Bóndi

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vista de Tingvellir, onde se realizava a assembleia popular Alþingi

Os bóndi (homens livres) eram a classe média da sociedade islandesa na Era Viquingue. Acima deles estavam os godis (grandes senhores) e abaixo os thrall (escravos).[1] Estes homens livres eram camponeses, donos de terras e de gado, que viviam da agricultura e da pecuária, e sobretudo da pesca, e em menor dimensão da caça, da produção artesanal, do comércio, das expedições viquingues.[2][3][4]

Cada um deles estava subordinado a um grandes senhor (godi), por juramento de fidelidade ou por laços de sangue.[4] Por outro lado, dispunham eles próprios de escravos (thrall), que efetuavam não só os trabalhos agrícolas e domésticos, mas também tarefas artesanais.[5][6] Tinham direito a porte de arma, e a participar nas assembleias populares (Alþingi).[7][8]

Referências

  1. Lars Lönnroth. «Vikingarnas trälar var en del av familjen» (em sueco). Svetenska Dagblad 
  2. Jones, Gwyn (julho de 2001). A History of the Vikings (em inglês). Oxford: Oxford Paperbacks. p. 155. 528 páginas. ISBN 9780192801340 
  3. Per G. Norseng, Ottar Julsrud, Helge Giverholt, Magnus A. Mardal e Tor Ragnar Weidling. «Islands historie -» (em norueguês). Grande Enciclopédia Norueguesa – Store norske leksikon 
  4. a b Harald Gustafsson. «Island - Historia» (em sueco). Enciclopédia Nacional Sueca 
  5. Lars Lönnroth. «Vikingarnas trälar var en del av familjen» (em sueco). Svetenska Dagblad. Consultado em 26 de junho de 2015 
  6. «Slaveri i Skandinavien». Terra Scaniae 
  7. «Altinget» (em dinamarquês). Grande Enciclopédia Dinamarquesa – Den store danske 
  8. Jones, Gwyn (julho de 2001). A History of the Vikings (em inglês). Oxford: Oxford Paperbacks. p. 155. 528 páginas. ISBN 9780192801340