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Biolística: diferenças entre revisões

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Utilizam-se microesferas de metal cobertas de [[DNA]] (bolas de ouro ou [[tungstênio]] de um [[Micrómetro (unidade de medida)|micrón]] de diámetro). Projetam-se a enorme velocidade sobre as [[células]] que devem modificar com o fim de cruzar sua parede. Estas bolas atrasar-se-ão progressivamente cruzando as diferentes capas celulares. Algumas das células atingidas vão então a integrar espontaneamente os genes em seu [[genoma]]. Mas o núcleo da célula inclui o [[DNA]] de maneira aleatória.
Utilizam-se microesferas de metal cobertas de [[DNA]] (bolas de ouro ou [[tungstênio]] de um [[Micrómetro (unidade de medida)|micrón]] de diámetro). Projetam-se a enorme velocidade sobre as [[células]] que devem modificar com o fim de cruzar sua parede. Estas bolas se atrasão progressivamente cruzando as diferentes capas celulares. Algumas das células atingidas vão então a integrar espontaneamente os genes em seu [[genoma]]. Mas o núcleo da célula inclui o [[DNA]] de maneira aleatória.


Segundo as espécies, o período que tem de decorrer dantes de obter uma raça [[Transgênicos|transgênica]] estável pode variar de alguns dias a vários meses. Este método utiliza-se também para efetuar a transformação dos [[genoma|genomas]] de [[Organelo|orgánulos]], [[cloroplastos]] ou [[mitocondrias]]. A transformação por biolística é uma alternativa interessante à transformação das [[plantas]] por ''Agrobacterium tumefaciens'', já que não requer sequências exógenas para permitir a integração do fragmento de [[DNA]].
Segundo as espécies, o período que tem de decorrer dantes de obter uma raça [[Transgênicos|transgênica]] estável pode variar de alguns dias a vários meses. Este método utiliza-se também para efetuar a transformação dos [[genoma|genomas]] de [[Organelo|orgánulos]], [[cloroplastos]] ou [[mitocondrias]]. A transformação por biolística é uma alternativa interessante à transformação das [[plantas]] por ''Agrobacterium tumefaciens'', já que não requer sequências exógenas para permitir a integração do fragmento de [[DNA]].

Revisão das 14h58min de 21 de maio de 2012

Sistema de Entrega de partículas PSD-1000/He


A biolística, também chamado de biobalística, é um método de transferência direta de genes em uma célula, com o objetivo de criação de organismos transgênicos. É o método de transferência direta mais usado para transformar células vegetais. [1]Consiste na propulsão dos genes de interesse no interior das células com a ajuda de um canhão de DNA, com o qual se modifica o DNA da célula.[2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9]. O termo biolística deriva de um trocadilho com a palavra de balística.

Princípios

Utilizam-se microesferas de metal cobertas de DNA (bolas de ouro ou tungstênio de um micrón de diámetro). Projetam-se a enorme velocidade sobre as células que devem modificar com o fim de cruzar sua parede. Estas bolas se atrasão progressivamente cruzando as diferentes capas celulares. Algumas das células atingidas vão então a integrar espontaneamente os genes em seu genoma. Mas o núcleo da célula inclui o DNA de maneira aleatória.

Segundo as espécies, o período que tem de decorrer dantes de obter uma raça transgênica estável pode variar de alguns dias a vários meses. Este método utiliza-se também para efetuar a transformação dos genomas de orgánulos, cloroplastos ou mitocondrias. A transformação por biolística é uma alternativa interessante à transformação das plantas por Agrobacterium tumefaciens, já que não requer sequências exógenas para permitir a integração do fragmento de DNA.

Referências

  1. André Gallais, Agnès Ricroch;. «Plantes transgéniques, faits et enjeux, éditions Quae 2006». ISBN 2-7592-0001-9. Consultado em 15 de julho de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. OGM Description - Méthodes d'obtention - Domaines d'application, Francine Casse et Jean-Christophe Breitler, Ed France Agricole, 2001
  3. Sanford, J. C., T. M. Klein, et al. (1987). "Delivery of substances into cells and tissues using a particle bombardment process." Journal of Particulate Science and Technology 5: 27-37
  4. Klein, T. M., E. D. Wolf, et al. (1987). "High-velocity microprojectiles for delivering nucleic-acids into living cells." Nature 327(6117): 70-73.
  5. Ishida, Y., Y. Hiei, et al. (2007). "Agrobacterium-mediated transformation of maize." Nature Protocols 2(7): 1614-1621.
  6. Ishida, Y., H. Saito, et al. (1996). "High efficiency transformation of maize (Zea mays L.) mediated by Agrobacterium tumefaciens." Nature Biotechnology 14(6): 745-750.
  7. Tingay, S., D. McElroy, et al. (1997). "Agrobacterium tumefaciens-mediated barley transformation." Plant Journal 11(6): 1369-1376.
  8. Frame, B. R., H. Y. Zhang, et al. (2000). "Production of transgenic maize from bombarded type II callus: Effect of gold particle size and callus morphology on transformation efficiency." In Vitro Cellular & Developmental Biology-Plant 36(1): 21-29.
  9. Gan W, Grutzendler J, Wong WT, Wong ROL, Lichtman JW, Multicolor DiOlistic Labeling of the Nervous System Using Lipophilic Dye Combinations Neuron Volume 27, Issue 2, 219-225