Saltar para o conteúdo

Beatriz de Portugal, Condessa de Alburquerque

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Beatriz de Portugal
Beatriz de Portugal, Condessa de Alburquerque
Imagem de Beatriz de Portugal, Condessa de Alburquerque, na Genealogia dos Reis de Portugal
Condessa de Alburquerque
Reinado 13731374
Sucessor(a) Leonor, Rainha de Aragão
 
Nascimento c. 1347
  Coimbra, Portugal
Morte 5 de julho de 1381
  Ledesma, Castela e Leão
Cônjuge Sancho de Castela, Conde de Alburquerque
Descendência Leonor, Rainha de Aragão
Casa Borgonha (por nascimento)
Anscáridas (por casamento)
Pai Pedro I de Portugal
Mãe Inês de Castro
Religião catolicismo

Beatriz de Portugal (Coimbra, c. 1347Ledesma, 5 de julho de 1381) era filha do rei Pedro I de Portugal e de Inês de Castro, dama galega que chegou a Portugal como aia de Constança Manuel, recentemente casada com D. Pedro, príncipe herdeiro da coroa na altura.

Beatriz nasceu em Coimbra entre 1347 e 1351, não se sabendo ao certo o seu ano de nascimento. Tornou-se Condessa de Alburquerque ao casar-se em 1373 com Sancho de Castela (1342-1374), filho do rei Afonso XI de Castela e sua amante Leonor de Gusmão.

Quanto à questão de Beatriz ter sido uma legítima Infanta de Portugal ou, tão-só, uma filha natural de Pedro I a quem o título de Infanta nunca deveria ter sido atribuído, a verdade é que após a morte de Inês de Castro, e de haver subido ao trono, D. Pedro I tudo fez para legitimar os filhos de ambos. E de tal maneira o conseguiu que, já sendo falecida Beatriz, João das Regras, nas Cortes de Coimbra de 1385, depois de ter demonstrado com documentos na mão que o Papa Inocêncio VI se recusara a legitimá-la e aos seus dois irmãos, disse o seguinte: Ora vedes aqui, sem mais acrescentar ou minguar, toda a história, como se passou, do casamento de dona Inês e legitimação de seus filhos, a qual eu quisera escusar por honra dos Infantes, posto que sejamos em tal passo; e entendo que isso fora melhor do que me fazerem publicar de praça e semear para sempre a sua incestuosa nascença. Ou seja, João das Regras, mesmo após lamentar ter sido obrigado a exibir as provas deles serem ilegítimos, continua, apesar disso, a chamar-lhes Infantes.[1] Melhor prova do que esta de que ela e os seus irmãos eram realmente reconhecidos como Infantes não podia haver.

Descendência

[editar | editar código-fonte]

Casada em 1373 com Sancho de Castela, Conde de Alburquerque, o casal teve uma única filha,[2] nascida após a morte de Sancho (19 de fevereiro de 1374):

Referências

  1. Crónica de el-rei D. João I, de Fernão Lopes, capítulo CXC
  2. Olivera Serrano, César (2005). «Beatriz de Portugal. La pugna dinástica Avís-Trastámara» (PDF) (em espanhol). pp. 293–294 
Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.