br />até 18 de novembro de 2008
|antes2                = Peter Fitzgerald
|depois2               = [[Roland Burris]]
|título3               = Membro do [[Senado de Illinois]]<br/>pelo 13.º distrito
|mandato3              = 8 de janeiro de 1997<br />até 4 de novembro de 2004
|antes3                = [[Alice Palmer]]
|depois3               = Kwame Raoul
|nome_comp             = Barack Hussein Obama II
|nascimento_data       = {{dni|4|8|1961|lang=br}}
|nascimento_local      = [[Honolulu]], [[Havaí]],<br/>[[Estados Unidos]]
|filhos                = Malia Ann {{Pequeno|(n. 1998)}}<br/>Natasha {{Pequeno|(n. 2001)}}
|alma_mater            = Occidental College<br />[[Universidade Columbia]]<br />[[Harvard Law School]]
|premio                = [[Nobel da Paz]] {{Pequeno|(2009)}}<br />''Profile in Courage Award'' {{Pequeno|(2017)}}
|cônjuge               = {{casamento|tipo=h|()=pequeno|[[Michelle Obama|Michelle Robinson]]|1992||fim=}}
|partido               = [[Partido Democrata (Estados Unidos)|Democrata]]
|religião              = [[Protestantismo]]
|profissão             = Organizador comunitário, advogado, professor, autor e político
|assinatura            = Barack Obama signature.svg
|website               = [http://www.barackobama.com/ barackobama.com]
|cônjuge-tipo          = Esposa
|fortuna               = US$ 40–135 milhões<ref name="Fortuna">{{citar web|url=https://www.businessinsider.com/barack-obama-michelle-obama-net-worth-2018-7|titulo=The Obamas are worth 30 times more than when they entered the White House in 2008 — here's how they spend their millions|publicado=Business Insider|autor=Hillary Hoffower|data=17-01-2019|acessodata=28-04-2019}}</ref>
}}
{{Barack Obama série}}
'''Barack Hussein Obama II''' ([[Honolulu]], [[4 de agosto]] de [[1961]]) é um advogado e político [[Povo dos Estados Unidos|norte-americano]] que serviu como o 44.º [[presidente dos Estados Unidos]] de 2009 a 2017, sendo o primeiro [[afro-americano]] a ocupar o cargo. Nascido em [[Honolulu]], no [[Havaí]], Obama é graduado em [[ciência política]] pela [[Universidade Columbia]] e em [[direito]] pela [[Universidade de Harvard]], onde foi presidente da ''[[Harvard Law Review]]''. Também atuou como organizador comunitário, advogado na defesa de [[direitos civis]] e ensinou direito constitucional na escola de direito da [[Universidade de Chicago]] entre 1992 a 2004. Obama representou por três mandatos o 13.º distrito no [[Senado de Illinois]] entre 1994 a 2004, tentando eleger-se, sem sucesso, ao [[Congresso dos Estados Unidos]] em 2000.

Em 2004, após vencer a primária democrata da [[Eleição para o Senado federal por Illinois em 2004|eleição para o Senado em Illinois]], Obama foi convidado para fazer o discurso principal da [[Convenção Democrata de 2004|Convenção Nacional Democrata]] daquele ano, e, com isso recebeu atenção nacional da mídia. Em novembro, foi eleito Senador com quase 70% dos votos. Obama começou sua campanha presidencial em 2007 e em 2008, depois de uma acirrada disputa nas [[Eleições primárias do Partido Democrata de 2008|primárias do partido]] com [[Hillary Clinton]], conseguiu apoio suficiente para ganhar a nomeação do [[Partido Democrata (Estados Unidos)|Partido Democrata]] para a presidência dos [[Estados Unidos]]. Ele derrotou o candidato [[Partido Republicano (Estados Unidos)|republicano]] [[John McCain]] na [[Eleição presidencial nos Estados Unidos em 2008|eleição geral de novembro]], tendo sido [[Posse de Barack Obama em 2009|empossado presidente]] em 20 de janeiro de 2009. Nove meses depois, ganhou o [[Nobel da Paz]].

Durante seu primeiro mandato, Obama sancionou propostas de estímulo econômico e outras iniciativas em resposta à [[Grande Recessão]] e à crise financeira. Outras importantes iniciativas nacionais neste período incluem a aprovação e sanção da [[Patient Protection and Affordable Care Act|Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente]], projeto este que passou a ser chamado de ''Obamacare'', e revogou a política "[[Não pergunte, não conte]]". Na política externa, Obama ordenou o fim do envolvimento norte-americano na [[Guerra do Iraque]], aumentou a quantidade de tropas no [[Afeganistão]], assinou tratados de controle de armas com a [[Rússia]], autorizou uma [[Intervenção militar na Líbia em 2011|intervenção armada na Guerra Civil Líbia]] e ordenou uma operação militar no [[Paquistão]] que resultou na [[morte de Osama bin Laden]].

Obama foi [[Eleição presidencial nos Estados Unidos em 2012|reeleito presidente]] em novembro de 2012, derrotando o republicano [[Mitt Romney]], e foi [[Posse de Barack Obama em 2013|empossado para um segundo mandato]] em 20 de janeiro de 2013. Durante seu segundo mandato, Obama promoveu políticas internas relacionadas com o controle de armas, em resposta ao [[tiroteio na escola primária de Sandy Hook]] e outros massacres, e defendeu a igualdade LGBT. No âmbito externo, a fim de conter a ameaça do grupo [[Estado Islâmico do Iraque e do Levante|Estado Islâmico]] na região do [[Oriente Médio]], ordenou [[Intervenção militar no Iraque (2014–presente)|a volta]] de tropas militares ao [[Guerra Civil Iraquiana (2011–presente)|Iraque]] e autorizou [[Intervenção militar na Síria|ataques aéreos e navais]] na [[Síria]]. Além disso, continuou o plano de encerramento das operações de combate norte-americanas no [[Afeganistão]], promoveu discussões que levaram ao [[Acordo de Paris (2015)|Acordo de Paris de 2015]] sobre mudanças climáticas globais, firmou um [[Plano de Ação Conjunto Global|acordo nuclear com o Irã]], e iniciou o [[Degelo cubano|processo de normalização das relações entre Cuba e EUA]]. Ao deixar a presidência, em janeiro de 2017, Obama tinha um índice de aprovação de 60% entre o [[Povo dos Estados Unidos|povo americano]], com seu governo também sendo [[Classificações históricas dos Presidentes dos Estados Unidos|bem avaliado entre os historiadores e acadêmicos]].<ref>{{citar web|URL=https://www.nytimes.com/interactive/2018/02/19/opinion/how-does-trump-stack-up-against-the-best-and-worst-presidents.html/|título=How Does Trump Stack Up Against the Best — and Worst — Presidents|data=19-02-2018|acessodata=14-09-2018|publicado=[[The New York Times]]|autor=Brandon Rottinghaus}}</ref>

== Início de vida e carreira ==
{{AP|Família de Barack Obama}}
{{Imagem múltipla
 | footer    = [[Ann Dunham]] e [[Barack Obama, Sr.]], pais de Barack Obama.
 | width     = 
 | image1    = Stanley Ann Dunham 1960 Mercer Island High School yearbook.jpg
 | alt1      = Ann Dunham
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 | image2    = Barack Hussein Obama, Sr..jpg
 | alt2      = Barack Obama, Sr.
 | width2    = 105
}}
Barack Hussein Obama II nasceu em 4 de agosto de 1961 em [[Honolulu]], [[Havaí]].<ref>{{citar web|url=http://www.npr.org/sections/politicaljunkie/2009/12/todays_junkie_segment_on_totn_5.html|titulo=Today's Junkie Segment On TOTN: A Political Review Of 2009|publicado=NPR|autor=Ken Rudin|data=23-12-2009|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.whitehouse.gov/administration/president-obama|titulo=President Barack Obama|publicado=White House|acessodata=28-11-2016|wayb=20170115014827|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.whitehouse.gov/sites/default/files/rss_viewer/birth-certificate-long-form.pdf|titulo=Certificate of live birth|publicado=State of Hawaii|acessodata=28-11-2016|wayb=20110429013125|urlmorta=sim}}</ref> Sua mãe, [[Ann Dunham]], era branca, de ascendência principalmente [[Anglo-americano|inglesa]] e nascida em [[Wichita (Kansas)|Wichita]], [[Kansas]]. Seu pai, [[Barack Obama, Sr.]], nasceu em [[Nyang’oma Kogelo]], distrito de [[Siaya (distrito)|Siaya]], [[Quênia]], e era da etnia [[Língua luo|luo]].{{sfn|Obama|1995|p=12}} Os pais de Obama conheceram-se em 1960 em uma aula de russo na [[Universidade do Havaí]] em [[Manoa]], onde seu pai era um estudante bolsista.<ref name="Obama 1995, 2004, pp. 9–10">Obama (1995, 2004), pp. 9–10.
* Scott (2011), pp. 80–86.
* Jacobs (2011), pp. 115–118.
* Maraniss (2012), pp. 154–160.</ref><ref name="Jones 2007">{{citar web|url=http://servv89pn0aj.sn.sourcedns.com/~gbpprorg/obama/barack.mother.txt|titulo=Barack Obama: Mother Not Just a Girl From Kansas|publicado=Tribune National|autor=Tim Jones|data=27-03-2007|acessodata=28-11-2016|wayb=20150316142918|urlmorta=sim}}</ref> Casaram-se em 2 de fevereiro de 1961, em [[Wailuku]], Havaí, onde o matrimônio entre pessoas de cores diferentes não era proibido.<ref>Scott (2011), p. 86.
* Jacobs (2011), pp. 125–127.
* Maraniss (2012), p. 160–163.</ref><ref name="Ripley 2008">{{citar web|url=http://content.time.com/time/magazine/article/0,9171,1729685,00.html|titulo=The Story of Barack Obama's Mother|publicado=Time|autor=Amanda Ripley|data=09-04-2008|acessodata=28-11-2016}}</ref> O casal separou-se quando, no final de 1961, Dunham mudou-se com seu filho recém-nascido para estudar na [[Universidade de Washington]] em [[Seattle]] por um ano. Durante este período, Obama Sr. completou sua graduação em economia no Havaí em junho de 1962, e depois concluiu um [[mestrado]] em economia pela [[Universidade Harvard]]. Seus pais divorciaram-se em março de 1964.<ref>Scott (2011), pp. 87–93.
* Jacobs (2011), pp. 115–118, 125–127, 133–161.
* Maraniss (2012), pp. 170–183, 188–189.</ref>{{sfn|Obama|1995|p=125-126}} Obama Sr. retornou ao Quênia, onde casou-se novamente, encontrando-se com o filho apenas mais uma vez antes de falecer em um acidente de automóvel em 1982.<ref>Scott (2011), pp. 142–144.
* Jacobs (2011), pp. 161–177, 227–230.
* Maraniss (2012), pp. 190–194, 201–209, 227–230.</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nationmedia.com/EastAfrican/01112004/Features/PA2-11.html|titulo=From Home Squared to the US Senate: How Barack Obama Was Lost and Found|publicado=The East African|autor=Philip Ochieng|data=01-11-2004|acessodata=28-11-2016|wayb=20070927223905|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/story/2007/12/13/ST2007121301893.html|titulo=The Ghost of a Father|publicado=The Washington Post|autor=Kevin Merida|data=14-12-2007|acessodata=28-11-2016}}</ref>

Em 1963, Dunham conheceu [[Lolo Soetoro]], um estudante indonésio de pós-graduação em geografia na Universidade do Havaí, com quem casou-se em 15 de março de 1965, em [[Molokai]].<ref>Scott (2011), pp. 97–103.
* Maraniss (2012), pp. 195–201, 225–230.</ref> Após duas prorrogações de seu visto, Lolo regressou à [[Indonésia]] em 1966. A família mudou-se para o país natal de Soetero em 1967, onde viveram inicialmente no sul de [[Jacarta]], e, em seguida, a partir de 1970, em um bairro rico da área central da cidade.{{sfn|Maraniss|2012|p=195–201, 209–223, 230–244}}

=== Educação ===
Dos seis aos dez anos, estudou em escolas locais de língua indonésia: Escola Católica São Francisco de Assis por dois anos e a Escola Pública Besuki por um ano e meio, complementando a língua inglesa na Escola Calvert e tendo aulas de sua mãe em casa.{{sfn|Maraniss|2012|p=216, 221, 230, 234–244}}
<ref>{{citar web|url=http://www.calverteducation.com/calvert/barack-obama-calvert-homeschooler|titulo=Barack Obama: Calvert Homeschooler?|publicado=Calvert Education|acessodata=28-11-2016}}</ref>

Em 1971, Obama retornou a Honolulu para morar com seus avós maternos, Madelyn e Stanley Dunham. Lá ele frequentou a Escola Punahou, uma escola preparatória privada, desde a quinta série do ensino elementar norte-americano até a graduação no ensino secundário, em 1979.<ref>{{citar web|url=http://archives.starbulletin.com/2004/03/21/news/story4.html|titulo=Punahou grad stirs up Illinois politics|publicado=Honolulu Star-Bulletin|autor=Peter Serafin|data=21-03-2004|acessodata=28-11-2016}}
* {{citar web|url=http://www.nytimes.com/2008/03/14/us/politics/14obama.html?pagewanted=all|titulo=A free-spirited wanderer who set Obama's path|publicado=The New York Times|autor=Janny Scott|data=14-03-2008|acessodata=28-11-2016}}
* Obama (1995, 2004), capítulos 3 e 4.
* Scott (2012), pp. 131–134.
* Maraniss (2012), pp. 264–269.</ref> Obama viveu com sua mãe e irmã no Havaí entre 1972 e 1975, enquanto Ann era estudante de pós-graduação em antropologia na Universidade do Havaí.<ref>Scott (2011), pp. 139–157.
* Maraniss (2012), pp. 279–281.</ref> Obama escolheu permanecer no Havaí com seus avós quando sua mãe e irmã retornaram a Indonésia em 1975.<ref>Scott (2011), pp. 157–194.
* Maraniss (2012), pp. 279–281, 324–326.</ref> Ann passou a maior parte das próximas duas décadas na Indonésia, divorciando-se de Lolo em 1980 e tendo um [[PhD]] em 1992, antes de morrer, em 1995, no Havaí, sendo vitimada por [[cancro (tumor)|câncer]] nos [[ovário]]s.{{sfn|Scott|2011|p=214, 294, 317–346}}<ref>{{citar web|url=http://www.thejakartapost.com/yesterdaydetail.asp?fileid=20061129.F03|titulo=Obama for President ... of Indonesia|publicado=The Jakarta Post|autor=Julia Suryakusuma|data=29-11-2006|acessodata=28-11-2016|wayb=20070929105311|urlmorta=sim}}</ref>
[[Imagem:Obama quando criança.jpg|thumb|230px|esquerda|Obama com sua meia-irmã, [[Maya Soetoro-Ng]], sua mãe, Ann Dunham, e o avô, [[Stanley Dunham]], em Honolulu, Havaí, no início dos anos 1970.]]
Sobre o início de sua infância, Obama recordou: "Que meu pai não parecia nada com as pessoas ao meu redor – que ele era negro como breu, minha mãe branca como leite – mal ficou registrado em minha mente".<ref name="Obama 1995, 2004, pp. 9–10" /> Refletindo mais tarde sobre seus anos em Honolulu, disse: "A oportunidade que o Havaí ofereceu – experimentar uma variedade de culturas num clima de respeito mútuo – tornou-se parte integrante da minha visão de mundo e uma base para os valores que eu tenho mais caros".<ref>{{citar web|url=http://archives.starbulletin.com/2007/02/08/news/story02.html|titulo=Punahou left lasting impression on Obama|publicado=Star Bulletin|autor=B.J. Reyes|data=08-02-2007|acessodata=28-11-2016}}</ref> Obama escreveu e falou sobre seu uso de álcool, maconha, e cocaína durante a adolescência, justificando que o fez para "empurrar para fora de minha mente as questões sobre quem eu era".<ref>{{citar web|url=http://archive.boston.com/news/education/k_12/articles/2007/11/21/obama_gets_blunt_with_nh_students/?camp=pm|titulo=Obama gets blunt with N.H. students|publicado=Boston.com|obra=Associated Press|data=21-11-2007|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://abcnews.go.com/blogs/politics/2012/05/obama-and-his-pot-smoking-choom-gang/|titulo=Obama and His Pot-Smoking 'Choom Gang'|publicado=ABC News|autor=Jonathan Karl|data=25-05-2012|acessodata=28-11-2016}}</ref>

Após concluir o ensino secundário, Obama mudou-se para [[Los Angeles]], [[Califórnia]], em 1979, onde ingressou no Occidental College.<ref>{{citar web|url=http://archive.boston.com/news/politics/2008/articles/2008/08/25/small_college_awakened_future_senator_to_service/?page=full|titulo=Small college awakened future senator to service|publicado=Bostom.com|autor=Scott Helman|data=25-08-2008|acessodata=28-11-2016}}</ref> Em fevereiro de 1981, Obama fez seu primeiro discurso público, pedindo para que a Occidental participasse do desinvestimento da [[África do Sul]] em resposta à política de ''[[apartheid]]'' daquele país.<ref>{{citar web|url=http://www.newyorker.com/news/news-desk/obama-at-occidental|titulo=OBAMA AT OCCIDENTAL|publicado=The New Yorker|autor=Margot Mifflin|data=03-10-2012|acessodata=28-11-2016}}</ref> Em meados de 1981, Obama viajou para a Indonésia para visitar sua mãe e meia-irmã Maya, e visitou famílias de amigos da faculdade no [[Paquistão]] e na [[Índia]] por três semanas.<ref>{{citar web|url=http://blogs.abcnews.com/politicalpunch/2008/04/obamas-college.html|titulo=Obama's College Trip to Pakistan|publicado=ABC News|autor=Ed Okeefe|data=09-04-2012|acessodata=28-11-2016|wayb=20080409110107|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://cf.factcheck.org/2009/06/more-birther-nonsense-obamas-1981-pakistan-trip/|titulo=More “Birther” Nonsense: Obama’s 1981 Pakistan Trip|publicado=FactCheck|autor=Brooks Jackson|data=05-06-2009|acessodata=28-11-2016|wayb=20161201080639|urlmorta=sim}}</ref> Mais tarde naquele ano, transferiu-se para Columbia College, da [[Universidade de Columbia]], na [[Nova Iorque|cidade de Nova Iorque]], onde residiu em [[Upper West Side]].<ref>{{citar web|url=http://www.wsj.com/articles/SB10000872396390444464304577535264046451158|titulo=Where a President Dreamed|publicado=The Wall Street Journal|autor=Laura Kusisto|data=18-07-2012|acessodata=28-11-2016}}</ref> Em 1983, Obama obteve o título de [[Bachelor of Arts|bacharel de artes]] em [[ciência política]] com especialidade em relações internacionais e literatura inglesa.<ref>{{citar web|url=http://www.college.columbia.edu/cct_archive/jan05/cover.php|titulo=Barack Obama ’83|publicado=Columbia College|autor=Shira Boss-Bicak|data=Janeiro de 2005|acessodata=28-11-2016|wayb=20080905121815|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.whitehouse.gov/the-press-office/2014/06/26/remarks-president-town-hall|titulo=Remarks by the President in Town Hall|publicado=The White House|data=26-06-2014|acessodata=28-11-2016}}</ref> No mesmo ano, foi trabalhar por um ano na empresa ''[[Business International Corporation]]'', e em seguida para a organização sem fins lucrativos ''New York Public Interest Research Group''.<ref>{{citar web|url=http://www.whoswho.com/us/barack-obama|titulo=Barack OBAMA|publicado=Who's Who|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2007/10/30/us/politics/30obama.html|titulo=Obama’s Account of New York Years Often Differs From What Others Say|publicado=The New York Times|autor=Janny Scott|data=30-10-2007|acessodata=28-11-2016}}</ref> Em 1985, foi um dos líderes de um esforço para chamar atenção ao [[Metropolitano de Nova Iorque]], que estava em mau estado na época. Obama viajou a várias estações de metrô para fazer as pessoas assinarem cartas endereçadas a autoridades locais e à [[Metropolitan Transportation Authority|Autoridade de Transporte Metropolitano]].<ref>{{citar web|url=http://www.newsday.com/news/new-york/obama-stood-out-even-during-brief-1985-nypirg-job-1.885513|titulo=Obama stood out, even during brief 1985 NYPIRG job|publicado=Newsday|autor=Jason Fink|data=09-11-2008|acessodata=28-11-2016|wayb=20110506062005|urlmorta=sim}}</ref>

=== Organizador comunitário em Chicago e formação universitária ===
Em 1985, Obama mudou-se para [[Chicago]] para trabalhar como diretor do Projeto Comunidades em Desenvolvimento, uma associação comunitária religiosa originalmente composta por oito paróquias católicas em Roseland, West Pullman, e Riverdale, ao sul de Chicago. Ele trabalhou como organizador comunitário nesta associação de junho de 1985 a maio de 1988.{{sfn|Chassie|2007|p=3468}}<ref>{{citar web|url=https://newrepublic.com/article/61068/the-agitator-barack-obamas-unlikely-political-education|titulo=The Agitator|publicado=New Republic|autor=Ryan Lizza|data=19-03-2007|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.timetoast.com/timelines/barack-obama-abbc902c-5d52-4399-93fa-6468cc7bb765|titulo=Barack Obama|publicado=Time Toast|autor=Paula Angel|acessodata=28-11-2016}}</ref> Obama ajudou a criar um programa de treinamento para o trabalho, um programa de tutoria para a preparação para o estudo universitário, e outro para o estabelecimento de uma organização de defesa dos direitos de inquilinos na região de Altgeld Gardens.<ref>{{citar web|url=http://catholiccitizens.org/views/58245/the-obama-administration-was-bankrolling-americas-churches-as-far-back-as-2010-in-preparation-for-the-november-2014-invasion-of-american-sovereignty/|titulo=The Obama administration was bankrolling America’s churches as far back as 2010 in preparation for the November 2014 invasion of American sovereignty|publicado=Catholic Citizens|autor=Judi McLead|data=23-11-2014|acessodata=28-11-2016}}</ref> Obama também trabalhou como consultor e instrutor na fundação Gamaliel, um instituto de consultoria e treinamento para associações comunitárias.<ref>{{citar web|url=http://www.theobamafile.com/_obamunism/GamalielFoundation.htm|titulo=Gamaliel Foundation|publicado=The Obama File|acessodata=28-11-2016|wayb=20160628202058|urlmorta=sim}}</ref> Em meados de 1988, viajou pela primeira vez para a [[Europa]], onde permaneceu por três semanas, indo em seguida ao Quênia, ficando lá por cinco semanas e encontrando-se pela primeira vez com alguns de seus parentes paternos.{{sfn|Obama|2012|p=189–208, 212–216}}{{sfn|Obama|2004|p=299–437}}{{sfn|Maraniss|2012|p=564–570}} Ele retornou ao Quênia em 1992 com sua noiva [[Michelle Obama|Michelle]] e sua irmã Auma, e em 2006 para uma visita ao local de nascimento de seu pai.{{sfn|Mundy|2008|p=564}}<ref>{{citar web|url=http://www.voanews.com/english/archive/2006-08/2006-08-27-voa17.cfm|titulo=Obama Receives Hero's Welcome at His Family's Ancestral Village in Kenya|publicado=VOA|data=27-08-2006|acessodata=28-11-2016|wayb=20080218195103|urlmorta=sim}}</ref>

