Brasão de Aragão

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Brasão de Aragão
Brasão de Aragão
Brasão de Aragão
Detalhes
Adoção 1982
Escudo Árbol de Sobrarbe
Cruz de Íñigo Arista
Cruz de Alcoraz
Señal Real de Aragón
Lema Espanhol: En Aragón antes fueron leyes, que reyes
Ordenações Desconhecido
Uso Documentação oficial
Pintado, esculpido ou em placas nas fachadas dos edifícios da Diputación General de Aragón
Veículos do parque automotor da comunidade autônoma
Folhetos e cartazes

O Brasão de Aragão, também conhecido como Escudo de Aragão, é um símbolo oficial da Comunidade Autônoma de Aragão. É um brasão heráldico originalmente vindo do Reino de Aragão datado por volta de 1499, que representa o Reino ao longo dos anos. Este modelo do brasão se difundiu sobre outras ordenações heráldicas da época de forma predominante, consolidando-se a partir da Idade Moderna e chegar definitivamente no século 19. Em 1921, a Real Academia de História reconheceu sua importância histórica. Em 1982, o brasão foi oficializado na bandeira de Aragão[1].

Iconografia[editar | editar código-fonte]

Primeira partição: uma cruz latina vermelha sobre uma azinheira em fundo dourado. Representa o reino de Sobrarbe, pois a árvore simboliza os habitantes dos Pirineus ocidentais e a cruz, os orientais, que historicamente se uniram contra os muçulmanos. Além disso, representa a liberdade foral, conforme estabelecido no Fuero de Sobrarbe: "antes foram leis que reis".

Segunda partição: uma cruz de prata em forma de "patê" (as extremidades se alargam) sobre fundo azul. Representa o espírito de resistência, pois durante uma batalha contra os muçulmanos, na qual Íñigo Arista estava envolvido, apareceu uma cruz de prata no céu. Isso se enraizou e passou a simbolizar a fortaleza dos núcleos serranos.

Terceira partição: uma cruz de São Jorge vermelha que cria 4 espaços nos quais são inseridas 4 cabeças com turbantes, conhecidas como "cabeças de mouros" (muçulmanos). A cruz representa o território e as cabeças representam a expansão, sendo adicionadas após a conquista de Huesca em 1096.

Quarta partição: 4 palos vermelhos sobre fundo dourado. Representam a linhagem aragonesa. Infelizmente, não se conhece com certeza a sua origem, mas existem duas grandes teorias. A primeira é que, em 1260, o infante Alfonso, filho de Jaime I, foi enterrado com a insígnia real de Aragão, simbolizando a linhagem familiar. A segunda teoria é a existência de uma relação precoce entre o reino e a Santa Sé, e que, durante o reinado de Sancho Ramírez, eles se comunicavam enviando documentos mutuamente, aos quais eram anexadas fitas de seda vermelha.

Timbrado: coroa real aberta de inspiração gótica do século XIII com oito florões, pérolas, flores de lis, rubis e esmeraldas. A coroa representa a antiguidade do reino de Aragão, existente entre 1035 e o início do século XVIII, já que a coroa fechada com um barrete vermelho é usada na Espanha desde a Casa de Áustria.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Jefatura del Estado (16 de agosto de 1982), Ley Orgánica 8/1982, de 10 de agosto, de Estatuto de Autonomía de Aragón (Ley Orgánica 8/1982), pp. 22033–22040, consultado em 18 de janeiro de 2024 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

El Escudo de Aragón

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]

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