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Bodyboard: diferenças entre revisões

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Esta mudança de atitude, ou revelação das possibilidades do bodyboard, mudaram radicalmente a natureza do mesmo, e se ainda é utilizado como meio de lazer pelas famílias em condições suaves, é também o desporto aquatico mais agressivo e técnico da actualidade, exigindo uma preparação física intensa aos seus praticantes mais sérios, especialmente ao nível [[lombar]]. A quantidade de manobras que se fazem num bodyboard é imensa, e cada vez com mais grau de dificuldade, não sendo uma comparação fútil colocar este desporto como os [[ginastas]] do mar.
Esta mudança de atitude, ou revelação das possibilidades do bodyboard, mudaram radicalmente a natureza do mesmo, e se ainda é utilizado como meio de lazer pelas famílias em condições suaves, é também o desporto aquatico mais agressivo e técnico da actualidade, exigindo uma preparação física intensa aos seus praticantes mais sérios, especialmente ao nível [[lombar]]. A quantidade de manobras que se fazem num bodyboard é imensa, e cada vez com mais grau de dificuldade, não sendo uma comparação fútil colocar este desporto como os [[ginastas]] do mar.


O melhor conteúdo do esporte para consultas é o Planeta Bodyboard. Projeto idealizado por Rodrigo Bolinha, com editorial sob os cuidados de Xandão Barros. Acesse e acompanhe em www.planetabodyboard.com .
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Revisão das 16h19min de 13 de novembro de 2009

Bodyboarder passa por dentro do tubo em North Shore (Oahu)

Bodyboard é um desporto onde o praticante desce a onda deitado ou de joelhos em uma prancha, que tem medidas (médias) de 39 polegadas a 42 polegadas (podendo haver maior ou menor. Para auxílio da prática do desporto, utilizam-se pés de pato - nadadeiras - que servem para auxiliar na entrada da onda e na execução de manobras.

O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no Havaí como paipo-board. No fundo é um bodyboard mais erudito fabricado de madeira. O paipo é a prancha reportada como a mais antiga para apanhar ondas, pelo menos que esteja registado, mas é algo que surge como senso comum se pensarmos que é a forma mais obvia de andar nas ondas, e uma evolução natural ao bodysurf. Mais tarde os reis havaianos, e apenas eles construiram pranchas maiores, autênticos troncos, para andar "de pé" nas ondas, uma forma de se distanciarem da plebe. Os nativos em geral continuaram a usar o paipo para se divertirem, algo que veio até aos nossos dias até à invenção da prancha de surf.

O paipo esteve na obscuridade durante algumas décadas, até que o engenheiro químico e surfista americano Tom Morey foi quem deu cara nova ao esporte. Aperfeiçoando a idéia dos nativos, Morey, que morava no Havaí, re-criou um paipo usando a primeira prancha de espuma de polietileno. Chamou-lhe bodyboard.

Ao mudar-se para a Califórnia, em 1974, começou com uma pequena produção de fundo de quintal. No ano seguinte, uma multinacional americana comprou os direitos de produção e passou a fabricá-la em grande escala.

O resto da história é sobejamente conhecida, o bodyboard rapidamente ganhou milhares de praticantes, dentro e fora do mundo "surf", por ser um meio mais seguro, divertido e acessível, mas teve um crescimento tal que chegou a assustar a já estabelecida na altura industria do surfwear, que através de um boicote geral criou a primeira crise da história do bodyboard. Foi durante esta crise que se deram os primeiros passos para o estabelecimento de marcas 100% bodyboard.

A nível desportivo a performance do bodyboard chegou a píncaros nunca sonhados por Tom Morey, que apenas tinha planejado um desporto mais acessível a todos, em conformidade com o espírito paipo. No entanto as possibilidades desta prancha revelaram-se imensas, chegando a ser o desporto nr. 1 no que toca a desempenhos nas ondas mais perigosas do planeta. Nos picos mais desafiantes do planeta como pipeline, teahupoo, sharkisland, el fronton ou cyclops os limites foram e são ditados pelo que os bodyboarders conseguem fazer.

Esta mudança de atitude, ou revelação das possibilidades do bodyboard, mudaram radicalmente a natureza do mesmo, e se ainda é utilizado como meio de lazer pelas famílias em condições suaves, é também o desporto aquatico mais agressivo e técnico da actualidade, exigindo uma preparação física intensa aos seus praticantes mais sérios, especialmente ao nível lombar. A quantidade de manobras que se fazem num bodyboard é imensa, e cada vez com mais grau de dificuldade, não sendo uma comparação fútil colocar este desporto como os ginastas do mar.