No outono de 1988, Obama entrou para a [[Harvard Law School]], vivendo em [[Somerville (Massachusetts)|Somerville]], [[Massachusetts]].<ref>{{citar web|url=http://archive.boston.com/yourtown/somerville/2012/09/22/obama-stay-somerville-explored-students/30QzTAoi9e16J6UTk2fauN/story.html|titulo=Obama’s stay in Somerville explored by students|publicado=Boston.com|autor=Matt Byrne|data=21-09-2012|acessodata=28-11-2016|wayb=20160823020616|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://centersandsquares.com/2009/07/23/barack-obama-lived-here-365-broadway-somerville/|titulo=Barack Obama Lived Here – 365 Broadway Somerville|publicado=Center Squares|autor=Elizabeth Bolton|data=23-07-2009|acessodata=28-11-2016}}</ref> Ao final do seu primeiro ano, foi escolhido editor da revista ''[[Harvard Law Review]]'', presidente da revista em seu segundo ano e trabalhou como assistente de pesquisas do estudioso constitucional [[Laurence Tribe]] por dois anos e meio.<ref>{{citar web|url=http://archive.boston.com/news/local/articles/2007/01/28/at_harvard_law_a_unifying_voice/?page=full|titulo=At Harvard Law, a unifying voice|publicado=Boston.com|autor=Michael Levenson e Jonathan Saltzman|data=28-01-2007|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.thefiscaltimes.com/Articles/2014/07/09/How-Barack-Obama-Amazed-His-Harvard-Law-Professor|titulo=How Barack Obama Amazed His Harvard Law Professor|publicado=The Fiscal Times|autor=Maureen Mackey|data=09-07-2014|acessodata=28-11-2016}}</ref> Durante os verões, voltou para Chicago, onde trabalhou em escritórios de advocacia, como o ''Sidley Austin'' em 1989 e ''Hopkins & Sutter'' em 1990.<ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/story/2008/10/03/ST2008100302144.html|titulo=When Michelle Met Barack|publicado=The Washington Post|autor=Liza Mundy|data=05-10-2008|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.chicagotribune.com/news/obamalibrary/ct-obamas-chicago-a-guided-tour-to-meaningful-sites-to-the-president-20150512-htmlstory.html|titulo=Obama's Chicago: An illustrated tour of key sites (infographic)|publicado=Chicago Tribune|data=12-05-2015|acessodata=28-11-2016|wayb=20150518100852|urlmorta=sim}}</ref> Em 1991, retornou a Chicago após graduar-se com um ''[[Juris Doctor]]''.<ref>{{citar web|url=https://www.modernghana.com/news/226641/1/who-is-barrack-obama.html|titulo=Who is Barrack Obama?|publicado=Modern Ghana|obra=Ghanaian Chronicle|data=10-07-2009|acessodata=28-11-2016}}</ref> A publicidade associada à sua eleição como o primeiro afro-americano presidente da ''Harvard Law Review'' ganhou a atenção da mídia nacional e resultou em um contrato e adiantamento para que ele escrevesse um livro sobre questões relacionadas à raça.<ref>{{citar web|url=http://www.npr.org/2012/05/22/153214284/obamas-harvard-days-began-with-exclamation-point|titulo=Obama Made A Strong First Impression At Harvard|publicado=NPR|autor=Ari Shapiro|data=22-05-2012|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref name="The story of Obama, written by Obama">{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2008/05/18/us/politics/18memoirs.html?pagewanted=all|titulo=The story of Obama, written by Obama|publicado=The New York Times|autor=Janny Scott|data=15-06-2008|acessodata=28-11-2016}}</ref>

=== Universidade de direito de Chicago e advogado dos direitos civis ===
Em 1991, em um esforço para contratar Obama para o seu corpo docente, a escola de direito da [[Universidade de Chicago]] ofereceu-lhe uma posição em pesquisa e um escritório onde poderia trabalhar no seu livro. Obama planejou terminá-lo em um ano, mas a tarefa consumiu muito mais tempo à medida que evoluiu para um livro de memórias. A fim de trabalhar sem interrupções, Obama e sua esposa viajaram para [[Bali]], onde passou meses escrevendo. O manuscrito foi publicado como ''[[Dreams from My Father]]'' em 1995.<ref name="The story of Obama, written by Obama" /> Ele então ensinou [[direito constitucional]] na mesma instituição por doze anos, como docente e como professor sênior de 1996 a 2004.<ref>{{citar web|url=http://www.chicagomag.com/Chicago-Magazine/June-2008/Obamas-Chicago-Posse/The-Friends-of-O/index.php?cp=2&si=1|titulo=The Friends of O|publicado=Politics of City Life|acessodata=28-11-2016|wayb=20080528021657|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://factcheck.org/2008/03/obama-a-constitutional-law-professor/|titulo=Obama a Constitutional Law Professor?|publicado=Fact Check|autor=Joe Miller|data=28-03-2008|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.politifact.com/truth-o-meter/article/2008/mar/07/obamas-20-years-experience/|titulo=Obama's 20 years of experience|publicado=Politi Fact|autor=Angie Drobnic Holan|data=07-03-2008|acessodata=28-11-2016}}</ref>

De abril a outubro de 1992, Obama dirigiu a iniciativa ''Project Vote'' em Illinois. O projeto, voltado para o registro de eleitores, contava com dez funcionários e setecentos voluntários. Ele atingiu seu objetivo de registrar 150 mil dos 400 mil afro-americanos não registrados do Estado, motivando a revista ''Crain's Chicago Business'' a incluí-lo, em 1993, na sua lista de líderes promissores com menos de quarenta anos de idade.<ref>{{citar web|url=http://potus-geeks.livejournal.com/572219.html|titulo=How Barack Obama Became President|publicado=Live Journal|data=05-03-2015|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.politifact.com/truth-o-meter/statements/2008/oct/17/john-mccain/project-vote-not-an-arm-of-acorn/|titulo=Project Vote not "an arm of ACORN"|publicado=Politi Fact|autor=Angie Drobnic Holan|data=17-10-2008|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://thehistoryjunkie.com/president-barack-obama/|titulo=President Barack Obama|publicado=The History Junkie|autor=Russel Yost|acessodata=28-11-2016}}</ref>

Em 1993, juntou-se a Davis, Miner, Barnhill & Galland, um escritório de advocacia composto por treze advogados e especializado em litígios de direitos civis e desenvolvimento econômico de vizinhanças, trabalhando como associado por três anos, de 1993 a 1996. Entre 1996 a 2004 possuiu o título de ''counsel''.<ref>{{citar web|url=http://www.lawmbg.com/history.html|titulo=Firm Histoy|publicado=Miner, Barnhill & Galland|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://articles.latimes.com/2008/apr/06/nation/na-obamalegal6|titulo=Obama's law days effective but brief|publicado=Los Angeles Times|autor=Dan Morain|data=06-04-2008|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.fedbar.org/Advocacy/Washington-Watch/WW-Archives/2008/August-2008.aspx|titulo=August 2008: Barack Obama’s Views on Judges and Courts|publicado=Federal Bar Association|obra=Washington Watch|autor=Bruce Moyer|data=Agosto de 2008|acessodata=28-11-2016}}{{Ligação inativa}}</ref>

De 1994 a 2002, Obama serviu nos conselhos de administração da Woods Fund of Chicago e da Fundação Joyce. Também serviu no conselho de administração do Chicago Annenberg Challenge de 1995 a 2002, como presidente fundador e presidente do conselho de administração de 1995 a 1999.{{sfn|Chassie|2007|p=3468}}

== Carreira legislativa: 1997-2008 ==
=== Senador estadual: 1997–2004 ===
[[Imagem:Obamamiltondavis1.jpg|thumb|Obama e outros comemoram a nomeação de uma rua de Chicago em homenagem ao cofundador do ShoreBank Milton Davis, em 1998.]]

Obama foi eleito para o [[Senado de Illinois]] em 1996, representando o 13.º distrito, que abrangia parte do sul de Chicago. Obama sucedeu [[Alice Palmer]], que decidiu concorrer ao [[Congresso dos Estados Unidos]].<ref>{{citar web|url=http://www.chicagotribune.com/news/politics/obama/chi-070403obama-ballot-archive,0,5693903.story|titulo=Obama knows his way around a ballot|publicado=Chicago Tribune|autor=David Jacksone Ray Long|data=03-04-2007|acessodata=28-11-2016|wayb=20081011054057|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=https://pdfs.semanticscholar.org/17ca/7bdc6ced41600092a40fa19a424cad8fb0d3.pdf|titulo=The Making of a Senator: Barack Obama and the 2004 Illinois Senate Race|publicado=Southern Illinois University Carbondale|autor=John S. Jackson|data=Agosto de 2006|acessodata=28-11-2016|wayb=20161201082111|urlmorta=sim}}</ref> Uma vez eleito, Obama ganhou apoio bipartidário para a aprovação de leis sobre ética e saúde.<ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2007/02/08/AR2007020802262.html|titulo=Obama Forged Political Mettle In Illinois Capitol|publicado=The Washington Post|autor=Peter Slevin|data=09-02-2007|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.cbsnews.com/stories/2007/01/17/politics/main2369157.shtml|titulo=Obama Record May Be Gold Mine For Critics|publicado=CBS News|data=17-01-2007|acessodata=28-11-2016|wayb=20080412223055|urlmorta=sim}}</ref> Ele patrocinou uma lei que aumentou os créditos fiscais para os trabalhadores de baixa renda, negociou uma reforma na previdência, e promoveu o aumento de subsídios destinados à assistência saúde de crianças.<ref name="Obama no Senado de Illinois">{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2007/07/30/us/politics/30obama.html|titulo=In Illinois, Obama Proved Pragmatic and Shrewd|publicado=The New York Times|autor=Janny Scott|data=30-07-2007|acessodata=28-11-2016|wayb=20081210135903}}</ref>

Foi reeleito para o Senado de Illinois em 1998, vencendo o republicano Yesse Yehudah na eleição geral, e reelegeu-se novamente em 2002.<ref>{{citar web|url=http://www.electionsinfo.net/ofc-history.php?OfficeID=12733|titulo=Race History: IL State Senate 13|publicado=Elections Info|acessodata=28-11-2016|wayb=20161201081016|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.senatedem.state.il.us/obama/index.html|titulo=Barack Obama|publicado=Senate of Illinois|data=04-11-2004|acessodata=28-11-2016|wayb=20041104030854|urlmorta=sim}}</ref> Em 2000, perdeu a eleição primária democrata para o 1.º distrito congressional de Illinois da Câmara dos Representantes, sendo derrotado pelo então representante Bobby Rush por 61-30%.<ref>{{citar web|url=http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=14502364|titulo=Obama's Loss May Have Aided White House Bid|publicado=NPR|autor=Don Gonyea|data=19-09-2007|acessodata=28-11-2016|wayb=20110218211819}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.fec.gov/pubrec/fe2000/ilh.htm|titulo=2000 U.S. HOUSE OF REPRESENTATIVES RESULTS|publicado=Federal Election Commission|acessodata=28-11-2016|wayb=20080328011936|urlmorta=sim}}</ref>

Em janeiro de 2003, Obama foi escolhido presidente do Comitê de Saúde e de Serviços Humanos.<ref>{{citar web|url=http://online.wsj.com/public/article/SB117219748197216894-Sn6oV_4KLQHp_xz7CjYLuyjv3Jg_20070324.html|titulo=Statehouse Yields Clues to Obama|publicado=The Wall Street Journal|autor=Jackie Calmes|data=23-02-2007|acessodata=28-11-2016|wayb=20080918032039|urlmorta=sim}}</ref> Ele patrocinou e liderou a aprovação de uma legislação bipartidária para monitorar a discriminação racial, exigindo que a polícia registrasse a etnia dos motoristas detidos, tornando o Illinois o primeiro estado a obrigar a filmagem dos interrogatórios em casos de homicídio.<ref name="Obama no Senado de Illinois" /><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2003/07/17/us/illinois-will-require-taping-of-homicide-interrogations.html|titulo=Illinois Will Require Taping Of Homicide Interrogations|publicado=The New York Times|autor=Monica Davey|data=17-07-2003|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/01/03/AR2008010303303.html|titulo=Judge Him by His Laws|publicado=The Washington Post|autor=Charles Peters|data=04-01-2008|acessodata=28-11-2016}}</ref> Após ser eleito para o [[Senado dos Estados Unidos]] em novembro de 2004, Obama renunciou ao Senado de Illinois.<ref>{{citar web|url=http://www.hydepark.org/hpkccnews/raoul.htm|titulo=On the selection of Kwame Raoul as State Senator|publicado=Hyde Park|autor=Melanie Coffee|data=06-11-2004|acessodata=28-11-2016|wayb=20080516174431|urlmorta=sim}}</ref>

=== Campanha para o Senado ===
{{Artigo principal|Eleição para o Senado federal por Illinois em 2004}}
[[Imagem:20040814 Bud Billiken Obama float.JPG|thumb|esquerda|Partidários de Obama durante o desfile anual ''Bud Billiken Parade and Picnic'', em 14 de agosto de 2004.]]

Em maio de 2002, Obama encomendou uma pesquisa para avaliar suas chances na eleição para o Senado em 2004. Ele criou um comitê de campanha, começou a levantar fundos, e alinhou-se ao consultor político David Axelrod em agosto de 2002. Obama anunciou formalmente sua candidatura ao Senado em janeiro de 2003.<ref>{{citar web|url=http://archive.boston.com/news/nation/articles/2007/10/12/early_defeat_launched_a_rapid_political_climb/|titulo=Early defeat launched a rapid political climb|publicado=Boston.com|autor=Scott Helman|data=12-10-2007|acessodata=28-11-2016}}</ref>

Obama foi desde o começo contrário a [[Invasão do Iraque em 2003]], autorizada pelo presidente [[George W. Bush]].<ref>{{citar web|url=https://www.highbeam.com/doc/1P3-220062931.html|titulo=Opposition to War Mounts|publicado=Chicago Defender|autor=Chinta Strausberg|data=26-09-2002|acessodata=28-11-2016|wayb=20160505154857|urlmorta=sim}}</ref> Em 2 de outubro de 2002, quando o presidente Bush e o Congresso concordaram com a resolução conjunta autorizando a [[Guerra do Iraque]], Obama discursou no primeiro grande comício em Chicago sobre a guerra, e posicionou-se contrário a ela.<ref>{{citar web|url=https://georgewbush-whitehouse.archives.gov/news/releases/2002/10/20021002-7.html|titulo=President, House Leadership Agree on Iraq Resolution|publicado=The White House|data=02-10-2002|acessodata=28-11-2016}}</ref>{{sfn|Mendell|2007|p=172–177}}<ref name="web.archive.org">{{citar web|url=http://www.barackobama.com/2002/10/02/remarks_of_illinois_state_sen.php|titulo=Remarks of Illinois State Sen. Barack Obama Against Going to War with Iraq|publicado=Obama'08|data=02-10-2002|acessodata=28-11-2016|wayb=20080130204029|urlmorta=sim}}</ref> Ele participou de outro comício antiguerra em março de 2003, quando disse à multidão que "não é tarde demais" para parar a guerra.<ref name="web.archive.org"/><ref>{{citar web|url=http://www.counterpunch.org/2008/05/22/restoration-boulevard/|titulo=Restoration Boulevard|publicado=Counter Punch|autor=Niranjan Ramakrishnan|data=22-05-2008|acessodata=28-11-2016}}</ref>

As escolhas de não concorrer na eleição feitas pelo senador republicano Peter Fitzgerald e por sua antecessora, a democrata Carol Moseley Braun, fizeram com que as primárias de ambos os partidos tivessem quinze candidatos.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2004/03/07/politics/campaign/07ILLI.html|titulo=Illinois Senate Race Attracts 7 Candidates in Millionaire Range|publicado=The New York Times|autor=Monica Davey|data=07-03-2004|acessodata=28-11-2016|wayb=20090416015834}}</ref> Na eleição primária realizada em março de 2004, a vitória inesperada de Obama fez com que ele se tornasse uma figura em ascensão dentro do Partido Democrata, começando a partir deste momento as especulações sobre uma futura candidatura presidencial, e levou a reedição de seu livro de memórias, ''Dreams from My Father''.<ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/articles/A4062-2004Jun24.html|titulo=In Illinois, a Star Prepares|publicado=The Washington Post|autor=E. J. Dionne Jr.|data=25-06-2004|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://usatoday30.usatoday.com/news/politicselections/nation/2004-03-18-obama-usat_x.htm|titulo=Dems see a rising star in Illinois Senate candidate|publicado=USA Today|autor=Debbie Howlett|data=18-03-2004|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://articles.chicagotribune.com/2004-03-17/news/0403170332_1_blair-hull-gery-chico-blacks-and-liberal-whites|titulo=Obama routs Democratic foes|publicado=Chicago Tribune|autor=David Mendell, H. Gregory Meyer, Jon Yates, James Janega e John Bebow|data=17-03-2004|acessodata=28-11-2016|wayb=20100906201017|urlmorta=sim}}</ref>{{sfn|Mendell|2007|p=235–259}} Em julho de 2004, Obama fez o principal discurso da [[Convenção Democrata de 2004|Convenção Nacional Democrata daquele ano]], sendo visto por 9,1 milhões de telespectadores. O discurso foi bem recebido e elevou seu status dentro do Partido Democrata.<ref>{{citar web|url=http://www.chicagomag.com/Chicago-Magazine/June-2007/The-Speech/|titulo=The Speech|publicado=Chicago Mag|autor=Devid Bernstein|data=29-05-2007|acessodata=28-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.usnews.com/usnews/news/articles/040802/2obama.htm|titulo=A shining star named Obama|publicado=US News|autor=Terence Samuel|data=25-07-2004|acessodata=28-11-2016|wayb=20081206100640|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://archive.boston.com/news/local/articles/2004/07/27/in_obama_democrats_see_their_future/|titulo=In Obama, Democrats see their future|publicado=Boston.com|autor=Susan Milligan|data=27-07-2004|acessodata=28-11-2016}}</ref>

O oponente esperado de Obama na eleição geral, o vencedor da primária republicana Jack Ryan, desistiu da eleição em junho de 2004 devido a um escândalo conjugal.<ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/2004/ALLPOLITICS/06/25/il.ryan/|titulo=Ryan drops out of Senate race in Illinois|publicado=CNN|autor=Ted Barrett, John Mercurio e John Bisney|data=25-06-2004|acessodata=28-11-2016}}</ref>{{sfn|Mendell|2007|p=260–271}} Seis semanas depois, Alan Keyes aceitou o pedido do Comitê Republicano para substituir Ryan.<ref>{{citar web|url=http://legacy.sandiegouniontribune.com/news/politics/20040809-0849-illinoissenate.html|titulo=Alan Keyes enters U.S. Senate race in Illinois against rising Democratic star|publicado=San Diego Union Tribune|obra=Associated Press|autor=Maura Kelly Lannan|data=09-08-2004|acessodata=28-11-2016|wayb=20160123152945|urlmorta=sim}}</ref> Na eleição geral de novembro, Obama venceu com 69,97% dos votos.<ref>{{citar web|url=http://illinoiselectiondata.com/elections/ussenate.php|titulo=U.S. Senate|publicado=Illinois Election Data|acessodata=28-11-2016}}</ref>

=== Senador dos Estados Unidos: 2005–2008 ===
[[Imagem:BarackObamaportrait.jpg|thumb|upright|Obama em sua foto oficial como senador dos EUA.]]

Obama foi empossado como senador em 3 de janeiro de 2005, tornando-se o único senador membro do ''[[Congressional Black Caucus]]''.<ref>{{citar web|url=http://bioguide.congress.gov/scripts/biodisplay.pl?index=o000167|titulo=OBAMA, Barack, (1961 - )|publicado=Biographical Directory of the United States Congress|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.house.gov/kilpatrick/cbc/member_info.html|titulo=Congressional Black Caucus|publicado=Congressional Black Caucus|acessodata=29-11-2016|wayb=20080709114659|urlmorta=sim}}</ref> Com base na análise de todos os votos de Obama enquanto senador entre 2005 e 2007, a ''CQ Weekly'' o caracterizou como um "Democrata leal".<ref>{{citar web|url=http://public.cq.com/docs/cqw/weeklyreport110-000002654703.html|titulo=The Space Between Clinton and Obama|publicado=CQ Weekly|autor=David Nather|data=14-01-2008|acessodata=29-11-2016|wayb=20080724001128|urlmorta=sim}}</ref> Obama anunciou em 13 de novembro de 2008 que iria renunciar a sua cadeira no Senado em 16 de novembro do mesmo ano, antes do início da sessão do ''pato manco'', para se concentrar no período da transição para a presidência.<ref>{{citar web|url=http://www.reuters.com/article/us-usa-obama-senate-idUSTRE4AF1MJ20081116|titulo=Obama resigns Senate seat, thanks Illinois|publicado=Reuters|data=16-11-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref>

==== Iniciativas ====
Obama copatrocinou a ''Secure America and Orderly Immigration Act'', uma mal sucedida tentativa de reforma na imigração.<ref>{{citar web|url=https://www.congress.gov/bill/109th-congress/senate-bill/1033|titulo=S.1033 - Secure America and Orderly Immigration Act|publicado=Congress of United States|acessodata=29-11-2016}}</ref> Ele apresentou duas iniciativas que ganharam o seu nome: ''Lugar-Obama'', que foi sancionada pelo presidente Bush e expandiu a lei ''Nunn–Lugar'', que trata da destruição de armas convencionais e [[armas de destruição em massa]];<ref>{{citar web|url=http://obama.senate.gov/press/070111-lugar-obama_non/|titulo=Lugar-Obama Nonproliferation Legislation Signed into Law by the President|publicado=Site oficial de Barack Obama no Senado|data=11-01-2007|acessodata=29-11-2016|wayb=20081218154746|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2005/12/02/AR2005120201509.html|titulo=Junkyard Dogs of War|publicado=The Washington Post|autor=Richard G. Lugar e Barack Obama|data=03-12-2005|acessodata=29-11-2016}}</ref> e a '' Coburn–Obama Transparency Act'', que autorizou a criação do site ''USAspending.gov'', fornecendo assim os gastos federais pela internet.<ref>{{citar web|url=http://www.weeklystandard.com/article/15598|titulo=Google Government Gone Viral|publicado=Weekly Standard|autor=John McCormack|data=21-12-2007|acessodata=29-11-2016|wayb=20160403185435|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://coburn.senate.gov/ffm/index.cfm?FuseAction=LegislativeFloorAction.Home&ContentRecord_id=eb582f19-802a-23ad-41db-7a7cb464cfdb|titulo=PRESIDENT BUSH SIGNS COBURN-OBAMA TRANSPARENCY ACT|publicado=Site oficial de Tom Coburn no Senado|data=26-09-2006|acessodata=29-11-2016|wayb=20080501233103|urlmorta=sim}}</ref> Em 3 de junho de 2008, o senador Obama, juntamente com os senadores [[Tom Carper]], [[Tom Coburn]], e [[John McCain]], apresentaram a ''Strengthening Transparency and Accountability in Federal Spending Act of 2008'', cujo objetivo visava fortalecer a prestação de contas do governo.<ref>{{citar web|url=https://www.govtrack.us/congress/bills/110/s3077|titulo=S. 3077 (110th): Strengthening Transparency and Accountability in Federal Spending Act of 2008|publicado=Gov Track|acessodata=29-11-2016}}</ref>

[[Imagem:Lugar-Obama.jpg|thumb|esquerda|Obama e o senador [[Richard Lugar]] visitando uma instalação russa de desmantelamento de mísseis móveis, em agosto de 2005.]]