O melhor conteúdo do esporte para consultas é o Planeta Bodyboard. Projeto idealizado por Rodrigo Bolinha, com editorial sob os cuidados de Xandão Barros. Acesse e acompanhe em #Redirecionamento www.planetabodyboard.com .


No Brasil

No Brasil constata-se que o esporte chegou em 1978, mas o primeiro circuito brasileiro de bodyboarding só ocorreu em 1988, com três etapas sólidas, sendo a primeira em Pitangueiras (Guarujá) e a segunda na Praia Mole, em Florianópolis.

O maior responsável pela popularização do esporte e seu desenvolvimento em âmbito nacional é incontestavelmente Marcus Cal Kung, que ainda continua ativo no esporte ministrando palestras, escrevendo artigos e colunas na mídia especializada, fabricando pranchas de bodyboard e dando aulas em sua escola de bodyboard, na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Alguns dos precursores do esporte no Brasil são Xandinho, Kung, Marco Salgado, Guto de Oliveira e Cláudio Marques.

Em 1988, durante o primeiro campeonato brasileiro, foi formada a ABRASB - Associação Brasileira de Bodyboarding.

Acesse www.planetabodyboard.com e acompanhe a trajetória do Brasil após 1988. A consagração dos nossos atletas no cenário mundial e a filosofia de vida bodyboarder.


No Paraná

No Paraná, sul do Brasil, o bodyboarding iniciou-se no começo de 1984, tendo como pioneros Luiz Gustavo Vardânega Vidal Pinto, Renato Hundsdorfer, Gustavo Henrique Pereira de Souza, que em 1988 fundaram o Body Boarding Club (BBC), com o objetivo de ensinar a competir, estimular a prática do esporte, gerar novas oportunidades e valores, e principalmente criar perspectivas para o aprimoramento tático e técnico dos atletas. Os campeonatos do BBC eram realizados através de Body treinos com estruturas menores. Em 1989 foi fundada por Luiz Gustavo, Gustavo Henrique - já citados - e Lian Da Rolt a Associação Parananense de Body Boarding que, em 1992, através de seu presidente, foi a idealizadora do Circuito Sul Brasileiro de Body Boarding, o qual foi resgatado e ocorre até os dias atuais. No litoral de São Paulo (nas cidades de Praia Grande e Mongaguá) o bodyboard vem se difundindo muito e é muito praticado na praia da Aviação em Praia Grande e na do Pier em Mongaguá.

No ano de 2006, o presidente da federação paranaense de bodyboard é Stefano Triska. No Paraná encontra-se uma grande atleta chamada Pérola de Souza, que tem uma escola de BB na praia de Ipanema, com constantes eventos para ajudar a comunidade carente. [www.fpbodyboarding.com.br]

Saiba mais sobre o trabalho feito pelo Stefano, no Paraná, em www.euamoomar.com .

Em Portugal

bodyboard fórum

bodyboard online

Manobras

Abaixo uma listagem das principais evoluções do Bodyboard.

  • Tubo: ficar, durante alguns instantes, totalmente encoberto pela onda, no espaço formado pela parede da onda e a projeção de sua crista, quando a mesma se quebra.
  • El rollo: pode ser ou não uma manobra aérea, bater contra a crista da onda, girar num eixo paralelo ao solo em torno de si e retornar a base dela mesma. Somente é considerada aérea caso o executor se separe da crista da onda, verticalmente, durante a realização da manobra.
  • 360: girar num eixo perpendicular ao solo e no sentido do corte da onda (se estamos descendo uma onda para a esquerda, a rotação é feita para a esquerda), esta manobra pode ser feita em diversas seções da onda.
  • 360 invertido: girar no sentido contrário (para a direita numa onda para a esquerda), contra a força natural da onda. É mais difícil que o 360 convencional, pontuando melhor em campeonatos (no Brasil pode ser chamado apenas de "invertido").
  • Aerial: virar junto com a prancha contra a crista da onda, levantar vôo, e retornar a alguma parte da mesma.
  • 360 aerial: manobra aérea, bater contra a crista da onda e girar 360 graus, num eixo horizontal, ainda no ar, voltando a aterrar em alguma parte da onda (quando feito no sentido contrário ao corte da onda é chamado 360 aéreo invertido, ou ainda, no Brasil, invertido aéreo).
  • Drop Knee: andar com um dos pés e o joelho oposto apoiados na prancha em vez de andar deitado.
  • ARS: Air Roll Spinner (literalmente o El Rollo 360 Aéreo) manobra aérea, onde se executa um El Rollo e, ainda no ar, inicia-se um 360, podendo completá-lo antes ou depois de aterrizar na onda novamente. Foi inventada pelo australiano Michael Eppelstun link
  • Backflip: manobra aérea, inicia-se como um El Rollo ou Aerial, batendo-se contra a crista da onda e projetando-se no ar, executando um giro num eixo perpendicular ao solo (diferentemente do eixo paralelo seguido pelo El Rollo e ARS). Manobra muito arriscada devido à possibilidade de dano cervical..
  • Invertido aéreo: manobra executada quando o praticante vai em direção ao lip da onda, saindo totalmente da mesma executando um 360 invertido no ar, totalmente fora da onda.