Obama patrocinou uma legislação que teria exigido que proprietários de usinas nucleares notificassem as autoridades estaduais e locais caso houvesse vazamentos radioativos, mas o projeto não conseguiu passar no plenário do Senado depois de ser fortemente modificado pela comissão.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2008/02/03/us/politics/03exelon.html|titulo=Nuclear Leaks and Response Tested Obama in Senate|publicado=The New York Times|autor=Mike McIntire|data=03-02-2008|acessodata=29-11-2016|wayb=20081209065950}}</ref>

Em dezembro de 2006, o presidente Bush sancionou uma lei que aumentou a ajuda dos Estados Unidos para a [[República Democrática do Congo]], sendo está a primeira lei federal tendo Obama como seu principal patrocinador.<ref>{{citar web|url=http://www.politifact.com/truth-o-meter/statements/2008/jan/07/joe-biden/obama-sponsored-a-bill-that-became-law/|titulo=Obama sponsored a bill that became law|publicado=Politi Fact|autor=Adriel Bettelheim|data=07-01-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.govtrack.us/congress/bills/109/s2125|titulo=S. 2125 (109th): Democratic Republic of the Congo Relief, Security, and Democracy Promotion Act of 2006|publicado=Gov Track|acessodata=29-11-2016}}</ref> Em janeiro de 2007, Obama e o senador [[Russ Feingold]] apresentaram uma emenda a ''Honest Leadership and Open Government Act'' proibindo candidatos a cargos federais e oficiais de seus comitês de viajarem em jatos corporativos sem pagar por seu custo; após a sanção de Bush em setembro de 2007, a lei restringiu a atuação de lobistas no Congresso.<ref>{{citar web|url=http://thehill.com/leading-the-news/feingold-obama-go-after-corporate-jet-travel-2007-11-15.html|titulo=Feingold, Obama go after corporate jet travel|publicado=The Hill|autor=Nathaniel Weixel|data=15-11-2007|acessodata=29-11-2016|wayb=20080515201902|urlmorta=sim}}</ref> Obama também foi autor do ''Deceptive Practices and Voter Intimidation Prevention Act'', um projeto de lei que criminalizaria práticas enganosas nas eleições federais, e o ''Iraq War De-Escalation Act of 2007'', que tinha como meta remover todos os soldados americanos no [[Iraque]] até 31 de março de 2008.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/cq/2007/01/31/cq_2213.html|titulo=Obama-Schumer Bill Proposal Would Criminalize Voter Intimidation|publicado=The New York Times|autor=Seth Stern|data=31-01-2007|acessodata=29-11-2016|wayb=20080516104256|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.congress.gov/bill/110th-congress/senate-bill/453|titulo=S.453 - Deceptive Practices and Voter Intimidation Prevention Act of 2007|publicado=Congress|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nwitimes.com/news/local/article_c7147a5d-31bc-5497-abdd-a99c0cd6c189.html|titulo=Obama introduces measure to bring troops home|publicado=The Times of Northwest Indiana|autor=Krystin E. Kasak|data=07-02-2007|acessodata=29-11-2016}}</ref>

Mais tarde, em 2007, Obama propôs uma emenda ao ''Defense Authorization Act'' com o objetivo de proteger temporariamente da demissão soldados com algum ferimento ou transtorno causado pela guerra; esta alteração foi aprovada pelo Senado na primavera de 2008.<ref>{{citar web|url=http://bond.senate.gov/public/index.cfm?FuseAction=PressRoom.NewsReleases&ContentRecord_id=5C1EBFEB-1321-0E36-BA7D-04630AEFAD31|titulo=Obama, Bond Hail New Safeguards on Military Personality Disorder Discharges, Urge Further Action|publicado=Site oficial de Kit Bond no Senado|data=01-10-2007|acessodata=29-11-2016|wayb=20101205075008|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://obama.senate.gov/press/080314-obama_bond_appl/|titulo=Obama, Bond Applaud Senate Passage of Amendment to Expedite the Review of Personality Disorder Discharge Cases|publicado=Site oficial de Barack Obama no Senado|data=14-03-2008|acessodata=29-11-2016|wayb=20081218154824|urlmorta=sim}}</ref> Obama patrocinou uma legislação propondo sanções contra o [[Irã]], que tinham como objetivo incentivar o desinvestimento nos fundos de pensão estatais de petróleo e da indústria de gás, mas não foi aprovada pelo comitê; e copatrocinou uma legislação para reduzir os riscos do terrorismo nuclear.<ref>{{citar web|url=http://obama.senate.gov/press/071220-obama_schiff_pr/|titulo=Obama, Schiff Provision to Create Nuclear Threat Reduction Plan Approved|publicado=Site oficial de Barack Obama no Senado|data=20-12-2007|acessodata=29-11-2016|wayb=20081218154751|urlmorta=sim}}</ref> Obama também patrocinou uma emenda do Senado ao ''State Children's Health Insurance Program'', oferecendo um ano de proteção do emprego para os familiares que cuidam de soldados com ferimentos relacionados ao combate.<ref>{{citar web|url=http://obama.senate.gov/press/070802-senate_passes_o_1/|titulo=Senate Passes Obama, McCaskill Legislation to Provide Safety Net for Families of Wounded Service Members|publicado=Site oficial de Barack Obama no Senado|data=02-08-2007|acessodata=29-11-2016|wayb=20081218154819|urlmorta=sim}}</ref>

== Campanhas presidenciais ==
=== Eleição presidencial de 2008 ===
{{Artigo principal|Eleição presidencial nos Estados Unidos em 2008|Campanha presidencial de Barack Obama em 2008}}

[[Imagem:Flickr Obama Springfield 01.jpg|thumb|A [[família Obama]] pouco antes de anunciar a candidatura de Barack Obama à presidência em [[Springfield (Illinois)|Springfield]], [[Illinois]], em 10 de fevereiro de 2007.]]

Em 10 de fevereiro de 2007, Obama anunciou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos em frente ao edifício Old State Capitol, em [[Springfield (Illinois)|Springfield]], [[Illinois]].<ref>{{citar web|url=http://www.chicagotribune.com/news/nationworld/politics/chi-070210obama-pearson1-story-story.html|titulo=Obama: I'm running for president|publicado=Chicago Tribune|autor=Rick Pearson e Ray Long|data=10-02-2007|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u104553.shtml|título=Barack Obama lança formalmente pré-candidatura à presidência dos EUA|publicado=Folha de S. Paulo|obra=France Presse|data=10-02-2007|acessodata=29-11-2016}}</ref> A escolha do local do anúncio da candidatura foi vista como simbólica porque foi ali que [[Abraham Lincoln]] proferiu o "[[Discurso da Casa Dividida]]", em 1858, quando aceitou ser o candidato do [[Partido Republicano (Estados Unidos)|Partido Republicano]] ao senado por Illinois.<ref>{{Citar web|url=http://abcnews.go.com/GMA/Politics/story?id=2865196|título=Obama Declares His Candidacy|publicado=ABC News|autor=Jake Tapper e Katie Hinman|data=10-02-2007|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.nytimes.com/2007/02/11/us/politics/11obama.html|título=Obama Formally Enters Presidential Race|publicado=The New York Times|autor=Adam Nagourney e Jeff Zeleny|data=11-02-2007|acessodata=29-11-2016}}</ref> Obama enfatizou que iria acabar rapidamente com a [[Guerra do Iraque]], aumentaria a independência energética, faria com que os serviços de saúde fossem universais, e os seus temas de campanha foram "esperança" e "mudança".<ref>{{Citar web|url=http://projects.washingtonpost.com/2008-presidential-candidates/issues/candidates/barack-obama/|título=Barack Obama|publicado=The Washington Post|acessodata=29-11-2016|wayb=20080509140350|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.independent.co.uk/opinion/leading-articles/leading-article-the-obama-promise-of-hope-and-change-981761.html|título=Leading Article: The Obama promise of hope and change|publicado=The Independent|data=01-11-2008|acessodata=29-11-2016|wayb=20110515091856}}</ref>

Um grande número de candidatos buscaram receber a indicação presidencial democrata. A primária foi reduzida para um acirrado duelo entre Obama e a senadora [[Hillary Clinton]] após as primeiras disputas, mas tendo Obama com o maior número de delegados devido ao seu melhor planejamento de longo prazo, maior captação de recursos, uma organização dominante nos ''caucus'' estaduais e a melhor exploração das regras de alocação de delegados.<ref>{{Citar web|url=http://content.time.com/time/magazine/article/0,9171,1738496,00.html|título=The Five Mistakes Clinton Made|publicado=Time|autor=Karen Tumulty|data=08-05-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.nytimes.com/2008/06/08/us/politics/08recon.html|título=The Long Road to a Clinton Exit|publicado=The New York Times|autor=Peter Baker e Jim Rutenberg|data=08-06-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref name="Primária democrata">{{Citar web|url=http://www.nytimes.com/2008/06/05/us/politics/04cnd-campaign.html|título=Clinton to End Bid and Endorse Obama|publicado=The New York Times|autor=Adam Nagourney e Jeff Zeleny|data=05-06-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref> A primária ficou decidida em fins de maio, quando o Obama ultrapassou os delegados necessários para lhe garantir a nomeação. No dia 7 de junho, Hillary encerrou sua campanha e declarou apoio a Obama.<ref name="Primária democrata"/>

[[Imagem:President George W. Bush and Barack Obama meet in Oval Office.jpg|thumb|esquerda|O presidente [[George W. Bush]] se reúne com o presidente eleito Obama no [[Salão Oval]], em 10 de novembro de 2008.]]

Em 23 de agosto, Obama anunciou a escolha de [[Joe Biden]], senador por [[Delaware]] desde 1973, como seu candidato à vice-presidência.<ref>{{Citar web|url=http://www.nytimes.com/2008/08/24/us/politics/24biden.html|título=Obama Chooses Biden as Running Mate|publicado=The New York Times|autor=Adam Nagourney e Jeff Zeleny|data=23-08-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref> Na Convenção Nacional Democrata em [[Denver]], [[Colorado]], Hillary Clinton pediu para que seus partidários apoiassem Obama, e ela e o ex-presidente [[Bill Clinton]] fizeram discursos na convenção em seu apoio.<ref>{{Citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/08/26/AR2008082603927.html|título='Barack Obama Is My Candidate'|publicado=The Washington Post|autor=Dan Balz|data=27-08-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.c-span.org/video/?280561-14/former-president-bill-clinton-2008-convention-speech|título=Former President Bill Clinton 2008 Convention Speech|publicado=C-SPAN|data=27-08-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref> Obama fez o discurso de aceitação como o candidato do Partido Democrata no estádio [[Sports Authority Field at Mile High]] para uma multidão de mais de {{Fmtn|75000}} pessoas; o discurso foi visto por mais de 38 milhões de telespectadores norte-americanos.<ref>{{Citar web|url=http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=92301409|título=Obama To Accept Nomination At Mile High Stadium|publicado=NPR|autor=Mara Liasson|data=07-07-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.reuters.com/article/us-usa-politics-ratings-idUSN2945249120080829|título=Obama acceptance speech believed to set TV record|publicado=Reuters|autor=Steve Gorman|data=29-08-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.csmonitor.com/USA/Politics/2008/0829/soaring-speech-from-obama-plus-some-specifics|título=Soaring speech from Obama, plus some specifics|publicado=The Christian Science Monitor|autor=Alexandra Marks|data=29-08-2008|acessodata=29-11-2016|wayb=20101120145851}}</ref>

Tanto nas primárias como na eleição geral, a campanha de Obama estabeleceu vários recordes de captação de recursos, principalmente na quantidade de pequenas doações.<ref>{{Citar web|url=http://abcnews.go.com/Politics/Vote2008/story?id=6397572&page=1|título=Final Fundraising Figure: Obama's $750M|publicado=ABC News|autor=Tahman Bradley|data=05-12-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/10/28/AR2008102803413.html|título=Obama Accepting Untraceable Donations|publicado=The Washington Post|autor=Matthew Mosk|data=29-10-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.factcheck.org/2008/03/obamas-small-donors/|título=Obama’s Small Donations|publicado=Fact Check|autor=Brooks Jackson|data=19-03-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref> Em 19 de junho de 2008, Obama se tornou o primeiro candidato presidencial de um partido principal a recusar o financiamento público de campanha desde que o sistema foi criado em 1976.<ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft2006200813.htm|título=Obama rejeita financiamento público, e rivais o acusam de não ter palavra|publicado=Folha de S. Paulo|obra=The New York Times|data=20-06-2008|acessodata=29-11-2016}}</ref>

John McCain foi nomeado o candidato do Partido Republicano e os dois participaram de três debates presidenciais em setembro e outubro de 2008.<ref>{{Citar web|url=http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes_eua/obama-e-mccain-discutem-temas-domesticos-em-terceiro-e-ultimo-debate-presidencial/n1237651347181.html|título=Obama e McCain discutem temas domésticos em terceiro e último debate presidencial|publicado=Ig|autor=Leandro Meireles Pinto|data=15-10-2008|acessodata=29-11-2016|wayb=20161202034111|urlmorta=sim}}</ref> Em 4 de novembro, Obama ganhou a presidência com 365 votos no [[Colégio eleitoral dos Estados Unidos|colégio eleitoral]], contra os 173 de John McCain.<ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/us_elections_2008/7697829.stm|título=US election results map|publicado=BBC|acessodata=29-11-2016}}</ref> Obama recebeu 52,9% dos votos populares e McCain ficou com 45,7%.<ref>{{Citar web|url=http://www.presidency.ucsb.edu/showelection.php?year=2008|título=Election of 2008|publicado=The American Presidency Project|acessodata=29-11-2016}}</ref> Obama obteve 69,4 milhões de votos, sendo o presidente mais votado da história dos Estados Unidos e o segundo presidente mais votado do mundo.<ref>{{Citar web|url=http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/vasto-mundo/quem-batera-o-campeao-mundial-de-votos-o-presidente-da-indonesia-susilo-yudhoyono/|título=Quem baterá o campeão mundial de votos, o presidente da Indonésia, Susilo Yudhoyono?|publicado=Veja|autor=Ricardo Setti|data=26-10-2011|acessodata=29-11-2016|wayb=20111103221252|urlmorta=sim}}</ref> Com sua eleição, tornou-se o primeiro afro-americano a ser eleito presidente dos EUA, bem como o quinto mais jovem.<ref>{{Citar web|url=http://www.history.com/topics/us-presidents/barack-obama|título=Barack Obama|publicado=History|acessodata=29-01-2016}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.bbc.com/portuguese/internacional-36484102|título=Seis razões que podem fazer as eleições dos EUA entrarem para a história|publicado=BBC|autor=Roland Hughes|data=08-06-2016|acessodata=29-11-2016}}</ref>

=== Eleição presidencial de 2012 ===
{{Artigo principal|Eleição presidencial nos Estados Unidos em 2012|Campanha presidencial de Barack Obama em 2012}}

[[Imagem:P112912PS-0444 - President Barack Obama and Mitt Romney in the Oval Office - crop.jpg|thumb|[[Mitt Romney]] e Obama no Salão Oval em 29 de novembro de 2012, após a primeira reunião entre os dois desde a reeleição de Obama.]]

Em 4 de abril de 2011, Obama anunciou formalmente sua campanha à reeleição em 2012 com um vídeo intitulado "''It Begins with Us''", que postou em seu site, e apresentou documentos eleitorais para a Comissão Eleitoral Federal.<ref>{{citar web|url=http://www.upi.com/Top_News/US/2011/04/04/Obama-announces-re-election-bid/UPI-95081301905800/?dailybrief|titulo=Obama announces re-election bid|publicado=UPI|data=04-04-2011|acessodata=29-11-2016|wayb=20110510011832}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.politico.com/story/2011/04/obama-launches-reelection-campaign-052457|titulo=Obama launches reelection campaign|publicado=Politico|autor=Glenn Thrush|data=04-04-2011|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/2011/POLITICS/04/04/obama.re.election.launch/|titulo=With short video, Obama launches bid for re-election|publicado=CNN|autor=Jessica Yellin|data=05-04-2011|acessodata=29-11-2016}}</ref> Como sendo o presidente em exercício, ele concorreu praticamente sem oposição nas primárias presidenciais do Partido Democrata.<ref>{{citar web|url=http://content.usatoday.com/communities/theoval/post/2012/04/this-just-in-obama-clinches-democratic-nomination/1#.WD4SztIrLIU|titulo=It's official: Obama clinches Democratic nomination|publicado=The Oval|obra=USA Today|autor=David Jackson|data=04-04-2012|acessodata=29-11-2016|wayb=20120404221430|urlmorta=sim}}</ref>

Na [[Convenção Nacional Democrata de 2012|Convenção Nacional Democrata]] em [[Charlotte (Carolina do Norte)|Charlotte]], [[Carolina do Norte]], o ex-presidente Bill Clinton nomeou formalmente Obama e Biden como os candidatos do Partido Democrata para presidente e vice-presidente na eleição geral, em que os seus principais adversários foram os republicanos [[Mitt Romney]], ex-governador de [[Massachusetts]], e o representante [[Paul Ryan]] de [[Wisconsin]].<ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/2012/09/05/politics/democratic-convention-wrap/index.html|titulo=Clinton says Obama offers a better path forward for America|publicado=CNN|obra=Tom Cohen|data=06-09-2012|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/election/2012/candidates.html|titulo=Candidates|publicado=CNN|acessodata=29-11-2016}}</ref>

Em 6 de novembro de 2012, Obama ganhou 332 votos no colégio eleitoral, superando os 270 votos necessários para que fosse reeleito presidente.<ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/election/2012/results/main/|titulo=Election 2012: Results|publicado=CNN|acessodata=29-11-2016}}</ref> Com 51,1% dos votos populares, Obama tornou-se o primeiro presidente democrata desde [[Franklin Delano Roosevelt]] a ganhar duas vezes a maioria dos votos populares.<ref>{{citar web|url=https://www.fec.gov/documents/1683/2012pres.pdf|titulo=Federal Elections 2012|publicado=Federal Election Commission|data=Julho de 2013|acessodata=29-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.thenation.com/article/obamas-3-million-vote-electoral-college-landslide-majority-states-mandate/|titulo=Obama’s 3 Million Vote, Electoral College Landslide, Majority of States Mandate|publicado=The Nation|autor=John Nichols|data=09-11-2012|acessodata=29-11-2016|wayb=20150706200145|urlmorta=sim}}</ref> O presidente Obama dirigiu-se aos apoiantes e voluntários no McCormick Place, em Chicago, após o anúncio da sua reeleição e disse: "Hoje à noite você votou pela ação, não pela política como de costume. Você nos elegeu para nos concentrarmos em seus trabalhos, não nos nossos. E eu estou ansioso para nas próximas semanas e meses trabalhar com líderes de ambos os partidos para enfrentar os desafios que só juntos nós podemos resolver".<ref>{{citar web|url=http://www.nydailynews.com/news/politics/president-obama-victory-speech-hopeful-america-article-1.1197895|titulo=Election 2012: President Obama gives victory speech in front of thousands in Chicago, 'I have never been more hopeful about America'|publicado=Daily News|autor=Kristen A. Lee|data=07-11-2012|acessodata=29-11-2016|wayb=20121109073355|urlmorta=sim}}</ref>

== Presidência ==
{{main|Presidência de Barack Obama}}
=== Primeiros dias ===
[[Imagem:US President Barack Obama taking his Oath of Office - 2009Jan20.jpg|thumb|Obama faz o juramento de posse como presidente, em 20 de janeiro de 2009.]]
Obama foi [[Posse de Barack Obama em 2009|empossado]] como o 44.º presidente em 20 de janeiro de 2009.<ref>{{citar web|url=http://archive.boston.com/bigpicture/2009/01/the_inauguration_of_president.html|titulo=The Inauguration of President Barack Obama|publicado=Boston.com|data=21-01-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em seus primeiros dias de mandato, Obama emitiu decretos e memorandos presidenciais para que as [[Forças Armadas dos Estados Unidos]] desenvolvessem planos de retirada das tropas no Iraque.<ref>{{citar web|url=http://www.chinadaily.com.cn/world/2009-01/23/content_7423535.htm|titulo=Obama asks Pentagon for responsible Iraq drawdown|publicado=China Daily|data=23-01-2009|acessodata=30-11-2016|wayb=20090807235627}}</ref> Ele ordenou o fechamento da [[Prisão de Guantánamo]], mas o Congresso impediu tal ato, recusando-se a apropriar dos recursos necessários e preveniu mover qualquer detento de Guantánamo para os Estados Unidos ou para outros países.<ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/2009/POLITICS/01/22/guantanamo.order/|titulo=Obama signs order to close Guantanamo Bay facility|publicado=CNN|autor=Ed Henry, Barbara Starr e Deirdre Walsh|data=22-01-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.nbcnews.com/id/wbna30826649#.WD5AhtIrLIU|titulo=Senate blocks transfer of Gitmo detainees|publicado=NBC News|obra=Associated Press|data=20-05-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.npr.org/2013/01/23/169922171/obamas-promise-to-close-guantanamo-prison-falls-short|titulo=Obama's Promise To Close Guantanamo Prison Falls Short|publicado=NPR|autor=Jackie Northam|data=23-01-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref> Com uma ordem executiva, reduziu o sigilo dado aos registros presidenciais, revogando a ordem executiva do presidente George W. Bush sobre esse assunto.<ref>{{citar web|url=http://www.whitehouse.gov/the_press_office/ExecutiveOrderPresidentialRecords/|titulo=Executive Order -- Presidential Records|publicado=White House|data=21-01-2009|acessodata=30-11-2016|wayb=20090122234307|urlmorta=sim}}</ref> Ele também revogou a proibição da ajuda federal às organizações internacionais de planejamento familiar que desempenhavam ou forneciam aconselhamento sobre o aborto.<ref>{{citar web|url=http://online.wsj.com/article/SB123272364299610287.html|titulo=Obama Lifts 'Gag Rule' on Family-Planning Groups|publicado=The Wall Street Journal|autor=Laura Meckler|data=23-01-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/01/23/AR2009012302814.html|titulo=Funding Restored to Groups That Perform Abortions, Other Care|publicado=The Washington Post|autor=Rob Stein e Michael Shear|data=24-01-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref>

[[Imagem:Barack Obama addresses joint session of Congress 2009-02-24.jpg|thumb|esquerda|220px|Obama discursando em sessão conjunta do Congresso, em 24 de fevereiro de 2009. Atrás dele estão [[Joe Biden]] e [[Nancy Pelosi]].]]

=== Política interna ===
==== Política econômica ====
Obama assumiu a presidência diante de uma severa crise financeira global iniciada em 2007 e da subsequente [[Grande Recessão]].<ref>{{citar web|url=http://money.cnn.com/2009/01/19/news/economy/obama_first_week/|titulo=Obama's top priority: the economy|publicado=CNN|autor=Ed Henry|data=19-01-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://abcnews.go.com/Business/Business/story?id=6568008&page=1|titulo=Obama Pushes Economic Plan, Saying It Can't Wait|publicado=ABC News|autor=Russel Goldman e Jake Tapper|data=05-01-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 17 de fevereiro de 2009, sancionou um pacote de estímulos de 787 bilhões de dólares, que aumentou os gastos federais para a saúde, infraestrutura, educação, incentivos fiscais e assistência direta. As disposições fiscais da lei reduziram temporariamente os impostos para cerca de 98% dos contribuintes, levando as taxas de imposto para os seus níveis mais baixos em sessenta anos.<ref>{{citar web|url=http://www.cbsnews.com/8301-503544_162-20002548-503544.html|titulo=What's Obama Doing to Your Taxes?|publicado=CBS News|autor=Stephanie Condon|data=15-04-2010|acessodata=30-11-2016|wayb=20100418022751|urlmorta=sim}}</ref><ref name="Economia">{{citar web|url=http://www.rollingstone.com/politics/news/in-defense-of-obama-20141008|titulo=In Defense of Obama|publicado=Rolling Stone|autor=Paul Krugman|data=08-10-2014|acessodata=30-11-2016|wayb=20141008153124|urlmorta=sim}}</ref> Obama pediu a aprovação de segundo grande pacote de estímulo em dezembro de 2009, mas nenhum grande segundo estímulo foi autorizado pelo legislativo.<ref>{{citar web|url=http://content.time.com/time/politics/article/0,8599,1946482,00.html|titulo=Calling for a New Stimulus, Obama Is Ready to Rumble|publicado=Time|autor=Michael Scherer|data=09-12-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> Obama também lançou um segundo resgate a montadoras norte-americanas, possivelmente salvando a [[General Motors]] e a [[Chrysler (divisão)|Chrysler]] da falência ao custo de 9,3 bilhões de dólares.<ref>{{citar web|url=http://www.usatoday.com/story/money/cars/2014/12/30/auto-bailout-tarp-gm-chrysler/21061251|titulo=Calling for a New Stimulus, Obama Is Ready to RumbleFinal tally: Taxpayers auto bailout loss $9.3B|publicado=USA Today|obra=Detroit Free Press|autor=Brent Snavely|data=30-12-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref> Para os proprietários em perigo de inadimplência de sua hipoteca devido a [[crise do subprime|crise do ''subprime'']], Obama executou vários programas assistenciais.<ref>{{citar web|url=http://money.cnn.com/2012/09/14/real_estate/obama-housing-market/|titulo=Obama's housing scorecard|publicado=CNN|obra=Detroit Free Press|autor=Les Christie|data=16-10-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/news/where-we-live/wp/2015/05/08/homeowners-get-more-time-to-take-advantage-of-hamp-harp/?utm_term=.e34078f622dc|titulo=Homeowners get more time to take advantage of HAMP, HARP|publicado=The Washington Post|autor=Kathy Orton|data=08-05-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> As taxas de juros a curto prazo permaneceram perto de zero em grande parte da presidência de Obama, e a [[Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos|Reserva Federal]] não aumentou as taxas de juros até dezembro de 2015.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2015/12/17/business/economy/fed-interest-rates.html?_r=0|titulo=Fed Raises Key Interest Rate for First Time in Almost a Decade|publicado=The New York Times|autor=Binyamin Appelbaum|data=16-12-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

[[Imagem:Barack Obama signs American Recovery and Reinvestment Act of 2009 on February 17.jpg|thumb|Obama sancionando a Lei de Recuperação e Reinvestimento, em 17 de fevereiro de 2009.]]