Praticantes famosos

  • Silvio de Oliveira "GIBI"- A lenda viva do bodyboarding do estado de São Paulo, Litoral Paulista - Praia Grande, um dos icones mais importantes da história no estado de São Paulo.
  • Sandra-Garota de portugal,bicampeã do cirquito internacional.Fomosa por varios titulos em portugal.
  • Guilherme Tâmega, Apelidado de "The Animal" é o brasileiro que possuí o maior número de títulos mundiais à sua disposição, HEXACAMPEÃO MUNDIAL.
  • Francirley Ferreira, bodyboarder carioca considerado o pupilo de Guilherme Tâmega. Disputa o circuito mundial e é morador da favela do Pavão-Pavãozinho em Copacabana.
  • Jeff Hubbard, Campeão Mundial em 2006, um dos bodyboarders que mais inova no desporto. É conhecido por voar muito. Sua marca registrada é a manobra: 720° aéreo invertido.
  • Dave Hubbard Irmão de Jeff e Campeão mundial de DK - "drop knee". Está sempre entre os primeiros colocados no "DK Wolrd Tour" e segue forte na briga por mais um título".
  • Silvano Lourenço, Campeão Europeu.
  • Marcus Cal Kung, pioneiro do desporto no Brasil e personalidade mundial do esporte.
  • Mariana Nogueira, uma das primeiras campeãs mundiais, maior ícone do esporte no Brasil.
  • Glenda Kozlowski, tetracampeã mundial e pentacampeã nacional, atualmente é jornalista, apresentadora do Globo Esporte.
  • Neymara Carvalho, atleta capixaba tetracampeã mundial.
  • Claudia Castello, atleta carioca.
  • Catarina Sousa, atleta portuguesa e grande entusiasta na promoção do bodyboard feminino
  • Mike Stewart, 'o mestre', mais conceituado bodyboarder de sempre, lenda do desporto e o maior campeão munial de todos os tempos 9x Campeão do Mundo, indiscutivelmente "o cara"
  • Hugo Pinheiro, Bi-Campeão Europeu, Bi-Campeão Nacional, Campeão Europeu Eurosurf.
  • Renata Cavalleiro, atleta e uma das organizadoras do Circuito Feminino Kpaloa Musas do Bodyboarding.
  • Damian King, bi-campeão mundial.
  • Paul Roach, atleta californiano adepto do estilo drop knee, inovando com sua radicalidade na década de 90.
  • Jack "The Ripper" Lindholm, inventor e mestre do estilo Drop Knee(joelhos).
  • Keith Sasaki, atleta havaiano, da segunda geração do estilo Drop Knee na década de 80 e inventor do estilo "Hot Dog"(ondas pequenas)
  • Ben Player Atleta Australiano, bi-campeão mundial(IBA).
  • Dave Winchester Atleta australiano de estilo explosivo, e de surf fluido.
  • Pierre-Louis Costes Um garoto de apenas 19 anos que já briga pelo título mundial com seu estilo agressivo e perfeito de surfar.
  • Ryan Hardy
  • Sean Virtue
  • Toby Player
  • Uri Valadão Campeão Mundial de 2008, é chamado de "O baiano voador" pela altura impressionante de seus aéreos.
  • Eder Luciano
  • Magno Oliveira (maguinho)
  • Brenden Newton (Brendo) - Atleta australiano que recentemente abandonou o profissionalismo,(em 9 de setembro de 2008) que atuou nos filmes "ABC" e "The Road" que tratam sobre o Bodyboard.

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