Houve um aumento sustentado da taxa de desemprego durante a primeira parte de seu mandato, chegando a um pico de 10,1% em outubro de 2009.<ref>{{citar web|url=http://data.bls.gov/pdq/SurveyOutputServlet?request_action=wh&graph_name=LN_cpsbref3|titulo=Labor Force Statistics from the Current Population Survey|publicado=Bureau of Labor Statistics|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.bls.gov/opub/mlr/2011/03/art1full.pdf|titulo=Unemployment remains high in 2010|publicado=U.S. Labor Market|autor=Eleni Theodossiou e Steven F. Hipple|data=Março de 2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> O desemprego caiu no decorrer do tempo e, em outubro de 2015, estava em 5,1%.<ref name="Economia CNN">{{citar web|url=http://money.cnn.com/gallery/news/economy/2015/10/28/obama-economy-10-charts/|titulo=Obama's economy in 10 charts|publicado=CNN|autor=Heather Long|data=12-01-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref> Porém, a recuperação da Grande Recessão foi marcada por uma menor taxa de participação da força de trabalho, e os economistas atribuíram este acontecimento ao envelhecimento da população e as pessoas que permanecem estudando por mais tempo.<ref>{{citar web|url=http://www.usnews.com/news/the-report/articles/2015/07/16/unemployment-is-low-but-more-workers-are-leaving-the-workforce|titulo=Where Are All the Workers?|publicado=U.S. News|autor=Andrew Soergel|data=16-07-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> A recuperação também revelou a crescente [[desigualdade econômica|desigualdade de renda]], que o governo Obama destacou como um grande problema.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2015/02/17/upshot/inequality-has-actually-not-risen-since-the-financial-crisis.html|titulo=Inequality Has Actually Not Risen Since the Financial Crisis|publicado=The New York Times|autor=David Leonhardt|data=17-02-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2015/02/20/business/economy/obamas-economic-report-focuses-on-income-inequality.html|titulo=Obama’s Economic Report Focuses on Income Inequality|publicado=The New York Times|autor=John Harwood|data=19-02-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> O salário mínimo federal aumentou para 7,25 de dólares por hora e, em seu segundo mandato, Obama advogou pelo aumento para 12 dólares por hora.<ref>{{citar web|url=http://money.cnn.com/2009/07/24/news/economy/minimum_wage/|titulo=Minimum wage hike: More money or fewer jobs?|publicado=CNN|autor=Aaron Smith|data=27-07-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://thehill.com/policy/finance/other/241019-dems-bet-on-push-for-12-min-wage-ahead-of-2016|titulo=Dems bet 2016 on $12 minimum wage|publicado=The Hill|autor=Tim Devaney|data=05-05-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> O governo ampliou as condições para que mais trabalhadores recebam por horas extras, duplicando o salário mínimo acima da quantia que os empregadores estão isentos de pagar horas extras de {{Fmtn|23660}} dólares anuais para US$ {{Fmtn|47476}}.<ref>{{citar web|url=http://www.politico.com/story/2016/05/obama-administration-unveils-major-rule-to-raise-wages-223294|titulo=White House details sweeping measure to raise wages|publicado=Politico|autor=Marianne Levine|data=17-05-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref>

[[Imagem:Obama Boehner State of the Union 2011.jpg|thumb|esquerda|240px|Obama cumprimentando [[John Boehner]], presidente da Câmara dos Representantes, durante o [[discurso sobre o Estado da União]] de 2011.]]

O crescimento do PIB voltou no terceiro trimestre de 2009, expandindo-se a um ritmo de 1,6%, seguido por um aumento de 5,0% no quarto trimestre. O crescimento continuou em 2010, apresentando um aumento de 3,7% no primeiro trimestre, com ganhos menores durante o restante do ano.<ref>{{citar web|url=http://bea.gov/national/nipaweb/TableView.asp?SelectedTable=1&ViewSeries=NO&Java=no&Request3Place=N&3Place=N&FromView=YES&Freq=Qtr&FirstYear=2009&LastYear=2010&3Place=N&Update=Update&JavaBox=no#Mid|titulo=National Income and Product Accounts Table|publicado=Bureau of Economic Analysis|data=22-11-2011|acessodata=30-11-2016|wayb=20111214114211|urlmorta=sim}}</ref> O PIB do país cresceu consistentemente cerca de 2% em 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015.<ref name="Economia CNN" /><ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/economia-dos-eua-cresce-24-em-2015.html|titulo=Economia dos EUA cresce 2,4% em 2015|publicado=G1|data=29-01-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref> Entretanto, a renda mediana das famílias caiu para {{Fmtn|53600}} dólares em 2014, abaixo dos {{Fmtn|57400}} em 2007, pouco antes do início da Grande Recessão.<ref name="Economia CNN" />

A dívida do governo dos EUA cresceu substancialmente durante a Grande Recessão a medida que as receitas caíram, e Obama, em grande parte, evitou as políticas de austeridade seguidas por muitos países europeus.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2013/06/17/business/economy/for-g-8-meeting-talk-of-economy-but-syria-looms-large.html|titulo=Lines Blur in U.S.-Europe Debate on Austerity|publicado=The New York Times|autor=Jackie Calmes|data=16-06-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref> A dívida do governo cresceu de 52% do PIB quando Obama assumiu o cargo em 2009 para 74% em 2014.<ref name="Economia CNN" /> Depois de retomarem o controle da Câmara nas [[Eleições nos Estados Unidos em 2010|eleições de 2010]], os republicanos exigiram cortes nos gastos em troca do aumento do teto da dívida, o limite estatutário sobre o montante total da dívida que o Tesouro pode emitir. A [[Crise do limite de dívida dos Estados Unidos de 2011|crise do limite de dívida de 2011]] desenvolveu-se quando Obama e os congressistas democratas exigiram um aumento do teto da dívida que não incluísse cortes nos gastos.<ref>{{citar web|url=http://thehill.com/blogs/on-the-money/budget/156425-white-house-maintains-call-for-clean-debt-ceiling-hike-despite-obama-comments|titulo=White House: Obama hasn't changed on 'clean' debt vote|publicado=The Hill|autor=Peter Schroeder|data=15-04-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> Obama concordou em negociar com os republicanos, mas as negociações eventualmente entraram em colapso devido a diferenças ideológicas.<ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/politics/obamas-evolution-behind-the-failed-grand-bargain-on-the-debt/2012/03/15/gIQAHyyfJS_story.html|titulo=Obama’s evolution: Behind the failed ‘grand bargain’ on the debt|publicado=The Washington Post|autor=Peter Wallsten, Lori Montgomery e Scott Wilson|data=17-03-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2012/04/01/magazine/obama-vs-boehner-who-killed-the-debt-deal.html|titulo=Obama vs. Boehner: Who Killed the Debt Deal?|publicado=The New York Times|autor=Matt Bai|data=28-03-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref> O Congresso aprovou uma legislação que elevou o teto da dívida, previu cortes de gastos domésticos e militares, e estabeleceu um comitê bipartidário para propor novos cortes. Como o comitê não chegou a um acordo, os cortes de gastos domésticos e militares conhecidos como "sequestro" entraram em vigor a partir de 2013.<ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/2013/02/06/politics/cnn-explains-sequestration/|titulo=CNN Explains: Sequestration|publicado=CNN|autor=Matt Smith|data=19-02-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em outubro de 2013, com os republicanos e democratas incapazes de chegarem a um acordo, o governo fechou por duas semanas. Obama sancionou a lei que aumentou o teto da dívida, evitando assim um inédito calote.<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/economia/obama-assina-lei-que-aumenta-teto-da-divida-publica-americana-evita-calote-dos-eua-10397693|titulo=Obama assina lei que aumenta teto da dívida pública americana e evita calote dos EUA|publicado=O Globo|autor=Flávia Barbosa|data=17-10-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2013/10/17/us/congress-budget-debate.html|titulo=Republicans Back Down, Ending Crisis Over Shutdown and Debt Limit|publicado=The New York Times|autor=Jonathan Weisman e Ashley Parker|data=16-10-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 2015, o Congresso aprovou e Obama sancionou um projeto de lei que estabeleceu metas de gastos e suspendeu o limite da dívida até 2017.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2015/10/27/us/politics/congress-and-white-house-near-deal-on-budget.html|titulo=Congress Strikes a Budget Deal With President|publicado=The New York Times|autor=David M. Herszenhorn|data=26-10-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

==== Reforma do sistema de saúde ====
[[Imagem:Obama signs health care-20100323.jpg|thumb|240px|Obama sancionando a [[Patient Protection and Affordable Care Act|Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente]], em 23 de março de 2010.]]

Obama sancionou em março de 2010 a [[Patient Protection and Affordable Care Act|Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente]], popularmente conhecida como ''Obamacare''. A legislação proíbe as seguradoras de variar o preço dos planos com base no histórico clínico ou sexo, se recusar a assegurar um paciente muito caro, e exige que todos devem aderir a um plano de saúde.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/01/nova-lei-de-saude-obamacare-entra-em-vigor-nos-eua.html|titulo=Nova lei de saúde, Obamacare entra em vigor nos EUA|publicado=G1|obra=AFP|data=01-01-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 2016, o programa cobria aproximadamente 23 milhões de pessoas com seguro de saúde através de uma combinação de bolsas de saúde do estado e uma extensão do ''[[Medicaid]]''.<ref>{{citar web|url=https://www.cbo.gov/publication/51385|titulo=Federal Subsidies for Health Insurance Coverage for People Under Age 65: 2016 to 2026|publicado=Congressional Budget Office|data=24-03-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref> A iniciativa reduziu a taxa de pessoas sem seguro de saúde de aproximadamente 16% em 2010 para 9% até 2015.<ref name=CDC1>{{citar web|url=http://www.cdc.gov/nchs/fastats/health-insurance.htm|titulo=National Center for Health Statistics|publicado=Centers for Disease Control and Prevention|acessodata=30-11-2016}}</ref>

Os democratas apoiaram esmagadoramente a lei, enquanto nenhum republicano na Câmara e apenas alguns no Senado votaram a favor.<ref name="Economia" /><ref name="Oposição ao Obamacare" /> Os republicanos, principalmente na Câmara do Representantes, tentaram revogar, difundir ou atrasar a reforma sessenta vezes durante o mandato de Obama, mas sem sucesso.<ref name="Oposição ao Obamacare">{{citar web|url=https://www.fas.org/sgp/crs/misc/R43289.pdf|titulo=Legislative Actions to Repeal, Defund, or Delay the Affordable Care Act|publicado=Congressional Research Service|data=10-11-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref> Os críticos ao ''Obamacare'' argumentam que a lei era uma tentativa de controlar excessivamente a vida privada das pessoas, aumentaria os custos dos planos de saúde e o déficit do país, e que era inconstitucional.<ref>{{citar web|url=http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/tag/obamacare/|titulo=O que você precisa saber sobre a reforma da saúde nos Estados Unidos|publicado=Guia do Estudante|autor=Ana Prado|data=06-07-2012|acessodata=30-11-2016|wayb=20161201082120|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=https://newrepublic.com/article/113994/obamacare-implementation-conservatives-brace-it-working|titulo=Conservatives Brace for the Possibility Obamacare Won't Totally Suck|publicado=New Republic|autor=Jonathan Cohn|data=23-07-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em junho de 2015, a Suprema Corte decidiu por seis a três que a lei era constitucional.<ref>{{citar web|url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/25/internacional/1435242145_474489.html|titulo=Suprema Corte respalda reforma de Obama na saúde|publicado=El País|autor=Marc Bassets|data=27-06-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

[[Imagem:Barack Obama visiting victims of 2012 Aurora shooting.jpg|thumb|235px|esquerda|Obama encontrando-se com vítimas do [[massacre em Aurora em 2012]].]]

==== Controle da venda de armas ====
Obama pediu a aprovação de medidas para controlar a venda de armas após vários tiroteios em massa, mas não conseguiu aprovar uma legislação importante neste sentido. Em 2009, quando os democratas controlavam tanto o Senado quanto a Câmara dos Representantes, Obama discutiu o restabelecimento da Proibição Federal de Armas de Assalto, mas na época não fez um forte esforço para sua aprovação.<ref>{{citar web|url=http://www.thefiscaltimes.com/Articles/2013/01/17/Why-Congress-Wimped-Out-on-the-Assault-Weapons-Ban|titulo=Why Congress Wimped Out on the Assault Weapons Ban|publicado=The Fiscal Times|autor=Eric Pianin|data=17-01-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em janeiro de 2013, um mês após o [[tiroteio na escola primária de Sandy Hook]], Obama assinou 23 ordens executivas para aumentar o controle de armas e delineou uma série de propostas abrangentes sobre o assunto, incluindo a proibição da compra de fuzis de assalto e de carregadores de alta capacidade, a verificação dos antecedentes dos compradores de armas, e a introdução de penas mais severas para traficantes de armas.<ref>{{citar web|url=http://www.bbc.co.uk/news/world-us-canada-21049942|titulo=US gun debate: Obama unveils gun control proposals|publicado=BBC|data=16-01-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://noticias.terra.com.br/mundo/estados-unidos/obama-assina-decretos-para-controlar-compra-de-armas-e-pede-acao-ao-congresso,e6cb45c0b244c310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html|titulo=Obama assina decretos para controlar compra de armas e pede ação ao Congresso|publicado=Terra|data=16-01-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/interactive/2013/01/16/us/obama-gun-control-proposal.html|titulo=What's in Obama's Gun Control Proposal|publicado=The New York Times|data=16-01-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref>

Sem o apoio do Congresso para aprovar suas propostas, em parte devido ao poder de ativistas da [[Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos|Segunda Emenda]] e ao ''lobby'' da [[Associação Nacional de Rifles|NRA]], Obama anunciou em janeiro de 2016 novas ações executivas que estenderam os requisitos de verificação de antecedentes a mais vendedores de armas.<ref>{{citar web|url=http://www.theguardian.com/us-news/2015/jun/19/gun-reform-obama-not-optimistic-political-realities-congress|titulo=Despite Charleston killings, moves towards US gun control at a standstill|publicado=The Guardian|autor=Dan Roberts e Sabrina Siddiqui|data=19-06-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/2016/01/05/politics/obama-gun-control-executive-action/?iid=ob_lockedrail_bottomlist&iref=obinsite|titulo=Obama announces gun control executive action (full transcript)|publicado=CNN|data=05-01-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em meados de 2016, ele reconheceu que sua "maior frustração" enquanto presidente foi a falta de avanço no controle de armas.<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/mundo/obama-falta-de-avanco-na-lei-de-armas-nos-eua-maior-frustracao-16933286|titulo=Obama: Falta de avanço na lei de armas nos EUA é ‘maior frustração’|publicado=O Globo|data=24-07-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref>

==== Suprema Corte ====
Durante os dois primeiros anos de seu mandato, Obama nomeou duas mulheres para a [[Suprema Corte dos Estados Unidos|Suprema Corte]]. [[Sonia Sotomayor]] foi confirmada pelo Senado em 6 de agosto de 2009, e [[Elena Kagan]] foi confirmada em 5 de agosto de 2010, elevando o número de mulheres na Corte para três, a maior composição feminina da história deste tribunal.<ref>{{citar web|url=http://www.cnn.com/2009/POLITICS/08/06/sonia.sotomayor/|titulo=Senate confirms Sonia Sotomayor for Supreme Court|publicado=CNN|data=06-08-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.theledger.com/article/20101004/news/10045042|titulo=New Era Begins on High Court: Kagan Takes Place as Third Woman|publicado=The Ledger|obra=Associated Press|autor=Mark Shermant|data=04-10-2010|acessodata=30-11-2016|wayb=20110511082718|urlmorta=sim}}</ref> Em 2015, com a morte do juiz [[Antonin Scalia]], Obama indicou [[Merrick Garland]], mas a maioria republicana de senadores negou-se a considerar uma indicação do presidente.<ref>{{citar web|url=http://www.conjur.com.br/2016-nov-07/futuro-suprema-corte-virou-fator-decisivo-eleicoes-eua|titulo=Futuro da Suprema Corte tornou-se fator decisivo nas eleições dos EUA|publicado=Consultor Jurídico|autor=João Ozorio de Melo|data=07-11-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref>

==== Energia e meio ambiente ====
[[Imagem:Barack Obama speaks at Nellis AFB 2009-05-27 2.jpg|thumb|230px|Obama discursando em frente a painéis produtores de energia solar, em maio de 2009.]]

Em setembro de 2009, o governo propôs novos regulamentos para usinas de energia, fábricas e refinarias de petróleo, em uma tentativa de limitar as emissões de [[gases de efeito estufa]] e reduzir o [[aquecimento global]].<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2009/10/01/science/earth/01epa.html|titulo=E.P.A. Moves to Curtail Greenhouse Gas Emissions|publicado=The New York Times|autor=John M. Broder|data=01-10-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://phys.org/news/2009-10-epa-smokestack-greenhouse-gases.html|titulo=US moves to limit industrial greenhouse gas emissions|publicado=Phys|obra=Associated Press|autor=Dina Cappiello|data=01-10-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> A produção de energia cresceu em seu mandato, bem como a produção de petróleo, impulsionada em grande parte por investimentos privados em terras privadas, e o governo assumiu um papel amplamente neutro nesse desenvolvimento.<ref>{{citar web|url=http://money.cnn.com/2015/01/28/news/economy/obama-oil-boom/|titulo=The Obama oil boom|publicado=CNN|autor=Chris Isidore|data=28-01-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> O governo Obama promoveu o crescimento da [[energia renovável]], e a geração de [[energia solar]] triplicou durante seu mandato.<ref>{{citar web|url=http://news.yahoo.com/house-passes-bill-freeing-u-oil-exports-senate-161742293.html|titulo=Congress kills U.S. oil export ban, boosts solar, wind power|publicado=Yahoo|obra=Reuters|autor=Timothy Gardner|data=18-12-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://thehill.com/policy/energy-environment/288340-obama-makes-new-push-on-solar-power|titulo=Obama makes new push on solar power|publicado=The Hill|autor=Timothy Cama|data=19-07-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref> Com a [[explosão da plataforma Deepwater Horizon]] em abril de 2010, seu governo impôs as maiores multas aplicadas após crimes ambientais na história do país.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/11/bp-pagara-multa-de-us-45-bilhoes-por-vavazamento-de-oleo-em-2010.html|título=BP pagará multa de US$ 4,5 bilhões por vazamento de óleo em 2010|obra=G1|data=15-11-2012|acessodata=19-09-2013}}</ref> Em março de 2015, Obama vetou uma proposta que autorizava a construção do oleoduto Keystone X, alegando que este causaria danos nocivos ao meio ambiente.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/11/1703319-obama-veta-em-definitivo-projeto-de-oleoduto-entre-canada-e-eua.shtml|titulo=Obama veta em definitivo projeto de oleoduto entre Canadá e EUA|publicado=Folha de S. Paulo|autor=Marcelo Ninio|data=06-11-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em setembro de 2016, os Estados Unidos ratificaram sua participação no [[Acordo de Paris (2015)|Acordo de Paris]].<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/09/estados-unidos-ratificam-acordo-do-clima-assinado-em-paris.html|titulo=Estados Unidos e China ratificam acordo do clima assinado em Paris|publicado=G1|data=03-09-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref>

[[Imagem:White House rainbow colors to celebrate June 2015 SCOTUS same-sex marriage ruling.jpeg|thumb|esquerda|230px|A [[Casa Branca]] iluminada com as cores da bandeira arco-íris no dia em que a Suprema Corte [[Obergefell v. Hodges|decidiu]] que o casamento entre pessoas do mesmo sexo era um [[Direitos fundamentais|direito fundamental]].]]

==== Direitos LGBT ====
Em outubro de 2009, Obama sancionou uma lei que passou a considerar os crimes motivados por [[identidade de gênero]] ou [[orientação sexual]] como [[crime de ódio]].<ref>{{citar web|url=http://articles.cnn.com/2009-10-28/politics/hate.crimes_1_crimes-gay-rights-human-rights-campaign?_s=PM:POLITICS|titulo=Obama signs hate crimes bill into law|publicado=CNN|data=28-10-2009|acessodata=30-11-2016|wayb=20110715052759|urlmorta=sim}}</ref> No final de 2010, revogou a política ''Don't ask, don't tell'', de 1993, que impedia que gays e lésbicas assumidos servissem nas Forças Armadas.<ref>{{citar web|url=http://www.whitehouse.gov/blog/2010/12/22/president-signs-repeal-dont-ask-dont-tell-out-many-we-are-one|titulo=The President Signs Repeal of "Don't Ask Don't Tell": "Out of Many, We Are One"|publicado=White House|autor=Jesse Lee|data=22-12-2010|acessodata=30-11-2016|wayb=20101225051110}}</ref> Em 9 de maio de 2012, Obama tornou-se o primeiro presidente no exercício de suas funções a declarar publicamente seu apoio pessoal a legalização do [[casamento entre pessoas do mesmo sexo]].<ref>{{citar web|url=http://www.huffingtonpost.com/2012/05/09/obama-gay-marriage_n_1503245.html|titulo=Obama Backs Gay Marriage|publicado=The Huffington Post|autor=Sam Stein|data=09-05-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em seu discurso de posse de 2013, ele pediu plena igualdade para os gays norte-americanos&nbsp;—a primeira vez que um presidente mencionou os direitos dos homossexuais ou a palavra "gay" em um discurso de posse.<ref>{{citar web|url=http://www.politico.com/story/2013/01/first-inaugural-use-of-the-word-gay-86499.html#ixzz2Idac3ubt|titulo=First inaugural use of the word 'gay'|publicado=Politico|autor=Kevin Robillard|data=21-01-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.huffingtonpost.com/2013/01/21/obama-inauguration-speech-stonewall-gays_n_2520962.html#slide=892590|titulo=Obama Inauguration Speech Makes History With Mention Of Gay Rights Struggle, Stonewall Uprising|publicado=The Huffington Post|data=21-01-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref>

Em 2013, o governo Obama pediu para a Suprema Corte que se pronunciasse a favor de casais do mesmo sexo nos casos ''Hollingsworth v. Perry'' (sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo)<ref name="huffpo-amicus">
{{citar web|url=http://www.huffingtonpost.com/2013/02/28/obama-gay-marriage_n_2783912.html|titulo=Obama Administration: Gay Marriage Ban Unconstitutional In Prop. 8 Supreme Court Case|publicado=The Huffington Post|autor=Ryan J. Reilly|data=28-02-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref> e ''United States v. Windsor'' (sobre a [[Lei de Defesa do Matrimônio]]).<ref name="cnn-amicus">{{citar web|url=http://www.cnn.com/2013/02/22/politics/supreme-court-marriage|titulo=Obama administration weighs in on defense of marriage law|publicado=CNN|autor=Bill Mears|data=27-02-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em abril de 2015, após a Suprema Corte decidir durante o julgamento do caso ''[[Obergefell v. Hodges]]'' que o casamento entre pessoas do mesmo sexo era um direito fundamental, Obama afirmou: "Esta decisão afirma o que milhões de americanos já acreditam em seus corações: Quando todos os americanos são tratados como iguais, somos todos mais livres".<ref>{{citar web|url=https://www.whitehouse.gov/the-press-office/2015/06/26/remarks-president-supreme-court-decision-marriage-equality|titulo=Remarks by the President on the Supreme Court Decision on Marriage Equality|publicado=The White House|data=26-06-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

==== Reforma judicial e drogas ====
[[Imagem:President Barack Obama visiting the El Reno Federal Correctional Institution.jpg|miniaturadaimagem|Obama visitando uma prisão federal de [[Nevada]], em julho de 2015.]]

O governo Obama tomou algumas medidas para reformar o sistema de justiça criminal em um momento em que muitos em ambos os partidos sentiram que os EUA tinham ido longe demais na prisão de infratores da legislação antidrogas.<ref>{{citar web|url=http://www.politico.com/magazine/story/2015/12/barack-obama-criminal-justice-pardons-213435|titulo=On Pardons, Obama’s the Stingiest President Since John Adams|publicado=Politico|autor=Bill Keller|data=13-12-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Seguindo uma diretiva do Departamento de Justiça, o governo Obama geralmente optou por não processar ou investigar pessoas que usaram maconha em estados que optaram por legalizá-la, apesar de qualquer uso de maconha permanecer ilegal sob a legislação federal;<ref>{{citar web|url=http://www.csmonitor.com/USA/Justice/2015/0504/Supreme-Court-prods-Obama-administration-in-Colorado-marijuana-dispute-video|titulo=Supreme Court prods Obama administration in Colorado marijuana dispute (+video)|publicado=The Christian Science Monitor|autor=Warren Richey|data=04-05-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.justice.gov/opa/documents/medical-marijuana.pdf|titulo=MEMORANDUM FOR SELECTED UNITED STATES ATTORNEYS|publicado=Department of Justice|data=19-10-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2009/10/20/us/20cannabis.html|titulo=U.S. Won’t Prosecute in States That Allow Medical Marijuana|publicado=The New York Times|autor=David Stout e Solomon Moore|data=19-10-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=https://thinkprogress.org/breaking-justice-department-wont-challenge-state-marijuana-laws-announces-major-shift-in-law-a9c26fb721d0#.nnwvldmnh|titulo=BREAKING: Justice Department Won’t Challenge State Marijuana Laws, Announces Major Shift In Law Enforcement Policy|publicado=Think Progress|autor=Nicole Flatow|data=29-08-2013|acessodata=30-11-2016|arquivourl=https://archive.is/rSTWE|arquivodata=12-12-2016|urlmorta=sim}}</ref> entretanto, alguns liberais e libertários criticaram Obama por continuar ou mesmo expandir a [[guerra contra as drogas]], particularmente no que diz respeito a maconha medicinal.<ref>{{citar web|url=http://www.forbes.com/sites/jacobsullum/2015/01/01/is-obama-finally-ready-to-dial-back-the-war-on-drugs/2/#68739f527be9|titulo=Is Obama Finally Ready To Dial Back The War On Drugs?|publicado=Forbes|autor=Jacob Sullum|data=01-01-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.rollingstone.com/politics/news/obamas-war-on-pot-20120216|titulo=Obama's War on Pot|publicado=Rolling Stone|autor=Tim Dickinson|data=16-02-2012|acessodata=30-11-2016|wayb=20120217100112|urlmorta=sim}}</ref> Para os anos finais de sua presidência, Obama priorizou a reforma do sistema penal, anunciando, em novembro de 2015, medidas que objetivavam a reinserção de presos e a redução da população carcerária.<ref>{{citar web|url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/16/internacional/1437069179_466370.html|titulo=Obama põe o foco nas injustiças do sistema penal dos EUA|publicado=El País|autor=Pablo X. de Sandoval|data=17-07-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/02/internacional/1446487659_105800.html|titulo=Obama dá guinada em favor das políticas de reinserção de presos|publicado=El País|autor=Cristina F. Pereda|data=02-11-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

Recorrendo ao seu poder de perdão presidencial, Obama perdoou ou reduziu as penas de centenas de presos alegadamente não violentos, majoritariamente envolvidos com drogas, usando este poder para perdoar mais presidiários do que os últimos dez presidentes juntos.<ref>{{citar web|url=http://www.msn.com/pt-pt/noticias/mundo/eua-%20obama-perdoou-mais-presidi%C3%A1rios-que-os-%C3%BAltimos-dez-presidentes-juntos/ar-AAiitzG?li=BBoPEwD|titulo=EUA. Obama perdoou mais presidiários que os últimos dez presidentes juntos|publicado=MSN|obra=Jornal I|autor=Sebastião Bugalho|data=31-08-2016|acessodata=30-11-2016|wayb=20161201143533|urlmorta=sim}}</ref> Em 2016, o governo anunciou que buscaria eliminar gradualmente o uso de prisões privadas por considerá-las "injustas e punitivas".<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2016/08/19/us/us-to-phase-out-use-of-private-prisons-for-federal-inmates.html?_r=0|titulo=U.S. to Phase Out Use of Private Prisons for Federal Inmates|publicado=The New York Times|autor=Charlie Savage|data=18-08-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://justificando.com/2016/08/19/governo-dos-eua-entende-que-prisoes-privadas-sao-mais-inseguras-e-punitivas-e-decide-fecha-las/|titulo=Governo dos EUA entende que prisões privadas são mais “inseguras e punitivas” e decide fechá-las|publicado=Justificando|data=19-08-2016|acessodata=30-11-2016|wayb=20160821085022|urlmorta=sim}}</ref>

==== Imigração ====
Desde o início de seu mandato, Obama apoiou uma reforma imigratória abrangente, incluindo um caminho para que muitos imigrantes ilegais recebessem a cidadania. No entanto, Obama centrou-se em outros assuntos no decorrer do [[111º Congresso dos Estados Unidos|111.º Congresso]], de maioria democrata.<ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/08/10/AR2009081001797.html|titulo=Obama Says Immigration Reform Is a Priority, but Won't Happen Soon|publicado=The Washington Post|autor=Cheryl W. Thompson e William Booth|data=11-08-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> Ao final de tal Congresso, apoiou a aprovação do ''[[DREAM Act]]'', que legalizaria jovens sem documentos que cumpriam determinados requisitos, como uma inscrição universitária ou nas Forças Armadas; o projeto foi aprovado pelos representantes, mas não conseguiu superar uma [[Obstrucionismo|obstrução]] no Senado.<ref>{{citar web|url=https://www.jn.pt/feeds/lusa/eua-congresso-aprova-dream-act-na-proxima-sessao---obama-1686444.html|titulo=EUA: Congresso aprova "Dream Act" na próxima sessão - Obama|publicado=Jornal de Notícias|data=15-10-2010|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 2012, Obama implementou uma política que protegeu cerca de setecentos mil imigrantes ilegais da deportação; a política aplicou-se apenas para aqueles que foram trazidos ao país antes de completarem dezesseis anos.<ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/politics/obamas-2012-daca-move-offers-a-window-into-pros-and-cons-of-executive-action/2014/11/30/88be7a36-7188-11e4-893f-86bd390a3340_story.html|titulo=Obama’s 2012 DACA move offers a window into pros and cons of executive action|publicado=The Washington Post|autor=Jerry Markon e Sandhya Somashekhar|data=30-11-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 2014, Obama anunciou uma nova ordem executiva que protegeria outros quatro milhões de imigrantes ilegais da deportação, mas a medida foi derrubada pela justiça.<ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/news/wonk/wp/2014/11/19/your-complete-guide-to-obamas-immigration-order/|titulo=Your complete guide to Obama’s immigration executive action|publicado=The Washington Post|autor=Max Ehrenfreund|data=20-11-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2016/06/24/us/immigration-obama-supreme-court.html|titulo=For Obama, Supreme Court Defeat Upends a Legacy on Immigration|publicado=The New York Times|autor=Michael D. Shear e Trip Gabriel|data=23-03-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref> Apesar das ações executivas para proteger alguns indivíduos, as deportações de imigrantes ilegais continuaram. Um recorde de quatrocentos mil deportações ocorreu em 2012, embora o número de deportações caiu durante o segundo mandato de Obama.<ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/politics/obama-struggling-with-immigration-rules-and-cruelties-of-deportation/2016/01/18/5c2d4258-bba7-11e5-b682-4bb4dd403c7d_story.html|titulo=Obama struggling with immigration rules and cruelties of deportation|publicado=The Washington Post|autor=David Nakamura|data=19-01-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref> Depois de ter aumentado desde 1990, o número de imigrantes ilegais que viviam nos Estados Unidos estabilizou em torno de 11,5 milhões de indivíduos durante a presidência de Obama, abaixo de um pico de 12,2 milhões registrado em 2007.<ref>{{citar web|url=http://www.pewresearch.org/fact-tank/2015/11/19/5-facts-about-illegal-immigration-in-the-u-s/|titulo=5 facts about illegal immigration in the U.S.|publicado=Pew Research|autor=Jeans Manuel Krogsta, Jeffrey S. Passel e D'Vera Cohn|data=03-11-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref>

=== Política externa ===
{{AP|Política externa de Barack Obama}}
[[Imagem:Obama international agreements and air strikes.png|thumb|360px|Mapa mundial mostrando os acordos internacionais e ações militares sob o governo Obama:<br /> {{div col}}{{Legenda2|#e75a0d|[[Guerra do Iraque|Guerra]] encerrada}}<br /> {{Legenda2|#000000|[[Guerra do Afeganistão (2001–2021)|Guerra]] continuada}}<br /> {{Legenda2|#ec1e1e|Ataques aéreos ou com drones}}<br /> {{Legenda2|#0000ff|Acordo de livre comércio assinado e ratificado}}<br /> {{Legenda2|#15d9db|Acordo de livre comércio assinado}}<br /> {{Legenda2|#0eba3a|Acordo climático alcançado}}<br /> {{Legenda2|#ea1eec|Sanções aliviadas}}<br /> {{Legenda2|#f1d700|Sanções continuaram}}<br /> {{Legenda2|#7a0fe7|Principais aliados militares}}{{div col end}}]]

Obama herdou uma [[Guerra do Afeganistão (2001–2021)|guerra no Afeganistão]], uma [[Guerra do Iraque|guerra no Iraque]] e uma "[[Guerra ao Terror]]" global lançada pelo presidente Bush após os [[ataques de 11 de setembro]]. Obama pediu um "novo começo" nas relações entre o mundo islâmico e os Estados Unidos, e descontinuou o uso do termo "Guerra ao Terror" em favor do termo "Operação de Contingência no Exterior".<ref>{{citar web|url=http://www.cnn.com/2009/POLITICS/06/04/egypt.obama.speech/index.html|titulo=Obama in Egypt reaches out to Muslim world|publicado=CNN|data=04-06-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2009/06/05/world/middleeast/05prexy.html|titulo=Addressing Muslims, Obama Pushes Mideast Peace|publicado=The New York Times|autor=Jeff Zeleny e Alan Cowell|data=04-06-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/mundo/governo-obama-quer-aposentar-expressao-guerra-global-contra-terror-diz-jornal-3136662|titulo=Governo Obama quer aposentar a expressão 'guerra global contra o terror', diz jornal|publicado=O Globo|data=25-03-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> Obama prosseguiu uma estratégia de "pegada leve" no [[Oriente Médio]] que enfatizava as [[Força especial|forças especiais]], ataques de drones, e diplomacia ao invés da ocupação de tropas terrestres.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2012/11/18/world/middle-east-challenges-obamas-light-footprint.html|titulo=Even With a ‘Light Footprint,’ It’s Hard to Sidestep the Middle East|publicado=The New York Times|autor=David E. Sanger|data=17-11-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref> No entanto, as forças norte-americanas continuaram a combater organizações militantes islâmicas como a [[Al-Qaeda]], [[Estado Islâmico do Iraque e do Levante]], e [[Al-Shabaab]] nos termos da Autorização para Uso da Força Militar Contra Terroristas, aprovada pelo Congresso em 2001.<ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/politics/us-to-expand-support-in-kenya-somalia-for-counterterrorism-operations/2015/07/25/b6f386f0-3210-11e5-97ae-30a30cca95d7_story.html|titulo=Obama commits U.S. to intensified fight against terrorists in East Africa|publicado=The Washington Post|autor=Juliet Eilperin e Kevin Sieff|data=25-07-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://thehill.com/policy/defense/238619-gop-obama-war-request-is-dead|titulo=GOP: Obama war request is dead|publicado=The Hill|autor=Scott Wong|data=13-04-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Obama também defendeu a não [[proliferação nuclear]] e negociou com êxito acordos de redução de armas com o Irã e a Rússia.<ref>{{citar web|url=http://www.latimes.com/world/middleeast/la-fg-obama-nuclear-2-20150404-story.html|titulo=Iran nuclear deal is key to Obama's nonproliferation agenda|publicado=Los Angeles Times|autor=Christi Parsons|data=03-04-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

Em 2015, Obama descreveu a "Doutrina Obama", o termo utilizado para descrever seus princípios enquanto presidente na política externa, como "vamos nos engajar, mas preservamos todas as nossas capacidades".<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2015/04/06/opinion/thomas-friedman-the-obama-doctrine-and-iran-interview.html?ref=opinion&_r=0|titulo=Iran and the Obama Doctrine|publicado=The New York Times|autor=Thomas L. Friedman|data=05-04-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Além disso, autodescreveu-se como um [[Internacionalismo|internacionalista]] que rejeita o [[isolacionismo]] e é influenciado pelo [[Realismo político|realismo]] e pelo intervencionismo liberal.<ref>{{citar web|url=http://www.theatlantic.com/magazine/archive/2016/04/the-obama-doctrine/471525/|titulo=The Obama Doctrine|publicado=The Atlantic|autor=Jeffrey Goldberg|data=Abril de 2016|acessodata=30-11-2016}}</ref>

==== Iraque e Afeganistão ====
Durante a eleição presidencial de 2008, Obama criticou fortemente a Guerra do Iraque.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2008/07/16/us/politics/15cnd-obama.html|titulo=Obama and McCain Duel Over Iraq|publicado=The New York Times|autor=John M. Broder|data=16-07-2008|acessodata=30-11-2016}}</ref> Ao assumir o cargo, ele anunciou que as forças de combate dos Estados Unidos deixariam o Iraque em agosto de 2010, com entre 35 a 50 mil soldados permanecendo como conselheiros e instrutores, abaixo dos aproximadamente 150 mil soldados norte-americanos no país no início de 2009.<ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/02/27/AR2009022700566.html|titulo=Obama Sets Timetable for Iraq Withdrawal, Calling It Part of Broader Middle East Strategy|publicado=The Washington Post|autor=Karen DeYoung|data=28-02-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.bbc.com/news/world-middle-east-11107739|titulo=Iraq war in figures|publicado=BBC|data=14-12-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> Embora Obama tenha considerado deixar uma força de alguns milhares de soldados no Iraque para combater a al-Qaeda e apoiar o governo local, líderes iraquianos pediram que os soldados norte-americanos se retirassem totalmente de seu país.<ref>{{citar web|url=http://www.usatoday.com/story/news/world/2014/01/12/many-iraq-war-gains-now-lost-or-threatened/4393439/|titulo=U.S. war gains in Iraq now lost or threatened|publicado=USA Today|autor=Oren Dorell|data=12-01-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em meados de dezembro de 2011, apenas 150 soldados permaneceram para trabalhar na embaixada dos Estados Unidos.<ref>{{citar web|url=http://www.reuters.com/article/2011/12/18/us-iraq-withdrawal-idUSTRE7BH03320111218|titulo=Last U.S. troops leave Iraq, ending war|publicado=Reuters|autor=Joseph Logan|data=16-12-2011|acessodata=30-11-2016|wayb=20111218070138|urlmorta=sim}}</ref> Entretanto, os americanos iniciaram em 2014 sua [[Intervenção militar no Iraque (2014–presente)|campanha militar contra o Estado Islâmico]] (ou EI), e, em junho de 2015, havia 3,5 mil soldados norte-americanos servindo no Iraque como conselheiros das forças antiEI na guerra civil iraquiana.<ref>{{citar web|url=http://www.politico.com/story/2015/06/iraq-barack-obama-us-military-combat-forces-islamic-state-118842|titulo=Obama's Iraq quagmire|publicado=Politico|autor=Bryan Bender, Nahal Toosi e Philip Ewin|data=10-06-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

Enquanto Obama retirou tropas no Iraque, ele aumentou a presença militar dos EUA no Afeganistão no início de sua presidência. Em 2009, Obama anunciou que a presença militar dos EUA no Afeganistão seria reforçada em 17 mil novos soldados até o verão daquele ano.<ref>{{citar web|url=http://www.theaustralian.news.com.au/story/0,25197,25074581-2703,00.html|titulo=Obama launches Afghanistan surge|publicado=The Australian|autor=Amanda Hodge|data=19-02-2009|acessodata=30-11-2016|wayb=20090219134205|urlmorta=sim}}</ref> Os secretários [[Robert Gates]] e [[Hillary Clinton]], além do chefe do Estado-Maior Michael Mullen, defenderam mais tropas, e Obama despachou soldados adicionais após um longo processo de revisão.<ref>{{citar web|url=http://www.news10.net/news/national/story.aspx?storyid=53827|titulo=Gates: More Troops for Afghanistan|publicado=News 10|data=27-01-2009|acessodata=30-11-2016|wayb=20110723221101|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2009/12/06/world/asia/06reconstruct.html?mtrref=undefined&gwh=7330F20DDBF11E919912DB2E73D9B40C&gwt|titulo=How Obama Came to Plan for ‘Surge’ in Afghanistan|publicado=The New York Times|autor=Peter Baker|data=05-12-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> O número de soldados norte-americanos no Afeganistão chegou ao seu ápice de 100 mil em 2010.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/interactive/2011/06/22/world/asia/american-forces-in-afghanistan-and-iraq.html|titulo=American Forces in Afghanistan and Iraq|publicado=The New York Times|autor=Alan McLean e Archie Tse|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 2012, os EUA e o Afeganistão assinaram um acordo de parceria estratégica em que a principal operação de combate foi entregue às forças afegãs.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2012/05/02/world/asia/obama-lands-in-kabul-on-unannounced-visit.html?_r=2&ref=barackobama|titulo=Obama Signs Pact in Kabul, Turning Page in Afghan War|publicado=The New York Times|autor=Mark Landler|data=01-05-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2012/04/09/world/asia/deal-reached-on-controversial-afghan-night-raids.html|titulo=Obama's Iraq quagmire|publicado=The New York Times|autor=Alissa J. Rubin|data=08-04-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 2014, Obama anunciou que a maioria das tropas deixaria o Afeganistão até o final de 2016, com uma pequena força remanescente na embaixada dos EUA.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2014/05/28/world/asia/us-to-complete-afghan-pullout-by-end-of-2016-obama-to-say.html|titulo=U.S. Troops to Leave Afghanistan by End of 2016|publicado=The New York Times|autor=Mark Landler|data=27-05-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref> No início de 2015, o exército dos EUA terminou a [[Operação Liberdade Duradoura]] e começou a [[Missão Apoio Resoluto]], em que passaram a desempenhar mais um papel de treinamento, embora algumas operações de combate continuaram.<ref>{{citar web|url=http://www.npr.org/sections/parallels/2014/12/31/374216408/after-years-of-conflict-u-s-mission-shifts-in-afghanistan|titulo=After Years Of Conflict, U.S. Mission Shifts In Afghanistan|publicado=NPR|autor=Tom Bowman|data=31-12-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em outubro de 2015, Obama anunciou que soldados permaneceriam indefinidamente no Afeganistão para apoiar o governo afegão na guerra civil contra o Talibã, a Al-Qaeda e o Estado Islâmico.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2015/10/16/world/asia/obama-troop-withdrawal-afghanistan.html|titulo=In Reversal, Obama Says U.S. Soldiers Will Stay in Afghanistan to 2017|publicado=The New York Times|autor=Mattew Rosenberg e Michael D. Shear|data=15-10-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em julho de 2016, Obama informou que 8,4 mil soldados permaneceriam no Afeganistão até o final de seu mandato.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2016/07/07/world/asia/obama-afghanistan-troops.html|titulo=Obama Says He Will Keep More Troops in Afghanistan Than Planned|publicado=The New York Times|autor=Mark Landler|data=06-07-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref>

[[Imagem:Barack Obama on the telephone with Hassan Rouhani.jpg|thumb|esquerda|Obama conversando por telefone com o presidente iraniano [[Hassan Rouhani]], em setembro de 2013.]]

==== Acordo nuclear com o Irã ====
{{AP|Plano de Ação Conjunto Global}}

O Irã e os EUA possuíam uma [[Relações entre Estados Unidos e Irã|relação instável]] desde a [[Revolução Iraniana]] e a [[Crise dos reféns americanos no Irã|crise de reféns]], e as tensões continuaram devido a questões como o [[programa nuclear iraniano]] e o alegado patrocínio iraniano ao terrorismo.<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/mundo/eua-ira-seis-decadas-de-relacoes-instaveis-3381014|titulo=EUA e Irã: seis décadas de relações instáveis|publicado=O Globo|data=04-12-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em seu mandato, Obama focou em negociações com o Irã sobre o status de seu programa nuclear, trabalhando com os outros países do [[P5+1]] para adotar um acordo multilateral.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2009/08/02/magazine/02Iran-t.html|titulo=The Making of an Iran Policy|publicado=The New York Times|autor=Roger Cohen|data=30-07-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> A posição de Obama diferiu dramaticamente da posição mais agressiva de seu antecessor Bush, bem como das posições declaradas pela maioria dos rivais de Obama na campanha eleitoral de 2008.<ref>{{citar web|url=http://content.time.com/time/specials/packages/article/0,28804,2044176_2044193_2044190,00.html|titulo=George W. Bush and the Axis of Evil|publicado=Time|autor=Frances Romero|data=25-01-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2007/07/24/AR2007072401534_pf.html|titulo=Obama Debate Comments Set Off Firestorm|publicado=The Washington Post|autor=Tom Raum|data=24-07-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em junho de 2013, [[Hassan Rouhani]] venceu a eleição presidencial iraniana e pediu a continuação das conversações sobre o programa nuclear de seu país. Em novembro de 2013, o Irã e o P5+1 anunciaram um acordo provisório, e, em abril de 2015, os negociadores anunciaram que um [[acordo quadro]] havia sido alcançado.<ref>{{citar web|url=http://www.cbsnews.com/media/iran-nuclear-agreement-timeline/4/|titulo=Iran nuclear agreement: A timeline|publicado=CBS News|autor=Tom Raum|data=14-07-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2015/04/03/world/middleeast/iran-nuclear-talks.html|titulo=Iran Agrees to Detailed Nuclear Outline, First Step Toward a Wider Deal|publicado=The New York Times|autor=Michael R. Gordon e David E. Sanger|data=02-04-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Segundo os termos acordados, o Irã concordou em impor limites ao seu programa nuclear e fornecer acesso aos inspetores da [[Agência Internacional de Energia Atómica]], enquanto os EUA e outros países concordaram em reduzir as sanções contra o Irã.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/interactive/2015/03/31/world/middleeast/simple-guide-nuclear-talks-iran-us.html|titulo=The Iran Nuclear Deal – A Simple Guide|publicado=The New York Times|autor=William J. Broad e Sergio Peçanha|data=15-01-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Enquanto Obama saudou os resultados das negociações como sendo um passo rumo a um mundo mais esperançoso, o acordo recebeu ampla oposição dos republicanos que, juntamente com o premiê israelense [[Benjamin Netanyahu]], se opuseram fortemente às negociações e tentaram sem sucesso aprovar uma resolução no Congresso que o rejeitasse.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2015/03/10/world/asia/white-house-faults-gop-senators-letter-to-irans-leaders.html|titulo=G.O.P. Senators’ Letter to Iran About Nuclear Deal Angers White House|publicado=The New York Times|autor=Peter Baker|data=09-03-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.reuters.com/article/2015/07/14/us-iran-nuclear-idUSKCN0PM0CE20150714|titulo=Iran deal reached, Obama hails step towards 'more hopeful world'|publicado=Reuters|autor=Parisa Hafezi, Louis Charbonneau, John Irish e Arshad Mohammed|data=14-07-2015|acessodata=30-11-2016|wayb=20150714062436|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/2015/07/14/politics/iran-nuclear-deal/|titulo=Landmark deal reached on Iran nuclear program|publicado=CNN|autor=Jethro Mullen e Nic Robertson|data=15-07-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

==== Líbia ====
Quando os protestos antigovernamentais eclodiram em [[Benghazi]], [[Líbia]], em fevereiro de 2011, o governo de [[Muammar Gaddafi]] respondeu com força militar.<ref>{{citar web|url=http://www.aljazeera.com/news/africa/2011/02/201122214042786138.html|titulo=Nations condemn Libyan crackdown|publicado=Al Jazeera|data=22-02-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> O governo Obama inicialmente resistiu aos apelos para tomar medidas duras, mas cedeu depois que a [[Liga Árabe]] solicitou a intervenção ocidental na Líbia.<ref>{{citar web|url=http://www.foxnews.com/politics/2011/02/22/administration-urged-squeez-libya-concrete-action/|titulo=Obama Administration Urged to Squeeze Libya, Take Concrete Action|publicado=Fox News|data=22-02-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.guardian.co.uk/world/2011/mar/17/libya-no-fly-zone-united-nations|titulo=Libya crisis: Britain, France and US prepare for air strikes against Gaddafi|publicado=The Guardian|autor=Ewen MacAskill, Nicholas Watt, Ian Black, Ed Pilkington e Luke Harding|data=17-03-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em março de 2011, a reação internacional à repressão militar de Gaddafi culminou em uma [[Resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas|resolução da ONU]] para impor uma [[zona de exclusão aérea]] na Líbia. Obama autorizou a participação de militares norte-americanos nos [[Intervenção militar na Líbia em 2011|ataques aéreos]] com o objetivo destruir as capacidades de defesa aérea do governo líbio para proteger os civis e impor uma zona de exclusão aérea.<ref>{{citar web|url=http://www.cnn.com/2011/WORLD/africa/03/28/libya.us.military.capabilities/|titulo=US providing 'unique capabilities' to the Libya mission|publicado=CNN|autor=Jennifer Rizzo|data=29-03-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> A intervenção foi liderada pela OTAN, mas a [[Suécia]] e três nações árabes também participaram da missão.<ref>{{citar web|url=http://www.whitehouse.gov/the-press-office/2011/03/28/remarks-president-address-nation-libya|titulo=Remarks by the President in Address to the Nation on Libya|publicado=The White House|data=28-03-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> Com o apoio da coalizão, os rebeldes tomaram [[Trípoli]] em agosto de 2011.<ref>{{citar web|url=http://www.aljazeera.com/news/africa/2011/08/201182282315305270.html|titulo=Libyan diaspora celebrates fall of Tripoli|publicado=Al Jazeera|data=22-08-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> A campanha militar no país culminou na queda do regime de Gaddafi, mas a Líbia passou por turbulências internas, resultando em uma [[Guerra Civil Líbia (2014–presente)|guerra civil]] iniciada em 2014.<ref>{{citar web|url=http://www.bbc.com/news/world-africa-32360586|titulo=Libya crisis: Obama appeals to Gulf states|publicado=BBC|data=18-04-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> A intervenção de Obama na Líbia provocou críticas de membros do Congresso e deu início a um debate sobre a aplicabilidade da [[Resolução dos Poderes de Guerra]].<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2011/06/16/us/politics/16powers.html|titulo=Libya crisis: Obama appeals to Gulf statesWhite House Defends Continuing U.S. Role in Libya Operation|publicado=The New York Times|autor=Charlie Savage e Mark Landler|data=15-06-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em setembro de 2012, militantes islâmicos atacaram um complexo diplomático dos EUA em Benghazi, matando o embaixador [[Christopher Stevens]] e três outros norte-americanos.<ref>{{citar web|url=http://www.guardian.co.uk/world/2012/sep/22/libyan-protesters-militia-benghazi|titulo=Libyan protesters force Islamist militia out of Benghazi|publicado=The Guardian|autor=Conal Urquhart|data=22-09-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref> Os republicanos criticaram fortemente a atuação do governo no ataque de Benghazi, e estabeleceram uma comissão na Câmara para investigar o ocorrido.<ref>{{citar web|url=http://www.politico.com/story/2015/07/president-obama-libya-diplomat-peter-bodde-119816|titulo=Obama picks new top diplomat to Libya|publicado=Politico|autor=Sarah Wheaton|data=07-07-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

==== Rússia ====
[[Imagem:Dmitry Medvedev 1 April 2009-1.jpg|thumb|A primeira reunião entre [[Dmitry Medvedev]] e Barack Obama antes da cúpula do [[G20]] em [[Londres]], em 1 de abril de 2009.]]

Em 2009, Obama pediu por um "reinício" nas relações com a [[Rússia]], que havia deteriorado-se com a [[guerra Russo-Georgiana]] de 2008.<ref name="Relações EUA - Rússia">{{citar web|url=http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-02-19/obama-putin|titulo=Obama Saw Too Late Putin’s Return Would Undermine Reset|publicado=Bloomberg|autor=Mike Dorning|data=19-02-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Enquanto Bush havia conseguido a [[expansão da OTAN]] em antigos países do [[Bloco do Leste]], Obama deu mais ênfase na criação de uma parceria de longo prazo com a Rússia.<ref>{{citar web|url=http://www.reuters.com/article/2009/04/01/us-nato-enlargement-sb-idUSTRE5304ZU20090401|titulo=After Balkans duo, NATO enlargement to slow|publicado=Reuters|autor=Mark John|data=01-04-2009|acessodata=30-11-2016|wayb=20151120081344|urlmorta=sim}}</ref> Obama e o presidente russo [[Dmitry Medvedev]] trabalharam juntos em um novo tratado para reduzir e monitorar armas nucleares, a adesão da Rússia à [[Organização Mundial do Comércio]] e ações antiterrorismo.<ref name="Relações EUA - Rússia" /> Em 8 de abril de 2010, Obama e Medvedev assinaram o novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas, um importante acordo de controle de armas nucleares que reduziu os estoques de armas nucleares de ambos os países e estabeleceu um regime de monitoramento.<ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/2010/POLITICS/04/08/obama.russia.treaty/index.html|titulo=Obama, Russian president sign arms treaty|publicado=CNN|data=08-04-2010|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 2012, com a entrada da Rússia na OMC, Obama normalizou as relações comerciais com o país.<ref>{{citar web|url=https://www.reuters.com/article/us-usa-russia-trade-idUSBRE8BJ0XB20121220|titulo=Obama grants Russia "permanent normal trade relations"|publicado=Reuters|autor=Doug Palmer|data=20-12-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref>

No entanto, as relações EUA e Rússia declinaram quando [[Vladimir Putin]] retornou à presidência, em maio de 2012.<ref name="Relações EUA - Rússia" /> A [[Intervenção militar da Rússia na Ucrânia (2014–presente)|intervenção]] da Rússia na [[Ucrânia]] em 2014 e a [[Adesão da Crimeia à Federação Russa|anexação]] da [[Crimeia]] no mesmo ano levaram a uma forte condenação por Obama e outros líderes ocidentais, que impuseram sanções aos líderes russos, contribuindo para uma crise financeira no país.<ref name="Relações EUA - Rússia" /><ref>{{citar web|url=http://www.reuters.com/article/2015/07/30/us-usa-russia-sanctions-idUSKCN0Q42H720150730|titulo=U.S. imposes more Russian and Ukrainian sanctions|publicado=Reuters|autor=Yeganeh Torbati|data=30-07-2015|acessodata=30-11-2016|wayb=20150802051153|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.economist.com/blogs/economist-explains/2014/12/economist-explains-16|titulo=What’s gone wrong with Russia’s economy|publicado=The Economist|data=16-12-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref> Alguns membros do Congresso de ambos os partidos também pediram para que os EUA armassem as forças ucranianas, mas Obama resistiu em tornar-se estreitamente envolvido na [[guerra Civil no Leste da Ucrânia]], iniciada em abril de 2014.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2015/06/12/world/europe/defying-obama-many-in-congress-press-to-arm-ukraine.html|titulo=Defying Obama, Many in Congress Press to Arm Ukraine|publicado=The New York Times|autor=Jennifer Steinhauer e David M. Herszenhorn|data=11-06-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 2016, após vários incidentes na segurança cibernética, o governo Obama acusou formalmente a Rússia de se engajar numa [[Interferência russa na eleição presidencial nos Estados Unidos em 2016|campanha para minar as eleições norte-americanas]], e impôs sanções a algumas pessoas e organizações ligadas ao país.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2016/10/08/us/politics/us-formally-accuses-russia-of-stealing-dnc-emails.html|titulo=U.S. Says Russia Directed Hacks to Influence Elections|publicado=The New York Times|autor=David E. Sanger e Charlie Savange|data=07-10-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.nytimes.com/2016/12/29/us/politics/russia-election-hacking-sanctions.html?_r=0|titulo=Obama Strikes Back at Russia for Election Hacking|publicado=The New York Times|autor=David E. Sanger|data=29-12-2016|acessodata=11-04-2017}}</ref>

[[Imagem:Obama and Biden await updates on bin Laden.jpg|thumb|esquerda|O presidente Obama, juntamente com os membros da equipe de segurança nacional, recebem atualizações sobre a [[Operação Lança de Netuno]], em 1 de maio de 2011.]]
==== Osama bin Laden ====
{{Artigo principal|Morte de Osama bin Laden}}

O governo Obama lançou uma operação bem-sucedida que resultou na morte de [[Osama bin Laden]], líder da al-Qaeda, responsável pelos ataques de 11 de setembro e vários outros ataques terroristas. Iniciando com informações recebidas em julho de 2010, a inteligência desenvolvida pela CIA ao longo dos próximos meses determinou o que eles acreditavam ser o esconderijo de bin Laden em [[Abbottabad]], [[Paquistão]].<ref name="NYT-clues">{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2011/05/03/world/asia/03intel.html?pagewanted=all|titulo=Behind the Hunt for Bin Laden|publicado=The New York Times|autor=Mark Mazzetti, Helene Cooper e Peter Baker|data=02-05-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> O diretor da CIA, [[Leon Panetta]], reportou essas informações a Obama em março de 2011.<ref name="NYT-clues" /> Em uma reunião com seus assessores de segurança nacional ao longo das próximas seis semanas, Obama rejeitou um plano de bombardear o complexo, e autorizou um "ataque cirúrgico", que seria conduzido pela [[Navy SEALs]], uma força de operações especiais da [[Marinha dos Estados Unidos|Marinha]].<ref name="NYT-clues" /> As reações ao anúncio da bem sucedida operação, ocorrida em 1 de maio de 2011 e que também resultou na apreensão de documentos, foram positivas em todas as linhas partidárias e em muitos países ao redor do mundo.<ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/politics/osama-bin-laden-is-killed-by-us-forces-in-pakistan/2011/05/01/AFXMZyVF_story.html|titulo=Osama bin Laden buried at sea after being killed by U.S. forces in Pakistan|publicado=The Washington Post|autor=Philip Rucker, Scott Wilson e Anne E. Kornblut|data=12-05-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.newsday.com/news/breaking/official-offers-details-of-bin-laden-raid-1.2853079|titulo=Official offers details of bin Laden raid|publicado=Newsday|data=02-05-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.bloomberg.com/news/2011-05-02/death-of-bin-laden-may-strengthen-obama-s-hand-in-domestic-foreign-policy.html|titulo=Death of Bin Laden May Strengthen Obama’s Hand in Domestic, Foreign Policy|publicado=Bloomberg|autor=Mike Dorning|data=02-05-2011|acessodata=30-11-2016|wayb=20141022080031}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.npr.org/2011/05/02/135919728/world-reaction-to-osama-bin-ladens-death|titulo=World Reaction To Osama Bin Laden's Death|publicado=NPR|data=02-05-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref>

==== Guerra civil síria ====
A [[Síria]] foi um dos países mais afetados pela [[Primavera Árabe]], e na segunda metade de março de 2011 grandes protestos antigovernamentais estavam sendo realizados.<ref>{{citar web|url=https://www.theguardian.com/world/interactive/2011/mar/22/middle-east-protest-interactive-timeline|titulo=Arab spring: an interactive timeline of Middle East protests|publicado=The Guardian|autor=Garry Blight, Sheila Pulham e Paul Torpey|data=05-01-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref> Apesar da Síria ter sido um adversário dos Estados Unidos há muito tempo, Obama argumentou que uma ação militar unilateral para derrubar o regime de [[Bashar al-Assad]] seria um erro.<ref>{{citar web|url=http://www.abc.net.au/news/2012-03-07/obama-warns-against-military-action-in-syria/3872982|titulo=Obama seeks to calm 'beat of war' over Syria, Iran|publicado=ABC|data=06-03-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref> Conforme os protestos continuavam, o país entrou em uma [[Guerra civil síria|guerra civil]] prolongada, e os Estados Unidos apoiaram a [[oposição síria]] contra o regime de Assad.<ref>{{citar web|url=http://www.theatlantic.com/infocus/2012/06/syrias-civil-war/100319/|titulo=Syria's Civil War|publicado=The Atlantic|autor=Alan Taylor|data=14-06-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref name="Guerra civil na Síria">{{citar web|url=http://news.yahoo.com/analysis-syria-deployment-obama-crosses-own-red-line-071956227--politics.html|titulo=Analysis: Obama crosses own red line with Syrian deployment|publicado=Yahoo|obra=Associated Press|autor=Julie Pace|data=31-10-2015|acessodata=30-11-2016|wayb=20151104015448|urlmorta=sim}}</ref> As críticas dos EUA a Assad se intensificaram após o [[ataque químico de Ghouta]] em 2013, resultando eventualmente em um acordo apoiado pelos russos em que o governo sírio renunciou às suas armas químicas.<ref name="Guerra civil na Síria 2">{{citar web|url=http://www.vox.com/2015/9/14/9319293/syrian-refugees-civil-war|titulo=Syria's civil war: a brief history|publicado=Vox|autor=Zack Beauchamp|data=02-10-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em meio ao caos da guerra civil síria, um grupo [[Fundamentalismo islâmico|fundamentalista]] conhecido como [[Estado Islâmico do Iraque e do Levante|Estado Islâmico]] (EI) tomou o controle de grandes porções do país e do Iraque.<ref>{{citar web|url=http://www.theguardian.com/world/2015/may/21/isis-palmyra-syria-islamic-state|titulo=Isis 'controls 50% of Syria' after seizing historic city of Palmyra|publicado=The Guardian|autor=Kareem Shaheen|data=21-05-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> A partir de 2014, o governo Obama lançou ataques aéreos contra o Estado Islâmico e treinou militantes da oposição, enquanto continuava a se opor ao regime sírio.<ref name="Guerra civil na Síria" /><ref name="Guerra civil na Síria 2" /> A Rússia lançou [[Intervenção russa na Guerra Civil Síria|sua própria intervenção militar]] para ajudar as forças de Bashar al-Assad, criando uma complicada múltipla [[guerra por procuração]], embora norte-americanos e russos tenham cooperado no combate ao EI.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2016/08/07/world/middleeast/military-syria-putin-us-proxy-war.html|titulo=Military Success in Syria Gives Putin Upper Hand in U.S. Proxy War|publicado=The New York Times|autor=Mark Mazzetti, Anne Barnard e Eric Schmitt|data=06-08-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em novembro de 2015, Obama anunciou um plano para reassentar pelo menos dez mil refugiados sírios nos Estados Unidos.<ref>{{citar web|url=https://www.theguardian.com/us-news/2015/nov/26/obama-americans-welcome-syrian-refugees-pilgrims|titulo=Obama calls on Americans to welcome Syrian refugees as latter-day Pilgrims|publicado=The Guardian|obra=Reuters|data=26-11-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

==== Reaproximação com Cuba ====
{{AP|Degelo cubano}}
[[Imagem:Handshake between the President and Cuban President Raúl Castro.jpg|thumb|Aperto de mãos entre Obama e o líder cubano [[Raúl Castro]], em abril de 2015.]]

O governo Obama buscou uma reaproximação diplomática com [[Cuba]], país que os EUA haviam [[Embargo dos Estados Unidos a Cuba|embargado]] desde os anos 1960, após a [[Revolução Cubana]] e a [[Crise dos mísseis de Cuba]]. A partir da primavera de 2013, foram realizadas reuniões secretas entre ambos os países, com reuniões acontecendo em locais neutros como Canadá e Vaticano.<ref>{{citar web|url=http://www.reuters.com/article/2014/12/17/us-cuba-usa-reconstruction-idUSKBN0JV2DM20141217|titulo=Secret talks in Canada, Vatican City led to Cuba breakthrough|publicado=Reuters|autor=Warren Strobel e Lesley Wroughton|data=17-12-2014|acessodata=30-11-2016|wayb=20141217191054|urlmorta=sim}}</ref> O Vaticano foi consultado inicialmente em 2013, quando o [[Papa Francisco]] aconselhou os países a trocarem prisioneiros como um gesto de boa vontade.<ref name="Cuba">{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/world/national-security/secret-diplomacy-with-cuba-ended-in-breakthrough-deal/2014/12/17/c51b3ed8-8614-11e4-a702-fa31ff4ae98e_story.html|titulo=Secret U.S.-Cuba diplomacy ended in landmark deal on prisoners, future ties|publicado=The Washington Post|autor=Carol Morello e Karen DeYoung|data=17-12-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 10 de dezembro de 2013, o presidente cubano [[Raúl Castro]], em um momento público significativo, apertou a mão e cumprimentou Obama durante o velório de Nelson Mandela.<ref>{{citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/news/article-2521146/Nelson-Mandela-memorial-service-World-leaders-gather-South-Africa-remember-president.html|titulo=Twitter fury over Dave's selfie with Obama and a flirty Dane: Backlash over leaders' picture at Mandela memorial service that left Michelle VERY unamused|publicado=The Daily Mail|autor=Hugo Gye e Simon Tomlinson|data=10-12-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em dezembro de 2014, Cuba liberou Alan Gross em troca dos demais membros do [[Cinco cubanos]].<ref name="Cuba" />

Obama ordenou no final de 2014 o restabelecimento de laços diplomáticos com Cuba. Ele afirmou que estava normalizando as relações porque o embargo econômico tinha sido ineficaz para persuadir Cuba a desenvolver uma sociedade democrática.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2014/12/18/world/americas/us-cuba-relations.html|titulo=U.S. to Restore Full Relations With Cuba, Erasing a Last Trace of Cold War Hostility|publicado=The New York Times|autor=Peter Baker|data=17-12-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em maio de 2015, Cuba foi retirada da lista produzida pelos EUA de [[Países patrocinadores do terrorismo internacional segundo os Estados Unidos|países patrocinadores do terrorismo]], e, em agosto do mesmo ano, os EUA e Cuba reabriram suas respectivas embaixadas.<ref>{{citar web|url=http://www.nbcnews.com/news/us-news/u-s-officially-removes-cuba-state-sponsor-terrorism-list-n366621|titulo=U.S. Officially Removes Cuba From State Sponsors of Terrorism List|publicado=NBC News|autor=Andrea Mitchell e Katie Wall|data=29-05-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.cnn.com/2015/08/14/world/u-s--embassy-reopens-cuba-havana/|titulo=Raising of Old Glory in Havana expected to help heal old wounds|publicado=CNN|autor=Patrick Oppmann|data=14-08-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Obama tornou-se, em março de 2016, o primeiro presidente dos EUA a visitar Cuba desde [[Calvin Coolidge]].<ref>{{citar web|url=http://bigstory.ap.org/article/f720c854ada84ffe8269b32a6e6d994e/eyeing-new-future-us-cubans-await-visit-obama|titulo=Obama arrives in Cuba for what he calls a "historic visit"|publicado=The Big Story|autor=Julie Pace e Michael Weissenstein|data=21-03-2016|acessodata=30-11-2016|wayb=20160320093928|urlmorta=sim}}</ref>

== Imagem cultural e política ==
[[Imagem:Barack Obama Whitehouse.gov no. 44 slideshow image.jpg|thumb|Foto oficial do primeiro mandato de Obama, em 2009.]]

A história da família de Obama, o início da sua vida, a sua criação e educação na [[Ivy League]] diferem profundamente dos políticos afro-americanos que iniciaram suas carreiras na [[década de 1960]] através da participação nos [[Movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos|movimentos dos direitos civis]].<ref>{{citar web|url=http://www.washingtonmonthly.com/features/2004/0411.wallace-wells.html|titulo=The Great Black Hope|publicado=Washington Montly|autor=Benjamin Wallace-Wells|data=Novembro de 2004|acessodata=30-11-2016|wayb=20080513153556|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.iht.com/articles/2007/12/28/america/obama.php|titulo=A member of a new generation, Obama walks a fine line|publicado=Herald Tribune|autor=Janny Scott|data=28-12-2007|acessodata=30-11-2016|wayb=20080117005009|urlmorta=sim}}</ref> Expressando perplexidade sobre perguntas se era "suficientemente negro", Obama disse durante uma reunião com a Associação Nacional dos Jornalistas Negros em agosto de 2007 que "ainda estamos presos nessa noção de que se você apelar para os brancos, então deve haver algo de errado".<ref>{{citar web|url=http://pqasb.pqarchiver.com/newsday/access/1322008241.html?dids=1322008241:1322008241&FMT=ABS&FMTS=ABS:FT|titulo=In One Country, a Dual Audience|publicado=Newsday|autor=Les Payne|data=19-08-2007|acessodata=30-11-2016|wayb=20080915033412|urlmorta=sim}}</ref> Michael Eric Dyson, professor de Georgetown, era crítico e simpatizante da forma como Obama tratou da questão racial, indicando que seus discursos e ações sobre a disparidade racial e justiça foram um tanto relativos e relutantes quando, especialmente em seu segundo mandato, a violência racial exigiu uma ação presidencial imediata e diálogo.{{sfn|Dyson|2016|p=275}}

Obama é frequentemente referido como um orador excepcional.<ref>{{citar web|url=http://www.theage.com.au/world/a-classic-orator-obama-learnt-from-the-masters-20081129-6nf1.html|titulo=A classic orator, Obama learnt from the masters|publicado=The Age|autor=Charlotte Higgins|data=30-11-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20081218154747|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.thestar.com/living/article/551538|titulo=New emotion dubbed 'elevation'|publicado=The Star|autor=Diana Zlomislic|data=11-12-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20081212193736}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.huffingtonpost.com/richard-greene/obama-is-americas-3rd-gre_b_813868.html|titulo=Obama Is America’s Third Greatest Presidential Orator in Modern Era|publicado=The Hufington Post|autor=Richard Greene|data=25-01-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> Durante seu período de transição para a presidência e após assumi-la, fez uma série de discursos semanais em vídeo divulgados pela internet.<ref>{{citar web|url=http://www.youtube.com/user/ChangeDotGov|titulo=ChangeDotGov|publicado=You Tube|autor=Les Payne|acessodata=30-11-2016|wayb=20100220004338}}</ref> Obama também possui contas no [[Facebook]], [[Twitter]] e [[Instagram]].<ref>{{citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-3891480/Obama-hand-social-media-accounts-new-president.html|titulo=How the new President gets their social media accounts: White House reveals @POTUS accounts will be wiped clean - but the new incumbent gets to keep Obama's 11m followers|publicado=Daily Mail|obra=Associated Press|data=01-11-2016|acessodata=30-11-2016}}</ref> Todas as suas contas, exceto uma no Facebook e outra no Twitter, são geridas por um projeto de organização comunitária que defende sua agenda.<ref>{{citar web|url=http://www.politico.com/story/2013/01/obama-campaign-to-relaunch-as-tax-exempt-group-086375|titulo=Obama unveils 'Organizing for Action'|publicado=Politico|autor=Glenn Thrush, Reid J. Epstein e Byron Tau|data=17-01-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.whitehouse.gov/blog/2015/05/17/introducing-potus-presidents-official-twitter-account|titulo=Introducing @POTUS: President Obama's Twitter Account|publicado=The White House|data=18-05-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/news/the-fix/wp/2015/05/18/barack-obama-joins-twitter-makes-clear-that-he-is-not-barackobama/|titulo=Barack Obama makes clear that he is not @BarackObama|publicado=The Washington Post|autor=Philip Bump|data=18-05-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em maio de 2015, Obama entrou no ''[[Guinness World Records|Guiness]]'' ao conseguir um milhão de seguidores para sua nova conta pessoal no Twitter em menos de cinco horas.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/05/obama-entra-no-guiness-ao-atrair-1-milhao-de-seguidores-no-twitter-em-5h.html|titulo=Obama entra no Guiness ao atrair 1 milhão de seguidores no Twitter em 5h|publicado=G1|obra=EFE|data=19-05-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

[[Imagem:Barack Obama tweeting on May 24, 2012 in response to hashtagged questions.jpg|thumb|esquerda|Obama respondendo a perguntas no Twitter, em 24 de maio de 2012.]]

De acordo com a Organização Gallup, Obama começou seu mandato com um índice de aprovação de 68%, diminuindo gradualmente durante o resto do ano, e chegando a 41% em agosto de 2010, uma tendência semelhante aos primeiros anos de mandato de [[Ronald Reagan]] e [[Bill Clinton]].<ref>{{citar web|url=http://www.gallup.com/poll/113962/obama-starts-job-approval.aspx|titulo=Obama Starts With 68% Job Approval|publicado=Gallup|autor=Lydia Saad|data=24-01-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://content.usatoday.com/communities/theoval/post/2011/04/obama-hits-low-point-in-gallup-poll/1#.WD9BF9IrLIU|titulo=Obama hits low point in Gallup Poll -- 41%|publicado=USA Today|autor=David Jackson|data=15-04-2011|acessodata=30-11-2016|wayb=20110418055236|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://tpmdc.talkingpointsmemo.com/2010/12/approval-by-numbers-how-obama-compares-to-past-presidents.php|titulo=Approval By Numbers: How Obama Compares To Past Presidents|publicado=TPM|autor=Jon Terbush|data=09-12-2010|acessodata=30-11-2016|wayb=20101211034549|urlmorta=sim}}</ref> Ele teve um pequeno salto de aprovação nas pesquisas logo após a morte de bin Laden, que durou até por volta de junho de 2011, quando esses números caíram de volta aos patamares que estavam antes da operação.<ref>{{citar web|url=http://articles.latimes.com/2011/may/11/news/la-pn-obama-bounce-20110511|titulo=Bin Laden bounce? New poll shows jump in Obama approval|publicado=Los Angeles Times|autor=James Oliphant|data=11-05-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/politics/obama-loses-bin-laden-bounce-romney-on-the-move-among-gop-contenders/2011/06/06/AGT5wiKH_story.html|titulo=Obama loses bin Laden bounce; Romney on the move among GOP contenders|publicado=The Washington Post|autor=Dan Balz e Jon Cohen|data=07-06-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://21stcenturywire.com/2011/05/23/washington-still-working-hard-to-plug-gaps-in-the-bin-laden-story/|titulo=Washington Still Working Hard to Plug Gaps in The Bin Laden Story|publicado=21st Century Wire|autor=Patrick Henningsen|data=23-05-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> Seus índices de aprovação se recuperaram ao mesmo tempo em que foi reeleito, com as pesquisas mostrando uma aprovação média de 52% logo após sua segunda posse.<ref>{{citar web|url=http://www.gallup.com/poll/124922/Presidential-Job-Approval-Center.aspx?g_source=POLITICS&g_medium=topic&g_campaign=tiles|titulo=Obama job approval|publicado=Gallup|acessodata=30-11-2016|wayb=20151023074550|urlmorta=sim}}</ref> Apesar de sua aprovação ter caído para 39% no final de 2013 graças ao lançamento do ''Obamacare'', ela subiu para 50% no final de janeiro de 2015, e, em novembro de 2016, estava em 56%.<ref>{{citar web|url=http://www.gallup.com/poll/113980/gallup-daily-obama-job-approval.aspx|titulo=Gallup Daily: Obama Job Approval|publicado=Gallup|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.gallup.com/poll/166727/obama-job-approval-declined-steadily-throughout-2013.aspx|titulo=Obama's Job Approval Declined Steadily Throughout 2013|publicado=Gallup|autor=Lydia Saad|data=03-01-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.lifenews.com/2013/11/13/obama-drops-to-his-lowest-approval-rating-ever-as-obamacare-scandal-explodes/|titulo=Obama Drops to His Lowest Approval Rating Ever as Obamacare Scandal Explodes|publicado=Life News|autor=Steven Ertelt|data=13-11-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref> Quando Obama deixou a presidência, em janeiro de 2017, seis em cada dez americanos aprovavam seu governo.<ref name="Poll2017">{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/news/the-fix/wp/2017/01/18/obama-climbs-to-60-percent-approval-in-final-presidential-approval-rating-post-abc-poll-finds/?utm_term=.cae6da76bfec|título=President Obama is leaving office on a very high note|autor=Washington Post-ABC News|data=18-01-2017|publicado=[[The Washington Post]]|acessodata=27-01-2017}}</ref> Pelo mundo, a imagem dos Estados Unidos também melhorou bastante durante o período que Obama ocupou a Casa Branca.<ref>{{citar web|URL=https://www.washingtonpost.com/graphics/national/obama-legacy/global-approval-rating.html?noredirect=on|título=Most of the world doesn't actually see America the way Trump said it did|publicado=The Washington Post|autor=William Wan e Scott Clement|data=18-11-2016|acessodata=09-08-2018}}</ref>

[[Imagem:Jagland and Obama.jpg|thumb|240px|Obama segurando o prêmio Nobel ao lado de [[Thorbjørn Jagland]], presidente do Comitê do Nobel, em 10 de dezembro de 2009.]]

Obama ganhou o [[Grammy Award]]s de melhor álbum falado por sua versão em [[Audiobook|audiolivro]] de ''[[Dreams from My Father]]'' em fevereiro de 2006 e pelo ''[[The Audacity of Hope]]'' em fevereiro de 2008.<ref>{{citar web|url=http://www.reuters.com/article/musicNews/idUSN0852813420080210|titulo=Obama or Clinton? Grammys go for Obama|publicado=Reuters|autor=Dean Goodman|data=10-02-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20081219070404}}</ref><ref>{{citar web|url=http://musica.terra.com.br/grammy2008/interna/0,,OI2396062-EI10838,00.html|titulo=Obama ganha Grammy por seu áudio-livro|publicado=Terra|data=11-02-2008|acessodata=30-11-2016|arquivourl=https://archive.is/fKf5p|arquivodata=22-09-2013|urlmorta=sim}}</ref> Em dezembro de 2008, a revista ''[[Time (revista)|Time]]'' nomeou Obama como a [[Pessoa do Ano (revista Time)|Pessoa do Ano]] por sua candidatura e eleição histórica, descrevendo-o como "a marcha constante de realizações aparentemente impossíveis".<ref>{{citar web|url=http://www.time.com/time/specials/2008/personoftheyear/article/0,31682,1861543_1865068,00.html|titulo=Why History Can't Wait|publicado=Time|autor=David Von Drehle|data=17-12-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20081217223841|urlmorta=sim}}</ref> Em 2012, ganhou novamente o prêmio de Pessoa do Ano.<ref>{{citar web|url=http://poy.time.com/2012/12/19/person-of-the-year-barack-obama/|titulo=2012 Person of the Year: Barack Obama, the President|publicado=Time|autor=Michael Scherer|data=17-12-2012|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 2005 e em 2007, a revista ''Time'' também o incluiu na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo.<ref>{{citar web|url=http://www.time.com/time/subscriber/2005/time100/leaders/100obama.html|titulo=Barack Obama: The Future of the Democratic Party?|publicado=Time|autor=Perry Bacon Jr.|data=18-04-2005|acessodata=02-12-2016|wayb=20070111095225|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.time.com/time/specials/2007/time100/article/0,28804,1595326_1615513_1615496,00.html|titulo=Barack Obama|publicado=Time|autor=Joe Klein|data=03-05-2007|acessodata=02-11-2016|wayb=20070505053003|urlmorta=sim}}</ref> Na [[Lista das pessoas mais poderosas segundo a revista Forbes|lista]] da ''[[Forbes]]'' das pessoas mais poderosas do mundo, Obama ficou na primeira colocação por três vezes—2009, 2011 e 2012—, ficando em segundo em 2010, quando foi passado pelo presidente chinês [[Hu Jintao]], em 2013 e 2014 quando foi superado por Putin, e em terceiro em 2015, quando a premiê alemã [[Angela Merkel]] conquistou o segundo lugar, com Putin permanecendo em primeiro.<ref>{{citar web|url=http://www.forbes.com/sites/carolinehoward/2013/10/30/the-worlds-most-powerful-people-2013//|titulo=The World's Most Powerful People 2013|publicado=Forbes|autor=Caroline Howard|data=30-10-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.forbes.com/sites/forbespr/2014/11/05/2014-ranking-of-the-worlds-most-powerful-people/#5dd8d6f0ac16|titulo=2014 Ranking Of The World's Most Powerful People|publicado=Forbes|data=05-11-2014|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.forbes.com/sites/davidewalt/2015/11/04/the-worlds-most-powerful-people-2015/|titulo=The World's Most Powerful People 2015|publicado=Forbes|autor=David M. Ewalt|data=05-11-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

Em 9 de outubro de 2009, o Comitê do Nobel Norueguês anunciou que Obama foi o vencedor do [[Prêmio Nobel da Paz]] de 2009 pelos "extraordinários esforços para reforçar o papel da diplomacia internacional e a cooperação entre os povos".<ref>{{citar web|url=http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/peace/laureates/2009/press.html|titulo=The Nobel Peace Prize for 2009|publicado=Nobel Prize|data=09-10-2009|acessodata=30-11-2016|wayb=20091011171135}}</ref> Obama aceitou o prêmio em [[Oslo]], [[Noruega]], em 10 de dezembro de 2009, com "profunda gratidão e grande humildade".<ref>{{citar web|url=http://www.cnn.com/2009/POLITICS/12/10/obama.transcript/index.html|titulo=Obama: 'Peace requires responsibility'|publicado=CNN|acessodata=30-11-2016}}</ref> A premiação atraiu uma mistura de elogios e críticas de líderes mundiais e figuras da mídia.<ref>{{citar web|url=http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/us_and_americas/article6868905.ece|titulo=Barack Obama's peace prize starts a fight|publicado=The Times|autor=Catherine Philp|data=10-10-2009|acessodata=30-11-2016|wayb=20100528201707|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/gwire/2009/10/09/09greenwire-obama-wins-nobel-prize-in-part-for-confronting-55250.html|titulo=Obama Wins Nobel Prize in Part for Confronting 'Great Climatic Challenges'|publicado=The New York Times|autor=Darren Samuelsohn|data=09-10-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> Obama foi o quarto presidente dos Estados Unidos a ser agraciado com o Prêmio Nobel da Paz e o terceiro durante seu mandato.<ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/2009/POLITICS/10/09/us.nobel.presidents/|titulo=Obama's win unique among presidents|publicado=CNN|data=09-10-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> O Prêmio Nobel para Obama foi visto com ceticismo nos anos subsequentes, especialmente depois que o diretor do Instituto Nobel, Geir Lundestad, disse que a premiação não teve o efeito desejado.<ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/news/worldviews/wp/2015/09/17/obamas-nobel-peace-prize-didnt-have-the-desired-effect-former-nobel-official-reveals/|titulo=Obama’s Nobel peace prize didn’t have the desired effect, former Nobel official reveals|publicado=The Washington Post|autor=Adam Taylor|data=17-09-2015|acessodata=30-11-2016}}</ref>

== Pós-presidência ==
[[Imagem:Barack and Michelle Obama on Truman Balcony 2017-01-19.jpg|thumb|esquerda|Barack e Michelle Obama na Casa Branca em 19 de janeiro de 2017.]]

A presidência de Obama se encerrou formalmente ao meio-dia de 20 de janeiro de 2017, com a [[Posse de Donald Trump|posse]] do seu sucessor, o empresário republicano [[Donald Trump]], com quem manteve uma transição pacífica de poder.<ref>{{citar web|url=https://www.theguardian.com/world/2017/jan/20/donald-trump-transition-of-power-president-first-speech|titulo='American carnage': Donald Trump's vision casts shadow over day of pageantry|publicado=The Guardian|autor=Ed Pilkington|data=20-01-2017|acessodata=28-04-2019}}</ref> Após a cerimônia de sucessão, Barack e Michelle Obama partiram no helicóptero ''Executive One'', circularam a [[Casa Branca]] e depois foram para a [[Andrews Air Force Base|Base Aérea de Andrews]], onde embarcaram para uma viagem de férias.<ref>{{citar web|url=http://www.usatoday.com/story/news/politics/2017/01/20/obamas-last-hours-leave-note-plan-future/96829330/|titulo=Inside Barack Obama's final hours in the White House|publicado=USA Today|autor=Gregory Korte|data=20-01-2017|acessodata=27-01-2017}}</ref>

Obama escolheu [[Chicago]] como sede para seu [[Barack Obama Presidential Center|centro presidencial]].<ref>{{citar web|url=https://www.terra.com.br/noticias/mundo/estados-unidos/parque-em-chicago-e-escolhido-para-construcao-de-centro-presidencial-obama,f01336bbc58f586ec783dc9adfdced62t52eprxf.html|titulo=Parque em Chicago é escolhido para construção de Centro Presidencial Obama|publicado=Terra|obra=EFE|data=26-07-2016|acessodata=27-01-2017}}</ref> Os Obama continuaram residindo na capital do país, em uma mansão localizada no bairro de [[Kalorama]], inicialmente alugada e posteriormente comprada.<ref>{{citar web|url=http://edition.cnn.com/2016/05/25/politics/obama-kalorama-washington-dc-leases-house/|titulo=Peek inside Obama's post-presidential pad|publicado=CNN|autor=Daniella Diaz e Michelle Kosinski|data=27-05-2016|acessodata=27-01-2017}}</ref><ref>{{citar web|url=https://forbes.uol.com.br/fotos/2017/06/barack-e-michelle-obama-compram-casa-em-washington-por-us-8-milhoes/|titulo=Barack e Michelle Obama compram casa em Washington por US$ 8 milhões|publicado=Forbes|data=06-06-2017|acessodata=27-04-2019|wayb=20190428041759|urlmorta=sim}}</ref> A família decidiu permanecer em Washington para permitir que a caçula Sasha concluísse o ensino médio na mesma escola.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/05/familia-obama-ja-decidiu-onde-vai-morar-apos-deixar-casa-branca.html|titulo=Família Obama já decidiu onde vai morar após deixar a Casa Branca|publicado=G1|obra=EFE|data=27-05-2016|acessodata=27-04-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/internacional-38598065|titulo=O que Obama fará depois de deixar a Presidência dos EUA?|publicado=BBC|data=12-01-2017|acessodata=27-04-2019}}</ref> Obama foi o primeiro presidente em quase 100 anos a continuar morando em Washington após terminar a presidência; na cidade, a família manteve uma rotina discreta.<ref>{{citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/07/casal-obama-mantem-invisibilidade-em-sua-vida-em-washington.shtml|titulo=Casal Obama mantém invisibilidade em sua vida em Washington|publicado=Folha de S. Paulo|obra=The Washington Post|autor=Roxxane Roberts|data=20-07-2018|acessodata=27-04-2019}}</ref>
[[Ficheiro:210120-D-WD757-1249 (50861341397).jpg|miniaturadaimagem|Obama e sua esposa Michelle durante a [[posse de Joe Biden]] em janeiro de 2021.]]
Em março de 2017, Barack e Michelle assinaram um contrato editorial com a [[Random House]] para publicarem suas memórias, recebendo previamente da editora pelo menos 65 milhões de dólares, o valor mais alto dado a um casal presidencial pela publicação de suas memórias. Anteriormente, George W. Bush recebeu cerca de 10 milhões por suas memórias, enquanto que Bill Clinton ganhou 15 milhões.<ref>{{citar web|url=https://www.vox.com/culture/2017/3/2/14779892/barack-michelle-obama-65-million-book-deal-penguin-random-house|titulo=What the Obamas’ $65 million book advance actually means|publicado=Vox|autor=Constance Grady|data=02-03-2017|acessodata=28-04-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.cheatsheet.com/entertainment/how-much-did-michelle-obama-get-paid-for-her-book-becoming.html/|titulo=How Much Did Michelle Obama Get Paid for Her Book 'Becoming'?|publicado=Cheat Sheet|autor=Megan Elliott|data=12-11-2018|acessodata=28-04-2019}}</ref> A obra, intitulada ''A Promissed Land'', foi publicada em 2020 e rapidamente se tornou um ''best seller''.<ref>{{citar web|url=https://www.theguardian.com/us-news/2020/nov/18/barack-obama-book-presidential-memoir-a-promised-land|titulo=Obama’s A Promised Land sells almost 890,000 copies on first day|publicado=The Guardian|data=19-11-2020|acessodata=03-12-2020}}</ref> Além disso, o casal firmou um acordo com a ''[[Netflix]]'' em maio de 2018 para que produzissem filmes e séries para a plataforma; de acordo com o ''[[New York Post]]'', o contrato poderia render aos Obama mais de 50 milhões.<ref>{{citar web|url=https://media.netflix.com/pt_br/press-releases/netflix-to-partner-with-barack-and-michelle-obama|titulo=Netflix fecha parceria com Barack e Michelle Obama para produção de conteúdo|publicado=Netflix|data=21-05-2018|acessodata=28-04-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://nypost.com/2018/05/26/campaign-contributor-helped-obamas-score-netflix-deal/?platform=hootsuite|titulo=Campaign contributor helped Obamas score Netflix deal|publicado=New York Post|autor=Isabel Vincent|data=26-05-2018|acessodata=28-04-2019}}</ref>

Na política, Obama inicialmente poupou críticas ao seu sucessor na presidência, mesmo quando Trump o atacava publicamente. No entanto, em setembro de 2018, no decorrer das [[Eleições nos Estados Unidos em 2018|eleições de meio de mandato]], Obama proferiu um discurso no qual classificou Trump como uma "ameaça para a democracia", quebrando a tradição em que os ex-presidentes evitam criticar publicamente seus sucessores.<ref>{{citar web|url=https://abcnews.go.com/Politics/dramatic-change-obama-hits-campaign-trail-swinging-trump/story?id=57675836|titulo=In a dramatic course change, Obama breaks tradition and blasts Trump: Analysis|publicado=ABC News|autor=Devin Dwyer|data=07-09-2018|acessodata=28-04-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/07/internacional/1536345937_000101.html|titulo=Obama entra em campanha com ataque devastador contra republicanos: “Trump é um sintoma, não a causa”|publicado=El País|autor=Amanda Mars|data=08-09-2018|acessodata=28-04-2019}}</ref> Nas eleições de 2018, foi o cabo eleitoral mais poderoso e requisitado dos democratas, participando de eventos de campanha e endossando centenas de candidatos do partido.<ref>{{citar web|url=https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/04/internacional/1541294920_823701.html|titulo=Obama entra com força no resgate do partido Democrata nas eleições|publicado=El País|autor=Joan Faus|data=05-11-2018|acessodata=28-04-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://globalnews.ca/news/4505501/barack-obama-us-midterm-endorsements/|titulo=Obama endorses hundreds of Democrats ahead of U.S. midterm elections|publicado=Global News|obra=The Associated Press|autor=Juanna Summers|data=01-10-2018|acessodata=28-04-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.axios.com/obamas-campaign-trail-2018-midterms-9cffb339-fcea-4cb0-9156-dfa0339d51e7.html|titulo=Where the Obamas are hitting the campaign trail in 2018|publicado=Axios|autor=Alexi McCammond|data=05-09-2018|acessodata=28-04-2019}}</ref> Obama celebrou a vitória democrata na Câmara dos Representantes e em outras eleições, considerando-as "um início".<ref>{{citar web|url=https://www.politico.com/story/2018/11/07/obama-congratulates-house-democrats-971722|titulo=Obama on Democratic wins: 'It is a start'|publicado=Politico|autor=Matthew Choi|data=07-11-2018|acessodata=28-04-2019}}</ref> Em 2020, mais uma vez serviu como cabo eleitoral de candidatos de seu partido, inclusive de seu antigo vice-presidente Biden, que acabou sendo [[Eleição presidencial nos Estados Unidos em 2020|eleito]] presidente do país.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/mundo/blog/sandra-cohen/post/2020/09/25/obama-cabo-eleitoral-presente-em-todas-as-plataformas.ghtml|titulo=Obama, cabo eleitoral presente em todas as plataformas|publicado=G1|autor=Sandra Cohen|data=25-09-2020|acessodata=03-12-2020}}</ref><ref>{{citar web|url=https://oglobo.globo.com/mundo/com-vitoria-de-biden-papel-historico-de-obama-redefinido-1-24735410|titulo=Com vitória de Biden, papel histórico de Obama é redefinido|publicado=O Globo|autor=Fernanda Godoy|data=08-11-2020|acessodata=03-12-2020}}</ref>

== Família e vida pessoal ==
{{Artigo principal|Família de Barack Obama}}
[[Imagem:President Barack Obama playing basketball with staffers while on vacation in Martha's Vineyard.jpg|thumb|Obama jogando basquetebol durante suas férias em [[Martha's Vineyard]], em agosto de 2009.]]

Em uma entrevista de 2006, Obama destacou a diversidade de [[Família de Barack Obama|sua família]]: "É como uma mini-ONU", disse ele. "Eu tenho parentes que se parecem com [[Bernie Mac]], e eu tenho parentes que se parecem com [[Margaret Thatcher]]".<ref>{{citar web|url=http://www.oprah.com/slideshow/oprahshow/oprahshow1_ss_20061018/10|titulo=Keeping Hope Alive|publicado=Oprah|acessodata=30-11-2016}}</ref> Obama tem uma meia-irmã com quem foi criado ([[Maya Soetoro-Ng]], filha de sua mãe com o seu segundo marido da Indonésia) e sete meios-irmãos provenientes de seu pai queniano – seis deles estão vivos.<ref>{{citar web|url=http://www.webcitation.org/5msGZ6sKn|titulo=HALF SIBLINGS|publicado=Calvert Education|autor=Scott Fornek|data=09-09-2007|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.suntimes.com/images/cds/special/family_tree.html|titulo=Interactive family tree|publicado=Chicago Sun-Times|acessodata=30-11-2016|wayb=20080703042659|urlmorta=sim}}</ref> Obama também tem raízes na [[Irlanda]]; ele se reuniu com seus primos irlandeses em maio de 2011.<ref>{{citar web|url=http://www.huffingtonpost.com/megan-smolenyak-smolenyak/tracing-barack-obamas-roo_b_859151.html|titulo=Tracing Barack Obama’s Roots to Moneygall|publicado=The Huffington Post|autor=Megan Smolenyak|data=09-05-2011|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em ''Dreams from My Father'', Obama une a história da família de sua mãe com possíveis ancestrais [[nativos americanos]] e parentes distantes de [[Jefferson Davis]], presidente dos [[Estados Confederados da América]] durante a [[Guerra de Secessão|Guerra Civil]].{{sfn|Obama|2004|p=13}}<ref>{{citar web|url=http://www.baltimoresun.com/news/nationworld/politics/bal-te.obama02mar02,0,3453027.story|titulo=A new twist to an intriguing family history|publicado=Baltimore Sun|autor=David Nitkin e Harry Merritt|data=02-03-2007|acessodata=30-11-2016|wayb=20070930033339|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2007/05/12/AR2007051201551.html|titulo=Tiny Irish Village Is Latest Place to Claim Obama as Its Own|publicado=The Washington Post|autor=Mary Jordan|data=13-05-2007|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://cbs2chicago.com/topstories/Barack.Obama.family.2.339709.html|titulo=Obama's Family Tree Has A Few Surprises|publicado=CBS News|obra=Associated Press|data=08-09-2007|acessodata=30-11-2016|wayb=20080602215833|urlmorta=sim}}</ref>

Obama era conhecido como "Barry" em sua juventude, mas pediu para ser chamado pelo seu nome durante seus anos na faculdade.<ref>{{citar web|url=http://www.newsweek.com/id/128633|titulo=When Barry Became Barack|publicado=Newsweek|autor=Richard Wolffe, Jessica Ramirez e Jeffrey Bartholet|data=31-03-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20081029205126|urlmorta=sim}}</ref> Além do seu idioma nativo, o inglês, Obama tem algum conhecimento básico de [[Língua indonésia|indonésio]], tendo aprendido o idioma durante a infância, quando viveu com sua família quatro anos em [[Jacarta]], a capital da Indonésia.<ref>{{citar web|url=http://languagelog.ldc.upenn.edu/nll/?p=1025|titulo=Obama's Indonesian redux|publicado=Language Log|autor=Benjamin Zimmer|data=15-01-2009|acessodata=30-11-2016|wayb=20090303094040}}</ref><ref>{{citar web|url=http://cetak.kompas.com/read/xml/2008/11/26/00223862/obama.saya.kangen.nasi.goreng.bakso.dan.rambutan|titulo=Obama: Saya Kangen Nasi Goreng, Bakso, dan Rambutan|publicado=Kompas Cetak|autor=Benjamin Zimmer|data=26-11-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20081203010718|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://languagelog.ldc.upenn.edu/nll/?p=10520|titulo=Obama's Indonesian pleasantries: the video|publicado=Language Log|autor=Ben Zimmer|data=23-01-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> Ele joga basquete, um esporte que praticou durante seus anos escolares, quando foi membro do time da escola;<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2007/06/01/us/politics/01hoops.html|titulo=One Place Where Obama Goes Elbow to Elbow|publicado=The New York Times|autor=Jodi Kantor|data=01-06-2007|acessodata=30-11-2016}}</ref> Obama é canhoto.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2009/01/22/us/politics/22obama.html?ref=us|titulo=On First Day, Obama Quickly Sets a New Tone|publicado=The New York Times|autor=Sheryl Gay Stolberg|data=21-01-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref>

Obama é um torcedor do [[Chicago White Sox]], e deu o primeiro lançamento da ALCS de 2005.<ref>{{citar web|url=http://www.swamppolitics.com/news/politics/blog/2008/08/barack_obama_white_sox_serious.html|titulo=Barack Obama: White Sox 'serious'|publicado=The Swamp|autor=Mark Silva|data=25-08-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20080829134235|urlmorta=sim}}</ref> Em 2009, Obama deu, cerimonialmente, o primeiro arremesso no All Star Game, enquanto vestia uma jaqueta Sox White.<ref>{{citar web|url=http://www.yardbarker.com/all_sports/articles/barack_obama_explains_white_sox_jacket_talks_nats_in_all_star_booth_visit/803700|titulo=Barack Obama Explains White Sox Jacket, Talks Nats in All-Star Booth Visit|publicado=Yard Barker|data=14-07-2009|acessodata=30-11-2016|wayb=20120704194211|urlmorta=sim}}</ref> Ele também é essencialmente fã do [[Chicago Bears]] na [[National Football League|NFL]], mas, em sua infância e adolescência,  era fã do Pittsburgh Steelers, e, doze dias após assumir a presidência, disse que estava torcendo para o Steelers ganhar a [[Super Bowl XLIII]].<ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/01/29/AR2009012903196.html|titulo=President Obama Backs the Steelers in the Super Bowl|publicado=The Washington Post|autor=William Branigin|data=30-01-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 2011, convidou o time de 1985 do [[Chicago Bears]] para uma visita a Casa Branca; a equipe não tinha visitado a Casa Branca após a vitória do Super Bowl de 1986 devido ao [[acidente do ônibus espacial Challenger]].<ref>{{citar web|url=http://www.chicagobears.com/news/article-1/85-Bears-honored-by-President-Obama-at-White-House/A3C494F7-6681-44BB-850A-61EEE18315E4|titulo='85 Bears honored by President Obama at White House|publicado=Chicago Bears|autor=Larry Mayer|data=07-10-2011|acessodata=30-11-2016|wayb=20130507094538|urlmorta=sim}}</ref>

[[Imagem:President Barack Obama, First Lady Michelle Obama, and daughters Malia and Sasha pose for a family portrait with Bo and Sunny in the Rose Garden of the White House.jpg|thumb|upright|esquerda|A família Obama com [[Bo (cão)|Bo]] e [[Sunny (cão)|Sunny]] no jardim da Casa Branca, em 5 de abril de 2015.]]

Em junho de 1989, quando foi contratado para um emprego de verão na firma de advocacia Sidley Austin de Chicago, Obama conheceu [[Michelle Obama|Michelle Robinson]], formada em direito por Harvard e nascida em 1964.{{sfn|Obama|2006|p=327–332}}<ref>{{citar web|url=http://www.dailyprincetonian.com/2005/12/07/14049/|titulo=Obama '85 masters balancing act|publicado=The Daily Princetonian|autor=Sarah Brown|data=07-12-2005|acessodata=30-11-2016|wayb=20090220165725}}</ref> Foi atribuído a Michelle a função de ser a mentora de Obama na empresa.{{sfn|Obama|2006|p=329}} Eles começaram a namorar depois do verão, ficaram noivos em 1991, e casaram-se em 3 de outubro de 1992.<ref>{{citar web|url=http://www.suntimes.com/news/politics/obama/585261%2CCST-NWS-wedding03.stng|titulo=Michelle Obama: 'He swept me off my feet'|publicado=Sun-Times Media|autor=Scott Fornek|data=03-10-2007|acessodata=30-11-2016|wayb=20071214054327|urlmorta=sim}}</ref> A primeira filha do casal, Malia Ann, nasceu em 4 julho de 1998, seguida por uma segunda filha, Natasha (conhecida como "Sasha"), em 10 de junho de 2001.<ref>{{citar web|url=http://www.politico.com/blogs/jonathanmartin/0708/Born_on_the_4th_of_July.html|titulo=Born on the 4th of July|publicado=Politico|autor=Jonathan Martin|data=04-07-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20080710073536}}</ref>{{sfn|Obama|2004|p=440}}{{sfn|Obama|2006|p=339–340}} Quando eles se mudaram para Washington, D.C., em janeiro de 2009, as meninas começaram a estudar na escola particular Sidwell Friends.<ref>{{citar web|url=http://iht.com/articles/ap/2008/11/22/america/Obama-School.php|titulo=Obamas choose private Sidwell Friends School|publicado=Herald Tribune|obra=Associated Press|autor=Jonathan Martin|data=22-11-2008|acessodata=30-11-016|wayb=20090129194323|urlmorta=sim}}</ref> Em 2016, escreveu um ensaio para a ''[[Glamour]]'' no qual descreveu como suas filhas e a presidência fizeram dele um [[feminista]].<ref>{{citar web|url=https://www.glamour.com/story/glamour-exclusive-president-barack-obama-says-this-is-what-a-feminist-looks-like|titulo=Glamour Exclusive: President Barack Obama Says, "This Is What a Feminist Looks Like"|publicado=Glamour|autor=Barack Obama|data=04-08-2016|acessodata=28-04-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.nytimes.com/2016/08/05/us/obama-writes-feminist-essay-in-glamour.html|titulo=Obama Writes Feminist Essay in Glamour|publicado=The New York Times|autor=Daniel Victor|data=04-08-2016|acessodata=28-04-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/brasil-36997918|titulo=Obama assina artigo feminista e diz que homens devem lutar contra o machismo|publicado=BBC|data=06-08-2016|acessodata=28-04-2019}}</ref>

Os Obama possuem dois [[Cão de água português|cães de água português]]: o mais velho, que recebeu o nome de [[Bo (cão)|Bo]], foi dado de presente pelo senador [[Ted Kennedy]];<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2009/04/13/us/politics/13obama.html|titulo=One Obama Search Ends With a Puppy Named Bo|publicado=The New York Times|autor=Helene Cooper|data=12-04-2009|acessodata=30-11-2016}}</ref> o outro, que é uma fêmea da mesma raça de Bo, nasceu em junho de 2012 e recebeu o nome de Sunny.<ref>{{citar web|url=http://www.csmonitor.com/USA/DC-Decoder/Decoder-Wire/2013/0820/New-little-girl-arrives-at-White-House.-Meet-Sunny-Obama.-video|titulo=New little girl arrives at White House. Meet Sunny Obama. (+video)|publicado=The Christian Science Monitor|autor=Linda Feldmann|data=20-08-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/news/article-2399175/Revealed-The-breeder-sold-Obamas-new-2-300-dog-Sunny--born-frozen-sperm.html|titulo=Revealed: How the Obamas came to buy their new $2,300 dog Sunny - and how she was 'born from frozen sperm'|publicado=Daily Mail|autor=Daniel Bates|data=21-08-2013|acessodata=30-11-2016}}</ref>

Obama tentou parar de fumar várias vezes, chegando a fazer uso da terapia de reposição de nicotina. Em seu primeiro exame médico como presidente, seu médico o aconselhou para que parasse de fumar, apesar de ter considerado Obama em perfeito estado de saúde. No início de 2010, Michelle Obama disse que o marido tinha conseguido parar de fumar.<ref>{{citar web|url=http://www.reuters.com/article/2008/12/07/us-usa-obama-smoking-idUSTRE4B61GF20081207|titulo=Obama says he won't be smoking in White House|publicado=Reuters|data=07-12-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20111118221527|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.reuters.com/article/2011/02/08/us-obama-smoking-idUSTRE7176EL20110208|titulo=Yes, he did: first lady says Obama quit smoking|publicado=Reuters|data=08-02-2011|acessodata=30-11-2016|wayb=20110209214257|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/agencias/afp/veja-afp/detail/2011-02-09-1680025.shtml|titulo=Barack Obama parou de fumar e Michelle está 'orgulhosa'|publicado=Veja|obra=Agence France Press|data=09-02-2011|acessodata=30-11-2016|wayb=20161201081055|urlmorta=sim}}</ref>

=== Patrimônio e residências ===
Aplicando o dinheiro recebido do negócio de um livro, a família Obama mudou-se em 2005 de um condomínio em [[Hyde Park (Chicago)|Hyde Park]], Chicago, para uma casa de $1,6&nbsp;milhão no bairro vizinho de Kenwood.<ref>{{citar web|url=http://www.chicagotribune.com/news/local/chi-051224obama,0,1779783,full.story|titulo=The first time around|publicado=Chicago Tribune|autor=Jeff Zelany|data=24-12-2005|acessodata=30-11-2016|wayb=20110513214525|urlmorta=sim}}</ref> A compra de um lote vizinho e venda de parte dele para Obama, feita pela esposa do empresário, doador de campanha e amigo [[Tony Rezko]] atraiu a atenção da mídia por causa da acusação e, posteriormente, pela condenação de Rezko por fraudes e corrupção, que não estavam relacionadas com Obama.<ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/12/16/AR2006121600729.html|titulo=Obama Says He Regrets Land Deal With Fundraiser|publicado=The Washington Post|autor=Peter Slevin|data=17-12-2006|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.msnbc.msn.com/id/24973282/|titulo=Rezko found guilty in corruption case|publicado=MSNBC|obra=Associated Press|data=04-06-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20080607025656|urlmorta=sim}}</ref>{{sfn|Obama|2006|p=202-208}}<ref>{{citar web|url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1546579,00.html|titulo=My Spiritual Journey|publicado=Time|autor=Barack Obama|data=16-10-2006|acessodata=30-11-2016|wayb=20080430051154|urlmorta=sim}}</ref>

Em dezembro de 2007, a revista ''Money'' estimou o patrimônio líquido da família Obama em 1,3 milhão.<ref>{{citar web|url=http://money.cnn.com/galleries/2007/moneymag/0712/gallery.candidates.moneymag/5.html|titulo=Millionaires-in-Chief|publicado=CNN|autor=Marlys Harris|acessodata=30-11-2016|wayb=20080424113420}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2007/03/24/AR2007032400305.html|titulo=Measuring Wealth of the '08 Candidates|publicado=The Washington Post|autor=Zachary A. Goldfarb|data=24-03-2007|acessodata=30-11-2016}}</ref> Sua declaração de impostos de 2009 mostrou uma renda familiar de 5,5 milhões de dólares—acima dos cerca de 4,2 milhões em 2007 e 1,6 milhão em 2005—devido, principalmente, a um forte aumento nas vendas de seus livros.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2008/04/17/us/politics/17obama.html?|titulo=Book Sales Lifted Obamas’ Income in 2007 to a Total of $4.2 Million|publicado=The New York Times|autor=Jeff Zeleny|data=17-04-2008|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2010/04/15/AR2010041504485.html|titulo=Obamas report $5.5 million in income on 2009 tax return|publicado=The Washington Post|autor=Michael D. Shear e David S. Hilzenrath|data=16-04-2010|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 2010 sua renda foi de 1,7 milhão, doando 14% para organizações sem fins lucrativos.<ref>{{citar web|url=http://www.pbs.org/newshour/businessdesk/2011/04/how-much-did-president-obama-m.html|titulo=How Much Did President Obama Make in 2010?|publicado=PBS|data=18-04-2011|acessodata=30-11-2016|wayb=20140129072648|urlmorta=sim}}</ref> De acordo com os seus dados financeiros divulgados em 2012, o patrimônio pessoal de Obama poderia chegar até 10 milhões.<ref>{{citar web|url=http://content.usatoday.com/communities/theoval/post/2012/05/obama-worth-as-much-as-10-million/1|titulo=Obama worth as much as $10 million|publicado=The Oval|obra=USA Today|autor=Richard Wolf|data=15-05-2012|acessodata=30-11-2016|wayb=20120516010755}}</ref>

Após Barack deixar a presidência e o casal assinar os contratos para publicar suas memórias e produzir conteúdo para a ''Netflix'', a avaliação do patrimônio da família variou de 40 milhões para 135 milhões de dólares.<ref name="Fortuna" /> A mansão que os Obama compraram em Kalorama custou 8 milhões, enquanto que a mansão de férias que possuíam, localizada na ilha [[Martha’s Vineyard]], foi vendida por 15 milhões.<ref>{{citar web|url=https://observador.pt/2017/06/02/casal-obama-compra-mansao-de-8-milhoes-de-dolares/|titulo=Casal Obama compra mansão de 8 milhões de dólares|publicado=Observador|data=02-06-2017|acessodata=28-04-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.dailymail.co.uk/news/article-6069487/Obama-family-holiday-home-Marthas-Vineyard-SOLD-15million.html|titulo=Martha's Vineyard property where Barack Obama and family spent their first vacation during his presidency is SOLD for $15million|publicado=Daily Mail|autor=Jessa Schroeder e Emily Crane|data=17-08-2018|acessodata=28-04-2019}}</ref>

=== Religião ===
[[Imagem:Obamas at church on Inauguration Day 2013.jpg|thumb|230px|Barack e Michelle Obama em um culto na Igreja Episcopal Metodista Africana em Washington, D.C. em janeiro de 2013.]]

Obama é um cristão protestante cujas opiniões religiosas se desenvolveram em sua vida adulta.<ref>{{citar web|url=http://www.fightthesmears.com/file_download/2/baracksfaith.pdf|titulo=The Truth About Barack’s Faith|publicado=Fight the Smears|acessodata=30-11-2016|wayb=20110105040018|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://millercenter.org/academic/americanpresident/obama|titulo=Barack Hussein Obama (1961-)|publicado=Miller Center of Public Affairs|acessodata=30-11-2016|wayb=20090123091100|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.newsweek.com/id/145971|titulo=Finding His Faith|publicado=Newsweek|autor=Lisa Miller e Richard Wolffe|data=12-07-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20100206163704|urlmorta=sim}}</ref> Obama escreveu em ''The Audacity of Hope'' que "não foi criado numa família religiosa" e descreveu sua mãe, criada por pais não-religiosos, como sendo "em muitos aspectos a pessoa mais desperta espiritualmente que eu já conheci". Ele descreveu seu pai como um "ateu confirmado" no momento em que seus pais se conheceram, e seu padrasto como "um homem que via a religião como não particularmente útil". Obama explicou que, ao trabalhar com igrejas negras como um organizador comunitário enquanto tinha seus vinte anos, ele passou a entender "o poder da tradição religiosa afro-americana para estimular a mudança social".<ref>{{citar web|url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1546579,00.html|titulo=My Spiritual Journey|publicado=Time|autor=Barack Obama|data=16-10-2008|acessodata=30-11-2016|wayb=20080430051154|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://obama.senate.gov/speech/060628-call_to_renewal/|titulo='Call to Renewal' Keynote Address|publicado=Site oficial de Barack Obama no Senado|data=28-06-2006|acessodata=30-11-2016|wayb=20090104231501|urlmorta=sim}}</ref>

Em janeiro de 2008, Obama disse ao ''[[Christianity Today]]'': "Sou cristão, e um cristão devoto. Acredito na morte redentora e na [[Ressurreição de Jesus|ressurreição de Jesus Cristo]]. Eu creio que a fé me dá um caminho para ser purificado do pecado e ter a vida eterna".<ref>{{citar web|url=http://www.christianitytoday.com/ct/2008/januaryweb-only/104-32.0.html?start=2|titulo=Q&A: Barack Obama|publicado=Christianity Today|autor=Sarah Pulliam e Ted Olsen|data=23-01-2008|acessodata=30-11-2016}}</ref> Em 27 de setembro de 2010, ao ser perguntado sobre porque era um cristão, respondeu: "Sou um cristão por escolha. Minha família não é – francamente, não eram pessoas que iam à igreja todas as semanas. E minha mãe era uma das pessoas mais espirituais que eu conheci, mas ela não me criou na igreja. Portanto eu encontrei minha fé cristã mais tarde em minha vida, e foi porque os preceitos de Jesus Cristo me falaram em termos do tipo de vida que eu gostaria de levar – sendo o guarda de meus irmãos e irmãs, tratando os outros como eles me tratariam".<ref>{{citar web|url=http://www.huffingtonpost.com/2010/09/28/obama-christian-by-choice_n_742124.html?view=print|titulo=Obama 'Christian By Choice': President Responds To Questioner|publicado=The Huffington Post|autor=Charles Babington e Darlene Superville|data=28-09-2010|acessodata=30-11-2016|wayb=20110511232554|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://blogs.abcnews.com/politicalpunch/2010/09/president-obama-i-am-a-christian-by-choicethe-precepts-of-jesus-spoke-to-me.html|titulo=President Obama: 'I am a Christian By Choice...The Precepts of Jesus Spoke to Me'|publicado=ABC News|data=29-09-2010|acessodata=30-11-2016|wayb=20101001213546|urlmorta=sim}}</ref>

Obama conheceu o pastor [[Jeremiah Wright]], da Igreja da Trindade Unida em Cristo, em outubro de 1987, e tornou-se membro desta igreja em 1992.{{sfn|Remnick|2010|p=177}}<ref>{{citar web|url=http://www.realclearpolitics.com/articles/2008/03/obama_talks_to_major_garrett_o.html|titulo=Obama Talks to Major Garrett on "Hannity & Colmes"|publicado=Real Clear Politics|data=14-03-2008|acessodata=30-11-2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.nbcnews.com/id/24371827/#.WD9m3tIrLIU|titulo=Obama strongly denounces former pastor|publicado=NBC News|obra=Associated Press|data=29-04-2008|acessodata=30-11-2016}}</ref> Ele retirou-se da denominação religiosa em maio de 2008 durante sua primeira campanha presidencial depois que algumas das declarações de Wright foram criticadas.<ref>{{citar web|url=http://www.nbcnews.com/id/27775757/|titulo=Obama's church choice likely to be scrutinized|publicado=NBC News|obra=Associated Press|data=17-11-2008|acessodata=30-11-2016}}</ref> A família Obama frequentou várias igrejas protestantes desde que mudaram-se para Washington, D.C., em 2009, incluindo a  Igreja Batista de Shiloh e a Igreja Episcopal de São João. Depois de um esforço prolongado para encontrar uma igreja para frequentar regularmente em Washington, Obama anunciou em junho de 2009 que seu principal local de culto seria a Capela Evergreen em [[Camp David]].<ref>{{citar web|url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1908437,00.html|titulo=The Obamas Find a Church Home — Away from Home|publicado=Time|autor= Amy Sullivan|data=29-06-2009|acessodata=30-11-2016|wayb=20111030154549|urlmorta=sim}}</ref>

== Ver também ==
* [[História dos Estados Unidos (2008-presente)]]
* [[Teorias conspiratórias sobre a cidadania de Barack Obama]]

== Notas ==
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== Bibliografia ==
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* {{Citar livro|sobrenome=Sally H.|nome=Jacobs|título=The Other Barack: The Bold and Reckless Life of President Obama's Father|ano=2011|editora=PublicAffairs|local=Nova Iorque|isbn=978-1-58648-793-5|ref=harv}}
* {{Citar livro|sobrenome=Maraniss|nome=David|título=Barack Obama: The Story. New York: Simon & Schuster|ano=2012|editora=Simon & Schuster|local=Nova Iorque|isbn=978-1-4391-6040-4|ref=harv}}
* {{Citar livro|sobrenome=Mendell|nome=David|título=Obama: From Promise to Power|ano=2007|editora=Amistad/HarperCollins|isbn=978-0-06-085820-9|local=Nova Iorque|ref=harv}}
* {{Citar livro|sobrenome=Obama|nome=Barack|título=Dreams from My Father: A Story of Race and Inheritance|ano=2004|editora=Three Rivers Press|local=Nova Iorque|isbn=978-1-4000-8277-3|ref=harv}}
* {{Citar livro|sobrenome=Obama|nome=Barack|título=The Audacity of Hope: Thoughts on Reclaiming the American Dream|ano=2006|editora=Crown Publishing Group|local=Nova Iorque|isbn=978-0-307-23769-9|ref=harv}}
* {{Citar livro|sobrenome=Remnick|nome=David|título=The Bridge: The Life and Rise of Barack Obama|ano=2010|editora=Alfred A. Knopf|local=Nova Iorque|isbn=978-1-4000-4360-6|ref=harv}}
* {{Citar livro|sobrenome=Scott|nome=Janny|título=A Singular Woman: The Untold Story of Barack Obama's Mother|ano=2011|editora=Riverhead Books Group|local=Nova Iorque|isbn=978-1-59448-797-2|ref=harv}}
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== Ligações externas ==
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